A.J.Allmendinger com a Kaulig em oito corridas da Xfinity Series

A.J.Allmendinger vai voltar a realizar um programa parcial com a Kaulig Racing na Xfinity Series, estando ao volante do #16 em oito corridas.

O versátil piloto da Califórnia vai estar presente nas três corridas nas superspeedways (as duas de Daytona e a de Talladega) e nas cinco provas realizadas em circuitos convencionais (Mid-Ohio, Road America, Watkins Glen, Indianápolis e a ROVAL de Charlotte). Na sua carreira na Nascar, Allmendinger foi sempre um dos melhores pilotos neste tipo de traçados, para além de também ter tido sempre excelentes prestações em Daytona e em Talladega.

Em 2019, Allmendinger fez cinco corridas com a equipa, tendo vencido a corrida na ROVAL de Charlotte. Esse não foi, no entanto, o seu único bom resultado, uma vez que também terminou em terceiro em Mid-Ohio e fez a pole position em Road America. Para além disso, acabou a corrida nos três primeiros em Daytona e em Watkins Glen, mas foi desqualificado em ambas as ocasiões.

Depois de ter ganho duas corridas em 2019, este é um ano de expansão para a equipa, uma vez que a Kaulig terá pela primeira vez dois carros a tempo inteiro na Xfinity Series para Justin Haley e Ross Chastain, inscrevendo o #16 em algumas corridas. Para além disso, a equipa vai tentar qualificar-se para as 500 Milhas de Daytona (com Haley) pela primeira vez.

Allmendinger iniciou a sua carreira ao mais alto nível na ChampCar, onde passou três anos. Depois de ter sido o rookie do ano em 2004, Allmendinger venceu cinco corridas em 2006, tendo terminado o campeonato na terceira posição. No entanto, em 2007 trocou os monolugares pelos stock cars, competindo na Cup Series até 2018 com várias equipas como a Team Red Bull, a Richard Petty Motorsports, a Penske e a JTG Daugherty. 

O antigo piloto da ChampCar nunca terminou o campeonato no top dez, apesar de ser sempre uma ameaça em Daytona e Talladega e nos circuitos convencionais. Aliás, a única corrida que Allmendinger venceu na Cup Series foi em Watkins Glen em 2014 (na Xfinity Series, para além da vitória no ano passado, também venceu em Road America e Mid-Ohio em 2013). Allmendinger conta também com uma vitória à geral nas 24 Horas de Daytona de 2012.

Tony Kanaan anuncia que 2020 será a sua última temporada na Indycar

Tony Kanaan anunciou que só irá participar em cinco corridas em 2020, naquela que será a sua última época na Indycar.

Kanaan, campeão de Indycar em 2004, vai estar ao volante do #14 da A.J.Foyt Racing nas cinco ovais do campeonato, ou seja, nas 500 Milhas de Indianápolis, no Texas, em Richmond, em Iowa e em Gateway. O popular piloto brasileiro anunciou esta quinta-feira que não descarta competir em edições futuras das 500 Milhas de Indianápolis, mas não irá voltar à Indycar nem para uma época a tempo inteiro, nem para um programa parcial. A equipa comandada pelo lendário A.J. Foyt, que ganhou a Indy 500 quatro vezes, já anunciou que Charlie Kimball irá pilotar o #4 a tempo inteiro, sendo que os rumores apontam para que Sébastien Bourdais e Dalton Kellett dividam o resto das corridas no #14. 

Uma verdadeira lenda da Indycar, Kanaan juntou-se à A.J. Foyt Racing em 2018 com o intuito de ajudar a equipa a voltar aos lugares de topo do campeonato. No entanto, a experiência do piloto de 45 anos não tem sido suficiente para devolver os bons resultados aos carros de A.J.Foyt. Nos últimos dois anos, Kanaan terminou apenas uma corrida no pódio (Gateway em 2019) e ficou em 16º (em 2018) e 15º (em 2019) no campeonato. 

Apesar dos maus resultados, o piloto brasileiro manteve-se como um dos pilotos mais populares do campeonato. Kanaan é também o recordista de corridas consecutivas na Indycar, com a prova de St. Petersburg a ser a primeira que o vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2013 irá falhar desde 2001. Esse registo faz com que Kanaan seja o segundo piloto com mais corridas no campeonato (377), atrás apenas de Mario Andretti.

Uma carreira longa e cheia de sucesso


Kanaan estreou-se na Indycar em 1998, conquistando logo dois pódios na sua época de estreia. O brasileiro venceu a sua primeira corrida no ano seguinte no Michigan, na sua primeira temporada com a Forsythe Racing. Kanaan mudou-se para a Mo Nunn Racing, mas só voltou ao victory lane em 2003, no seu primeiro ano com a Andretti Green Racing.

Foi com a equipa liderada por Michael Andretti que Kanaan teve a melhor época da sua carreira em 2004. O piloto brasileiro ganhou três corridas e terminou no pódio umas incríveis 11 vezes, algo que lhe permitiu conquistar o seu primeiro, e único, título. Kanaan continuou na equipa até 2010, vencendo mais dez corridas e terminando sempre nos seis primeiros do campeonato.

Kanaan correu pela KV Racing entre 2011 e 2013, vencendo apenas uma corrida. No entanto, essa foi a maior vitória da sua carreira, uma vez que finalmente venceu as 500 Milhas de Indianápolis em 2013 depois de muitos anos a "bater na trave". O fim da carreira de Dario Franchitti fez com que Kanaan fosse o escolhido por Chip Ganassi para substituir o escocês, mas o brasileiro nunca foi o piloto principal da equipa nas suas quatro temporadas com a equipa, tendo vencido apenas uma vez (Fontana em 2014). Em 2018, Kanaan juntou-se à A.J.Foyt Racing, a última equipa da sua carreira.


Daniel Suárez confirmado na Gaunt Brothers Racing

Depois de muita especulação, Daniel Suárez foi finalmente confirmado na Gaunt Brothers Racing, que irá disputar a Cup Series a tempo inteiro pela primeira vez.

