A terceira corrida do campeonato virtual do IMSA pode ser acompanhada em direto no vídeo do YouTube em baixo.
A corrida virtual do IMSA em Mid-Ohio vai começar às 23:00 de Portugal Continental e terá uma duração de 90 minutos. Estarão à partida 50 pilotos dos vários campeonatos sancionados pelo IMSA, incluindo o WeatherTech SportsCar Championship, o Michelin Pilot Challenge, o Prototype Challenge e o Porsche GT3 Cup Challenge USA. João Barbosa, Jonathan Bomarito, Bruno Spengler, Nicky Catsburg, Philipp Eng, James Calado, A.J. Allmendinger, Nick Tandy, Harry Tincknell e Laurens Vanthoor são apenas alguns dos nomes que vão estar ao volante de alguns de modelos da categoria GTLM.
Duas semanas depois da última prova em Laguna Seca, as maiores estrelas dos vários campeonatos sancionados pelo IMSA vão voltar a lutar pela glória virtual na terceira prova do IMSA iRacing Pro Series. Tal como nas duas corridas anteriores, a prova na versão virtual de Mid-Ohio vai ter uma duração de 90 minutos e vai começar às 23:00 de Portugal Continental.
Apesar de os pilotos só poderem estar ao volante de quatro modelos da categoria GTLM (o BMW M8 GTE, o Porsche 911 RSR, o Ferrari 488 GTE e o Ford GT), a lista de inscritos volta a apresentar nomes não só das várias classes do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, mas também de outros campeonatos como o Michelin Pilot Challenge, o IMSA Prototype Challenge e o Porsche GT3 Cup Challenge USA. James Calado, vencedor do Petit Le Mans de 2019 nos GTLM, e Austin Cindric, piloto da Penske na NASCAR Xfinity Series, são as principais novidades na lista de inscritos.
As regras da NASCAR obrigam os pilotos a participar em todas as corridas para ser elegível para entrar nos playoffs, numa tentativa de impedir que os pilotos que vençam uma corrida na fase inicial da temporada e garantam o seu "apuramento" faltem às outras provas da época regular. No entanto, a NASCAR já abriu várias exceções a esta regra no passado, sobretudo em casos onde um piloto é forçado a faltar a várias corridas devido a uma lesão. O caso mais conhecido é o de Kyle Busch, que não esteve presente nas 11 primeiras corridas da Cup Series em 2015 mas conseguiu sagrar-se campeão. Por isso, a exceção garantida a Newman não é surpreendente, uma vez que o piloto do #6 da Roush perdeu as provas em Las Vegas, Fontana e Phoenix devido a um enorme acidente na última volta das 500 Milhas de Daytona.
Contudo, não existe nenhum precedente para o caso de Matt Kenseth, uma vez que o campeão de 2003 nem sequer tentou qualificar-se para as primeiras quatro corridas do ano. Apesar disso, as circunstâncias difíceis que rodeiam o regresso à competição de Kenseth parecem ter sido suficientes para abrir uma exceção ao novo piloto do #42. Para se qualificarem para os playoffs, Kenseth e Newman têm de terminar a época regular nos 16 primeiros no campeonato ou vencer uma corrida e estar nos 30 primeiros do campeonato à entrada das últimas dez provas.
Ryan Newman recebeu autorização médica da NASCAR para voltar à competição quando as corridas recomeçarem.
He's Back! @RyanJNewman has been medically cleared to resume all racing activities and will pilot the No. 6 Ford once NASCAR returns to action. pic.twitter.com/M0iXh700VS
Newman, que foi o protagonista de um enorme acidente na última volta das 500 Milhas de Daytona, não participou nas últimas três corridas devido às lesões sofridas na primeira prova do ano, tendo sido substituído por Ross Chastain no Ford #6 da Roush Fenway Racing. Newman já tinha revelado na transmissão da corrida virtual em Talladega no domingo a contar para a eNASCAR Pro Invitational Series que esperava estar pronto para voltar ao volante quando a NASCAR regressasse.
No entanto, Newman precisava ainda de receber autorização médica por parte de um grupo de especialistas médicos, algo que o vencedor da Daytona 500 de 2008 obteve no dia de ontem. Ross Chastain substituiu Newman em Las Vegas, Fontana e em Phoenix, com o seu melhor resultado a ter sido um 17º lugar na pista da Califórnia. Devido à pandemia de Covid-19, que forçou o adiamento de muitas corridas em março, abril e maio, o piloto do #6 acabou por perder muito menos provas do que era inicialmente esperado.
Já um veterano na NASCAR, Newman estreou-se na Cup Series em 2000. Numa carreira dividida entre a Penske, a Stewart-Haas, a RCR e a Roush, Newman tem 18 vitórias na Cup Series, incluindo a edição de 2008 das 500 Milhas de Daytona.
