AJ Allmendinger continua com a Kaulig Racing em 2021

AJ Allmendinger vai continuar a disputar algumas corridas na NASCAR com a Kaulig Racing na próxima temporada.

Fonte: Twitter/Kaulig Racing

Allmendinger fez esse anúncio numa mensagem em vídeo nas suas redes sociais, afirmando no entanto que ainda não sabe quantas provas poderá realizar em 2021, visto que terá de combinar possíveis participações no calendário da NASCAR com as suas funções de comentador do IMSA WeatherTech SportsCar Championship na NBC. 

Se o cenário mais provável parece ser mais um programa parcial com a equipa na Xfinity Series, também não se pode descartar a possibilidade de Allmendinger participar em algumas corridas da Cup Series, uma vez que, depois de ter disputado a Daytona 500 em 2020, a Kaulig planeia realizar cerca de dez provas em 2021. Todavia, a equipa ainda não confirmou se isso irá mesmo acontecer.

Nas últimas duas épocas, Allmendinger participou em 16 corridas da Xfinity Series com a Kaulig, vencendo em Atlanta (2020) e por duas vezes na Roval de Charlotte (em 2019 e em 2020). Tal como nos anos anteriores, o ex-piloto da ChampCar também vai estar presente nas 24 Horas de Daytona com a Meyer Shank.

NASCAR Thunder Special: as corridas de exibição no Japão no fim dos anos 90

Numa das histórias mais improváveis do desporto motorizado, a NASCAR visitou o Japão no final da década de 1990 para realizar varias corridas de exibição.

Fonte: Twitter/NASCAR Memories

A última década do século passado marcou uma enorme mudança na NASCAR e na sua perceção pelo público. Se até aí este tipo de corridas era visto como parte de um desporto reservado ao sul dos Estados Unidos, a década de 1990 foi o período que transformou a NASCAR para sempre, ficando marcado por um gigantesco aumento de popularidade.

Isso refletiu-se não só a nível doméstico, mas também no panorama internacional, com o melhor exemplo a ser a organização de corridas de exibição no Japão nos finais de temporada de 1996, 1997 e 1998. No auge da popularidade da NASCAR, estrelas como Dale Earnhardt, Jeff Gordon, Rusty Wallace e Mark Martin e os seus carros viajaram até ao outro lado do mundo no final da época para participarem em corridas de exibição que tinham como objetivo promover o crescimento da NASCAR noutro país conhecido por venerar as corridas automóveis.

Apesar de ser mais conhecido por receber a Fórmula 1, o circuito de Suzuka foi o palco das corridas de 1996 e 1997. Mesmo tendo sido realizadas num dos traçados convencionais mais desafiantes do mundo com pouco tempo de adaptação e num país culturalmente muito diferente dos Estados Unidos, estas corridas foram um verdadeiro sucesso, não só por terem sido muito apreciadas pelos locais, mas também pela atitude dos pilotos e equipas, que trataram as provas como se fizessem parte do campeonato. Rusty Wallace dominou a edição de 1996, antes de Mike Skinner ter vencido no ano seguinte. 

Fonte: Twitter/NASCAR Memories

O piloto da RCR também ganhou a prova de 1998, que foi realizada num circuito mais semelhante aos que os pilotos da NASCAR estavam habituados. A oval de Twin Ring Motegi, utilizada pelo campeonato virtual da IndyCar realizado durante a interrupção da temporada, deu a oportunidade aos japoneses de assistirem á verdadeira experiência da NASCAR, com Skinner a bater Jeff Gordon e Jeremy Mayfield. Esta foi a última corrida no Japão que contou com os pilotos da Cup Series, com a Winston West Series (a atual ARCA Menards Series West) a organizar ainda uma prova em Motegi no ano seguinte a contar para o campeonato, ganha por Kevin Richards.

A história do número 5 na Hendrick Motorsports (Parte 2)

A contratação de Kyle Larson pela Hendrick Motorsports é um dos maiores destaques da silly season da NASCAR.

Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports

Depois de ter ficado com a sua carreira em perigo na sequência da sua suspensão pela NASCAR depois de ter proferido um comentário racista (a palavra n-) no seu live stream na plataforma Twitch do evento virtual "Monza Madness" em abril, Larson recebeu uma segunda oportunidade ao ter sido contratado pela equipa de Rick Hendrick, naquela que foi uma das maiores histórias do ano. No entanto, o facto de a Hendrick ter trazido o número 5 de volta também tem um grande simbolismo, uma vez que marca o regresso do número mais icónico de uma das maiores equipas da NASCAR.

Para sempre associada aos triunfos de Jimmie Johnson e de Jeff Gordon, a Hendrick fez com que os números 24 e 48 se tornassem verdadeiros ícones, com esses a serem mesmo os dois números com mais vitórias da equipa. Contudo, o seu número original foi o 5, que foi usado entre 1984 e 2017, antes de regressar à atividade no próximo ano com Kyle Larson. Aliás, a história do 5 é tão longa, que, mesmo sem ter sido utilizado por três anos, continua a ser o número que participou em mais provas pela Hendrick, tendo disputado 1129 corridas da Cup Series, vencendo 38 e obtendo um título. Larson será o décimo piloto ao volante do 5 pela equipa.


Parte 2 (2005-2017)

Um dos pilotos mais experientes da NASCAR quando saiu da Hendrick aos 47 anos de idade, Labonte foi substituído pelo jovem mais promissor do início da década de 2000. Depois de ter feito seis corridas em 2004 com a equipa ao volante do #84, Kyle Busch fez a sua estreia a tempo inteiro na Cup Series ao volante do 5 em 2005, vencendo o prémio de rookie do ano e tornando-se no vencedor mais jovem da história da NASCAR ao triunfar em Fontana com apenas 20 anos. Busch venceu mais uma vez nesse ano e ganhou mais duas corridas nos dois anos seguintes, antes de sair para a Joe Gibbs Racing no final de 2007.

Fonte: Twitter/NASCAR Pictures

Busch foi substituído por Casey Mears em 2008, mas o sobrinho do quatro vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis não conseguiu igualar os desempenhos dos anteriores pilotos do 5, tornando-se no único piloto a tempo inteiro do carro que nunca conseguiu obter pelo menos uma vitória enquanto usava o número.

Depois de quatro anos com pilotos mais jovens, o carro com o número 5 voltou a ter um piloto veterano entre 2009 e 2011, com Mark Martin a ser o escolhido para substituir Mears. Num primeiro ano fantástico, o antigo piloto da Roush venceu cinco corridas para terminar o campeonato na segunda posição pela quarta vez. As cinco vitórias de Martin acabariam por ser as últimas da sua carreira, com 2010 e 2011 a serem anos bastante difíceis para o eterno vice campeão da Cup Series.