Após perder o se lugar na Stewart-Haas para Cole Custer, o futuro de Suárez tornou-se na maior incógnita do plantel para 2020. Durante o defeso, o piloto mexicano esteve ligado a várias equipas, desde um regresso à Xfinity Series com a Richard Childress Racing ou com a Stewart-Haas, até a um lugar na Front Row ou num terceiro carro da RCR na Cup Series. No entanto, o piloto mexicano acabou por assinar com a Gaunt Brothers Racing, naquilo que pode ser considerado como uma excelente contratação para a equipa.

Depois de ter sido campeão da Xfinity Series em 2016, Suárez subiu à Cup Series com a Joe Gibbs Racing em 2017, saindo para a Stewart-Haas no fim de 2018. No entanto, apesar de três temporadas em equipamento de topo, o mexicano não conseguiu obter resultados correspondentes à valia das equipas para as quais guiou e nunca conseguiu qualificar-se para os playoffs. Apesar de o seu melhor resultado na Cup Series ser um segundo lugar em Pocono em 2018, a época de 2019 foi aquela em que Suárez teve mais presenças no top cinco (quatro) e terminou em melhor posição no campeonato (17º).

Contudo, isso não foi suficiente para continuar na Stewart-Haas. Suárez juntar-se-á a uma equipa que, apesar de estar numa ascenção sólida, não consegue ainda lutar pelas posições da frente. 2020 será a primeira temporada da Gaunt Brothers Racing a tempo inteiro na Cup Series, depois de três programas parciais no campeonato (o primeiro em 2017). Em 2019, a equipa realizou 15 corridas, a maioria com Parker Kligerman ao volante. O Toyota #96 nunca terminou no top 10, com o melhor resultado a ter sido obtido por D.J. Kennington quando acabou a corrida de verão de Daytona em 13º.

Brendan Gaughan com a Beard Motorsports em Daytona e Talladega

Brendan Gaughan vai disputar as últimas quatro corridas da sua carreira com a Beard Motorsports, participando nos eventos realizados nas superspeedways de Daytona e Talladega.

O veterano piloto de Las Vegas, que vai terminar a sua carreira em 2020, irá repetir o mesmo programa dos últimos três anos, participando em ambas as provas que têm lugar em Daytona e em Talladega com um Chevrolet da Beard Motorsports, que receberá o apoio da Richard Childress Racing. Após a corrida dos playoffs de Talladega, Gaughan irá colocar o ponto final numa carreira longa, que inclui várias temporadas nos três maiores campeonatos sancionados pela Nascar.

Gaughan iniciou a sua carreira na Truck Series em 1997, vencendo duas corridas em 2002 e seis em 2003, ano em que terminou o campeonato na quarta posição. No ano seguinte, Gaughan disputou a sua única época a tempo inteiro na Cup Series, alcançando um quarto lugar em Talladega, um de quatro resultados no top dez. O piloto voltou à Truck Series, mas só voltou a vencer na Nascar em 2014, desta vez na Xfinity Series, vencendo as corridas em Road America e no Kentucky com a Richard Childress Racing. Foi com a equipa de Richard Childress que Gaughan realizou a sua última temporada a tempo inteiro na Nascar, completando o ano de 2017 na décima posição na Xfinity Series.

Nesse mesmo ano, Gaughan iniciou a sua colaboração com a Beard Motorsports, começando a participar nas corridas de Daytona e Talladega na Cup Series. Nos últimos três anos, o seu melhor resultado foi o sétimo lugar na corrida de verão de Daytona em 2017. Contudo, o seu momento mais famoso poderá ter sido o seu impressionante acidente em Talladega no ano passado, quando lutava pela liderança na fase final da prova.

Cadillac da Wayne Taylor Racing vence as 24 Horas de Daytona

A Wayne Taylor Racing voltou a vencer as 24 Horas de Daytona, estabelecendo um novo recorde de distância. A DragonSpeed e a BMW também repetiram a vitória nos LMP2 e nos GTLM, enquanto a Paul Miller Racing venceu nos GTD.
DPi

Renger van der Zande, Ryan Briscoe, Kamui Kobayashi e Scott Dixon completaram 833 voltas e terminaram a prova com mais de um minuto de vantagem sobre o Mazda #77. O  Cadillac #10 foi claramente o carro mais forte durante as 24 Horas, tendo chegado à liderança no fim da tarde e dominado a fase noturna. No entanto, quando tinha mais de um minuto de vantagem para o segundo classificado e todos os outros carros a uma volta ou mais, um erro de Ryan Briscoe, que saiu da boxe quando o sinal estava ainda vermelho no pitlane, fez com que a equipa perdesse mais de um minuto com uma penalização e ficasse a uma volta do novo líder no início da manhã. Contudo, uma sequência de cautions permitiu a Briscoe regressar à volta do líder e recuperar o que havia sido perdido anteriormente, fazendo com que Kobayashi tivesse apenas de levar o carro até ao fim.

Apesar de não ter sido a vitória que a Mazda desejava, o fabricante japonês completou pela primeira vez a prova sem grandes problemas, o que permitiu ao #77 terminar na segunda posição. Tal como o carro que saiu da pole, o Cadillac #5 da JDC-Miller também passou pela liderança, mas foi sobretudo a consistência e a capacidade de evitar problemas de João Barbosa, Sébastien Bourdais e Loïc Duval que permitiu ao carro terminar em terceiro.

O melhor dos Acura da Penske terminou na quarta posição numa edição para esquecer para a equipa do "Capitão". O #6 ainda passou pela liderança na fase inicial, mas problemas mecânicos impediram Montoya, Cameron e Pagenaud de lutarem pela vitória. O outro carro da equipa foi parte inocente de um toque de Harry Tincknell em Hélio Castroneves que forçou o #7 a perder mais de 20 voltas na boxe. O Cadillac #31, outro dos favoritos, também foi afetado por problemas técnicos, terminando em sétimo, a 11 voltas do vencedor.