Numa decisão surpreendente, o campeão da Cup Series de 2003 foi o escolhido pela Chip Ganassi Racing para substituir Kyle Larson no Chevrolet #42. Larson tinha sido despedido pela equipa há cerca de duas semanas depois de ter proferido um comentário racista (a palavra n-) no seu live stream na plataforma Twitch do evento virtual "Monza Madness". Tendo em conta que Ross Chastain ainda está sob contrato com a equipa, o piloto que tem estado a substituir Ryan Newman na Roush parecia ser o principal favorito para ocupar o lugar de Larson. No entanto, o facto de estar na luta pelo título da Xfinity Series com a Kaulig e de só poder pontuar num campeonato poderá ter sido o fator que influenciou a decisão de não escolher o piloto da Florida, juntamente com a incerteza que rodeia o calendário da Cup e da Xfinity Series. Devido às suas ligações à Ganassi e ao facto de ter sido apoiado por muitos dos patrocinadores do #42 durante a sua carreira, Jamie McMurray também era uma das hipóteses avençadas pela imprensa.
Todavia, a escolha recaiu em Matt Kenseth, que vai fazer o seu segundo regresso à NASCAR depois de se ter retirado a tempo inteiro no fim de 2017. Rookie do ano em 2000, Kenseth foi campeão da Cup Series em 2003 e vice-campeão em 2006 e em 2013. Numa carreira dividida entre a Roush (até 2012 e depois em 2018) e a Joe Gibbs (de 2013 até 2017), Kenseth venceu 39 corridas na sua carreira (incluindo duas Daytona 500 em 2009 e em 2012). O campeão de 2003 regressou em part-time à Roush em 2018, disputando 15 provas no #6, voltando novamente à competição quando a NASCAR regressar.
Num final em overtime, Bowman entrou na reta da meta como o líder da fila que estava no lado de fora, ao lado de Ty Dillon. No entanto, o piloto da Germain Racing foi vítima de um toque de Corey LaJoie, o que permitiu a Bowman ganhar o (pouco) espaço necessário para assegurar a vitória, à frente de LaJoie, Ryan Preece, Garrett Smithley e Landon Cassill.
Para além de ter um final bastante semelhante à maioria das corridas do mundo real em Talladega, a GEICO 70 teve todos os ingredientes das corridas do traçado do Alabama, uma vez que foi marcada por constantes trocas de liderança, diferentes estratégias e dois enormes acidentes. Depois de fazer a volta mais rápida na sessão de qualificação, LaJoie acabou por partir mesmo da pole position, visto que um glitch impediu a ideia de inverter o top dez da qualificação. O piloto da GoFas Racing foi um de 14 pilotos diferentes que passaram pela liderança, com Brad Keselowski e John Hunter Nemechek a terem sido aqueles que lideraram durante mais tempo, com ambos a passarem 11 voltas no primeiro lugar.
O regresso (virtual) de Jeff Gordon foi uma das principais atrações, com o tetracampeão da Cup Series a ser a maior vítima do primeiro "big one" do dia. Gordon usou o seu reset para recuperar desse acidente, mas ficou depois envolvido noutro despiste perto do fim, terminando no 38º lugar. O outro grande acidente ocorreu a quatro voltas do fim e fez com que a corrida entrasse em overtime.
Depois de ter ganho as duas últimas provas em Bristol e em Richmond, William Byron terá de começar a corrida em Talladega na última posição, com Timmy Hill e Parker Kligerman (segundo e terceiro em Richmond) a terem de juntar-se ao piloto da Hendrick na parte final da grelha aquando do início da corrida. Para além disso, os dez melhores pilotos na sessão de qualificação vão partir para a corrida numa ordem invertida, ou seja, o piloto que realizar o tempo mais rápido irá começar na décima posição.
Ao contrário da semana passada em Richmond, em que só foi permitida a presença de 30 pilotos, a prova de hoje terá um plantel bem maior, uma vez que se espera que estejam à partida 40 carros, incluindo o tetracampeão da Cup Series e seis vezes vencedor em Talladega Jeff Gordon. Aric Almirola, vencedor da segunda corrida no traçado do Alabama em 2018, também deverá fazer a sua estreia no campeonato virtual da NASCAR esta tarde.
A GEICO 70 em Talladega vai começar às 18:00 de Portugal Continental. A corrida terá 70 voltas e os pilotos poderão fazer apenas um reset.
Landon Huffman ganhou o evento dedicado aos pilotos dos outros campeonatos da NASCAR em Talladega. Huffman, que já disputou algumas corridas na Truck Series, liderou apenas a última volta, tendo partido da 29ª posição. O piloto do #75 aproveitou um toque de Josh Berry em Anthony Alfredo no início da última volta para se intrometer na luta pela vitória, tendo depois ultrapassado Logan Seavey, que se envolveu num acidente na reta da meta.
Berry, vencedor do último "Saturday Night Thunder" em Richmond, terminou na segunda posição, à frente de Joe Graf Jr, Tommy Joe Martins e Spencer Boyd.
Lando Norris aproveitou um pião de Felix Rosenqvist a quatro voltas do fim para vencer a corrida do campeonato virtual da IndyCar no Circuit of the Americas.
