NASCAR adiciona uma chicane ao traçado convencional que vai ser usado em Daytona

O circuito normalmente utilizado nas 24 Horas de Daytona terá mais uma chicane nas corridas dos três campeonatos nacionais da NASCAR.

Fonte: Twitter/Daytona International Speedway
O traçado usado na prova do IMSA WeatherTech SportsCar Championship irá receber a NASCAR pela primeira vez no fim de semana de 15 a 16 de agosto, substituindo as corridas que deveriam ser realizadas em Watkins Glen. No entanto, a sua configuração não será exatamente igual à utilizada nas 24 Horas de Daytona, uma vez que existirá uma chicane pouco antes da linha de meta, numa tentativa de abrandar os carros antes de entrarem na primeira curva. 

Esta decisão foi tomada na sequência das muitas simulações realizadas pelos responsáveis da NASCAR, que também referiram que os carros da Cup Series vão continuar com os seus 750 cavalos de potência, mas irão utilizar um pacote aerodinâmico com maior força descendente. Foi também confirmado que os pilotos não vão poder correr em mais do que uma corrida nesse fim de semana, numa tentativa de evitar que ganhem vantagem sobre os seus adversários devido à falta de sessões de treino e de qualificação. 

Enquanto que a corrida dos escalão principal da NASCAR terá 65 voltas (com os dois primeiros segmentos a terem 15 voltas cada um), a prova da Xfnity Series terá 52 voltas (com os dois primeiros segmentos também com 15 voltas) e a da Truck Series 44 voltas (com 12 voltas na primeira fase e 13 na segunda).

Os rookies da classe de 2020: uma das melhores da história recente da NASCAR

Tal como era esperado no início da temporada, os rookies do escalão principal da NASCAR têm mostrado que são o futuro da Cup Series.

Fonte: Twitter/RCR
Se a batalha pelo título de rookie do ano de 2020 já prometia ser a mais interessante dos últimos anos, os desempenhos recentes de pilotos como Cole Custer, Tyler Reddick, Christopher Bell e John Hunter Nemechek têm provado que a classe de 2020 é a mais impressionante desde o início da década de 2000 (em 2000, 2001 e 2002, rookies venceram pelo menos duas corridas por ano). Brennan Poole e Quin Houff são os outros pilotos a competir pelo título de melhor rookie, mas ambos estão ao volante de carros com poucas possibilidades de brilhar e, por isso, não estão incluídos nesta análise.

Apesar de Reddick, Bell e Custer terem dominado a Xfinity Series em 2019 e de Nemechek ter vencido corridas na Truck Series, poucos esperariam que, num plantel tão competitivo e num ano cuja maioria das provas tem sido disputada sem treinos e qualificações, os quatro pilotos tivessem consistentemente dentro dos 15 primeiros e tivessem terminado várias vezes dentro do top dez, com Custer a ter já ganho no Kentucky e Reddick a lutar por um lugar nos playoffs.

Ainda que o piloto da Stewart-Haas já tenha um lugar garantido nos playoffs, Reddick lidera a batalha pelo título com 90 pontos de vantagem sobre Custer, com Christopher Bell e John Hunter Nemechek muito perto do vencedor no Kentucky. No entanto, se Reddick, Bell e Nemechek não se apurarem para os playoffs, Custer iniciará a última fase da época já com o título de rookie do ano garantido, uma vez que o reset pontual que o piloto do #41 irá sofrer vai colocá-lo com uma enorme vantagem sobre todos os outros rookies.


Tyler Reddick (17º no campeonato; a 10 pontos de um lugar nos playoffs)

Fonte: Twitter/RCR
O bicampeão da Xfinity Series tem sido, sem qualquer dúvida, o melhor dos estreantes em 2020. Apesar de terem existido algumas dúvidas sobre se Reddick conseguiria transferir o seu estilo agressivo para as corridas mais longas da Cup Series, o piloto da RCR tem provado que é uma das futuras estrelas da NASCAR, terminando várias vezes à frente de Austin Dillon, o seu colega de equipa bem mais experiente. Reddick já acabou no top dez em seis ocasiões, incluindo um segundo lugar no Texas e um incrível quarto em Homestead, obtido em velocidade pura. Mesmo com as vitórias surpreendentes de Custer e Dillon, Reddick encontra-se a apenas dez pontos dos playoffs, lutando com pilotos bem mais experientes e com equipamento superior ao seu.

Vitórias: 0
Corridas no top cinco: 2
Corridas no top dez: 6


Cole Custer (Já apurado para os playoffs)

Fonte: Twitter/Kentucky Speedway
Depois de um início de temporada frustrante, que incluiu apenas um resultado dentro do top dez nas primeiras 15 corridas, a época de Custer mudou completamente em Indianápolis, com o piloto da Stewart-Haas a acabar em quinto na Brickyard 400 e depois a vencer no Kentucky, num recomeço em overtime em que ultrapassou pilotos como Kevin Harvick e Martin Truex Jr. Apesar de Custer ter vindo a subir bastante na classificação por pontos nas últimas semanas, seria praticamente impossível ter chegado aos playoffs sem a vitória no Kentucky, uma vez que Custer é apenas o 19º piloto com mais pontos (enquanto Reddick é o 15º).

Vitórias: 1
Corridas no top cinco: 2
Corridas no top dez: 4



Christopher Bell (23º no campeonato; a 113 pontos de um lugar nos playoffs)

Fonte: Twitter/Leavine Family Racing
Vencedor de 16 corridas na Xfinity Series em menos de dois anos e meio, Bell chegou ao escalão principal da NASCAR como um dos talentos mais promissores dos últimos tempos. No entanto, o piloto da Leavine Family Racing teve o começo mais difícil de todos os estreantes, tendo terminado dentro do top 20 pela primeira vez apenas na segunda corrida de Darlington. Contudo, Bell tem vindo a melhorar significativamente (apesar de ser constantemente prejudicado pelos sorteios que decidem a ordem de partida), tendo registado já cinco resultados dentro dos dez primeiros, com o grande destaque a ser o quarto lugar na primeira prova em Pocono.

Vitórias: 0
Corridas no top cinco: 1
Coridas no top dez: 5



John Hunter Nemechek (24º no campeonato; a 127 pontos de um lugar nos playoffs)

Fonte: Twitter/Front Row Motorsports
Depois de ter pilotado para a Front Row Motorsports nas três últimas corridas de 2019 ao substituir Matt Tifft na equipa, Nemechek continua a impressionar, levando o #38 a lugares onde não costuma estar. Apesar de já ter sido o protagonista de alguns cautions, Nemechek tem tido um excelente ano de estreia, estando a menos de 20 pontos do seu colega de equipa Michael McDowell, que tem muito mais experiência na Cup Series. O filho de Joe Nemechek já terminou no top dez duas vezes, com as suas melhores prestações do ano a serem o oitavo lugar em Talladega e o nono na primeira corrida em Darlington.