O mais recente ocupante do número 5 fez a sua primeira corrida com o carro em 2012, naquela que foi a primeira de seis temporadas com a equipa. Kasey Kahne trocou a Red Bull Racing Team pela Hendrick em 2012, ganhando a primeira corrida do 5 desde 2009 na Coca-Cola 600 desse ano, tendo acabado o campeonato no quarto lugar. 

Fonte: Twitter/NASCAR Paint Schemes

No entanto, tal como Mark Martin, Kahne nunca conseguiu repetir o mesmo sucesso do seu primeiro ano com o 5, ficando sempre de fora dos dez primeiros do campeonato nos anos seguintes. Mesmo assim, Kahne venceu seis corridas com o carro, tornando-se no terceiro piloto com mais vitórias na história do 5, tendo ganho pela última vez na Brickyard 400 de 2017. Conseguirá Kyle Larson vencer a primeira corrida do 5 em mais de três anos em 2021?

Eurasia Motorsport inscreve um LMP2 em Daytona numa parceria com a Rick Ware Racing

A Eurasia Motorsport vai inscrever um LMP2 nas 24 Horas de Daytona, numa parceria com a Rick Ware Racing.

Fonte: Twitter/Eurasia Motorsport

A equipa asiática vai assim participar na corrida de abertura do IMSA WeatherTech SportsCar Championship com um dos seus Ligier JS P217 Gibson, contando com o auxílio da Rick Ware Racing, cujo centro de operações na Carolina do Norte será a base para preparar a prova. Cody Ware é até agora o único piloto confirmado para a equipa que vai operar com o nome RWR Eurasia, que poderá mesmo alargar a sua participação no campeonato para disputar a Michelin Endurance Cup ou a temporada inteira. O anúncio da participação da Eurasia é mais um de vários que têm marcado as últimas semanas, depois de diversas equipas europeias já terem confirmado a sua presença nas 24 Horas de Daytona.

Mais conhecida pela sua presença na NASCAR, a Rick Ware Racing tem vindo a expandir-se nos últimos anos, disputando várias corridas do Asian Le Mans Series no inverno passado. A equipa tinha mesmo planeado estrear-se nas 24 Horas de Daytona em janeiro, mas foi forçada a ficar de fora do evento depois de um acidente no Roar Before the 24.

Raphael Lessard junta-se à GMS para um programa parcial na Truck Series

Raphael Lessard vai continuar na Truck Series na próxima temporada, juntando-se à GMS Racing num programa parcial.

Fonte: Twitter/Kyle Busch Motorsports

Lessard vai disputar pelo menos 12 corridas do campeonato com a equipa, sendo possível que o número de provas aumente se o piloto canadiano conseguir encontrar o financiamento necessário. Lessard irá estar ao volante de um quinto veículo da GMS, cujo número ainda não foi divulgado, juntando-se a Sheldon Creed, Zane Smith, Tyler Ankrum e Chase Purdy, que vão realizar toda a temporada.

Depois de ter feito apenas cinco corridas em 2019, Lessard estreou-se a tempo inteiro na Truck Series em 2020 com a Kyle Busch Motorsports. Após um mau início de época, Lessard melhorou bastante na segunda metade do ano, tendo mesmo vencido em Talladega. Mesmo assim, isso não foi suficiente para continuar na equipa, sendo substituído para 2021 por John Hunter Nemechek

Chase Elliott anuncia a sua participação no Chili Bowl

Chase Elliott vai participar nos Chili Bowl Nationals em janeiro, fazendo a sua estreia naquele que é um dos maiores eventos do mundo disputados em terra.

Fonte: Twitter/JR Motorsports

O novo campeão da NASCAR Cup Series vai pilotar um midget com o número nove na sua primeira participação nos Chili Bowl Nationals, que se vão realizar entre 11 a 16 de janeiro. Para se preparar para o evento, o piloto da Hendrick Motorsports vai disputar outra corrida com midgets em terra na Millbridge Speedway em meados de dezembro. Estas não serão as únicas provas em que Elliott vai participar antes do início da nova temporada da Cup Series, visto que o piloto mais popular da NASCAR já anunciou a sua presença no Snowball Derby, uma das corridas mais famosas dos super late models.  

Conhecido como o Super Bowl dos midgets, o Chili Bowl costuma atrair muitas estrelas da NASCAR, com Kyle Larson (em 2020) e Christopher Bell (em 2017, 2018 e 2019) a terem ganho as últimas quatro edições. No ano passado, o evento disputado no Tulsa Expo Center em Oklahoma também contou com a participação de pilotos como Alex Bowman, Ryan Newman, Ricky Stenhouse Jr, Justin Allgaier, JJ Yeley e Chase Briscoe.

Ricky Taylor e Filipe Albuquerque juntam-se à Wayne Taylor Racing

A Wayne Taylor Racing vai ter um alinhamento de pilotos completamente diferente, com Ricky Taylor e Filipe Albuquerque a formarem a nova dupla da equipa.

Fonte: Twitter/Michelin Racing USA

A época de 2021 vai assim marcar o regresso de Taylor à equipa do seu pai, depois de ter saído da WTR em 2018 para se juntar ao programa de endurance da Penske. Ainda sob contrato com a Honda, Taylor vai manter-se ao volante do Acura ARX-05 DPi, uma vez que a Wayne Taylor Racing vai trocar o seu Cadillac por um dos carros da marca japonesa a partir do próximo ano

O bicampeão do IMSA WeatherTech SportsCar Championship vai ser acompanhado por Filipe Albuquerque, que vai voltar ao campeonato a tempo inteiro depois de ter disputado apenas um programa parcial com a Action Express em 2020. Apesar de não ter ganho nenhuma corrida nos Estados Unidos, Albuquerque teve um ano verdadeiramente incrível na Europa, onde sagrou-se campeão do European Le Mans Series e venceu o Mundial de Endurance na classe LMP2.

Curiosamente, os outros dois membros do #7 da Penske também se vão juntar a Taylor no Acura da WTR, com Alexander Rossi a participar nas provas de longa duração e Hélio Castroneves a ser escolhido para correr como quarto piloto em Daytona. Desta forma, a equipa terá um alinhamento de pilotos completamente diferente daquele que alcançou o triunfo na clássica da Florida este ano, quando Renger van der Zande, Ryan Briscoe, Scott Dixon e Kamui Kobayashi deram a segunda vitória consecutiva ao #10.