Claramente o mais rápido em pista, o piloto da McLaren na Fórmula 1 fez a pole position com cerca de quatro décimos de segundo de vantagem em relação ao seu mais direto perseguidor, tendo depois liderado todas as voltas antes do competition caution à 12ª volta. Tal como a maioria dos outros pilotos, Norris parou na volta anterior, regressando à pista em sexto. O piloto britânico chegou rapidamente ao quarto lugar, mas fez um pião na última curva a meio da corrida, perdendo várias posições. No entanto, uma série de voltas rápidas fez com que o piloto de Fórmula 1 fosse o melhor entre os que tinham optado por uma estratégia de duas paragens à entrada das últimas voltas. Contudo, Norris ainda tinha Felix Rosenqvist à sua frente, uma vez que o sueco só tinha parado uma vez, tendo ficado em pista durante o competition caution. O piloto da Ganassi ainda liderou durante algum tempo, mas não conseguiu evitar um pião a quatro voltas do fim, sendo ultrapassado por Norris e por Patricio O'Ward, com o piloto britânico a vencer na sua estreia no IndyCar iRacing Challenge.
O'Ward confirmou o excelente dia da Arrow McLaren SP ao terminar na segunda posição, à frente de Rosenqvist, Scott McLaughlin e Santino Ferrucci. Will Power acabou a prova no sexto lugar, voltando a perder uma excelente oportunidade para vencer. O piloto australiano passou a primeira fase da corrida na segunda posição, antes de assumir a liderança depois de, tal como Rosenqvist, não ter parado no competition caution. No entanto, o vencedor da Indy 500 de 2018 fez um pião na sua volta de saída das boxes após a sua paragem, um erro que lhe retirou a possibilidade de lutar pela vitória com Norris. Rinus VeeKay, Marcus Ericsson, Alex Palou e Josef Newgarden ocuparam as restantes posições do top dez.
O primeiro evento da eNASCAR iRacing Pro Invitational Series em Talladega pode ser visto no vídeo do YouTube em baixo.
Depois de inicialmente terem participado nas primeiras corridas, os pilotos dos campeonatos inferiores da NASCAR como a Xfinity Series, a Truck Series, a ARCA Menards Series, a NASCAR PEAK Mexico Series, a NASCAR Whelen Euro Series e outros campeonatos regionais terão o seu próprio evento pela terceira vez. Logan Seavey ganhou a primeira corrida em Bristol e Josh Berry venceu a prova do fim de semana passado em Richmond.
Os pilotos vão voltar a estar aos comandos de carros da Xfinity Series, com a ordem de partida a ser decidida por duas corridas de qualificação de 10 voltas. Os 20 primeiros de cada corrida vão qualificar-se para a prova principal, que terá 57 voltas ou um limite de 150 milhas.
A transmissão começa à 01:00 de Portugal Continental.
A quinta corrida do IndyCar iRacing Challenge pode ser vista em direto no vídeo do Youtube em baixo.
O penúltimo evento do campeonato virtual da IndyCar disputado no simulador online iRacing marca o regresso aos traçados convencionais, depois de duas corridas em circuitos ovais. Mais uma vez, alguns dos melhores pilotos da IndyCar, como Scott Dixon, Josef Newgarden, Alexander Rossi, Simon Pagenaud, Ryan Hunter-Reay, Sébastien Bourdais, Will Power, Graham Rahal e Colton Herta, vão estar à partida, tal como dois convidados especiais: Lando Norris, piloto da McLaren na Fórmula 1, e Chaz Mostert, um dos melhores pilotos dos SuperCars.
A corrida vai começar às 19:30 de Portugal Continental e terá 32 voltas, com um competition caution à 12ª volta.
A penúltima prova do campeonato virtual da IndyCar terá lugar na versão do simulador online iRacing do Circuit of the Americas. Depois de duas provas consecutivas em circuitos ovais, o traçado do Texas marca o regresso aos circuitos convencionais, no mesmo fim de semana em que a prova da vida real se deveria realizar.
A lista de inscritos volta a ter 33 nomes e alguns convidados especiais, naquela que será a primeira corrida do campeonato sem a presença de um piloto da NASCAR. No entanto, a prova no Circuit of the Americas vai receber dois convidados ilustres, uma vez que o piloto da McLaren na Fórmula 1 Lando Norris e a estrela dos SuperCars Chaz Mostert (que corre na Walkinshaw Andretti United) vão fazer a sua estreia no IndyCar iRacing Challenge. Norris vai estar aos comandos de um terceiro carro da Arrow McLaren SP, enquanto Mostert, vencedor das 24 Horas de Daytona na categoria GTLM, vai substituir Marco Andretti no #98. Norris e Mostert não serão os únicos a estrear-se, uma vez que Spencer Pigot também vai participar pela primeira vez no IndyCar iRacing Challenge ao volante de um terceiro carro da RLL, com o qual vai participar na Indy 500.