Vitórias: 0

Corridas no top cinco: 0
Corridas no top dez: 2



Classificação do campeonato dos rookies
  1. Tyler Reddick                 442 pontos
  2. Cole Custer                     (-90)
  3. Christopher Bell             (-103)
  4. John Hunter Nemechek  (-117)
  5. Brennan Poole                (-306)
  6. Quin Houff                     (-341)

Jimmie Johnson impressiona a Ganassi no seu primeiro teste com um IndyCar

Jimmie Johnson estreou-se finalmente ao volante de um IndyCar no dia de ontem, tendo testado com a Ganassi no traçado convencional de Indianápolis.

Fonte: Twitter/Chip Ganassi Racing
O heptacampeão da NASCAR Cup Series, que contou com a ajuda de Scott Dixon, fez cerca de 120 voltas ao circuito usado no Grande Prémio de Indianápolis, tendo impressionado o pentacampeão da IndyCar e Mike Hull, diretor da equipa. Em declarações à publicação norte-americana RACER, Hull afirmou que Johnson poderá ser bem sucedido numa eventual participação numa corrida do campeonato, referindo que os seus tempos por volta não estiveram muito longe daqueles realizados durante o Grande Prémio de Indianápolis. Para além disso, Johnson mencionou numa entrevista com a Associated Press que ficou ainda mais interessado em participar numa prova de IndyCar depois do teste.

A estreia de Johnson já tinha sido adiada em duas ocasiões. O piloto da Hendrick Motorsports na NASCAR já deveria ter testado com a Arrow McLaren SP em Barber no mês de abril, mas esse teste foi cancelado devido à pandemia de Covid-19. A pandemia também foi responsável pelo adiamento do segundo teste, uma vez que Johnson contraiu o novo coronavírus pouco antes da Brickyard 400, que se disputou no fim de semana anterior ao teste que estava previsto com a Ganassi, entretanto reagendado para o dia de ontem.

Na sua última temporada a tempo inteiro na NASCAR, Johnson já afirmou várias vezes o seu desejo de experimentar outros campeonatos do desporto motorizado no futuro, com uma corrida num traçado convencional ou citadino na IndyCar em 2021 a ser cada vez mais provável.

IndyCar cancela visitas a Portland e Laguna Seca e adiciona mais jornadas duplas ao calendário

O calendário de 2020 da IndyCar sofreu ainda mais alterações, com o cancelamento das corridas em Portland e em Laguna Seca e a criação de mais três jornadas duplas.

Twitter/Carlin Racing
Os dois traçados, que deveriam receber as equipas e os pilotos da IndyCar em setembro, foram excluídos do calendário de 2020 devido aos efeitos da pandemia de Covid-19 nos estados do Oregon e da Califórnia. Enquanto o Grande Prémio de Portland foi cancelado devido à proibição de ajuntamentos que reúnam mais de 100 pessoas no Oregon, a jornada dupla em Laguna Seca foi retirada do calendário por causa do cada vez maior número de casos na Califórnia. No entanto, ambos os circuitos deverão regressar em 2021.

Para compensar a perda destas três provas (uma em Portland e duas em Laguna Seca), a IndyCar adicionou mais uma corrida aos fins de semana de Mid-Ohio, Gateway e Indianápolis (em outubro), criando mais três jornadas duplas. Apesar de esta solução permitir manter o mesmo número de provas no calendário, vai também criar um período de mais de um mês sem corridas, uma vez que a corrida a seguir à segunda prova em Gateway, que se vai disputar no dia 30 de agosto, será a primeira no traçado convencional de Indianápolis no primeiro fim de semana de outubro,

Calendário (datas de Portugal Continental)

07/06 - Texas
11/07 - Road America 1
12/07 - Road America 2
18/07 - Iowa 1
19/07 - Iowa 2 
08/08 - Mid-Ohio 1
09/08 - Mid-Ohio 2
23/08 - 500 Milhas de Indianápolis
29/08 - Gateway 1
30/08 - Gateway 2
02/10 - Indianápolis (segunda corrida no mesmo traçado que o GP; realizada numa sexta-feira)
03/10 - Indianápolis (terceira corrida no mesmo traçado que o GP)
25/10 - St.Petersburg

Xfinity Series: Brandon Jones vence no Kansas num recomeço incrível em overtime

Depois de iniciar o último recomeço em sétimo, Brandon Jones ultrapassou Austin Cindric na última volta para voltar a vencer no Kansas.

Fonte: Twitter/Kansas Speedway
No circuito onde venceu pela primeira vez na Xfinity Series no ano passado, Jones conquistou assim a sua segunda vitória da temporada, que, tal como o seu triunfo no Kansas em 2019, surgiu de forma inesperada. Apesar de ter partido em segundo e de ter liderado as primeiras nove voltas, o piloto da Joe Gibbs Racing perdeu a liderança para Austin Cindric na primeira fase e, enquanto Cindric dominou grande parte da corrida, Jones acabou o primeiro segmento em quarto e o segundo em sexto.

Cindric, que estava a tentar tornar-se no primeiro piloto a vencer quatro provas consecutivas da Xfinity Series pela primeira vez desde Sam Ard em 1983, liderou 131 voltas no Kansas, com Harrison Burton a ser o único que conseguia acompanhar o ritmo do piloto da Penske. O vencedor em Fontana e em Homestead perdia algum tempo nos recomeços, mas tinha o carro mais rápido em pista à medida que a corrida se desenrolava e, depois de ter ficado perto de ultrapassar Cindric no fim da segunda fase, assumiu finalmente a liderança a menos de dez voltas do fim.

No entanto, tudo mudou devido a um caution provocado por um acidente de Joe Graf Jr. perto do fim, que fez com que todos os pilotos à exceção de Ryan Sieg, que se manteve na pista, a vir para a boxe e colocar pneus mais frescos. Burton foi o grande derrotado nesta sequência de acontecimentos, uma vez que perdeu vários lugares durante a sua paragem, com Cindric a ocupar a primeira linha no recomeço, ao lado de Sieg. Depois de uma primeira tentativa em overtime interrompida por causa de um pião de Jesse Little, Cindric assumiu o primeiro lugar, mas foi ultrapassado por Brandon Jones na última volta, com o piloto da Joe Gibbs Racing a ultrapassar seis carros num recomeço fantástico que lhe permitiu vencer pela segunda vez em 2020.