LMP2

A DragonSpeed também repetiu o triunfo do ano passado nos LMP2, com Colin Braun, Ben Hanley, Henrik Hedman e Harrison Newey a terminarem a prova com duas voltas de vantagem sobre o #52 da PR1 Mathiasen e 11 sobre o da Era Motorsport. Todos os carros da classe tiveram algum tipo de problema, desde despistes a avarias, mas foi o #81 da DragonSpeed que conseguiu ser mais consistente, apesar de o #52 ter liderado durante a fase inicial.

GTLM

A BMW conseguiu a sua segunda vitória em dois anos, mas desta vez fê-lo com o #24. Jesse Krohn, John Edwards, Augusto Farfus e Chaz Mostert levaram o BMW preto à vitória numa luta feroz com os dois Porsche. Os novos 911 RSR lideraram a fase inicial, mas a chegada da noite permitiu ao BMW #24 aproximar-se da frente, enquanto o #25 sofria vários problemas técnicos. Desde o início da noite até ao fim da prova, os três carros foram os protagonistas de uma luta pela vitória incrível, trocando de posição muitas vezes.

O Porsche #911 parecia ser o que estava mais perto da vitória depois de ter ultrapassado os seus dois adversários na penúltima paragem nas boxes, mas um turno incrível de Jesse Krohn, em que o finlandês ultrapassou Nick Tandy e afastou-se dos dois Porsche, garantiu a vitória da BMW, com o #912 em segundo e o #911 em terceiro. O novo Corvette mostrou alguma velocidade, apesar de o #4 ter perdido várias horas na boxe. Tal como o Ferrari da Risi, o#3 imiscuiu-se na luta pelo primeiro lugar em alguns momentos da corrida, mas não teve a consistência dos três primeiros.


GTD

Nos GTD, a Lamborghini venceu a clássica de endurance da Florida pela terceira vez consecutiva, mas desta vez foi o carro da Paul Miller Racing a dar o triunfo à marca italiana. Madison Snow, Bryan Sellers, Corey Lewis e Andrea Caldarelli terminaram a corrida com cerca de 20 segundos de vantagem em relação a outro Lamborghini, o #44 da GRT Magnus, tendo o Audi da WRT Speedstar completado o pódio. Apesar de a luta pela vitória ter estado sempre em aberto, foram os problemas mecânicos do Porsche da Pfaff que abriram a porta a um maior número de carros, uma vez que o #9 esteve durante muito tempo em primeiro.

IMSA e ACO assinam acordo de convergência para 2022

O IMSA e o ACO assinaram um acordo para a criação de uma nova categoria comum, que irá permitir que os carros que correm nos Estados Unidos possam competir no WEC e em Le Mans a partir da época de 2021-2022.

A nova categoria, denominada de LMDh, irá substituir os DPi em 2022, mas vai manter muitos das características do regulamento em vigor. Os carros serão construídos pelos atuais fabricantes dos LMP2 - a Dallara, a Ligier, a Oreca e a Multimatic - e as suas silhuetas poderão mudar de acordo com a vontade do construtor que irá fornecer o motor do carro. Para além disso, os carros serão equipados com um sistema KERS.

Os carros da nova classe poderão competir no Campeonato do Mundo de Endurance na classe principal, com um Balance of Performance que irá equilibrar o andamento dos LMDh com o dos Hypercar. Assim, pela primeira vez em várias décadas, os carros que lutam pela vitória nas grandes corridas de resistência dos Estados Unidos, como as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring, poderão fazer o mesmo nas 24 Horas de Le Mans e nas outras provas do Mundial de Endurance.

A ideia de uma plataforma comum para a classe principal em ambos os lados do Atlântico tem ganho tração nos últimos anos, sobretudo devido ao sucesso dos regulamentos que entraram em vigor em 2017 no WeatherTech SportsCar Championship e à crise do Mundial de Endurance, que sofreu o abandono da Porsche e da Audi em 2016 e 2017. Muitas marcas têm tentado trabalhar para essa plataforma, afirmando que uma eventual classe comum seria muito mais atrativa do que os Hypercar.

Assim, os LMDh passam a ser não só a classe principal no WeatherTech SportsCar Championship, mas também uma opção alternativa aos construtores que queiram juntar-se ao WEC, que continuavam reticentes em relação aos Hypercar.

No entanto, é ainda demasiado prematuro especular sobre que marcas poderão aderir ao novo conceito LMDh, e em que moldes (para disputar o WEC, o WeatherTech SportsCar Championship ou ambos), uma vez que mais detalhes sobre as características técnicas só serão apresentados em março, no fim de semana das 1000 Milhas e das 12 Horas em Sebring. Para além disso, apesar de já estar garantido que os LMDh poderão correr em ambos os campeonatos, ainda não é claro se os Hypercar poderão competir nos Estados Unidos.

Oliver Jarvis volta a dar a pole à Mazda para as 24 Horas de Daytona

Oliver Jarvis fez a pole position para as 24 Horas de Daytona pelo segundo ano consecutivo, apesar de, desta vez, não ter batido o recorde do ano passado. Numa sessão de qualificação em que a chuva ameaçou sempre aparecer, Ben Keating colocou o Oreca da PR1/Mathiasen na primeira posição nos LMP2, enquanto a Porsche fez o tempo mais rápido nos GTLM e nos GTD.

DPi


O Mazda #77 vai voltar a arrancar na primeira posição para a mítica corrida de endurance da Florida, uma vez que Oliver Jarvis voltou a fazer o tempo mais rápido na qualificação. No entanto, o tempo de 1.33.711 não foi suficiente para bater o recorde quebrado no ano passado pelo britânico, sobretudo devido às condições de pista.

Mesmo assim, o segundo melhor tempo da sessão, feito por Juan Pablo Montoya no Acura #6 da Penske, ficou a quase meio segundo do tempo de Jarvis.
O Mazda # 55 vai partir em terceiro, à frente de uma armada de Cadillacs, cujo melhor representante foi o #31 da Action Express, pilotado por Felipe Nasr.

A grande história da sessão foi, contudo, o despiste de Ricky Taylor no Acura #7, que provocou uma bandeira vermelha pouco antes do fim e condenou o carro da Penske à última posição na categoria.