Tony Kanaan disputa as ovais da IndyCar com a Ganassi em 2021 e 2022; Nemechek regressa à Truck Series com a KBM

Tony Kanaan vai regressar à Chip Ganassi Racing para disputar as ovais nas próximas duas temporadas da IndyCar.

Fonte: Twitter/Chip Ganassi Racing

Kanaan vai partilhar o #48 da equipa com Jimmie Johnson nos próximos dois anos, com o heptacampeão da NASCAR Cup Series a disputar as corridas realizadas em traçados convencionais e citadinos. O campeão de 2004 e vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2013 irá assim regressar à Ganassi, depois de ter competido com a equipa entre 2014 e 2017. Aliás, foi mesmo com a Chip Ganassi Racing que Kanaan venceu pela última vez no campeonato ao triunfar em Fontana em 2014.

Uma verdadeira lenda da IndyCar, Kanaan tinha anunciado no início do ano que 2020 seria a sua última temporada, tendo desempenhado o mesmo papel previsto para a próxima época com a AJ Foyt Racing. No entanto, a ausência de espectadores nas bancadas, os maus resultados e a oportunidade que surgiu com a Ganassi terão convencido o brasileiro a adiar a sua saída do campeonato.

John Hunter Nemechek regressa à Truck Series com a Kyle Busch Motorsports

Fonte: Twitter/Kyle Busch Motorsports

John Hunter Nemechek vai voltar à Truck Series na próxima temporada, juntando-se à Kyle Busch Motorsports.

Nemechek, vencedor de seis corridas no campeonato ao volante da NEMCO, vai pilotar o #4 na próxima época, substituindo Raphael Lessard, tendo como objetivo lutar pelo título da Truck Series. A sua mudança a tempo inteiro para o campeonato não deixa de ser algo surpreendente, uma vez que Nemechek teve excelentes desempenhos na sua temporada de estreia na Cup Series com a Front Row, terminando quatro vezes no top dez.

Regresso de Kyle Larson: A história do número 5 na Hendrick Motorsports (Parte 1)

A contratação de Kyle Larson pela Hendrick Motorsports é um dos maiores destaques da silly season da NASCAR.

Fonte: Twitter/Darlington Raceway

Depois de ter ficado com a sua carreira em perigo na sequência da sua suspensão pela NASCAR depois de ter proferido um comentário racista (a palavra n-) no seu live stream na plataforma Twitch do evento virtual "Monza Madness" em abril, Larson recebeu uma segunda oportunidade ao ter sido contratado pela equipa de Rick Hendrick, naquela que foi uma das maiores histórias do ano. No entanto, o facto de a Hendrick ter trazido o número 5 de volta também tem um grande simbolismo, uma vez que marca o regresso do número mais icónico de uma das maiores equipas da NASCAR.

Para sempre associada aos triunfos de Jimmie Johnson e de Jeff Gordon, a Hendrick fez com que os números 24 e 48 se tornassem verdadeiros ícones, com esses a serem mesmo os dois números com mais vitórias da equipa. Contudo, o seu número original foi o 5, que foi usado entre 1984 e 2017, antes de regressar à atividade no próximo ano com Kyle Larson. Aliás, a história do 5 é tão longa, que, mesmo sem ter sido utilizado por três anos, continua a ser o número que participou em mais provas pela Hendrick, tendo disputado 1129 corridas da Cup Series, vencendo 38 e obtendo um título. Larson será o décimo piloto ao volante do 5 pela equipa.

Parte 1 (1984-2004)

O número foi o primeiro a ser utilizado pela então chamada "All Star Racing", que entrou no escalão principal da NASCAR em 1984 com um carro a tempo inteiro para Geoff Bodine. Depois de um mau início de época e com a equipa a passar por grandes dificuldades financeiras, Bodine venceu a primeira corrida daquela que é a atual Hendrick Motorsports em Martinsville, ganhando também em Nashville e em Riverside para acabar o campeonato em nono. Bodine continuou ao volante do número 5 até ao final de 1989, tendo vencido mais quatro corridas, incluindo a Daytona 500 de 1986, naquele que foi o primeiro triunfo da equipa na "Great American Race".

Fonte: Twitter/NASCAR Memories

Depois de ter sido o primeiro a competir pela equipa, Bodine deixou a Hendrick (já com este nome desde 1985) quando esta já inscrevia três carros a tempo inteiro. Ricky Rudd substituiu Bodine em 1990, vencendo uma corrida em cada uma das quatro épocas que passou no carro. Rudd foi também o responsável por dar o melhor resultado na classificação final do campeonato da história do número 5 até então, terminando a época de 1991 na segunda posição atrás de Dale Earnhardt.

No entanto, o piloto que marcaria para sempre o 5 só faria a sua primeira corrida com o número original da Hendrick em 1994. Terry Labonte, que já tinha sido campeão da Cup Series em 1984, iria disputar 11 temporadas consecutivas no carro, vencendo 12 corridas nesse período. O mais velho dos irmãos Labonte deu mesmo o primeiro e único título ao número 5 ao sagrar-se campeão pela segunda vez na sua carreira em 1996, ano em que bateu o seu colega de equipa Jeff Gordon no campeonato. Apesar de ter vencido apenas duas corridas (contra as 10 de Gordon), Labonte acabou 21 das 31 provas no top cinco, fazendo da consistência a sua melhor arma para lutar com o piloto que definiu a segunda metade da década de 1990.

Fonte: Twitter/NASCAR PICTURES

Contudo, o período de Labonte ao volante do 5 tem de ser dividido em duas partes. Se até ao final de 1999, o bicampeão da Cup Series ganhou pelo menos uma corrida por época, o primeiro ano do novo milénio iria marcar o ocaso da sua carreira, com Labonte a falhar mesmo duas provas devido a um grave acidente em Daytona onde partiu uma perna. Depois de ter sido substituído por Todd Bodine e Ron Hornaday nas duas provas seguintes, Labonte voltou à competição em meados de 2000, mas só voltaria a vencer em Darlington em 2003, naquela que seria a última vitória da sua carreira. Após terminar o campeonato de 2004 em 27º, o campeão de 1984 e 1996 retirou-se das corridas a tempo inteiro no fim do ano.

Várias equipas europeias da classe LMP2 confirmam a sua presença nas 24 Horas de Daytona

Três equipas europeias anunciaram durante a semana a sua intenção de se juntar ao plantel do IMSA nas 24 Horas de Daytona.

