Alex Palou junta-se à Dale Coyne Racing em 2020

Alex Palou vai estrear-se na Indycar em 2020 aos comandos de um Dallara-Honda da Dale Coyne Racing, em parceria com o Team Goh.

O piloto espanhol é o primeiro piloto a ser confirmado na equipa de Dale Coyne para 2020, depois da surpreendente saída de Sébastien Bourdais. Apesar de ainda não ter sido confirmado, Santino Ferrucci deve voltar à equipa no próximo ano, provavelmente com o apoio de Jimmy Vasser e James Sullivan, que contribuíam para a inscrição do #18 de Bourdais.

Palou chega à Indycar depois de um percurso pouco convencional nas fórmulas de promoção. Depois de várias temporadas na Europa (onde o melhor resultado foi uma vitória na GP3 Series em 2015), Palou mudou-se para o Japão, onde tem vindo a impressionar desde a sua estreia (sendo terceiro no campeonato de Fórmula 3 japonês). 2019 foi o melhor ano da sua carreira, tendo terminado o campeonato Super Formula em terceiro (com uma vitória em Fuji) e participado no Super GT com um McLaren do Team Goh na classe GT300.

O Team Goh tem uma história de sucesso no Super GT, mas também é uma das equipas japonesas mais conhecidas a nível internacional devido ao seu passado na endurance, em que se destaca a vitória nas 24 Horas de Le Mans de 2004. Depois de um hiato de quase uma década, a equipa regressou à atividade em 2019 para inscrever um McLaren 720S GT3 na classe GT300 no Super GT e irá estrear-se no continente americano em 2020.

Scott McLaughlin vai testar um Indycar com a Penske

O campeão dos Supercars australianos Scott McLaughlin vai testar um carro de Indycar pela primeira vez na sua carreira em 2020. McLaughlin, que nunca escondeu a sua ambição de correr nos Estados Unidos, vai testar o carro da Penske em Sebring no dia 13 de janeiro.

McLaughlin, que corre pela equipa de Roger Penske na Oceânia, já demonstrou várias vezes interesse em mudar-se para os Estados Unidos, apesar de a Nascar (provavelmente na Xfinity Series) parecer ser o destino mais provável caso o neozelandês saia dos Supercars. McLaughlin tem ainda contrato com a DJR Team Penske para 2020.

Depois de ter conquistado o seu primeiro título em 2018, McLaughlin dominou os Supercars em 2019, vencendo mais de metade das corridas do campeonato (18, incluindo a Bathurst 1000) para revalidar o título. O sucesso de McLaughlin e de toda a equipa nos Supercars contribuiu para o ano incrível da Team Penske. Para além do título dos Supercars e da vitória em Bathurst, a organização de Roger Penske foi campeã de Indycar com Josef Newgarden (e venceu as 500 Milhas de Indianápolis com Simon Pagenaud) e do WeatherTech SportsCar Championship com Juan Pablo Montoya e Dane Cameron, para além de ter ganho seis corridas na Nascar Cup Series (com Brad Keselowski, Joey Logano e Ryan Blaney) e duas na Nascar Xfinity Series (com Austin Cindric).

John Hunter Nemechek e Michael McDowell na Front Row em 2020

John Hunter Nemechek e Michael McDowell serão a dupla de pilotos da Front Row para a temporada de 2020 da Cup Series, com a equipa a voltar a inscrever apenas dois carros.

Assim, Michael McDowell será o único dos pilotos da temporada de 2019 a manter-se na equipa, uma vez que David Ragan vai terminar a sua carreira a tempo inteiro e Matt Tifft foi forçado a parar devido a problemas de saúde.

2020 será a terceira temporada do piloto do Arizona com a Front Row. McDowell irá voltar a pilotar o #34, enquanto John Hunter Nemechek estará ao volante do #38. Nemechek substituiu Matt Tifft nas últimas três corridas de 2019 (com um melhor resultado a ser um 21º lugar no Texas) e terá convencido a equipa do seu valor.

Nemechek irá assim fazer parte de uma batalha entusiasmante pelo título de rookie do ano, uma vez que Tyler Reddick, Cole Custer e Christopher Bell, que competiram com Nemechek na Xfinity Series, também irão subir ao escalão principal. No entanto, o agora piloto da Front Row não teve um ano fácil na Xfinity Series. Aos comando de um Chevrolet da GMS, Nemechek terminou o campeonato na sétima posição, com apenas seis corridas dentro do top cinco.