A corrida no Circuit of the Americas terá 32 voltas e vai começar às 19:30 de Portugal Continental. Tal como na última prova num traçado convencional, a corrida de hoje terá um competition caution na 12ª volta, algo que foi um fator importante na estratégia em Barber. Sage Karam e Scott McLaughlin ganharam as duas primeiras corridas, antes de Simon Pagenaud ter vencido no Michigan e em Motegi.
Apesar de já terem passado duas semanas desde que os nomeados para a classe de 2021 do Hall of Fame da NASCAR foram revelados, a atual pausa competitiva é o momento ideal para rever os feitos dos nomes escolhidos.
Antes de analisar os melhores momentos da carreira de cada um, importa referir que o painel responsável pela introdução só irá escolher três dos 15 nomeados para o Hall of Fame: dois nomes da "era moderna" e um de um grupo denominado por "pioneiros".
Era Moderna
Neil Bonnett: 18 vitórias na Cup Series, incluindo dois triunfos na Coca-Cola 600 (1982 e 1983) e um na Southern 500 (1981)
Jeff Burton: 21 vitórias na Cup Series, incluindo duas na Coca-Cola 600 (1999 e 2001) e uma na Southern 500 (1999); 27 triunfos na Xfinity Series
Dale Earnhardt Jr: 26 vitórias na Cup Series, incluindo duas Daytona 500 (2004 e 2014); 15 vezes eleito como o piloto mais popular da Cup Series; campeão da Xfinity Series em 1998 e 1999
Carl Edwards: 28 vitórias na Cup Series, incluindo um triunfo na Coca-Cola 600 e na Southern 500 (ambos em 2015); duas vezes vice-campeão na Cup Series (2008 e 2011); campeão da Xfinity Series em 2007
Harry Gant: 18 vitórias na Cup Series, incluindo duas Southern 500 (1984 e 1991); vice-campeão da Cup Series em 1984; 21 vitórias na Xfinity Series
Harry Hyde: crew chief que levou Bobby Isaac ao título de 1970
Larry Phillips: pentacampeão da NASCAR Weekly Series (1989, 1991, 1992, 1995 e 1996)
Ricky Rudd: 23 vitórias na Cup Series, incluindo um triunfo na Brickyard 400 (1997); vice-campeão da Cup Series em 1991
Kirk Shelmerdine: crew chief de Dale Earnhardt, com quem foi campeão da Cup Series em 1986, 1987, 1990 e 1991
Mike Stefanik: heptacampeão do NASCAR Whelen Modified Tour (1989, 1991, 1997, 1998, 2001, 2002 e 2006) e bicampeão da ARCA Menards Series East (1997 e 1998)
Pioneiros
Jake Elder: crew chief de David Pearson nos seus títulos na Cup Series em 1968 e 1969
Red Farmer: tricampeão na Late Model Sportsman Series em 1969, 1970 e 1971 (atual Xfinity Series) e campeão do NASCAR Modified Championship em 1956
Banjo Matthews: construtor de carros que venceram mais de 200 corridas nas décadas de 1970 e 1980
Hershel McGriff: campeão da ARCA Menards Series West em 1986; 4 vitórias na Cup Series
Ralph Moody: bicampeão da Cup Series como dono de equipa com David Pearson em 1968 e 1969; mecânico da Holman-Moody
Gordon, tetracampeão da NASCAR Cup Series e atual comentador na FOX, será assim o terceiro ex-piloto a participar no campeonato virtual organizado pela NASCAR, que tem contado sempre com o duas vezes vencedor da Daytona 500 Dale Earnhardt Jr e com o campeão da Cup Series de 2000 Bobby Labonte. O antigo piloto da Hendrick Motorsports revelou que iria participar na quinta prova do campeonato durante a transmissão de uma corrida virtual de Super Late Models.
Um dos melhores pilotos da história da NASCAR, Jeff Gordon é um verdadeiro ícone do desporto motorizado norte-americano. Quase sempre ao volante do icónico #24, Gordon pilotou para a Hendrick Motorsports durante toda a sua carreira, ganhando 93 corridas e quatro títulos (em 1995, 1997, 1998 e 2001) no escalão principal da NASCAR. Gordon retirou-se no final de 2015, mas participou em mais oito provas em 2016 quando substituiu Dale Earnhardt Jr no #88 em oito corridas. O terceiro piloto com mais triunfos na Cup Series venceu seis corridas na versão real da Talladega Superspeedway.
Norris, piloto da McLaren na Fórmula 1, foi convidado depois de Patricio O'Ward, um dos membros da Arrow McLaren SP, ter pedido à IndyCar na sua conta oficial do Twitter para encontrar um lugar para o piloto britânico. Pouco depois, Norris já tinha aceitado o convite, com a sua estreia programada para a versão virtual do Circuit of the Americas, o único traçado do IndyCar iRacing Challenge no qual já competiu na vida real. Apesar de se ter estreado na Fórmula 1 apenas no ano passado, Norris foi um dos pilotos do ano, terminando o principal campeonato de monolugares do mundo na 11ª posição
O piloto britânico será assim o quarto convidado especial do campeonato virtual da IndyCar, depois de Jimmie Johnson, Dale Earnhardt Jr e Kyle Busch terem representado a NASCAR nas primeiras quatro corridas.