LMP2


A sessão de qualificação dos LMP2 teve lugar ao mesmo tempo da dos DPi, com Ben Keating a colocar o #52 da PR1/Mathiasen no topo. Henrik Hedman foi o seu maior adversário no #81 da DragonSpeed, uma vez que o sueco ficou a apenas três décimas de segundo do tempo da pole. John Farano, no Oreca da Tower Motorsport by Starworks fez o terceiro tempo mais rápido, mas já a quase dois segundos do tempo de Keating.

A Performance Tech irá partir na quarta posição à frente dos estreantes da Era Motorsport, cujo tempo de qualificação foi até pior do que os dois melhores GTLM, a quase cinco segundos da marca do #52.

GTLM


Nick Tandy fez a quarta pole position nas 24 Horas de Daytona, igualando o recorde de Scott Pruett. Tandy quebrou o recorde de volta da categoria para colocar o Porsche #911 na primeira posição. A primeira sessão de qualificação do novo modelo da casa germânica na América do Norte não podia ter corrido melhor, uma vez que Laurens Vanthoor assegurou uma dobradinha para a Porsche na qualificação.

Antonio Garcia foi quem mais se aproximou do duo da Porsche, com a sua melhor volta a ficar a cerca de quatro décimas de segundo da de Tandy. O Corvette #4 irá partir ao lado do #3, enquanto a terceira linha da classe será ocupada pelos dois BMW da RLL, que ficaram à frente do Ferrari da Risi.

GTD


Zacharie Robichon quebrou o recorde de volta dos GTD ao fazer o tempo mais rápido na qualificação, assegurando a pole para o Porsche da Pfaff. O canadiano teve um desempenho impressionante, visto que foi cerca de meio segundo mais rápido do que o seu adversário mais próximo, Jeff Westphal no carro da Scuderia Corsa.

Excluindo o tempo de Robichon, a sessão dos GTD foi muito equilibrada, com apenas 1.1 segundos a separar o segundo e o 11º. Só 15 carros participaram na qualificação, uma vez que o Lexus #14, o Lamborghini da GRT Magnus e o Porsche da Black Swan não saíram da garagem para a sessão de 15 minutos.


Resultados

Santino Ferrucci continua com a Dale Coyne Racing em 2020

Santino Ferrucci vai continuar a correr com a Dale Coyne Racing na próxima temporada, ocupando o lugar de Sébastien Bourdais no #18.

O carro de Ferrucci será inscrito pela equipa de Dale Coyne numa parceria com a Vasser-Sullivan Racing, que irá iniciar a sua terceira época em 2020. No entanto, esta será a primeira temporada em que o carro não será guiado por Sébastien Bourdais, que perdeu o seu lugar devido a problemas de financiamento, tendo encontrado refúgio no IMSA WeatherTech SportsCar Championship com a JDC-Miller.

Ferrucci teve um excelente primeiro ano na Indycar, tendo lutado pelo título de rookie do ano com Felix Rosenqvist e Colton Herta. Depois de ter sido despedido pela Trident após os eventos de Silverstone no campeonato de Fórmula 2 em 2018, em que embateu intencionalmente no carro do seu colega de equipa depois do fim da corrida, Ferrucci regressou aos Estados Unidos para reconstruir a sua carreira e reputação. 

O piloto da Dale Coyne Racing foi bem-sucedido nessa missão, tendo realizado exibições sólidas que lhe permitiram terminar o campeonato em 13º, tendo completado mais de 97% das voltas. As suas exibições nas ovais foram particularmente impressionantes, sobretudo em Gateway, onde terminou em quarto depois de liderar quase 100 voltas. Esse quarto lugar foi o seu melhor resultado do ano, uma posição também obtida em Pocono e no Texas.

Em 2020, Ferrucci será acompanhado na equipa pelo rookie Alex Palou, que chega à Indycar depois de uma temporada fantástica na Super Formula, o principal campeonato de monolugares japonês. O espanhol terminou o campeonato na terceira posição, tendo ganho uma corrida e trará consigo o apoio do Team Goh, equipa japonesa que vai inscrever o seu carro numa parceria com a Dale Coyne Racing.

A.J. Foyt Racing contrata Charlie Kimball para 2020

Charlie Kimball vai voltar a disputar uma temporada de Indycar a tempo inteiro, depois de ter sido contratado pela equipa do quatro-vezes vencedor das 500 Milhas de Indianápolis.

Após ter feito apenas sete corridas em 2019, Kimball vai voltar a tempo inteiro ao paddock da Indycar, substituindo Matheus Leist no #4. O antigo piloto da Ganassi e da Carlin vai trazer consigo o apoio da Novo Nordisk, a empresa especializada no tratamento da diabetes que o patrocina há vários anos. A Novo Nordisk irá adornar o carro de Kimball em seis corridas no primeiro ano em que a equipa não irá exibir as cores da ABC, que deixou de apoiar o grupo liderado por A.J. Foyt. Apesar de ainda não ter sido confirmado, o #14 não deverá ter nenhum piloto a tempo inteiro. De acordo com a publicação americana Racer, Tony Kanaan, Sébastien Bourdais e Dalton Kellett (piloto canadiano que passou as últimas temporadas na Indy Lights) deverão partilhar o segundo carro da equipa.

Já um veterano, Kimball irá iniciar a sua décima temporada na Indycar em 2020. O piloto americano conduziu para a Ganassi entre 2011 e 2017, fazendo sempre exibições sólidas, mas nunca tendo mostrado capacidade para lutar pelas melhores posições no campeonato. No entanto, Kimball venceu a corrida de Mid-Ohio em 2013, naquela que é, até agora, a sua única vitória da carreira.



Aliás, 2013 foi o primeiro ano em que terminou o campeonato nos dez primeiros (em nono), algo que só repetiu em 2016, quando ficou no oitavo lugar na tabela. Em 2018, Kimball, tal como o seu antigo colega de equipa Max Chilton, juntou-se à Carlin, a equipa para a qual conduziu nos últimos dois anos, embora tenha disputado apenas um programa parcial em 2019.