Top 10
  1. Brandon Jones
  2. Austin Cindric
  3. Harrison Burton
  4. Ryan Sieg
  5. Ross Chastain
  6. Justin Haley
  7. Daniel Hemric
  8. Michael Annett
  9. Riley Herbst
  10. Justin Allgaier

Matt Crafton vence a segunda prova no Kansas e interrompe jejum de três anos sem triunfos

Matt Crafton obteve a sua primeira vitória desde Eldora em 2017, aguentando a pressão de Christian Eckes para ganhar a segunda corrida do fim de semana no Kansas.

Fonte: Twitter/Kansas Speedway
Crafton, que se sagrou campeão da Truck Series no ano passado apesar de não ter ganho nenhuma corrida, esteve sempre na luta pela vitória, tendo terminado a primeira fase em terceiro e a segunda em segundo. O piloto da ThorSport teve depois de sobreviver a um último segmento caótico, com muitos acidentes que afetaram vários candidatos à vitória, assumindo a liderança num recomeço a 22 voltas do fim. Crafton teve ainda de aguentar a pressão de Christian Eckes, que passou as últimas dez voltas da corrida colado à traseira do veterano, mas nunca conseguiu esboçar uma tentativa de ultrapassagem.

O piloto da Kyle Busch Motorsports terminou em segundo pela segunda vez em três corridas, depois de ter lutado com o seu patrão pela vitória no Texas. Grant Enfinger e Ben Rhodes colocaram mais dois veículos da ThorSport no top cinco, intercalados por Tanner Gray, que beneficiou de pneus mais frescos do que a concorrência nas últimas voltas para acabar em quarto. Austin Hill, vencedor da corrida de sexta-feira, voltou a estar na luta pelo triunfo, mas teve de se contentar com a sexta posição depois de ter perdido alguns lugares na fase final. 

Zane Smith, vencedor do primeiro e do segundo segmento, terminou apenas em nono depois de ter ficado envolvido num acidente que obrigou Brett Moffitt e Tyler Ankrum (dois dos seus colegas de equipa na GMS) a abandonar. Sheldon Creed, que também passou pela liderança, embateu no muro ao lutar pela primeira posição na fase final, tendo voltado a provocar um caution ao sofrer mais danos posteriormente. Pouco antes, Johnny Sauter, Ty Majeski e Stewart Friesen foram alguns dos pilotos que ficaram envolvidos num acidente que causou uma bandeira vermelha. Travis Pastrana, a fazer a sua primeira prova desde 2017, acabou em 22º.



Top 10
  1. Matt Crafton
  2. Christian Eckes
  3. Grant Enfinger
  4. Tanner Gray
  5. Ben Rhodes
  6. Austin Hill
  7. Derek Kraus
  8. Brandon Jones
  9. Zane Smith
  10. Chase Purdy

Austin Hill vence pela primeira vez em 2020 no Kansas

Austin Hill liderou 65 das 134 voltas da primeira corrida do fim de semana da Truck Series no Kansas, vencendo pela primeira vez nesta temporada.

Fonte: Twitter/ Hattori Racing
O piloto da Hattori Racing Enterprises esteve sempre na luta pelo triunfo, tendo terminado a primeira fase no segundo lugar depois de ter partido em sexto. Apesar de ter perdido algumas posições após o caution que assinalou o final do primeiro segmento (uma vez que alguns pilotos já tinham parado anteriormente e ficaram na pista), Hill conseguiu recuperar para vencer a segunda fase. O piloto do Toyota #16 perdeu o primeiro lugar no início do terceiro segmento, mas ultrapassou Brett Moffitt a pouco menos de 40 voltas do fim para assumir a liderança, acabando a corrida com três segundos de vantagem sobre o piloto da GMS. 

O campeão de 2018 acabou em segundo, depois de ter vencido a primeira fase e de ter oferecido alguma resistência a Hill antes de perder definitivamente o primeiro lugar para o piloto da Hattori. Pouco depois de ter perdido a liderança, Moffitt protagonizou uma excelente batalha pelo segundo lugar com Grant Enfinger, conseguindo depois afastar-se do vencedor em Daytona e Atlanta para assegurar a segunda posição, terminando à frente do piloto da ThorSport.

Matt Crafton obteve o seu terceiro top cinco consecutivo ao acabar em quarto, à frente de Derek Kraus, que continua a impressionar no seu ano de estreia no campeonato, e Zane Smith, que liderou 16 voltas. O seu companheiro de equipa Tyler Ankrum terminou apenas em 33º devido a um problema mecânico, descendo para fora do top dez do campeonato, enquanto Stewart Friesen afastou-se ainda mais dos lugares que dão acesso aos playoffs depois de sofrer um furo e acabar em 27º.



Top 10
  1. Austin Hill
  2. Brett Moffitt
  3. Grant Enfinger
  4. Matt Crafton
  5. Derek Kraus
  6. Zane Smith
  7. Ben Rhodes
  8. Sheldon Creed
  9. Johnny Sauter
  10. Todd Gilliland

Denny Hamlin volta a vencer no Kansas

Denny Hamlin venceu a sua quinta corrida em 2020, depois de assumir a liderança pela última vez a 13 voltas do fim.

Fonte: Twitter/NASCAR
O piloto da Joe Gibbs Racing, que partiu na décima posição, liderou 57 voltas e esteve sempre na luta pelo triunfo, tendo ultrapassado Kevin Harvick pouco depois do último recomeço. O vencedor das 500 Milhas de Daytona parecia ter a vitória garantida, mas teve ainda de aguentar a pressão de Brad Keselowski para vencer pela segunda vez consecutiva no Kansas, depois de ter ganho a corrida dos playoffs do ano passado. Hamlin, que já tinha ganho em Daytona, Darlington, Homestead e Pocono, tornou-se assim no piloto com mais vitórias nesta temporada.

Tal como Hamlin, Keselowski também ultrapassou Kevin Harvick pouco depois do último recomeço, mas não conseguiu aproximar-se o suficiente do piloto da Joe Gibbs para tentar ultrapassá-lo, apesar de parecer ter um carro mais rápido do que Hamlin nas últimas voltas. Keselowski, que tinha ganho o segundo segmento, terminou à frente de Martin Truex Jr. Depois de ter ultrapassado Alex Bowman e William Byron (que trocaram apenas dois pneus na última paragem) no recomeço a 22 voltas do fim, Harvick não conseguiu afastar-se dos seus perseguidores, tendo perdido vários lugares nas últimas voltas para acabar em quinto, à frente de Erik Jones.

Aric Almirola, Cole Custer, Bowman, Kurt Busch e Byron ocuparam as outras posições do top dez. Kyle Busch, vencedor da primeira fase, acabou apenas em 11º, depois de ter dado um toque no muro no último segmento da corrida.



Top 10

  1. Denny Hamlin
  2. Brad Keselowski
  3. Martin Truex Jr.
  4. Kevin Harvick
  5. Erik Jones
  6. Aric Almirola
  7. Cole Custer
  8. Alex Bowman
  9. Kurt Busch
  10. William Byron

32 inscritos para a corrida do IMSA em Road America

A corrida do IMSA WeatherTech SportsCar Championship em Road America terá o maior número de inscritos desde o recomeço do campeonato.