Desde que foram introduzidos em 2004, os playoffs tiveram uma enorme influência na NASCAR, mudando radicalmente a forma como os campeonatos passaram a ser decididos.
Inicialmente chamados de "Chase for the Cup", os playoffs dividiram a época da NASCAR em duas partes e tiveram inúmeras mudanças de formato. Se na sua fase inaugural foram apenas um reset pontual à entrada da última fase da temporada, à medida que os anos passaram foram evoluindo para uma espécie de torneio de eliminação com uma grande final que decide o campeão. Controversos desde o primeiro momento em que foram incorporados na NASCAR, os playoffs dividiram sempre a opinião dos adeptos, uma vez que alguns consideram que retiram qualquer valor ao título de campeão e outros acreditam que contribuíram para proporcionar mais interesse e drama ao desporto. Independentemente da opinião, não há dúvida que a sua adoção mudou radicalmente a forma de correr, visto que colocaram muito mais ênfase em obter vitórias e minimizaram a importância da consistência ao longo de todo o campeonato.
2004-2006
Antes da introdução dos playoffs, os campeonatos da NASCAR tinham um formato igual à grande maioria das outras competições motorizadas, uma vez que todas as corridas valiam o mesmo número de pontos. No entanto, tudo isso mudou em 2004 com a introdução da "Chase for the Cup", que criou uma nova fase na temporada. Antes das últimas dez corridas da época, passou a haver um reset ao número de pontos dos dez primeiros na classificação do campeonato (e todos os outros pilotos a menos de 400 pontos do líder), que ficavam todos com 5 000 pontos. No entanto, para reconhecer a boa prestação nas provas anteriores, os pilotos entrariam na fase final separados por cinco pontos cada um (o que estava em primeiro iniciava a fase final com 5 050 pontos, o que estava em segundo com 5 045...).
A introdução da "Chase" foi uma tentativa de trazer uma maior audiência às últimas corridas da época, uma vez que, às vezes, o campeonato ficava decidido antes da última prova e a fase final da temporada coincidia com o início da NFL. Para além disso, e apesar de a NASCAR já ter experimentado este novo sistema noutros campeonatos que sancionava, a luta pelo título em 2003 terá contribuído para a implementação deste novo sistema, uma vez que o campeão Matt Kenseth ganhou apenas uma corrida, enquanto o sexto classificado Ryan Newman triunfou em oito ocasiões.
Kurt Busch, Tony Stewart e Jimmie Johnson foram os campeões dos três primeiros anos com o novo formato, que foi ligeiramente alterado em 2007.
A partir desta época, passaram a ser elegíveis para a "Chase" apenas os 12 primeiros no campeonato à entrada da 27ª corrida da temporada. No entanto, depois de todos terem ficado com 5 000 pontos, não foram atribuídos pontos extra de acordo com a sua posição no campeonato, mas em virtude do número de vitórias que tinham alcançado até aí (10 pontos por cada vitória). Depois de quatro títulos consecutivos para Jimmie Johnson com este sistema, a NASCAR voltou a mudar o formato da Cup Series em 2011.
6 years ago today, Jimmie Johnson won the 2010 NASCAR Sprint Cup Series Championship.
A "Chase" continuou a ter dez corridas e a ser composta por 12 pilotos. Todavia, estes não teriam de ser obrigatoriamente os 12 primeiros no campeonato. Os únicos pilotos com acesso garantido eram aqueles que estavam no top dez no fim da 26ª prova do ano, com os dois outros lugares reservados para aqueles que tinham acumulado mais vitórias durante o ano e que estavam entre o 11º e o 20º lugar na tabela pontual. A partir de 2011, devido à drástica redução de pontos atribuídos por corrida, o reset colocava todos os pilotos que se tinham qualificado para a "Chase" com 2 000 pontos, com os dez que se tinham qualificado de acordo com a sua posição no campeonato a receberem três pontos extra por cada vitória alcançada até aí, ao contrário dos outros dois pilotos, que não recebiam qualquer ponto bónus. Este formato manteve-se durante três temporadas, antes de sofrer grandes mudanças em 2014. Tony Stewart, Brad Keselowski e Jimmie Johnson foram os campeões neste sistema.
Agora muito mais semelhante aos playoffs de ouros desportos, a "Chase" tornou-se numa espécie de torneio de eliminação, com 16 pilotos elegíveis para entrar na luta pelo título nas últimas dez corridas. Ao contrário dos anos anteriores, o principal critério para decidir a presença na "Chase" não era a posição no campeonato, uma vez que uma vitória na época regular passou a garantir a presença nos playoffs. Visto que nunca houve 16 vencedores de corridas na época regular, os restantes lugares foram atribuídos de acordo com o número de pontos atribuídos nas primeiras 26 provas.