Fonte: Twitter/Endurance-Info

A High Class Racing, a Cetilar Villorba Corse e a Inter Europol já confirmaram a sua presença na prova de abertura do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, que se vai disputar no final de janeiro. Para além destas três equipas, a DragonSpeed já anunciou que vai tentar repetir o triunfo alcançado nos últimos dois anos, com a Era Motorsport a confirmar também a sua participação.

Destas cinco, apenas a Era e a Cetilar já anunciaram a sua equipa de pilotos completa. Enquanto Ryan Dalziel, Kyle Tilley, Dwight Merriman e Paul-Loup Chatin vão formar o quarteto da Era Motorsport, a Cetilar vai apresentar o seu trio habitual do WEC composto por Andrea Belicchi, Roberto Lacorte e Giorgio Sernagiotto, que será acompanhado por Antonio Fuoco. 

A High Class ainda não anunciou nenhum piloto, mas a DragonSpeed já revelou que Eric Lux será um dos membros, com Kuba Smiechowski  ser o único confirmado por parte da Inter Europol. De acordo com o site SportsCar 365, mais três carros que deverão disputar toda a temporada poderão juntar-se a estas cinco equipas em Daytona.

Matt Tifft e BJ McLeod revelam mais detalhes sobre a nova equipa da Cup Series

Matt Tifft e BJ McLeod anunciaram ontem a formação da Live Fast Motorsports, que vai competir a tempo inteiro na Cup Series a partir de 2021.

Fonte: Twitter/Live Fast Motorsports


Depois de terem adquirido o charter da Go Fas Racing, Tifft e McLeod revelaram que vão inscrever um carro em todas as corridas do escalão principal da NASCAR na próxima temporada. McLeod será o piloto do Ford #78, que beneficiará de uma parceria estratégica com a Stewart-Haas. A Live Fast Motorsports será assim a terceira equipa que vai fazer a sua estreia nas 500 Milhas de Daytona em fevereiro, juntando-se à 23XI e à Trackhouse como novas equipas em 2021.

No entanto, a Live Fast é aquela que tem a combinação de proprietários mais improvável das três, uma vez que, apesar de ambos serem nomes conhecidos na NASCAR, Tifft e McLeod têm um nível de experiência muito diferente. Enquanto Tifft foi forçado a colocar a sua carreira de piloto em pausa depois de problemas de saúde terem encurtado a sua época de estreia na Cup Series no ano passado, McLeod é proprietário da sua própria equipa na Xfinity Series, para além de ter participado como piloto em mais de 200 corridas dos três campeonatos nacionais da NASCAR.

Knoxville e mais traçados convencionais incluídos no calendário da Truck Series em 2021

Tal como os outros campeonatos nacionais da NASCAR, a Truck Series também tem muitas novidades no seu calendário para o próximo ano.

Fonte: Twitter/SPEED SPORT

O maior destaque é aquela que será a primeira visita de um dos campeonatos da NASCAR à histórica pista em terra de Knoxville, famosa por receber anualmente os Knoxville Nationals, um dos maiores eventos a nível mundial dedicados aos sprint cars. A prova em Knoxville será uma de duas dos pilotos e equipas da Truck Series em terra, uma vez que Bristol também ficará coberta em terra para uma das corridas do campeonato, algo que também vai acontecer na Cup Series. Contudo, isso significa que não há lugar para Eldora no próximo ano.

As corridas em terra não são a única novidade no calendário, visto que foram adicionados mais dois traçados convencionais, com o Circuit of the Americas e Watkins Glen a juntarem-se a Mosport. Outros destaques do anúncio do calendário de 22 corridas (menos uma do que nos últimos anos) incluem a visita à Nashville Superspeedway e a incorporação definitiva de Darlington, que recebeu o campeonato este ano pela primeira vez desde 2011

Fonte: Twitter/NASCAR Camping World Trucks (datas de acordo com o horário dos EUA)

Chase Elliott eleito o piloto mais popular da Cup Series outra vez

Chase Elliott voltou a ser eleito o piloto mais popular da Cup Series, vencendo o prémio pela terceira vez consecutiva.

Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports

O piloto da Hendrick, que se sagrou campeão pela primeira vez na sua carreira ao vencer em Phoenix, voltou a levar para casa o prémio de piloto mais popular do escalão principal da NASCAR, repetindo o feito alcançado em 2018 e no ano passado depois de ter sido o mais votado pelos fãs. 

A eleição do novo campeão volta a mostrar o domínio das famílias Elliott e Earnhardt neste prémio, uma vez que, desde 1984, só não conquistaram esta distinção em 1989 e 1990 quando Darrell Waltrip foi considerado o piloto mais popular. Bill Elliott, pai de Chase, conquistou o prémio em 16 ocasiões (de 1984 a 1988, de 1991 a 2000 e em 2002) e Dale Earnhardt recebeu (a título póstumo) a honra em 2001, antes de o seu filho Dale Earnhardt Jr. ter monopolizado o prémio entre 2003 e 2017.

Justin Allgaier recebeu o maior número de votos entre os pilotos da Xfinity Series, enquanto Zane Smith foi eleito o mais popular da Truck Series.

John Hunter Nemechek anuncia saída da Front Row; Jeb Burton junta-se à Kaulig na Xfinity Series

John Hunter Nemechek não vai continuar com a Front Row Motorsports em 2021, tendo anunciado a sua saída da equipa no dia de ontem.

Fonte: Twitter/Front Row Motorsports

De acordo com um comunicado da equipa, Nemechek informou a Front Row que não iria voltar ao #38 no próximo ano. A equipa também revelou que irá anunciar os seus planos para 2021 nas próximas semanas, algo que Nemechek também referiu numa publicação na sua conta do Twitter. Em 2020, a Front Row inscreveu dois carros a tempo inteiro para Nemechek e Michael McDowell (que vai continuar com a equipa) na Cup Series e um veículo para Todd Gillilland na Truck Series.

Na sua temporada de estreia no escalão principal da NASCAR, Nemechek terminou o campeonato na 27ª posição, tendo acabado três vezes no top dez (nas duas corridas em Talladega e na primeira em Darlington).

Jeb Burton substitui Ross Chastain na Kaulig

Fonte: Twitter/NASCAR on NBC

A saída de Nemechek da Front Row não foi a única notícia do dia na NASCAR, visto que também foi confirmado que Jeb Burton será o substituto de Ross Chastain na Kaulig na Xfinity Series em 2021.

Burton vai estar ao volante do #10, naquela que será a sua primeira temporada a tempo inteiro na NASCAR desde 2015 na Cup Series, quando se qualificou para 28 das 36 corridas desse ano. Desde então, Burton tem disputado programas parciais na Xfinity Series e na Truck Series, tendo participado em 18 corridas do campeonato do escalão intermédio da NASCAR com a JR Motorsports nos últimos dois anos.  