Conor Daly com a Ed Carpenter Racing em 2020

Conor Daly irá substituir Ed Jones ao volante do Dallara-Chevrolet #20 da ECR nas pistas convencionais e citadinas em 2020. Daly irá, no entanto, partilhar o carro com Ed Carpenter, o patrão da ECR, que irá ocupar o lugar do novo piloto nas provas realizadas em circuitos ovais sem ser as 500 milhas de Indianápolis, onde a equipa terá três carros.

Apesar de não ser um regresso a tempo inteiro, Daly irá voltar a participar pelo menos na maioria das corridas (13 das 17), conseguindo regressar definitivamente ao plantel. Depois de se ter estreado com a AJ Foyt Enterprises nas 500 Milhas de Indianápolis em 2013 e de ter feito algumas corridas com a SPM em 2015, o jovem piloto americano conseguiu finalmente um lugar a tempo inteiro em 2016 com a Dale Coyne Racing, tendo alcançado o seu melhor resultado da carreira ao terminar a primeira corrida de Detroit em segundo. Daly mudou-se para a equipa de AJ Foyt em 2017, mas uma temporada frustrante e a falta de patrocinadores fez com que o piloto ficasse sem lugar.

No entanto, Conor Daly manteve-se presente no paddock da Indycar, uma vez que, para além de disputar as 500 Milhas de Indianápolis em 2018 (com a equipa de Dale Coyne) e em 2019 (com a Andretti), foi fazendo o papel de substituto em várias ocasiões, primeiro com a Harding em 2018 e depois com a Carlin e a SPM em 2019. Daly também fez a última corrida da temporada de 2019 com a Andretti com a ajuda do seu novo patrocinador, a U.S. Air Force, que vai acompanhar o piloto na Ed Carpenter Racing em 2020.

Daly junta-se assim a Rinus VeeKay, que vai fazer toda a temporada no #21. O futuro de Ed Jones permanece incerto e deverá passar por outra competição sem ser a Indycar, uma vez que o piloto dos Emirados Árabes Unidos irá testar com a Audi no DTM.

Frédéric Makowiecki substitui Patrick Pilet na Porsche

Frédéric Makowiecki vai substituir Patrick Pilet no alinhamento de pilotos da Porsche na classe GTLM do WeatherTech SportsCar Championship para a temporada de 2020.

Makowiecki irá assim competir ao lado de Nick Tandy a tempo inteiro no #911, algo que não será uma novidade, uma vez que Makowiecki disputou as provas de longa duração no mesmo caro nas últimas três épocas (com Pilet e Tandy em 2018 e 2019). O francês fará apenas a sua segunda temporada a tempo inteiro no campeonato, depois de ter passado o ano de 2019 a alternar o seu papel na Porsche com um lugar no Super GT com a Nissan, enquanto que Patrick Pilet, o campeão de 2015, vai passar a representar a marca alemã nas provas do Intercontinental GT Challenge.

O lugar que Makowiecki ocupava vai ser preenchido por Matt Campbell, o jovem australiano que tem impressionado recentemente ao volante do GT3 da Porsche, tendo inclusivamente vencido a corrida de Road America em 2019 na classe GTD com a Pfaff Motorsports.

O #912 vai manter o alinhamento que venceu o campeonato em 2019: Laurens Vanthoor e Earl Bamber vão defender o título e serão acompanhados por Mathieu Jaminet nas corridas de longa duração. O ano de 2019 foi excelente para a Porsche, uma vez que a marca de Weissach dominou o campeonato, vencendo seis das 10 corridas, o que fez com que os seus dois carros terminassem nas duas primeiras posições do campeonato.

No entanto, 2020 será a temporada de estreia do novo carro para a categoria GTLM, o Porsche 911 RSR-19, que, tal como o novo Corvette, fará a sua estreia nas 24 Horas de Daytona. A Porsche também confirmou que os carros que competem no WeatherTech SportsCar Championship, operados pela equipa Core Autosport, voltarão a juntar-se aos da Manthey nas 24 Horas de Le Mans.


IMSA: Aston Martin regressa com a The Heart of Racing nos GTD

A Aston Martin vai voltar ao WeatherTech SportsCar Championship em 2020 através de uma parceria com a equipa The Heart of Racing. A equipa irá inscrever um Aston Martin Vantage GT3 durante toda a temporada na categoria GTD.

Assim, 2020 marca o regresso da Aston Martin e da equipa The Heart of Racing ao campeonato. Enquanto que a última temporada a tempo inteiro de um Aston Martin no campeonato foi em 2015, a equipa The Heart of Racing disputou o campeonato entre 2014 e 2016 com um Porsche, também na classe GTD. Desta forma, as 24 Horas de Daytona de 2020 vão marcar a estreia da nova geração do Aston Martin Vantage GT3 nos campeonatos sancionados pelo IMSA.