Este é um ano fundamental para a A.J. Foyt Enterprises, que, nos últimos anos, tem vindo a afastar-se cada vez mais da luta por vitórias e pódios. A equipa não vence uma corrida desde 2013, quando Takuma Sato venceu em Long Beach, e o terceiro lugar de Tony Kanaan em Gateway no ano passado foi o primeiro pódio da equipa desde o segundo lugar do japonês na segunda corrida de Detroit em 2015. Kanaan terminou o campeonato em 15º, enquanto Leist ficou na 19ª posição.


Antevisão das 24 Horas de Daytona: GTD

As 24 Horas de Daytona são a primeira grande corrida do ano e marcam o início da temporada de 2020 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, sendo um dos eventos mais importantes do calendário internacional.

A edição de 2020 promete ser uma das melhores dos últimos anos, apesar de um plantel reduzido. No entanto, em termos de qualidade, a lista de inscritos de 39 (menos oito do que em 2019) carros é uma das melhores da história recente da prova, prometendo grandes lutas pela vitória nas quatro classes.

Nota: Este é o quarto de uma série de artigos que aborda todas as classes. Clique aqui para ler a antevisão dos DPi, aqui para a dos LMP2 e aqui para a dos GTLM.

GTD

Mais uma vez, a classe GTD é aquela com um maior número de participantes: 18 dos 39 inscritos, um número que equivale a uma percentagem próxima dos 50%. Para além disso, estão presentes umas incríveis nove marcas diferentes: Lamborghini, Porsche, Audi, BMW, Acura, Aston Martin, Ferrari, Mercedes e Lexus. O nível dos GTD tem vindo a crescer constantemente e quase todos os carros são verdadeiros candidatos à vitória na classe. Por isso, a luta pelo triunfo promete, uma vez que deverá ser muito intensa e decidida apenas nas últimas voltas.

Lamborghini
#11 Richard Heistand, Steijn Schothorst, Franck Perera e Albert Costa (GRT)
#19 Christina Nielsen, Katherine Legge, Rahel Frey e Tatiana Calderon (GEAR Powered by GRT)
#44 John Potter, Andy Lally, Spencer Pumpelly e Marco Mapelli (GRT Magnus)
#47 Brandon Gdovic, Eric Lux, Mark Kvamme e Jonathan Hoggard (PPM)
#48 Madison Snow, Bryan Sellers, Corey Lewis e Andrea Caldarelli (Paul Miller Racing)
A Lamborghini é a marca mais representada na classe GTD, com cinco carros inscritos, incluindo o vencedor das últimas duas edições, o #11 da Grasser. A equipa austríaca também dá apoio ao carro da GEAR Racing, que conta com um conjunto de pilotos do sexo feminino, e ao carro da Magnus. No entanto, não são só os carros com envolvimento da Grasser que podem lutar pela vitória, uma vez que a Paul Miller Racing é sempre uma das favoritas, voltando a ter Madison Snow ao volante. A PPM inscreve um quinto carro da marca italiana.


Porsche
#9   Dennis Olsen, Zacharie Robichon, Lars Kern e Patrick Pilet (Pfaff)
#16 Ryan Hardwick, Patrick Long, Anthony Imperato e Klaus Bachler (Wright Motorsports)
#54 Tim Pappas, Jeroen Bleekemolen, Sven Müller e Trenton Estep (Black Swan Racing)
A Porsche vai ser representada por três equipas na classe GTD: a Pfaff, a Wright e a Black Swan. Apesar de ser a menos experiente das três, a Pfaff tem provavelmente o conjunto de pilotos mais forte de qualquer GTD da marca de Weissach, sendo uma forte candidata à vitória na corrida e no campeonato. Contudo, a Wright e a Black Swan também têm boas possibilidades de vencer, uma vez que podem contar com pilotos muito regulares e experientes como Patrick Long ou Jeroen Bleekemolen.


Lexus (AIM Vasser Sullivan)
#12 Frankie Montecalvo, Shane van Gisbergen, Aaron Telitz e Townsend Bell
#14 Parker Chase, Michael de Quesada, Jack Hawksworth e Kyle Busch
No seu segundo ano com a Lexus, a AIM Vasser Sullivan tem aos comandos de um dos seus carros a grande estrela da prova, uma vez que Kyle Busch, campeão em título da Nascar Cup Series, irá fazer a sua estreia na clássica da Florida. Busch não é, no entanto, a única estrela de outros campeonatos na equipa, visto que o campeão de 2016 dos Supercars Shane van Gisbergen estará no outro RC F GT3. Apesar de terem ganho corridas nos últimos anos, os Lexus nunca conseguiram estar verdadeiramente na luta pelo título.


Aston Martin
#23 Ian James, Alex Riberas, Nicki Thiim e Roman De Angelis (Heart of Racing)
#98 Andrew Watson, Pedro Lamy, Mathias Lauda e Ross Gunn (Aston Martin Racing)
A edição de 2020 das 24 Horas de Daytona marca o regresso da marca britânica ao campeonato, naquela que será a primeira temporada completa de um Aston Martin desde 2015. Isso deve-se à equipa Heart of Racing, cujo carro será pilotado por Alex Riberas, Nicki Thiim, Roman de Angelis e pelo líder do projeto Ian James. No entanto, esse não será o único Aston Martin na corrida, uma vez que a própria Aston Martin Racing inscreve um carro extra para alguns dos seus pilotos oficiais. Paul Dalla Lana deveria estar ao volante, mas um acidente de esqui estragou os planos ao canadiano, que será substituído por Andrew Watson.


Acura (Meyer Shank)
#57 Álvaro Parente, Trent Hindman, A.J. Allmendinger e Misha Goikhberg
#86 Mario Farnbacher, Matt McMurry, Shinya Michimi e Jules Gounon
A equipa campeã da categoria em 2019 irá tentar vencer pela primeira vez em Daytona nos GTD, depois de já ter vencido as 24 Horas na geral em 2012. A dupla campeã de pilotos no ano passado foi forçada a separar-se devido à melhoria do estatuto de Trent Hindman, mas juntou a Mario Franbacher o campeão nos LMP2 Matt McMurry. Os dois serão acompanhados por Shinya Michimi e Jules Gounon em Daytona. O outro carro da equipa terá Álvaro Parente e Misha Goikhberg a tempo inteiro, com Hindman nas provas de longa duração e o versátil Allmendinger como quarto piloto no fim de semana.