Fonte: Twitter/IMSA
A classe GTD é a responsável pelo crescimento do número de inscritos, visto que a prova em Road America será marcada pelo regresso dos dois Acura da Meyer-Shank (que faltaram à corrida em Sebring por esta ter contado apenas para a Sprint Cup) e do Aston Martin da The Heart of Racing, que, tal como outras equipas da categoria, não tinha marcado presença nas corridas em Daytona e em Sebring.

As únicas outras mudanças são ligeiras alterações nos alinhamentos de pilotos das classes destinadas aos protótipos. Nos DPi, os mesmos oito carros que estiveram em todas as corridas desta temporada vão voltar a participar na corrida em Road America, com a única novidade a ser o regresso de Chris Miller ao Cadillac #85 da JDC-Miller Motorsports, substituindo Stephen Simpson. 

Nos LMP2, Simon Trummer também vai regressar ao Oreca da PR1/Mathiasen, depois de não ter estado em Sebring devido a um compromisso no European Le Mans Series. Trummer tinha sido substituído por Spencer Pigot, que, ao contrário do que foi aqui reportado, ajudou a equipa a vencer a prova. Apesar de terem cortado a meta em segundo, Pigot e Patrick Kelly foram declarados vencedores, uma vez que a DragonSpeed foi penalizada por Henrik Hedman não ter cumprido o seu tempo mínimo ao volante.

Lista de Inscritos

Kevin Harvick na pole para a corrida no Kansas

Kevin Harvick vai começar a terceira corrida da Cup Series a meio da semana de 2020 na primeira posição.

Fonte: Twitter/Stewart-Haas Racing
Harvick, que já venceu por quatro vezes esta temporada e é o piloto com mais pontos, vai partir da pole pela primeira vez esta época, sendo o mais beneficiado pelo sorteio que decide a ordem de partida para a corrida. O piloto da Stewart-Haas, que atingiu o marco das 700 corridas no escalão principal da NASCAR no fim de semana passado, já ganhou três vezes no Kansas, tendo vencido pela última vez em 2018. Joey Logano vai começar a prova ao lado de Harvick na primeira linha.

A segunda linha também vai ser ocupada por pilotos da Stewart-Haas e da Penske, com Aric Almirola e Ryan Blaney a partirem em terceiro e quarto. Martin Truex Jr. irá começar em quinto, à frente de Alex Bowman, Brad Keselowski, Kyle Busch, Kurt Busch e Denny Hamlin, vencedor da última prova disputada no Kansas. 

Chase Elliott irá partir em 11º e Matt DiBenedetto em 12º, enquanto Jimmie Johnson, o piloto em atividade com mais vitórias no Kansas juntamente com Harvick, vai iniciar a corrida apenas no 20º lugar, uma vez que se encontra no segundo grupo dos sorteios. Durante a semana, a NASCAR anunciou que este será o método que vai decidir a ordem de partida até ao fim do ano e que não voltarão a ser disputadas sessões de treinos nem de qualificação.

A prova da Cup Series no Kansas vai começar à 00:30 e, ao contrário do que é habitual, será a primeira do fim de semana.

NASCAR continua sem treinos e qualificação até ao fim do ano

Os três campeonatos nacionais da NASCAR vão continuar a correr sem treinos e qualificação até ao final da temporada.

Fonte: Twitter/Kansas Speedway
Este formato, que foi introduzido aquando do regresso da NASCAR depois de mais de dois meses sem corridas devido aos efeitos da pandemia de Covid-19, tem como objetivo limitar o número de pessoas presentes e o tempo em pista das equipas e pilotos, reduzindo assim as hipóteses de contágio.
Os fins de semana de competição vão continuar a seguir este formato até ao final do ano, com o vice-presidente da NASCAR Scott Miller a referir que este modelo tem até tornado as corridas mais competitivas.

No entanto, Miller referiu que os sorteios deverão mudar no início dos playoffs, para assegurar que todos os pilotos que estejam na decisão do título possam estar incluídos no mesmo grupo. Atualmente, a ordem de partida para as provas é decidida por um conjunto de sorteios: um entre os carros (não os pilotos) que ocupam as primeiras 12 posições na classificação do campeonato para saber quem parte nesses lugares para a corrida, e dois outros para o grupo de carros entre a 13ª e a 24ª posição e a 25ª e a 36ª posição, nos mesmos termos que o sorteio anterior.


Desde o recomeço, só houveram duas exceções a esta regra, uma vez que houve uma sessão de qualificação para a Coca-Cola 600 e uma sessão de treinos para a Xfinity Series no traçado convencional de Indianápolis. Esperava-se por isso que existisse pelo menos algum tipo de treino antes das primeiras corridas em que os três campeonatos da NASCAR vão usar o traçado usado pelas 24 Horas de Daytona, mas tal não vai acontecer, naquele que será um dos fins de semana mais aguardados do ano.

Acura e Penske terminam a sua parceria no fim de 2020

Três anos depois do seu início, a Acura e a Penske vão acabar com a sua parceria no IMSA WeatherTech SportsCar Championship no final de 2020.

Fonte: Twitter/HPD-North American Motorsport
A marca de luxo da Honda, que tem uma enorme presença nos Estados Unidos, confirmou hoje que o seu contrato com a Penske, que acaba no fim desta temporada, não será renovado, numa decisão mútua entre ambas as partes. Apesar de não ter sido revelada nenhuma razão para a separação, Tim Cindric, presidente da equipa, revelou que a Penske e a Acura não conseguiam concordar em relação ao futuro do programa.

No entanto, Cindric também afirmou que a equipa continua interessada nas corridas de endurance, especialmente numa futura presença nas 24 Horas de Le Mans, fortalecendo os rumores de que a Penske poderá juntar-se a um fabricante quando o regulamento de convergência entre o IMSA e o WEC entrar em vigor. A Acura também não confirmou se iria continuar no IMSA WeatherTech SportsCar Championship, mas vários rumores indicam que os DPi da marca japonesa irão marcar presença no campeonato em 2021, mas com várias equipas a utilizá-los.

Nos últimos dois anos e meio, a Acura e a Penske ganharam quatro corridas, tendo vencido todos os campeonatos em 2019, ano em que Dane Cameron e Juan Pablo Montoya ganharam três provas a caminho do título de pilotos. No entanto, o início de 2020 tem sido marcado por alguns problemas de fiabilidade, com ambos os carros fora do top cinco na classificação do campeonato após as primeiras três corridas.