Ganassi regressa ao IMSA em 2021 com um Cadillac DPi

A Chip Ganassi Racing vai voltar às corridas de endurance no próximo ano, inscrevendo um Cadillac DPi no IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

Fonte: Twitter/SportsCar 365

A equipa vai assim regressar ao maior campeonato de endurance da América do Norte depois do final do seu programa com os Ford GT na classe GTLM em 2019, substituindo a Wayne Taylor Racing nas fileiras da Cadillac, uma vez que a equipa vencedora das últimas duas edições das 24 Horas de Daytona vai mudar para a Acura. A Ganassi não anunciou ainda nenhum piloto para o seu novo programa, mas Scott Dixon deverá ser o terceiro piloto da equipa nas provas de longa duração, tendo já desempenhado este papel anteriormente com a Ganassi e nesta temporada com a WTR.

Apesar de ser mais conhecida pela sua presença na IndyCar, onde celebrou o seu 30º aniversário com mais um título, a Ganassi também teve um papel importante nas corridas de endurance na América do Norte, tendo conquistado sete títulos na Rolex SportsCar Series entre 2004 e 2013 e ganho as 24 Horas de Daytona seis vezes à geral e duas nos GTLM, para além de também ter vencido a classe GTE-Pro nas 24 Horas de Le Mans em 2016.

Dane Cameron confirmado como colega de equipa de Olivier Pla na Meyer Shank

Fonte: Twitter/AUTOhebdo

O anúncio do regresso da Ganassi não foi a única notícia do dia na classe DPi para 2021, uma vez que também foi confirmado que Dane Cameron vai juntar-se a Olivier Pla na Meyer Shank, formando assim a dupla de pilotos a tempo inteiro da equipa. AJ Allmendinger já tinha sido anunciado como o quarto piloto em Daytona, ficando apenas por revelar quem será o outro piloto nas provas de longa duração.

Três vezes campeão do IMSA WeatherTech SportsCar Championship (duas na classe DPi e uma nos GTD), Cameron será muito útil para ajudar a equipa a adaptar-se ao Acura ARX-05, visto que esteve ao volante do carro nos últimos três anos ao serviço da Penske.

Hélio Castroneves e a Team Penske: o fim de uma ligação com mais de 20 anos

O fim da temporada do IMSA WeatherTech SportsCar Championship marca o fim de uma era para Hélio Castroneves e a Penske.

Fonte: Twitter/Team Penske

Tal deve-se ao facto de as 12 Horas de Sebring terem sido a última prova do brasileiro com a equipa mais famosa do desporto motorizado na América do Norte, colocando o ponto final numa ligação que teve início em 2000 e deu origem a 36 vitórias em vários campeonatos, três triunfos nas 500 Milhas de Indianápolis, um título na classe DPi do IMSA WeatherTech SportsCar Championship e quatro vice-campeonatos na IndyCar.

No entanto, Castroneves e Penske, dois nomes inseparáveis nas últimas duas décadas, podiam nunca se ter juntado, uma vez que os lugares da equipa para 2000 na IndyCar já estavam ocupados por Gil de Ferran e Greg Moore, que iriam formar a nova dupla de pilotos da Penske no primeiro ano do novo milénio. Se a Penske já tinha o seu futuro decidido antes da última prova de 1999, Castroneves encontrava-se numa situação diferente, visto que a Hogan Racing, equipa para a qual tinha guiado nesse ano, iria abandonar o campeonato.

Contudo, a corrida de 1999 em Fontana iria ter um enorme impacto na carreira de Castroneves e na história moderna da Penske. A fazer a sua última corrida com a Forsythe antes da sua mudança para a equipa do "Capitão", Greg Moore perdeu a vida num trágico acidente, levando a Penske a abordar Castroneves para guiar o #3 em 2000. O brasileiro aproveitou a oportunidade e, na sua primeira época com a equipa, ganhou as primeiras três corridas da sua carreira, iniciando um período de 18 temporadas consecutivas com a Penske na IndyCar.

Fonte: Twitter/History in Indy

Entre 2000 e 2017, Castroneves só acabou fora dos sete primeiros na classificação do campeonato em 2011, que também foi um de apenas três anos em que não venceu pelo menos uma corrida. Nas 18 épocas com a equipa na IndyCar, Castroneves venceu 30 corridas e fez 46 pole positions, terminando em segundo lugar no campeonato em quatro ocasiões (2002, 2008, 2013 e 2014).

Se a falta de um título na IndyCar é a única falha que se pode apontar ao historial do brasileiro, isso fica compensado com as suas prestações nas 500 Milhas de Indianápolis, prova que Castroneves venceu por três vezes. A sua primeira vitória teve lugar em 2001, naquela que foi a sua primeira participação na corrida mais famosa do mundo. Castroneves voltaria a vencer em Indianápolis em 2002 e em 2009, tornando-se no primeiro piloto que não nasceu nos Estados Unidos a vencer a corrida por três vezes.

Fonte: Twitter/Team Penske

No fim de 2017, Castroneves deixou de competir na IndyCar a tempo inteiro, mas continuou com a Penske ao ser escolhido pela equipa para fazer parte do seu novo programa no IMSA WeatherTech SportsCar Championship com a Acura, juntando-se a Ricky Taylor no #7. Depois de já ter participado em algumas corridas de endurance na década anterior, Castroneves e Taylor deram a primeira vitória ao Acura Team Penske em Mid-Ohio em 2018, ganhando mais quatro corridas em 2020 para finalmente obter um título com a Penske na sua última corrida com a equipa, antes de embarcar numa nova aventura com a Meyer Shank ao disputar um programa parcial na IndyCar em 2021.

Mazda #55 ganha as 12 Horas de Sebring; Castroneves e Taylor campeões

Harry Tincknell, Jonathan Bomarito e Ryan Hunter-Reay venceram uma edição dramática das 12 Horas de Sebring, beneficiando de vários incidentes que afetaram os outros carros da frente.

DPi/LMP2

Fonte: Twitter/IMSA

A cerca de duas horas e meia do final, o trio do Mazda #55 estava no quarto lugar, pouco atrás de uma luta a três pela liderança entre o Acura #6, o Cadillac #31 e o outro Mazda. No entanto, a luta pela vitória não era o único motivo de interesse das últimas horas, uma vez que, com os problemas do segundo carro da Penske e do Cadillac da Wayne Taylor Racing, Pipo Derani podia ainda sagrar-se campeão do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, mas para isso teria de cortar a meta em primeiro no #31 da Action Express.