Ferrari (Scuderia Corsa)
#63 Cooper MacNeil, Toni Vilander, Jeff Westphal e Alessandro Balzan
Tal como nos GTLM, só um Ferrari é que estará presente em Daytona na classe GTD. Cooper MacNeil e o experiente e rapidíssimo Toni Vilander voltam a compor a dupla de pilotos para toda a temporada da Scuderia Corsa, ao volante do novo 488 GT3 Evo. Jeff Westphal vai ser o terceiro piloto nas provas de longa duração e Alessandro Balzan regressa ao campeonato para disputar a mítica prova da Florida. 


Mercedes (Riley Motorsports)
#74 Lawson Aschenbach, Ben Keating, Gar Robinson e Felipe Fraga
A Riley Motorsports inscreve o único Mercedes AMG GT3 EVO presente na corrida. Lawson Aschenbach e Gar Robinson serão os pilotos a tempo inteiro, com Ben Keating apenas nas provas do Michelin Endurance Cup. Keating, que também irá estar ao volante num LMP2, vai voltar a contar com a companhia de Felipe Fraga, campeão da Stock Car Brasil em 2016.


Audi (WRT Speedstar)
#88 Mirko Bortolotti, Rolf Ineichen, Daniel Morad e Dries Vanthoor
Inscrito pela filial canadiana da marca germânica, o único Audi R8 LMS GT3 Evo irá competir com o auxílio da WRT e da Speedstar. O carro tem um alinhamento de pilotos de luxo, uma vez que, para além do canadiano Daniel Morad e do jovem Dries Vanthoor, Mirko Bortolotti e Rolf Ineichen, vencedores das últimas duas edições, também irão estar aos comandos do #88.


BMW (Turner Motorsport)
#96 Robby Foley, Bill Auberlen, Dillon Machavern e Jens Klingmann
Depois da incrível vitória no Petit Le Mans de 2019, a Turner Motorsports regressa à pista com vontade de vencer outra corrida de endurance e dar a Bill Auberlen a sua 61ª vitória em campeonatos sancionados pelo IMSA, o que seria um recorde. Tal como na última prova do ano passado, Auberlen estará acompanhado por Robby Foley e Dillon Machavern, recebendo também o auxílio de Jens Klingmann em Daytona.

Antevisão das 24 Horas de Daytona: GTLM

As 24 Horas de Daytona são a primeira grande corrida do ano e marcam o início da temporada de 2020 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, sendo um dos eventos mais importantes do calendário internacional.

A edição de 2020 promete ser uma das melhores dos últimos anos, apesar de um plantel reduzido. No entanto, em termos de qualidade, a lista de inscritos de 39 (menos oito do que em 2019) carros é uma das melhores da história recente da prova, prometendo grandes lutas pela vitória nas quatro classes.

Nota: Este é o terceiro de uma série de artigos que aborda todas as classes. Clique aqui para ler a antevisão dos DPi e aqui para ler a dos LMP2.

GTLM
Tal como na grelha dos DPi, a turma de 2020 dos GTLM tem um menor número de carros do que no ano passado devido ao fim do programa Ford GT, com apenas seis confirmados para a temporada completa e sete em Daytona. No entanto, há ainda muitos motivos para prestar atenção aos GTLM em 2020, sobretudo devido à estreia do novo Corvette e do novo 911 RSR da Porsche. Apesar da ausência da Ford, a classe deverá manter o seu alto nível de competitividade, com lutas intensas entre os pilotos da Porsche, da BMW e da Corvette. O Ferrari da Risi Competizione só está confirmado para as 24 Horas de Daytona.

Porsche
#911 Nick Tandy, Fred Makowiecki e Matt Campbell
#912 Earl Bamber, Laurens Vanthoor e Mathieu Jaminet
Depois de ter dominado o campeonato de 2019, a marca germânica irá estrear o seu novo modelo de competição na América do Norte em Daytona, com o carro a ter já competido no WEC. O novo 911 RSR já mostrou a sua competitividade nas provas do Mundial e promete ser uma arma fortíssima para o conjunto de pilotos da Porsche, que sofreu algumas alterações. Enquanto o #912 mantém os mesmos pilotos, o #911 vê Fred Makowiecki substituir Patrick Pilet e Matt Campbell a disputar as provas de longa duração.

Corvette 
#3 Jordan Taylor, Antonio Garcia e Nicky Catsburg
#4 Oliver Gavin, Tommy Milner e Marcel Fässler
A estreia competitiva do novo Corvette C8.R é um dos momentos mais aguardados desta edição. Num ano de mudança para a Corvette, Jordan Taylor substitui Jan Magnussen no #3, que também irá ter Nicky Catsburg pela primeira vez ao volante nas provas da Michelin Endurance Cup. Apesar de todo o sucesso da equipa nos últimos anos, a Corvette só venceu uma corrida nas últimas duas temporadas, um registo que terá de melhorar.


BMW 
#24 John Edwards, Augusto Farfus, Chaz Mostert e Jesse Krohn
#25 Connor de Phillippi, Philipp Eng, Bruno Spengler e Colton Herta
A equipa que venceu a prova no ano passado entra em 2020 como a única a tempo inteiro com o mesmo carro que tinha em 2019, algo que poderá ser benéfico a curto prazo. No entanto, o M8 tem sido muito inconsistente, ora lutando por vitórias, ora estando fora da contenda. O alinhamento de pilotos sofreu uma alteração importante, com Bruno Spengler, campeão do DTM em 2012, a substituir Tom Blomqvist no #25.