Austin Cindric e Kyle Busch ganham as corridas da Xfinity Series e da Truck Series no Texas

Kyle Busch cortou a meta em ambas as corridas dos campeonatos inferiores da NASCAR no Texas em primeiro, mas uma desqualificação na prova da Xfinity Series ofereceu o triunfo a Austin Cindric.


Cindric herda a vitória na corrida da Xfinity Series

Fonte: Twitter/ NASCAR Xfinity
Depois de ter obtido a sua primeira (e segunda) vitória numa oval no Kentucky na semana passada, Austin Cindric venceu a sua terceira corrida consecutiva na Xfinity Series. No entanto, o piloto da Penske cortou a meta na segunda posição, mas herdou a vitória devido à desqualificação de Kyle Busch, cujo carro não passou na inspeção a seguir à corrida, demonstrando irregularidades na altura em relação ao solo. Isso permitiu a Cindric vencer novamente, terminando à frente de Chase Briscoe, Justin Allgaier, Harrison Burton e Michael Annett.

Allgaier liderou 98 das 201 voltas da corrida, tendo vencido os dois primeiros segmentos. Contudo, o piloto da JR Motorsports deitou tudo a perder quando pisou a linha branca que demarca a zona em que os pilotos podem regressar à pista cedo demais no último ciclo de paragens, tendo sido penalizado. Allgaier ainda conseguiu terminar no pódio, beneficiando de um caution que obrigou a que a corrida terminasse em overtime.



Kyle Busch vence a sua terceira corrida do ano na Truck Series

Fonte: Twitter/Kyle Busch Motorsports
O recordista de vitórias na Truck Series vingou-se da desqualificação sofrida pouco antes para vencer a sua terceira corrida do ano no campeonato, naquela que foi a sua última prova do ano. No entanto, o patrão da KBM teve de suar para bater Christian Eckes, o jovem piloto da sua equipa. Depois de Busch ter vencido a primeira fase e de Brett Moffitt ter ganho a segunda, Eckes e o seu patrão passaram todo o último segmento a lutar pela primeira posição, com o piloto do #18 a liderar durante a maior parte da última fase. Contudo, Ecks perdeu a liderança para nas últimas paragens nas boxes, uma vez que Busch ganhou muito tempo nas voltas de entrada e saída e no pitlane.

O mais novo dos irmãos Busch ainda teve de aguentar um recomeço perto do fim, mas não teve qualquer problema em obter o seu 59º triunfo na Truck Series, terminando à frente de Eckes, Matt Crafton, Stewart Friesen e Moffitt. Zane Smith, que liderou 26 voltas na fase inicial, acabou apenas em 19º, depois de sofrer um furo no último segmento.



Austin Dillon ganha no Texas numa dobradinha da RCR

Austin Dillon obteve uma vitória surpreendente no Texas, beneficiando de uma excelente decisão estratégica por parte da sua equipa.

Fonte: Twitter/RCR
Numa corrida em que pneus novos não eram uma grande vantagem, os dois pilotos da equipa de Richard Childress saíram da boxe nos dois primeiros lugares, depois de todos os carros na volta do líder terem aproveitado para parar devido a um caution provocado pelo acidente de Quin Houff a 27 voltas do fim. Enquanto a maioria dos pilotos trocaram todos os pneus, Tyler Reddick e o mais velho dos irmãos Dillon regressaram à pista em primeiro e segundo, com o campeão da Xfinity Series apenas a reabastecer e o vencedor da Daytona 500 de 2018 a trocar dois pneus.

Dillon ultrapassou o seu colega de equipa no recomeço a 22 voltas do fim, com os dois a sobreviverem ainda a mais dois recomeços para dar uma dobradinha inesperada à Richard Childress Racing, no primeiro triunfo da equipa em quase dois anos e meio. Para além disso, Austin Dillon garantiu a sua presença nos playoffs, naquela que é a segunda corrida consecutiva em que um piloto fora dos 16 primeiros no campeonato ganha e apura-se automaticamente para a fase final da época. Joey Logano e Kyle Busch passaram as últimas voltas a lutar pelo terceiro lugar, com o piloto da Penske a levar a melhor sobre o campeão de 2019. Kevin Harvick terminou em quinto no dia em que fez a sua 700ª corrida na Cup Series.

No entanto, o resultado da corrida podia ter sido muito diferente, uma vez que o caution que permitiu aos pilotos da RCR assumir os primeiros lugares ocorreu a meio da última sequência de paragens. Ryan Blaney e Denny Hamlin, que estavam em primeiro e segundo antes das paragens, já tinham vindo às boxes e foram prejudicados pelo timing do caution, que os obrigou a recomeçar como os últimos carros na volta do líder. Blaney, que liderou 150 voltas e venceu o primeiro e o segundo segmento, acabou apenas em sétimo, enquanto Hamlin terminou em 20º. Apesar de Blaney ter dominado a corrida, o piloto da Joe Gibbs estava em excelente posição para vencer, uma vez que tinha regressado à pista à frente de Blaney, tendo trocado apenas dois pneus.



Top 10
  1. Austin Dillon
  2. Tyler Reddick
  3. Joey Logano
  4. Kyle Busch
  5. Kevin Harvick
  6. Erik Jones
  7. Ryan Blaney
  8. Kurt Busch
  9. Brad Keselowski
  10. Aric Almirola

Josef Newgarden domina a segunda corrida da IndyCar em Iowa

Josef Newgarden liderou 214 das 250 voltas da segunda corrida do fim de semana em Iowa, vencendo pela primeira vez em 2020.

Fonte: Twitter/Iowa Speedway
Newgarden, que partiu da pole por ter feito a segunda volta mais rápida na qualificação de sexta-feira, (os pilotos costumam fazer duas voltas na qualificação; para este fim de semana e devido às circunstâncias especiais em 2020, a primeira volta de cada piloto ditou a sua posição de partida na primeira prova e a segunda na corrida de sábado), vingou-se do azar do dia anterior para vencer em Iowa pela terceira vez na sua carreira.

O piloto da Penske esteve verdadeiramente intocável ao longo da corrida, só perdendo a liderança durante os diferentes ciclos de paragens, tendo subido ao terceiro lugar do campeonato, saindo de Iowa a 53 pontos de Scott Dixon.

Depois de ter desistido na primeira corrida, Will Power acabou em segundo a dois segundos e meio do seu colega de equipa, numa noite em que esteve sempre no top cinco. No entanto, Graham Rahal e Simon Pagenaud, que terminaram em terceiro e quarto, tiveram uma primeira fase de prova bastante complicada, mas beneficiaram de um caution na altura certa a meio da prova para ganharem muitas posições. Apesar de ter estado novamente fora dos dez primeiros no início da noite, Scott Dixon voltou a recuperar posições na segunda metade, terminando em quinto.