No entanto, a principal novidade foi a introdução de três rondas com três corridas dentro da última fase do campeonato antes de uma grande final na última prova. Os 16 pilotos iriam começar a "Chase" com 2 000 pontos, com cada vitória na época regular a oferecer três pontos extra neste reset. Após cada ronda de eliminação, os quatro pilotos com menos pontos eram eliminados no fim de cada ronda, a não ser que um deles tivesse ganho uma das três corridas dessa fase, uma vez que uma vitória de um dos pilotos ainda na luta pelo título passou a garantir automaticamente a passagem para a próxima ronda. Aqueles que se apuravam para a próxima ronda sofriam um reset pontual (3 000 pontos depois da primeira ronda e 4 000 após a segunda) antes da primeira corrida dessa ronda. Depois destas três fases de eliminação, os quatro pilotos com mais pontos entrariam na última corrida empatados com 5 000 pontos, sendo que o melhor dos quatro nessa prova seria o campeão.
Kevin Harvick conquistou finalmente o seu primeiro título na Cup Series em 2014, antes de Kyle Busch beneficiar do novo sistema para ser campeão em 2015 depois de não ter participado nas primeiras 11 corridas do campeonato devido a uma lesão contraída na corrida da Xfinity Series em Daytona. No ano seguinte, Jimmie Johnson igualou Richard Petty e Dale Earnhardt como o piloto com mais títulos no escalão máximo da NASCAR, conseguindo o seu sétimo título.
As alterações de 2017 estão relacionadas sobretudo com um novo sistema de pontuação. Todas as corridas passaram a ser divididas em três fases, atribuindo pontos no fim das primeiras duas fases e no fim de cada prova. Para além disso, todas as corridas (da época regular e dos playoffs) passaram a atribuir pontos de playoff: um para o vencedor de cada fase e cinco para o vencedor de cada corrida. Esses pontos seriam adicionados aos pilotos após o reset pontual do início dos playoffs, com os pilotos que terminaram a época regular no top dez do campeonato a receberem pontos bónus. Esses pontos bónus e os pontos de playoff adquiridos ao longo da época regular (e das corridas das rondas de eliminação) continuam com os pilotos ao longo das três rondas, deixando de ser válidos apenas na última corrida. Martin Truex Jr, Joey Logano e Kyle Busch ganharam os três campeonatos disputados de acordo com o formato mais recente.
Apesar de terem sido introduzidos na Cup Series em 2004, os playoffs só passaram a decidir o campeão da Truck e da Xfinity Series a partir de 2016, com um número de pilotos elegíveis e de corridas diferente.
O vencedor da última corrida na versão virtual de Bristol partiu na terceira posição, mas chegou rapidamente ao segundo lugar antes de ultrapassar o líder Ryan Preece, que tinha feito a pole position. O piloto da Hendrick Motorsports estava a liderar confortavelmente a corrida, apesar de a maioria dos seus adversários ter aproveitado um caution para colocar pneus novos pouco depois de todos terem realizado aquela que deveria ser a sua última paragem nas boxes. No entanto, um último caution perto do fim obrigou a um final em overtime, mas Timmy Hill não conseguiu repetir a manobra que realizou no Texas, tendo Byron conquistado a sua segunda vitória consecutiva na eNASCAR Pro Invitational Series.
Apesar de não ter ganho, Timmy Hill obteve o seu quarto top três em quatro corridas, acabando a prova em Richmond na segunda posição. Parker Kligerman, Landon Cassill e Kyle Busch ocuparam os restantes lugares nos cinco primeiros. Ryan Preece, que tinha feito a pole position, liderou as primeiras 59 voltas, mas perdeu posições rapidamente depois de ter sido ultrapassado por Byron. O piloto da JTG Daugherty envolveu-se depois em vários toques com Matt DiBenedetto, que foi desqualificado por ter atingido o #37 intencionalmente. Ao contrário da última corrida em Bristol, a Toyota Owners 150 teve muito menos incidentes, o que pode ser explicado pela ausência de resets, na primeira corrida em que os pilotos não tiveram a opção de reparar o carro automaticamente sem perder muito tempo nas boxes.
Poucas horas antes do início da corrida, o campeão da Cup Series em 2000 Bobby Labonte tinha ganho a corrida de qualificação, apurando-se para a prova principal juntamente com Landon Cassill, que tinha acabado em segundo. Daniel Suárez e Dale Earnhardt Jr, que ficaram em terceiro e quarto nessa corrida, foram escolhidos pela FOX para juntarem-se à corrida principal. Para além de Cassill, que acabou a prova na quarta posição, Earnhardt Jr foi o único a terminar no top dez, ficando no oitavo lugar.