Ainda não foram anunciados quaisquer pilotos, mas já foi confirmado que o líder do projeto será Ian James, um dos pilotos da equipa durante o seu último programa entre 2014 e 2016. A The Heart of Racing vai continuar a sua associação com a Team Seattle, aceitando doações para o Hospital Pediátrico da cidade.

A chegada da Aston Martin faz com que o número de marcas presentes na classe GTD em 2020 chegue aos dois algarismos, uma vez que o construtor britânico é o décimo com um programa confirmado para a próxima temporada.

Chase Elliott eleito o piloto mais popular da Cup Series

Chase Elliott venceu pelo segundo ano consecutivo o prémio de piloto mais popular da Cup Series, conquistando 39% dos votos. O piloto do #9 da Hendrick bateu Kyle Busch, Matt DiBenedetto, Martin Truex e Ryan Blaney para vencer um prémio que depende inteiramente dos votos dos fãs.

Elliott, que venceu três corridas em 2019 (a primeira corrida em Talladega 1, em Watkins Glen e na Roval de Charlotte), teve uma "Round of 8" dos playoffs para esquecer, o que o impediu de chegar ao "Championship 4" e fez com que terminasse o campeonato apenas na 10ª posição. No entanto, o piloto da Hendrick conseguiu pelo menos manter o "título" de piloto mais popular do campeonato, algo que não é estranho aos membros da sua família, uma vez que o seu pai, Bill Elliott, também recebeu esse prémio em 16 ocasiões (de 1984 a 1988, de 1991 a 2000 e em 2002).

Aliás, o prémio de piloto mais popular tem sido dominado pelas famílias Elliott e Earnhardt, que, entre 1984 e 2019, só não conquistaram esta distinção em 1989 e 1990 quando Darrell Waltrip foi considerado o piloto mais popular. Dale Earnhardt conquistou (a título póstumo) a honra em 2001, antes de o seu filho Dale Earnhardt Jr. ter monopolizado o prémio entre 2003 e 2017.

Justin Allgaier foi eleito o piloto mais popular da Xfinity Series, enquanto Ross Chastain venceu o mesmo prémio na Truck Series.




Bourdais de fora da Indycar em 2020; junta-se à JDC-Miller com João Barbosa no IMSA

Sébastien Bourdais não vai estar na Indycar em 2020, uma vez que a Dale Coyne Racing avisou o piloto francês que não iria honrar o contrato que o ligava à equipa.

Bourdais terá sido informado que a equipa perdeu patrocinadores desde o final da época e que precisa de um piloto que traga consigo algum financiamento, algo que Bourdais não tem. Apesar de ainda não ter sido confirmado, Santino Ferrucci deverá continuar com a equipa no #19.

James Hinchcliffe é um dos principais candidatos a ocupar o lugar do quatro-vezes campeão de Champ Car, outro piloto que também foi dispensado após o fim da época. Hinchcliffe, que perdeu o seu lugar na Arrow McLaren SP, é um dos pilotos mais populares do campeonato e é muito apreciado pela Honda, que fornece os motores à equipa de Dale Coyne.

No entanto, Bourdais vai continuar a correr na América do Norte, uma vez que o piloto francês foi confirmado na JDC-Miller para a temporada de 2020 do WeatherTech SportsCar Championship. Bourdais irá assim pilotar o Cadillac DPi #5 com João Barbosa, que traz consigo o patrocínio da Mustang Sampling que costumava adornar um dos carros da Action Express. A dupla franco-portuguesa será acompanhada por Loïc Duval nas provas de longa duração.

Assim, 2020 será a primeira temporada de Bourdais a tempo inteiro no campeonato, visto que todas as corridas que o francês disputou no WeatherTech SportsCar Championship foram como piloto das provas de longa duração, tendo feito parte dos programas da Action Express (partilhando o carro com João Barbosa) e da Ganassi com o Ford GT na classe GTLM. 

Bourdais é um dos pilotos mais bem-sucedidos na história da Indycar, tendo ganho 37 das 205 corridas que disputou quer na Champ Car, quer na atual Indycar. Depois de dominar a Champ Car, onde foi campeão entre 2004 e 2007, o francês teve uma passagem de um ano e meio na Fórmula 1 com a Toro Rosso e fez parte do programa de endurance da Peugeot. Bourdais regressou à Indycar em 2011, realizando duas temporadas em part-time (a de 2011 com a equipa de Dale Coyne) antes de voltar a tempo inteiro em 2013. Depois de passar pela Dragon e pela KVSH Racing, o quatro-vezes campeão de Champ Car juntou-se à Dale Coyne Racing em 2017, vencendo duas corridas (ambas em St.Petersburg) nas três temporadas com a equipa.