Contudo, nenhum destes pilotos chegou a ameaçar Newgarden durante a corrida, ao contrário de Patricio O'Ward, que assumiu a segunda posição após a sua primeira visita às boxes e passou grande parte da prova muito perto do campeão de 2019. Infelizmente para o piloto da Arrow McLaren SP, uma paragem lenta na 172ª volta retirou-lhe quaisquer possibilidades de lutar pelo triunfo, acabando em 12º.

O'Ward não foi o único a ter um resultado que não refletiu o seu desempenho, uma vez que Conor Daly, que era terceiro após a última sequência de paragens, teve de parar para reabastecer perto do fim,  algo que o relegou para o 13º lugar no final.



Top 10
  1. Josef Newgarden
  2. Will Power
  3. Graham Rahal
  4. Simon Pagenaud
  5. Scott Dixon
  6. Oliver Askew
  7. Jack Harvey
  8. Alexander Rossi
  9. Marcus Ericsson
  10. Marco Andretti

IMSA: Derani e Nasr ganham em Sebring; dobradinha da Corvette nos GTLM

O Cadillac #31 da Action Express voltou a vencer em Sebring, enquanto a Corvette ganhou pela segunda vez consecutiva no IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

DPi/LMP2

Fonte: Twitter/IMSA
Depois de ter feito a pole, Pipo Derani manteve a liderança na primeira curva e afastou-se rapidamente dos seus perseguidores, com Felipe Nasr, a fazer o seu regresso à competição depois de ter faltado à prova em Daytona devido a um teste positivo à Covid-19, a cortar a meta duas horas e 40 minutos depois com mais de 36 segundos de vantagem sobre o Cadillac da Wayne Taylor Racing. 

Numa corrida dominada pela marca norte-americana, o #5 da JDC-Miller Motorsports voltou a ter um excelente ritmo na fase final, ultrapassando o Mazda #77 na última volta. O outro Mazda terminou em quinto, com os dois Acura da Penske a acabarem apenas em sétimo e oitavo. Enquanto o #7 teve problemas de motor, o #6 perdeu muito tempo na última metade da corrida, depois de ter estado em terceiro durante muitas voltas.

Nos LMP2, a DragonSpeed venceu a segunda corrida do ano, com Henrik Hedman e Gustavo Menezes a terminarem a prova com 12 segundos de vantagem em relação ao #52 da PR1/Mathiasen.

GTLM/GTD


Fonte: Twitter/IMSA

Depois de mais de dois anos sem vencer, a Corvette obteve o seu segundo triunfo consecutivo, aproveitando a auto-destruição dos pilotos da Porsche. Numa corrida em que os BMW nunca estiveram em condições de lutar pela vitória, ficou desde cedo claro que seria um Corvette ou um Porsche a vencer. 

No entanto, os pilotos da marca germânica tocaram-se enquanto estavam a fazer as suas paragens nas boxes durante um caution, com o #912, que tinha liderado até então, a ser atingido pelo #911. Isso abriu o caminho aos dois Corvette para decidirem a corrida, com o #4 de Oliver Gavin e Tommy Milner a ultrapassar o #3 na segunda sequência de paragens, tendo depois terminado com cerca de meio segundo de vantagem para o Corvette amarelo. Laurens Vanthoor e Earl Bamber ainda recuperaram para acabar em terceiro.

Nos GTD, Jack Hawksworth e Aaron Telitz ganharam pela segunda vez consecutiva no Lexus #14, à frente do Ferrari #63 da Scuderia Corsa e do BMW #96 da Turner Motorsports.

Simon Pagenaud ganha a primeira corrida em Iowa depois de partir em último

Apesar de ter partido em 23º, Simon Pagenaud beneficiou de uma estratégia acertada e de um caution oportuno para dar a primeira vitória do ano à Penske.

Fonte: Twitter/Team Penske
Depois de ser forçado a partir na última posição devido a uma problema mecânico que o impediu de fazer uma volta na qualificação, Pagenaud foi ganhando posições à medida que a corrida se desenrolava, estando já dentro do top dez depois do primeiro ciclo de paragens. No entanto, o momento que definiu a corrida do francês foi um caution provocado por um acidente do seu colega de equipa Will Power, cujo pneu esquerdo da parte da frente saiu depois de o australiano ter parado. 

Nesta altura, Pagenaud ainda não tinha feito a sua segunda paragem e era o líder, tendo aproveitado para parar em condições de bandeiras amarelas, enquanto Josef Newgarden, que tinha liderado 68 voltas, ficou com uma volta de atraso depois de já ter feito a sua segunda visita às boxes antes do caution.

Pagenaud recomeçou a corrida em terceiro, mas ultrapassou rapidamente Oliver Askew e Patricio O'Ward para assumir o primeiro lugar a 73 voltas do fim. Os dois pilotos da Arow McLaren SP também tinham sido beneficiados pelo caution, uma vez que tinham parado antes e já tinham voltado à volta do líder antes do acidente de Power. No entanto, os dois jovens pilotos tinham pneus em piores condições do que Pagenaud e tiveram de parar mais uma vez, enquanto o piloto francês conseguiu ir até ao fim para vencer pela primeira vez em 2020. 

O vencedor da Indy 500 do ano passado ainda teve de aguentar a pressão de Scott Dixon, que terminou em segundo depois de seguir a mesma estratégia de Pagenaud. O piloto da Ganassi foi o mais beneficiado pelo caution a meio da corrida, visto que tinha sido dobrado na fase inicial da prova. Claramente os pilotos mais rápidos nas últimas voltas, Askew e O'Ward terminaram em terceiro e quarto, não conseguindo recuperar tempo suficiente para ameaçar os dois líderes, acabando ainda à frente de Josef Newgarden, que completou o top cinco. 

O campeão não foi o único piloto a ser prejudicado estrategicamente, uma vez que Takuma Sato, que tinha sido o primeiro a realizar a sua paragem inicial, liderou 49 voltas depois da primeira sequência de paragens. O japonês acabou em décimo, enquanto Conor Daly, que fez uma pole position surpreendente, terminou dois lugares à sua frente.

Pagenaud, Dixon e os outros pilotos que não voltaram às boxes depois do recomeço na volta 170 também foram ajudados por um acidente assustador durante o caution, quando Colton Herta embateu na traseira do carro de Rinus VeeKay depois de não se ter apercebido que o recomeço tinha sido abortado. As voltas suplementares em condições de bandeira amarela ajudaram Pagenaud e Dixon a poupar mais combustível, algo que foi determinante para o resultado final.



Top 10
  1. Simon Pagenaud
  2. Scott Dixon
  3. Oliver Askew
  4. Patricio O'Ward 
  5. Josef Newgarden
  6. Alexander Rossi
  7. Jack Harvey
  8. Conor Daly 
  9. Marcus Ericsson
  10. Takuma Sato

5 momentos memoráveis antes da 700ª corrida de Kevin Harvick na Cup Series

Kevin Harvick vai tornar-se no segundo piloto a chegar à marca das 700 corridas na Cup Series em 2020.

