Cadillac da Wayne Taylor Racing vence as 24 Horas de Daytona

A Wayne Taylor Racing voltou a vencer as 24 Horas de Daytona, estabelecendo um novo recorde de distância. A DragonSpeed e a BMW também repetiram a vitória nos LMP2 e nos GTLM, enquanto a Paul Miller Racing venceu nos GTD.
DPi

Renger van der Zande, Ryan Briscoe, Kamui Kobayashi e Scott Dixon completaram 833 voltas e terminaram a prova com mais de um minuto de vantagem sobre o Mazda #77. O  Cadillac #10 foi claramente o carro mais forte durante as 24 Horas, tendo chegado à liderança no fim da tarde e dominado a fase noturna. No entanto, quando tinha mais de um minuto de vantagem para o segundo classificado e todos os outros carros a uma volta ou mais, um erro de Ryan Briscoe, que saiu da boxe quando o sinal estava ainda vermelho no pitlane, fez com que a equipa perdesse mais de um minuto com uma penalização e ficasse a uma volta do novo líder no início da manhã. Contudo, uma sequência de cautions permitiu a Briscoe regressar à volta do líder e recuperar o que havia sido perdido anteriormente, fazendo com que Kobayashi tivesse apenas de levar o carro até ao fim.

Apesar de não ter sido a vitória que a Mazda desejava, o fabricante japonês completou pela primeira vez a prova sem grandes problemas, o que permitiu ao #77 terminar na segunda posição. Tal como o carro que saiu da pole, o Cadillac #5 da JDC-Miller também passou pela liderança, mas foi sobretudo a consistência e a capacidade de evitar problemas de João Barbosa, Sébastien Bourdais e Loïc Duval que permitiu ao carro terminar em terceiro.

O melhor dos Acura da Penske terminou na quarta posição numa edição para esquecer para a equipa do "Capitão". O #6 ainda passou pela liderança na fase inicial, mas problemas mecânicos impediram Montoya, Cameron e Pagenaud de lutarem pela vitória. O outro carro da equipa foi parte inocente de um toque de Harry Tincknell em Hélio Castroneves que forçou o #7 a perder mais de 20 voltas na boxe. O Cadillac #31, outro dos favoritos, também foi afetado por problemas técnicos, terminando em sétimo, a 11 voltas do vencedor.

LMP2

A DragonSpeed também repetiu o triunfo do ano passado nos LMP2, com Colin Braun, Ben Hanley, Henrik Hedman e Harrison Newey a terminarem a prova com duas voltas de vantagem sobre o #52 da PR1 Mathiasen e 11 sobre o da Era Motorsport. Todos os carros da classe tiveram algum tipo de problema, desde despistes a avarias, mas foi o #81 da DragonSpeed que conseguiu ser mais consistente, apesar de o #52 ter liderado durante a fase inicial.

GTLM

A BMW conseguiu a sua segunda vitória em dois anos, mas desta vez fê-lo com o #24. Jesse Krohn, John Edwards, Augusto Farfus e Chaz Mostert levaram o BMW preto à vitória numa luta feroz com os dois Porsche. Os novos 911 RSR lideraram a fase inicial, mas a chegada da noite permitiu ao BMW #24 aproximar-se da frente, enquanto o #25 sofria vários problemas técnicos. Desde o início da noite até ao fim da prova, os três carros foram os protagonistas de uma luta pela vitória incrível, trocando de posição muitas vezes.

O Porsche #911 parecia ser o que estava mais perto da vitória depois de ter ultrapassado os seus dois adversários na penúltima paragem nas boxes, mas um turno incrível de Jesse Krohn, em que o finlandês ultrapassou Nick Tandy e afastou-se dos dois Porsche, garantiu a vitória da BMW, com o #912 em segundo e o #911 em terceiro. O novo Corvette mostrou alguma velocidade, apesar de o #4 ter perdido várias horas na boxe. Tal como o Ferrari da Risi, o#3 imiscuiu-se na luta pelo primeiro lugar em alguns momentos da corrida, mas não teve a consistência dos três primeiros.


GTD

Nos GTD, a Lamborghini venceu a clássica de endurance da Florida pela terceira vez consecutiva, mas desta vez foi o carro da Paul Miller Racing a dar o triunfo à marca italiana. Madison Snow, Bryan Sellers, Corey Lewis e Andrea Caldarelli terminaram a corrida com cerca de 20 segundos de vantagem em relação a outro Lamborghini, o #44 da GRT Magnus, tendo o Audi da WRT Speedstar completado o pódio. Apesar de a luta pela vitória ter estado sempre em aberto, foram os problemas mecânicos do Porsche da Pfaff que abriram a porta a um maior número de carros, uma vez que o #9 esteve durante muito tempo em primeiro.

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