Ferrari (Risi Competizione) 
#62 James Calado, Alessandro Pier Guidi, Daniel Serra e Davide Rigon
A Risi continua a assegurar a presença da Ferrari em Daytona, apesar de não receber muito apoio da marca italiana. No entanto, a equipa vai poder contar com os vencedores de Le Mans Calado, Pier Guidi e Serra, acompanhados por Davide Rigon. No ano passado, a Risi só correu em duas provas do campeonato, tendo sido segunda em Daytona e vencido o Petit Le Mans, mostrando mais uma vez toda a sua qualidade.






Rick Ware Racing de fora das 24 Horas de Daytona

A Rick Ware Racing anunciou que não irá estar presente nas 24 Horas de Daytona devido a problemas financeiros e à dificuldade em encontrar pilotos para competir na corrida.

Esta decisão marca o fim de um mês difícil para a equipa em Daytona, uma vez que a RWR só completou 22 voltas nos três dias de testes do Roar Before the 24 por causa de um acidente de James Davison que danificou parte da única secção traseira que a equipa tinha. Davison, que era um dos quatro pilotos escalonados para a corrida, juntamente com Mark Kvamme, Jonathan Hoggard e Cody Ware, perdeu depois o seu lugar na equipa, tal como Kvamme. A equipa estava a tentar encontrar pilotos que pudessem substituí-los, mas decidiu concentrar-se na sua campanha no Asian Le Mans Series, onde lidera o campeonato na classe LMP2-AM.

Assim, o fim do envolvimento do único Riley MK.30 faz com que o plantel dos LMP2 fique reduzido a apenas cinco equipas, todas com um chassis Oreca. Ao mesmo tempo, a lista de inscritos para a corrida volta a perder um carro, estando agora previstos 38 para o fim de semana em Daytona.

No entanto, a equipa continua a querer estar presente no campeonato e, de acordo com o site Sportscar365, poderá inscrever um Audi R8 LMS GT3 na classe GTD nas próximas provas do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, com Cody Ware a ser um dos pilotos.

Mark Kvamme e Jonathan Hoggard ainda irão participar nas 24 Horas de Daytona, uma vez que encontraram lugar no Lamborghini #47 da Precision Performance Motorsports, ao lado de Brandon Gdovic e Eric Lux. 

Antevisão das 24 Horas de Daytona: LMP2

As 24 Horas de Daytona são a primeira grande corrida do ano e marcam o início da temporada de 2020 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, sendo um dos eventos mais importantes do calendário internacional.

A edição de 2020 promete ser uma das melhores dos últimos anos, apesar de um plantel reduzido. No entanto, em termos de qualidade, a lista de inscritos de 39 (menos oito do que em 2019) carros é uma das melhores da história recente da prova, prometendo grandes lutas pela vitória nas quatro classes.

Nota: Este é o segundo de uma série de artigos que aborda todas as classes. Para ler a antevisão dos DPi, clique aqui.


LMP2

Depois de uma temporada com apenas dois inscritos a tempo inteiro, a classe LMP2 surge completamente revitalizada em 2020, com mais equipas a planearem disputar ou a Michelin Endurance Cup ou toda a temporada. 

A grelha terá assim alguns nomes familiares, como a DragonSpeed, a Performance Tech e a PR1/Mathiasen, mas também estreantes como a Rick Ware Racing e a Era Motorsport, para além do regresso da Starworks numa parceria com a Tower Motorsport.


DragonSpeed (Oreca)
#81 Ben Hanley, Henrik Hedman, Colin Braun e Harrison Newey
Após o triunfo na corrida de 2019, a DragonSpeed regressa a Daytona para lutar por uma nova vitória, apesar de inscrever apenas um carro (ao contrário dos dois do ano passado, que representavam 50% da grelha) e de ter mais concorrência. Nenhum dos quatro pilotos esteve no carro vencedor de 2019, mas Hanley e Hedman, que vão disputar toda a temporada, já fizeram muitas corridas com a equipa e vão ser acompanhados por Colin Braun e Harrison Newey em Daytona.


PR1 Mathiasen (Oreca)
#52 Ben Keating, Simon Trummer, Nick Boulle e Gabriel Aubry
Os campeões do ano passado têm este ano uma tarefa mais difícil devido ao maior número de participantes, mas quererão, sem dúvida, revalidar o título. Apesar de ter trazido dois carros para o Roar, a equipa não vai conseguir inscrever o segundo Oreca devido a problemas financeiros. No entanto, o #52 fez o tempo mais rápido nos testes e será alvo de muita atenção durante a prova, uma vez que Ben Keating também estará aos comandos de um GTD.


Performance Tech (Oreca)
#38 Cameron Cassels, Kyle Masson, Robert Masson e Don Yount
A outra equipa que disputou todo o campeonato na classe LMP2, a Performance Tech vai voltar a tentar o título, bem como a vitória nas 24 Horas de Daytona, depois de ter ganho a Michelin Endurance Cup em 2019. Para isso, volta a contar com Cameron Cassels e Kyle Masson, que irá partilhar o volante com o seu pai Robert em Daytona. Don Yount será o quarto piloto na maior prova do ano. 


Era Motorsport (Oreca)
#18 Kyle Tilley, Dwight Merryman, Ryan Lewis e Nicolas Minassian
Apesar de inicialmente ter anunciado uma parceria com a DragonSpeed, a Era Motorsport vai mesmo fazer a sua estreia no campeonato a solo. Será um enorme desafio para a equipa de Indianápolis, que compete maioritariamente em provas de clássicos, mas a liderança de Kyle Tilley e a enorme experiência do antigo piloto da Peugeot Nicolas Minassian serão uma enorme ajuda para a Era Motorsport.


Tower Motorsport by Starworks (Oreca) 
#8 Ryan Dalziel, David Heinemeier Hansson, John Farano e Nicolas Lapierre 
Confirmada apenas para as provas do Michelin Endurance Cup, a Tower Motorsport by Starworks resulta de uma parceria entre a Starworks e o empresário John Farano. Para o regresso aos protótipos, a Starworks conta com um alinhamento de pilotos de enorme qualidade que será, sem qualquer dúvida, um dos favoritos à vitória em Daytona.