Fonte: Twitter/Stewart-Haas Racing
Duas semanas depois de Kurt Busch ter celebrado a mesma efeméride, Harvick vai iniciar a sua 700ª corrida na Cup Series este fim de semana no Texas, proporcionando a oportunidade ideal para refletir nos melhores momentos de uma carreira cheia de sucesso.

Apesar de ter mostrado imediatamente o seu talento na sua temporada de estreia com a RCR, Harvick nunca teve o equipamento que lhe permitiu lutar consistentemente pelo título na equipa, oscilando entre épocas em que lutava regularmente pelos triunfos e anos em que terminava fora do top dez no campeonato. Tudo mudou desde que Harvick se juntou à Stewart-Haas Racing em 2014, passando a ser uma presença constante nos lugares da frente.

Na sua 20ª temporada na Cup Series, Harvick conta com um título no escalão principal, obtido no seu primeiro ano com a equipa liderada por Tony Stewart e Gene Haas, e 53 triunfos (23 com a RCR e 30 com a Stewart-Haas), tendo chegado ao "Championship 4"por cinco vezes. Para além disso, Harvick tem dois títulos da Xfinity Series (em 2001 e 2006) e 14 vitórias na Truck Series. Um dos melhores pilotos da história da NASCAR, Harvick tem contrato com a SHR até 2023 e não dá sinais de abrandar, tendo vencido já por quatro vezes em 2020. 

Atlanta 2001: Primeira vitória com contornos épicos



Numa das corridas mais famosas da história da NASCAR, Harvick aguentou a pressão de Jeff Gordon para estrear-se a vencer na Cup Series. No entanto, a sua primeira vitória atinge contornos épicos quando as circunstâncias que a rodeiam são tidas em conta. Afinal, Harvick deveria ter realizado apenas um programa parcial em 2001, mas a morte trágica de Dale Earnhardt obrigou Richard Childress a antecipar a estreia de Harvick, colocando-o no mesmo carro do heptacampeão da Cup Series, cujo número e decoração mudaram para prestar homenagem a Earnhardt, famoso pelo seu Chevrolet #3 pintado de preto. Apenas na sua terceira corrida na Cup Series, Harvick bateu Gordon por apenas 0.006 segundos, honrando Earnhardt enquanto celebrava dentro do #29.

Daytona 500 2007: Única vitória na Daytona 500 num duelo incrível com Mark Martin



Numa das melhores edições da história das 500 Milhas de Daytona, Harvick foi o protagonista de um final absolutamente incrível. Depois de ter partido em 34º, o piloto da RCR estava na quinta posição a meio da última volta, numa corrida que parecia estar entregue a Mark Martin, naquele que teria sido o maior triunfo da sua carreira. Contudo, Harvick tinha outras ideias e, com a ajuda de Matt Kenseth, ultrapassou vários carros pelo lado de fora na reta interior, antes de ultrapassar Martin na reta da meta, derrotando o veterano da Ginn Racing por apenas 0.020 segundos, enquanto vários carros se despistavam ao chegar à bandeira de xadrez.

Talladega 2010: Primeira vitória em mais de três anos



Numa estatística verdadeiramente incrível tendo em conta o seu sucesso recente, Harvick não ganhou nenhuma corrida a marcar pontos para o campeonato durante mais de três anos, tendo quebrado esse jejum em Talladega em 2010. Mais uma vez, Harvick venceu uma corrida emocionante, que teve 88 mudanças de líder. Depois de passar a última volta sempre junto a Jamie McMurray, Harvick ultrapassou o piloto da Earnhardt-Ganassi na reta da meta para vencer pela primeira vez em 2010.

Homestead 2014: Finalmente campeão na Cup Series



Treze anos depois da sua primeira temporada no escalão principal da NASCAR, Harvick obteve finalmente o seu primeiro título em 2014, na sua primeira época com a Stewart-Haas. Num ano em que venceu em cinco ocasiões, Harvick chegou a Homestead como um dos quatro pilotos do "Championship 4", no primeiro ano deste sistema de eliminação nos playoffs. Depois de ter liderado uma parte da corrida na fase inicial, o piloto da Stewart-Haas assumiu a primeira posição pela última vez a oito voltas do fim, aguentando depois a pressão de Ryan Newman (que também podia ser campeão) num recomeço perto do fim para vencer e sagrar-se campeão.

Darlington 2020: 50ª vitória no dia do regresso da NASCAR


Harvick assegurou que o seu nome iria ficar na história ao vencer a primeira corrida da NASCAR desde a interrupção de mais de dois meses devido à pandemia de Covid-19. O piloto da Stewart-Haas liderou mais de metade da corrida, dominando o último segmento. Com a vitória em Darlington, Harvick tornou-se apenas no 14º piloto a vencer pelo menos 50 corridas na Cup Series, tendo depois ganho em Atlanta, Pocono e Indianápolis. 

Chase Elliott ganha a corrida All-Star

Chase Elliott ganhou a edição de 2020 da corrida All-Star, dominando a segunda metade da prova em Bristol.

Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports
Elliott, que começou a primeira edição da corrida All-Star em Bristol na 13ª posição, liderou 60 das 140 voltas da prova, ganhando o milhão de dólares que recompensa o vencedor. Depois de ter estado muito perto da vitória na pista do Tennessee no fim de maio, o piloto da Hendrick chegou à primeira posição no segundo segmento da corrida, perdendo a liderança apenas quando Ryan Blaney optou por ser o único piloto a não parar no final dessa fase. 

Apesar disso, Elliott voltou a assumir o primeiro lugar pouco depois, vencendo o terceiro segmento e aguentando a pressão de Kyle Busch na última fase para vencer a corrida All-Star pela primeira vez na sua carreira. É a segunda vitória da família Elliott na corrida de exibição, uma vez que o seu pai Bill ganhou a prova em 1986 em Atlanta, curiosamente na única outra ocasião em que a corrida não foi disputada em Charlotte.

Kyle Busch, o piloto na Cup Series com mais triunfos em Bristol, terminou em segundo, depois de ter ganho muitos lugares na segunda metade da corrida. No entanto, as 15 voltas do último segmento não lhe deram tempo suficiente para se aproximar do piloto da Hendrick. 

O melhor dos carros que parou antes da última fase, Kevin Harvick terminou em terceiro. Apesar de ter ganho muitos lugares depois do recomeço, o piloto da Stewart-Haas também não teve tempo suficiente para apanhar Elliott. Brad Keselowski e Denny Hamlin completaram o top cinco. Ryan Blaney, que venceu o primeiro segmento e liderou mais de metade da corrida, acabou apenas em sexto, depois de passar as últimas duas fases com pneus em piores condições do que os seus adversários.  