Derani fez uma primeira tentativa para ultrapassar Juan Pablo Montoya na curva 10, mas saiu mais largo do que o colombiano e recebeu um ligeiro toque do líder, que voltou a ultrapassar o #31. Mais rápido do que Montoya, Derani voltou a tentar pouco depois, mas não evitou dar um toque no #6, numa manobra que fez com que o carro da Penske perdesse muito tempo e que resultou numa penalização e alguns danos para Derani. Ainda antes de entrar na boxe para cumprir o drive-through, Derani perdeu a liderança para Olivier Pla, que assumiu o primeiro lugar.

À frente do seu colega de equipa, o Mazda #77 tinha mais de vinte segundos de vantagem e parecia estar destinado a vencer a corrida, mas um furo a menos de meia hora do fim obrigou Oliver Jarvis a vir à boxe, causando um caution devido aos detritos na pista. Depois de ter ficado na liderança com os problemas dos seus colegas de equipa, Harry Tincknell nunca foi ameaçado nos últimos minutos e levou o #55 à vitória, acabando à frente do Acura #6 e do Mazda #77.

Num dia em que a Acura também garantiu o título de construtores, Hélio Castroneves e Ricky Taylor conseguiram sagrar-se campeões de pilotos apesar de terem acabado no último lugar da categoria. Depois de ter partido na pole, o #7 liderou as primeiras voltas antes de ter sofrido um problema mecânico que o obrigou a perder muito tempo na boxe. Com apenas dois pontos de vantagem em relação ao carro da Wayne Taylor Racing, os pilotos do #7 pareciam ter sofrido um golpe duro nas suas aspirações, mas um toque do Mazda #77 no #10 a meio da prova também fez com que o Cadillac fosse obrigado a reparações demoradas. Com o #10 a terminar em sétimo e o #7 em oitavo, Castroneves e Taylor conseguiram acabar o campeonato com um ponto de vantagem em relação a Ryan Briscoe e Renger van der Zande.

Nos LMP2, Patrick Kelly, Scott Huffaker e Simon Trummer dominaram a corrida no #52 da PR1/ Mathiasen, terminando com duas voltas de vantagem sobre o carro da Tower Motorsport by Starworks. O #38 da Performance Tech acabou em terceiro.

GTLM/GTD

Fonte: Twitter/Porsche Motorsport

Na última corrida do programa oficial da Porsche nos GTLM, Nick Tandy, Frederic Makowiecki e Earl Bamber lideraram uma dobradinha da marca germânica em Sebring. 

No entanto, o líder no último recomeço era um carro de outra marca alemã, visto que Connor de Phillippi estava em primeiro no BMW #25. Depois de ter estado sempre nos primeiros lugares, o #25 ficou envolvido num incidente entre os dois primeiros da classe GTD e foi forçado a parar, abrindo a porta para uma dobradinha da Porsche, com o #911 à frente do #912 (que também teve Bamber ao volante). O BMW #24 ainda terminou um lugar à frente do #25, num dia em que ambos os Corvette tiveram problemas.

Curiosamente, também foi um Porsche a beneficiar do incidente entre os dois líderes nos GTD, uma vez que o #16 da Wright Motorsports de Patrick Long, Ryan Hardwick e Jan Heylen aproveitou para assumir a liderança quando Lawson Aschenbach deu um toque no BMW #25 enquanto tentava ultrapassar o Ferrari da Scuderia Corsa. 

A manobra obrigou ambos os carros a sair de pista e resultou numa penalização que colocou o Porsche no primeiro lugar, com Long a terminar à frente de Roman de Angelis no Aston Martin da The Heart of Racing. Mario Farnbacher cortou a meta em terceiro para confirmar o título da Meyer Shank nos GTD, juntamente com Matt McMurry.

Acura #7 na pole para as 12 Horas de Sebring

Os dois maiores candidatos ao título vão começar as 12 Horas de Sebring em primeiro e segundo, depois de Ricky Taylor ter feito a pole na tarde de ontem.

DPi/LMP2

Fonte: Twitter/Team Penske

No último fim de semana da Penske antes de deixar o campeonato, Taylor foi o mais rápido na sessão de qualificação de 15 minutos de ontem, fazendo a pole com uma volta de 1:46.874 segundos, batendo Renger van der Zande por cerca de duas décimas. Desta forma, o Acura #7 e o Cadillac #10 da Wayne Taylor Racing vão iniciar a corrida da mesma forma que se encontram no campeonato, onde Taylor e Hélio Castroneves têm dois pontos de vantagem sobre van der Zande e Ryan Briscoe. 

Dane Cameron, Sébastien Bourdais e Harry Tincknell completaram o top cinco na sessão de qualificação, enquanto Pipo Derani, ao volante do Cadillac da Action Express que triunfou em Sebring no verão, fez apenas o sexto melhor tempo. Patrick Kelly voltou a ser o mais rápido nos LMP2 para dar a pole à PR1 Mathiasen.

GTLM/GTD

Fonte: Twitter/Corvette Racing

Duas semanas depois de ter garantido a conquista do título na classe juntamente com Jordan Taylor,  Antonio Garcia fez a pole no Corvette #3, sendo seis décimas de segundo mais rápido do que Connor de Phillippi no BMW #25. A segunda linha nos GTLM será ocupada pelo BMW #24 e pelo Corvette #4, que vão partir à frente dos dois Porsche, na última prova da marca germânica na categoria.

No entanto, será um Porsche a partir em primeiro nos GTD, uma vez que Jan Heylen foi o mais rápido no carro da Wright Motorsports, batendo o Audi da Hardpoint guiado por Andrew Davis e o Lexus da AIM Vasser Sullivan com Aaron Telitz ao volante.

Daniel Hemric com a Joe Gibbs Racing na Xfinity Series em 2021

Daniel Hemric vai substituir Riley Herbst na Joe Gibbs Racing na próxima temporada da Xfinity Series.

Fonte: Twitter/Xfinity Racing

Depois de ter regressado ao campeonato em 2020 para realizar um programa parcial com a JR Motorsports, Hemric vai voltar a competir na Xfinity Series a tempo inteiro, substituindo Riley Herbst no #18 da Joe Gibbs Racing. O rookie do ano da Cup Series em 2019 vai juntar-se a Harrison Burton e a Brandon Jones como um de três pilotos que vão disputar toda a temporada com a equipa. 