A corrida de hoje está limitada a apenas 30 pilotos, todos da Cup Series: 26 têm a sua presença garantida e quatro terão de apurar-se para o evento principal numa corrida de qualificação de 25 voltas que terá lugar às 15:30 de Portugal Continental. As principais estrelas do escalão principal da NASCAR estão no grupo que tem a sua presença assegurada (incluindo Kevin Harvick, que vai fazer a sua estreia), enquanto que Dale Earnhardt Jr, Bobby Labonte, Ricky Stenhouse Jr, Cole Custer e Daniel Suárez são alguns dos 13 pilotos que vão lutar por um lugar na corrida principal. Os dois primeiros nessa corrida e outros dois pilotos serão escolhidos pela FOX (canal que transmite a primeira fase da época nos Estados Unidos) para participar no evento principal.
Josh Berry, piloto de Late Models para a JR Motorsports, ganhou o Saturday Night Thunder em Richmond. Berry dominou o evento dedicado aos pilotos dos vários campeonatos inferiores da NASCAR e aos pilotos da Cup Series que não têm um lugar garantido na corrida de hoje à tarde, tendo liderado 106 das 125 voltas da corrida. Com todos os pilotos ao volante de carros da Xfinity Series, Berry cortou a meta em primeiro, à frente de Ty Majeski, Chase Cabre, Ty Gibbs e Landon Cassill.
O piloto francês, vencedor da última corrida no Michigan, tinha passado a primeira parte da corrida fora dos cinco primeiros, antes de se aproximar do grupo da frente após as primeiras paragens nas boxes. O campeão de 2016 ultrapassou Scott Dixon na sequência de paragens seguintes e, ao entrar nas últimas dez voltas, estava no terceiro lugar, atrás dos seus colegas de equipa Will Power e Scott McLaughlin, que estavam a lutar pela vitória. Contudo, uma tentativa falhada de Oliver Askew de se tentar desdobrar dos dois líderes causou um acidente que retirou McLaughlin da luta pelo triunfo e fez com que Power perdesse parte da sua asa dianteira.
Isso fez com que Pagenaud chegasse à liderança pela primeira vez na corrida, mas o francês ainda teve de resistir à pressão de Scott Dixon, que tentou ultrapassar o piloto da Penske na última volta. No entanto, o drama ainda não tinha terminado, uma vez que, depois de cortar a meta, Pagenaud abrandou e Dixon embateu com violência na traseira do vencedor, tendo o pentacampeão da IndyCar sido depois atingido pelo carro de Hélio Castroneves (que não estava na mesma volta dos líderes), protagonizando um acidente aparatoso.
Apesar disso, o piloto da Ganassi teve uma prestação impressionante, uma vez que esteve sempre na luta pela vitória e tem muito menos experiência no simulador iRacing do que a maioria dos outros pilotos. Mesmo tendo liderado mais de metade da corrida, Will Power terminou na terceira posição e voltou a não conseguir estrear-se a vencer no campeonato. Marcus Ericsson acabou em quarto, à frente de Robert Wickens, que tinha partido da pole position. Jack Harvey, Sage Karam, Zach Veach, Santino Ferrucci e Graham Rahal ocuparam as outras posições do top dez. Na sua estreia no campeonato, Kyle Busch terminou na 13ª posição.
O primeiro evento da eNASCAR iRacing Pro Invitational Series em Richmond pode ser visto no vídeo do YouTube em baixo.
Tal como no fim de semana de Bristol, o "Saturday Night Thunder" pretende responder à cada vez maior popularidade das corridas virtuais, sendo um evento reservado aos pilotos não só da Xfinity Series e da Truck Series, mas também da ARCA Menards Series, da NASCAR PEAK Mexico Series e da NASCAR Whelen Euro Series. Para além disso, como o número de pilotos convidados para a corrida dedicada ao escalão principal em Richmond é mais pequeno do que o habitual, os pilotos da Cup Series que não têm a sua presença assegurada na corrida de domingo à tarde também podem participar no "Saturday Night Thunder".
Ao contrário da corrida de Bristol, os pilotos vão estar todos ao volante de carros da Xfinity Series. Quatro corridas de qualificação de 10 voltas com cerca de 15 pilotos vão decidir a ordem de partida, com os seis melhores de cada uma a apurarem-se para a corrida principal. No entanto, dois pilotos ainda poderão juntar-se ao plantel de 26, uma vez que os dois primeiros de uma corrida de repescagem de 15 voltas também poderão participar na corrida principal, que terá 125 voltas.
A transmissão começa à 01:00 de Portugal Continental.
A quarta prova do IndyCar iRacing Challenge pode ser vista em direto no vídeo do Youtube em baixo.
A Firestone 175 na oval de Twin Ring Motegi é a quarta de seis corridas do campeonato virtual de IndyCar disputado no simulador online iRacing. A segunda corrida consecutiva do campeonato num traçado oval, a prova na versão virtual de Motegi terá à partida alguns dos melhores pilotos da IndyCar, como Scott Dixon, Josef Newgarden, Alexander Rossi, Simon Pagenaud, Ryan Hunter-Reay, Sébastien Bourdais, Will Power, Graham Rahal e Colton Herta, tal como Kyle Busch, campeão em título da NASCAR Cup Series. Para além disso, Hélio Castroneves e Takuma Sato vão fazer a sua estreia no campeonato.