Rick Ware Racing (Riley)
#2 Cody Ware, Jonathan Hoggard, ...
A entrada da Rick Ware Racing no mundo da endurance é um dos desenvolvimentos mais surpreendentes do ano. A equipa da Nascar, que já disputou algumas corridas do Asian Le Mans Series, fará a sua estreia no campeonato em Daytona e planeia disputar toda a temporada. A única equipa da classe com um chassis Riley, a RWR teve um Roar difícil, completando apenas 22 voltas. Para além disso, ainda só tem dois pilotos confirmados para a corrida.


Antevisão das 24 Horas de Daytona: DPi

As 24 Horas de Daytona são a primeira grande corrida do ano e marcam o início da temporada de 2020 do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, sendo um dos eventos mais importantes do calendário internacional.

A edição de 2020 promete ser uma das melhores dos últimos anos, apesar de um plantel reduzido. No entanto, em termos de qualidade, a lista de inscritos de 39 (menos oito do que em 2019) carros é uma das melhores da história recente da prova, prometendo grandes lutas pela vitória nas quatro classes.

DPi

A classe principal do campeonato entra em 2020 com menos três carros e uma marca do que no ano passado. Tal situação significa que só estarão oito carros à partida para lutar pela vitória na corrida devido à perda do Nissan da Core Autosport, do Cadillac da Juncos e de um dos carros da Action Express. No entanto, o número baixo de inscritos não deverá interferir com a competição em pista, uma vez que qualquer um dos Cadillac, Mazda e Acura pode lutar pela vitória.

A marca mais representada em pista devido à sua estratégia de entregar os carros a equipas privadas, a Cadillac é também a que tem melhores resultados desde a entrada em vigor do regulamento atual, tendo vencido as três edições da prova desde 2017. No entanto, os Acura da Penske provaram todo o seu valor no ano passado ao levarem para casa os títulos de pilotos e equipas e a Mazda mostrou grande velocidade e uma maior fiabilidade, para além de já ter dominado os testes oficiais para a prova.

Wayne Taylor Racing (Cadillac)
#10 Ryan Briscoe, Renger van der Zande, Scott Dixon e Kamui Kobayashi
A equipa vencedora em 2019 chega a Daytona com muitas mudanças em relação ao ano anterior, uma vez que só dois dos pilotos do ano passado é que continuam na equipa (van der Zande e Kobayashi). A saída de Jordan Taylor para a Corvette forçou a equipa a encontrar um novo piloto, com Ryan Briscoe a ser o escolhido, "trazendo" consigo o cinco-vezes campeão de Indycar Scott Dixon para as provas de endurance, depois de terem partilhado o Ford GT #67 nas edições anteriores da prova.

Apesar de a equipa ter ganho a maior corrida do ano, o balanço final de 2019 não foi o melhor, uma vez que a WTR nunca mostrou velocidade suficiente para lutar pelas vitórias nas provas de sprint, tendo conseguido melhores resultados nas provas de longa duração.


Action Express (Cadillac)
#31 Pipo Derani, Felipe Nasr, Filipe Albuquerque e Mike Conway
Depois de várias temporadas com dois carros na grelha, a Action Express irá concentrar todos os seus esforços no #31 em 2020, procurando recuperar o título perdido em 2019. Para isso, conta com a dupla Nasr-Derani, que mostrou ser a melhor dos pilotos Cadillac no ano passado, com Filipe Albuquerque nas provas do Michelin Endurance Cup (que o #31 venceu em 2019) e Mike Conway a juntar-se à equipa para as 24 Horas de Daytona, depois de ter faltado à corrida no ano passado devido a problemas com a obtenção de um visto. 


JDC-Miller (Cadillac)
#5   João Barbosa, Sébastien Bourdais e Loïc Duval
#85 Matheus Leist, Chris Miller, Juan Piedrahita e Tristan Vautier
Após uma temporada de adaptação ao Cadillac DPi em 2019, a JDC-Miller chega a 2020 com o apoio da Mustang Sampling num dos seus carros. Apesar de não se poder esperar os mesmos níveis de sucesso que o #5 teve com a Action Express, este deverá ser o ponta de lança da equipa, sobretudo devido ao alinhamento de pilotos fantástico, que conta com João Barbosa e Sébastien Bourdais (que perdeu o seu lugar na Indycar) para toda a temporada e Loïc Duval nas provas de longa duração

O #85 tem um conjunto de pilotos com um nível mais baixo, sendo ainda incerto quem estará ao volante nas provas de sprint. No entanto, Matheus Leist e Juan Piedrahita, que fizeram grande parte da sua carreira nos monolugares, deverão adaptar-se rapidamente aos DPi, ajudados pela experiência de Chris Miller e pela confirmação tardia de Tristan Vautier.


Mazda Team Joest
#55 Jonathan Bomarito, Harry Tincknell e Ryan Hunter-Reay
#77 Oliver Jarvis, Tristan Nuñez e Olivier Pla
Apesar de algumas mudanças no defeso, como a saída do líder do programa John Doonan e a entrada do campeão de Indycar de 2012 Ryan Hunter-Reay para as provas de endurance, a Mazda regressou a Daytona para dominar o Roar, quebrando inclusivamente o recorde da pista (embora de forma não oficial). No entanto, apesar de serem cada vez mais fiáveis, os DPi da marca japonesa continuam a ser os mais susceptíveis a avarias, o que poderá dificultar a obtenção da vitória na maior prova do ano. Contudo, depois de três vitórias consecutivas no verão de 2019, em 2020 o título é o principal objetivo para a Mazda.


Acura Team Penske
#6 Dane Cameron, Juan Pablo Montoya e Simon Pagenaud
#7 Hélio Castroneves, Ricky Taylor e Alexander Rossi
Os campeões de 2019 entram em 2020 com um alinhamento de pilotos completamente igual ao do ano passado, apostando na estabilidade para alcançar um segundo título consecutivo. Todavia, apesar de todo o sucesso do ano passado, a Acura e a Penske ainda não venceram nenhuma prova de longa duração desde o seu regresso ao campeonato em 2018, algo que irão procurar resolver no próximo fim de semana depois de um Roar discreto.



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