A mudança para a Joe Gibbs significa que Hemric vai fazer três épocas consecutivas com três equipas diferentes. Depois de ter chegado ao "Championship 4" da Xfinity Series em 2017 e 2018, Hemric subiu ao escalão principal da NASCAR com a RCR, mas, apesar de ter sido o melhor rookie de 2019, foi substituído por Tyler Reddick. Hemric voltou ao campeonato em 2020 para disputar 21 corridas no #8 da JR Motorsports, mas não conseguiu obter a sua primeira vitória na NASCAR, tendo terminado em segundo em Charlotte e no Kansas.

Brett Moffitt sobe à Xfinity Series a tempo inteiro com a Our Motorsports

Fonte: Twitter/Xfinity Racing

A mudança de Hemric para a Joe Gibbs não foi a única notícia do dia de ontem em relação à Xfinity Series, uma vez que também foi anunciado que Brett Moffitt vai disputar todo o campeonato no #02 da Our Motorsports.

Depois de já ter disputado 29 corridas com a equipa no seu primeiro ano na Xfinity Series, Moffitt vai deixar de competir com a GMS na Truck Series para estar a tempo inteiro no campeonato onde tem como melhor resultado o quinto lugar na primeira corrida em Talladega deste ano. Na Truck Series, Moffitt esteve muito perto de alcançar o seu segundo título, antes de um caution tardio ter acabado com as suas hipóteses de vencer em Phoenix.

Kurt Busch e Martin Truex Jr testam carro da nova geração na próxima semana

Os testes com o carro da nova geração da NASCAR vão recomeçar na próxima semana, com Kurt Busch e Martin Truex Jr ao volante.

Fonte:Twitter/NASCAR

Os testes terão lugar na Charlotte Motor Speedway e terão pela primeira vez dois carros em pista, com Busch e Truex a serem os escolhidos para este teste. Para além de ser a primeira vez que os testes vão usar mais do que um carro, as sessões da próxima semana também irão usar duas configurações da pista, visto que o traçado convencional de Charlotte será usado na segunda-feira e a oval na quarta-feira, com o dia de terça a ficar reservado para a reconversão do traçado.

Os campeões de 2004 e 2017 serão os sexto e sétimo pilotos a testar o carro da próxima geração, depois de Austin Dillon, Joey Logano, William Byron e Erik Jones o terem guiado antes da interrupção da época e de Cole Custer ter sido o último a testar em agosto no Kentucky.

O carro da geração 7, que deveria substituir os carros atuais no início da temporada de 2021, só irá fazer a sua estreia em 2022 devido ao impacto da pandemia de Covid-19. De acordo com as informações reveladas até agora, o carro que vai substituir os Gen-6 deverá incorporar novas características que tornem o novo modelo mais semelhante aos carros de estrada, tentando recuperar o verdadeiro espírito das corridas de stock cars.

Hélio Castroneves regressa à IndyCar em 2021 num programa parcial com a Meyer Shank

Hélio Castroneves vai juntar-se a Jack Harvey na Meyer Shank Racing em seis corridas na próxima temporada.

Fonte: Twitter/Meyer Shank Racing

O piloto brasileiro, vencedor de três edições das 500 Milhas de Indianápolis e quatro vezes vice-campeão da IndyCar, vai assim regressar ao campeonato onde competiu a tempo inteiro entre 1998 e 2017. Castroneves irá pilotar um segundo carro da Meyer Shank Racing, que terá o número #06 e será inscrito em Barber, em Long Beach, na Indy 500, na segunda corrida no traçado convencional de Indianápolis, em Portland e em Laguna Seca. A expansão da equipa marca mais um passo no seu processo de crescimento, depois de ter inscrito um carro a tempo inteiro pela primeira vez apenas em 2020, com Jack Harvey a acabar o campeonato em 15º.

Desta forma, 2021 será a primeira temporada desde 2017 em que Castroneves disputa mais do que três corridas na IndyCar, depois de ter feito cinco provas com a Penske nos últimos três anos e de ter substituído Oliver Askew na Arrow McLaren SP na jornada dupla de Indianápolis em outubro. No entanto, o brasileiro ainda tem de concluir a época do IMSA WeatherTech SportsCar Championship com a Penske, partindo para as 12 Horas de Sebring na liderança do campeonato depois do triunfo em Laguna Seca.

As estatísticas por trás da época de 2020 da NASCAR Cup Series

Com os título já decidido, o fim da temporada da Cup Series torna-se na altura ideal para analisar as estatísticas que marcaram a época.

Fonte: Twitter/Phoenix Raceway

Num ano memorável, 2020 foi palco de algumas situações que ficarão para a história da NASCAR, desde a interrupção causada pela pandemia de Covid-19 e as rápidas alterações feitas ao calendário à coroação do piloto mais popular como campeão pela primeira vez desde 1988, para além de ter sido a última época a tempo inteiro de Jimmie Johnson.

A temporada que terminou no último domingo também será lembrada pelos 13 vencedores diferentes e por muitas corridas interessantes. No entanto, 2020 será também recordado pelo ressurgimento dos debates em relação ao formato que decide o campeonato, devido ao final dramático das últimas rondas dos playoffs. O final da temporada é, por isso, o melhor momento para analisar as estatísticas que marcaram este ano tão atípico.

Vitórias:
  1. Kevin Harvick (9)
  2. Denny Hamlin (7)
  3. Chase Elliott (5)
  4. Brad Keselowski (4)
  5. Joey Logano (3)
  6. Alex Bowman, Cole Custer, William Byron, Austin Dillon, Kurt Busch, Ryan Blaney, Kyle Busch e Martin Truex Jr (1)
Voltas na liderança: 
  1. Kevin Harvick (1531)
  2. Chase Elliott (1247)
  3. Denny Hamlin (1083)
  4. Brad Keselowski (952)
  5. Martin Truex Jr (950)
  6. Joey Logano (939)
  7. Ryan Blaney (668)
  8. Kyle Busch (516)
  9. Alex Bowman (440)
  10. Aric Almirola (305)
Corridas terminadas no top cinco:
  1. Kevin Harvick (20)
  2. Denny Hamlin (18)
  3. Chase Elliott (15)
  4. Kyle Busch (14)
  5. Martin Truex Jr (14)
  6. Brad Keselowski (13)
  7. Joey Logano (12)
  8. Ryan Blaney (11)
  9. Erik Jones (9)
  10. Kurt Busch (7)
Corridas terminadas no top dez:
  1. Kevin Harvick (27)
  2. Brad Keselowski (24)
  3. Martin Truex Jr (23)
  4. Chase Elliott (22)
  5. Joey Logano (21)
  6. Denny Hamlin (21)
  7. Kyle Busch (20)
  8. Kurt Busch (19)
  9. Aric Almirola (18)
  10. Ryan Blaney (17)
Posição média no final das corridas (apenas para quem realizou todas as provas):
  1. Kevin Harvick (7.3)
  2. Denny Hamlin (9.3) 
  3. Brad Keselowski (10.1)
  4. Martin Truex Jr (11.7)
  5. Chase Elliott (11.7)
  6. Joey Logano (11.9)
  7. Aric Almirola (13.3)
  8. Kurt Busch (13.4)
  9. Kyle Busch (13.8)
  10. Ryan Blaney (13.8)

Chase Elliott ganha em Phoenix e sagra-se campeão da Cup Series

Chase Elliott venceu pela segunda vez consecutiva e assegurou a conquista do título da Cup Series, tornando-se no terceiro campeão mais jovem da história.

Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports

No entanto, o dia do piloto da Hendrick não começou da melhor forma, uma vez que o #9 não passou na inspeção antes da prova, o que fez com que Elliott tivesse de abdicar da pole e partir no final da grelha. Contudo, isso não foi suficiente para impedir Elliott de lutar pelo triunfo, com o vencedor da corrida do fim de semana passado em Martinsville a fazer uma excelente recuperação para terminar a primeira fase em terceiro. Depois de ter passado pelo primeiro lugar no segmento seguinte e de ter sido ultrapassado por Brad Keselowski na última volta da segunda fase, Elliott voltou a assumir a liderança durante as paragens nas boxes.

Apesar de ter passado toda a primeira metade do último segmento em primeiro, Elliott nunca se conseguiu afastar definitivamente de Joey Logano, que esteve sempre a cerca de um segundo da liderança. O piloto da Penske aproveitou o facto de ter sido o primeiro dos quatro candidatos ao título a parar primeiro para ultrapassar Elliott, mas só conseguiu aguentar o piloto mais popular da NASCAR atrás de si durante oito voltas. Elliott ultrapassou Logano a 43 voltas do fim e não teve de lidar com nenhum caution tardio, cortando a meta com mais de dois segundos e meio de vantagem depois de ter liderado 153 das 312 voltas, juntando o nome da família ao pequeno grupo que viu pai e filho serem campeões (Bill Elliott tinha sido campeão em 1988).

Numa prova em que os quatro candidatos ao título estiveram quase sempre nos quatro primeiros lugares, Brad Keselowski, Joey Logano e Denny Hamlin acabaram em segundo, terceiro e quarto. Mesmo tendo liderado apenas 16 voltas, Keselowski ultrapassou Logano perto do fim e pareceu ser o maior adversário de Elliott, mas más paragens nas boxes ao longo de toda a corrida impediram-no de lutar com o piloto da Hendrick na última fase. Enquanto Logano venceu o primeiro segmento e liderou 125 voltas, Hamlin foi o único dos quatro que não passou pela primeira posição.

Na última corrida da sua carreira a tempo inteiro, Jimmie Johnson cortou a meta na quinta posição, à frente de Ryan Blaney, Kevin Harvick, Matt DiBenedetto, William Byron e Martin Truex Jr. Também a fazer a sua última prova no campeonato, Clint Bowyer terminou em 14º.


Top 10
  1. Chase Elliott
  2. Brad Keselowski
  3. Joey Logano
  4. Denny Hamlin
  5. Jimmie Johnson
  6. Ryan Blaney
  7. Kevin Harvick
  8. Matt DiBenedetto
  9. William Byron
  10. Martin Truex Jr

Austin Cindric assegura o título da Xfinity Series com uma vitória em Phoenix

Austin Cindric aproveitou um recomeço em overtime para vencer a sua sexta corrida do ano e sagrar-se campeão do escalão intermédio da NASCAR.

Fonte: NASCAR Xfinity

Claramente com o carro mais rápido em pista ao longo da prova, Cindric adotou uma abordagem conservadora, assumindo a liderança pela primeira vez apenas a poucas voltas do fim do segundo segmento. Apesar disso, Cindric perdeu alguns lugares nas paragens seguintes, mas recuperou posições rapidamente para ultrapassar Justin Allgaier a 70 voltas do fim, voltando ao primeiro lugar. Com Chase Briscoe e Justin Haley fora da luta pelo triunfo e com Allgaier cada vez mais longe, o piloto do #22 parecia estar tranquilamente a caminho do título, mas dois cautions nas últimas 30 voltas dificultaram a sua tarefa.

Sem hipóteses de ultrapassar Cindric em condições normais, Allgaier aproveitou o facto de o caution ter surgido no meio das últimas paragens (o que fez com que poucos carros estivessem na volta do líder) para colocar o seu último jogo de pneus, sendo o único dos candidatos ao título a arriscar. Mesmo tendo chegado rapidamente ao segundo lugar, o piloto da JR Motorsports não conseguiu ganhar tempo significativo a Cindric, o que parecia ter decidido o título definitivamente a favor do campeão da época regular. 

No entanto, tal como tinha acontecido na prova da Truck Series, a corrida teria de acabar em overtime devido a um despiste de Briscoe perto do fim. Perante o mesmo cenário que Brett Moffitt tinha enfrentado na sexta-feira à noite, Cindric preferiu colocar pneus novos para o último recomeço, cedendo a liderança a Allgaier mas regressando à pista em terceiro, beneficiando do facto de a maioria dos outros pilotos ter escolhido a mesma estratégia.

Com o campeonato em jogo, Cindric colocou-se entre Allgaier e Noah Gragson na entrada da última volta para ultrapassar o se maior rival na luta pelo campeonato, fazendo o mesmo ao piloto do #9 na última curva para vencer pela primeira vez desde a corrida no traçado convencional em Daytona e garantir a conquista do título da Xfinity Series de 2020. Com pneus mais usados do que quase todos os outros pilotos, Allgaier terminou apenas em quinto, atrás de Gragson, Brandon Jones e Michael Annett. Num dia em que nunca mostrou ter andamento para lutar com Cindric, Allgaier e Briscoe, Justin Haley acabou em oitavo. Mesmo tendo ganho a primeira fase, Briscoe também teve muitas dificuldades ao longo da corrida, terminando em nono.


Top 10
  1. Austin Cindric
  2. Noah Gragson
  3. Brandon Jones
  4. Michael Annett
  5. Justin Allgaier
  6. Harrison Burton
  7. Ross Chastain
  8. Justin Haley
  9. Chase Briscoe
  10. Jeremy Clements

Will Power ganha em Indianápolis para obter a sua primeira vitória do ano

Will Power estreou-se finalmente a vencer em 2021, liderando 56 das 85 voltas na segunda corrida do ano no traçado convencional de Indianápo...