Rinus VeeKay substitui Spencer Pigot na Ed Carpenter Racing

O piloto holandês vai fazer a sua estreia na Indycar em 2020, ocupando o lugar de Pigot, cuja saída da equipa foi confirmada há pouco tempo.

VeeKay chega assim à principal competição de monolugares da América do Norte depois de uma temporada impressionante no campeonato Indy Lights, onde terminou o ano na segunda posição atrás de Oliver Askew, que também vai subir à Indycar. Ao serviço da Juncos, VeeKay ganhou seis das 18 corridas do campeonato, o suficiente para convencer Ed Carpenter a colocá-lo no #21 em 2020.


Ed Carpenter voltará a pilotar o carro #20 nas ovais, mas o piloto com quem irá partilhar o carro ainda não foi divulgado, apesar de o piloto do Indiana já ter confirmado que não será Nico Hulkenberg a conduzir o #20 nas pistas convencionais.

Estes desenvolvimentos deixam Spencer Pigot numa situação complicada, uma vez que já não há muitos lugares disponíveis para 2020, sobretudo para um piloto que não tem muitos patrocinadores. Depois de duas temporadas em part-time (com a grande maioria das corridas na equipa de Ed Carpenter), Pigot disputou todas as corridas com a equipa em 2018 e em 2019, terminando sempre na 14º posição no fim do campeonato. O seu melhor resultado foi um segundo lugar em Iowa, alcançado em 2018.

Jimmie Johnson retira-se no fim de 2020

Jimmie Johnson, sete-vezes campeão da Cup Series, anunciou esta quarta-feira que a época de 2020 será a sua última a tempo inteiro.

Depois de mais de uma década com enorme sucesso, Johnson tem atravessado o período mais difícil da sua carreira nas últimas duas temporadas, mas permanece empenhado em fazer com que o #48 regresse ao victory lane em 2020 naquela que será a sua temporada de despedida da competição a tempo inteiro.

Em 2019, Johnson falhou os playoffs pela primeira vez desde a sua introdução, terminando a época em 18º lugar. Para além da falta de resultados (apenas três corridas nos cinco primeiros), esta foi uma temporada de mudanças para o piloto da Hendrick, que depois de ter sido acompanhado por Chad Knaus desde 2002, teve dois crew chiefs diferentes num ano: Kevin Meendering (de Daytona até Pocono em julho) e Cliff Daniels (de Watkins Glen até Miami).

Uma carreira ilustre

Jimmie Johnson estreou-se na Nascar em 1998, participando em três corridas da Busch Series. Johnson alcançou a sua primeira (e única) vitória em 2001, o mesmo ano em que se estreou na Cup Series ao volante do #48 de Rick Hendrick, disputando três corridas. 2002 foi a sua primeira temporada a tempo inteiro no escalão máximo da Nascar e Johnson mostrou imediatamente todo o seu talento ao vencer em Fontana ambas as corridas em Dover.

Desde então, Johnson acumulou vitória atrás de vitória, conquistando o seu primeiro título em 2006, um ano que marcou o início de uma das sequências mais incríveis da história da Nascar, uma vez que foi o primeiro de cinco títulos consecutivos para o famoso #48.

Sempre ao serviço de Rick Hendrick, Johnson voltou aos títulos em 2013, conquistando o sétimo título em 2016, uma conquista que fez com que Johnson igualasse Richard Petty e Dale Earnhardt como os pilotos com mais campeonatos na história da Nascar.

Em 2017, Johnson venceu mais três corridas, mas o piloto do #48 nunca mais voltou a vencer uma corrida a pontuar para o campeonato desde o seu triunfo em Dover, terminando o campeonato de 2018 em 14º e o de 2019 em 18º, depois de falhar a entrada nos playoffs pela primeira vez na sua carreira.

Assim, Johnson procurará vencer pelo menos mais uma corrida (com 83 vitórias, o piloto da Hendric é o sexto piloto com mais vitórias na Cup Series e está a uma de igualar Bobby Allison e Darrell Waltrip) e conquistar um inédito oitavo título.


Will Power ganha em Indianápolis para obter a sua primeira vitória do ano

Will Power estreou-se finalmente a vencer em 2021, liderando 56 das 85 voltas na segunda corrida do ano no traçado convencional de Indianápo...