Aric Almirola, William Byron e Matt DiBenedetto apuraram-se para a prova ao terem vencido o primeiro, segundo e terceiro segmento da corrida Open, enquanto Clint Bowyer foi o mais votado pelo público, tendo sido o quarto piloto a passar para a corrida All-Star.



Top 10
  1. Chase Elliott
  2. Kyle Busch
  3. Kevin Harvick
  4. Brad Keselowski
  5. Denny Hamlin
  6. Ryan Blaney
  7. Joey Logano
  8. Alex Bowman
  9. Aric Almirola
  10. Martin Truex Jr

Martin Truex Jr. na pole para a corrida All-Star

Martin Truex Jr. vai partir na primeira posição para a primeira edição da corrida All-Star em Bristol.

Fonte: Twitter/NASCAR
Truex, que nunca ganhou a corrida de exibição destinada aos melhores pilotos da NASCAR e que dá um milhão de dólares ao vencedor, foi o maior beneficiado pelo sorteio que definiu a ordem de partida para a prova, que se vai disputar em Bristol pela primeira vez. O piloto da Joe Gibbs Racing vai partilhar a primeira linha com Alex Bowman.

Ryan Blaney vai começar em terceiro, à frente de Justin Haley, que vai pilotar o #77 da Spire Motorsports pela primeira vez em 2020, uma vez que o piloto da Kaulig na Xfinity Series qualificou-se para a corrida ao ter ganho a prova da Cup Series em Daytona no ano passado. Kevin Harvick, Matt Kenseth, Kurt Busch, Cole Custer, Brad Keselowski e Kyle Busch vão ocupar as outras posições do top dez, à frente de Ryan Newman, Joey Logano, Chase Elliott, Jimmie Johnson, Denny Hamlin e Erik Jones. 

Estes 16 pilotos, que se qualificaram para a prova por terem ganho uma corrida no ano passado e este ano, por terem ganho a corrida All-Star no passado ou por serem antigos campeões, terão a companhia de mais quatro pilotos: três deles terão de vencer os segmentos da corrida Open, enquanto o piloto com mais votos dos fãs que ainda não tiver a sua presença garantida também irá participar na corrida principal. Michael McDowell irá partir em primeiro para a corrida Open, à frente de Aric Almirola, Christopher Bell, Ricky Stenhouse Jr e Tyler Reddick. 

Normalmente utilizada para testar algumas inovações, a edição deste ano da corrida All-Star terá uma zona na qual os pilotos poderão escolher em que linha quererão recomeçar, para tentar evitar que estes abrandem enquanto estão na via das boxes para recomeçar no lado que costuma ser mais favorável. 

Para além disso, todos os carros terão os seus números colocados mais atrás do que o habitual, enquanto aqueles que se qualificaram automaticamente para a corrida principal irão usar luzes especiais. 

Tony Stewart e Ray Evernham criam um novo campeonato semelhante à IROC em 2021

Tony Stewart e Ray Evernham vão criar um novo campeonato parecido com a antiga IROC, que deverá começar em 2021.



Stewart, três vezes campeão da NASCAR Cup Series, e Evernham, ex-crew chief e dono de equipa na NASCAR, estão por trás de uma tentativa de criar uma versão moderna da antiga IROC. O novo campeonato, que se irá chamar Superstar Racing Experience (SRX), deverá ter seis corridas em short tracks no verão de 2021.

Cada corrida terá duas mangas de 45 minutos sem paragens nas boxes. Apenas 12 pilotos irão participar em cada prova, ao volante de carros iguais que serão preparados por Evernham e que poderão competir em pistas de asfalto e de terra. Apesar de não terem quaisquer pilotos garantidos até agora, Stewart e Evernham desejam ter pilotos de topo de vários campeonatos, que irão trabalhar com crew chiefs escolhidos aleatoriamente. A Superstar Racing Experience também ainda não tem um calendário definido, mas tem como objetivo visitar algumas pistas históricas dos Estados Unidos.

Apesar de existirem ainda muitas incógnitas sobre este novo campeonato, é impossível não fazer uma associação com a IROC (a antiga International Race of Champions), um campeonato que, entre 1974 e 2006, reuniu os melhores pilotos da NASCAR, da IndyCar e das corridas de endurance para competirem entre si em carros iguais.

Cole Custer estreia-se a vencer na Cup Series num final incrível no Kentucky

Cole Custer obteve uma vitória surpreendente no Kentucky, passando de sexto a primeiro nas últimas duas voltas.

Fonte: Twitter/NASCAR
O piloto da Stewart-Haas, que tem tido um ano de estreia bastante difícil na Cup Series, estava na sexta posição nas últimas voltas de uma corrida que iria ser decidida entre Kevin Harvick e Martin Truex Jr, que estavam a lutar pelo primeiro lugar antes de um caution devido a um pião de Matt Kenseth. Pelo segundo ano consecutivo, seria um recomeço emocionante a determinar o vencedor no Kentucky, com Custer a surpreender tudo e todos com um recomeço impressionante, que lhe permitiu entrar na última volta ao lado dos dois líderes e de Ryan Blaney. Por fora, Custer aproveitou um ligeiro toque de Blaney em Harvick para ultrapassar os três pilotos que estavam à sua frente, tendo depois apenas de aguentar a pressão de Truex para vencer a sua primeira prova na Cup Series e apurar-se para os playoffs e para a corrida All-Star.

Depois de ter liderado durante a maior parte da última fase, Truex não conseguiu vencer no Kentucky pela terceira vez, tendo perdido a liderança para Harvick e para Blaney perto do fim, sendo depois batido por Custer na última volta de uma corrida que não teve grande história antes das últimas 30 voltas. Matt DiBenedetto também fez um excelente recomeço para acabar em terceiro, á frente de Harvick, Kurt Busch e Blaney.

Num bom dia para os rookies, Christopher Bell e Tyler Reddick também acabaram no top dez. Aric Almirola, que liderou mais de 120 das 267 voltas da corrida e venceu o primeiro segmento, perdeu andamento na segunda metade da corrida e terminou apenas em oitavo, à frente de Brad Keselowski, vencedor da segunda fase.



Top 10
  1. Cole Custer
  2. Martin Truex Jr
  3. Matt DiBenedetto
  4. Kevin Harvick
  5. Kurt Busch
  6. Ryan Blaney
  7. Christopher Bell
  8. Aric Almirola
  9. Brad Keselowski
  10. Tyler Reddick

Will Power ganha em Indianápolis para obter a sua primeira vitória do ano

Will Power estreou-se finalmente a vencer em 2021, liderando 56 das 85 voltas na segunda corrida do ano no traçado convencional de Indianápo...