A corrida vai começar às 19:30 de Portugal Continental e terá 113 voltas.
A pista japonesa, que recebeu a IndyCar entre 1998 e 2011, foi aleatoriamente escolhida para receber a quarta prova do campeonato. Ao contrário da corrida de 2011, que foi a única que foi realizada no traçado convencional, a prova de hoje será disputada no circuito oval, naquela que será a segunda ronda consecutiva neste tipo de traçado.
A Firestone 175 terá 113 voltas e vai começar às 19:30 de Portugal Continental. Sage Karam dominou a primeira corrida em Watkins Glen, antes de Scott McLaughlin e Simon Pagenaud darem duas vitórias à Penske em Barber e no Michigan.
Agendada para a noite de 9 para 10 de maio em Portugal Continental, a corrida em Martinsville deveria assinalar o regresso à competição dos pilotos e equipas da NASCAR, depois do adiamento das provas em Atlanta, Homestead, Texas, Bristol, Richmond, Talladega e Dover devido à propagação do novo coronavírus (Covid-19). Contudo, no fim de março,o Governador do estado da Virgínia (onde está a pista de Martinsville) tinha promulgado uma lei que impedia qualquer aglomeração com mais de uma dezena de pessoas até ao dia 10 de junho. Tendo em conta que essa ordem ainda se encontra em vigor, a corrida foi oficialmente adiada.
No entanto, a NASCAR revelou que ainda pretende realizar as 36 corridas originalmente previstas, com um regresso sem espectadores em maio a ser equacionado. O próximo evento no calendário que ainda não foi cancelado é o fim de semana da corrida All-Star em Charlotte, na noite de 16 para 17 de maio em Portugal Continental. No entanto, a próxima corrida "oficial" é a Coca-Cola 600, disputada também em Charlotte na semana seguinte.
O piloto canadiano, que tinha ganho a primeira corrida em Sebring, partiu no terceiro lugar, mantendo-se nessa posição durante a primeira parte da corrida. No entanto, o campeão do DTM de 2012 chegou à liderança após o ciclo de paragens nas boxes, uma vez que Rodrigo Pflucker e Kenton Koch, que ocupavam as duas primeiras posições, perderam muito tempo com carros atrasados. Assim, Spengler passou a ser o líder da corrida antes do competition caution, que ocorreu quando todos os pilotos tinham feito as suas paragens, recomeçando a corrida à frente de Nicky Catsburg e de Philipp Eng. Eng ultrapassou Catsburg pouco depois do recomeço e chegou ao primeiro lugar a 16 minutos do fim, quando Spengler foi atrasado por um pião de um carro que estava à sua frente. No entanto, o piloto canadiano recuperou a liderança pouco depois, quando Eng não conseguiu evitar um enorme acidente que ocorreu à sua frente, causado novamente por pilotos atrasados.
Spengler manteve depois a liderança até ao fim, encabeçando mais um top três ocupado apenas por pilotos BMW. Shane van Gisbergen levou o carro da marca germânica à segunda posição, recuperando muitos lugares no fim da corrida por ter sido um dos poucos pilotos da frente a trocar de pneus na sua paragem. Caso a corrida tivesse ainda mais algumas voltas, o neozelandês ainda poderia ter pressionado Spengler. Nicky Catsburg acabou a prova em terceiro, à frente de Mirko Bortolotti e de Ayhancan Güven, que completaram o top cinco. O campeão do IMSA Prototype Challenge Rodrigo Pflucker liderou a primeira metade da corrida, mas uma paragem demasiado lenta e um acidente não lhe permitiram continuar a lutar pelo triunfo. Kenton Koch, que passou muito tempo em segundo, também se despistou a menos de 20 minutos do fim quando lutava com Bortolotti e Güven.
O piloto da Joe Gibbs Racing vai pilotar o #51 na versão virtual de Twin Ring Motegi, número que normalmente utiliza nas corridas da Truck Series com a sua própria equipa, a Kyle Busch Motorsports. Visto que a Toyota (marca à qual está contratualmente ligado na NASCAR) não é um dos fornecedores de motor do campeonato, o carro virtual de Busch não terá o símbolo da Honda nem da Chevrolet, tal como o de Scott McLaughlin (que representa a Ford nos SuperCars).
O bicampeão da Cup Series será assim o terceiro piloto da NASCAR a participar no campeonato virtual da IndyCar, seguindo as pisadas de Jimmie Johnson, que esteve presente nas duas primeiras corridas, e de Dale Earnhardt Jr, que terminou em terceiro na prova do fim de semana passado. Busch já mencionou várias vezes que gostaria de participar nas 500 Milhas de Indianápolis, o que poderá ser possível no futuro, desde que não seja com uma equipa que use motores Honda.
Campeonato virtual da NASCAR mantém um formato semelhante em Richmond
A próxima prova do eNASCAR iRacing Pro Invitational Series vai continuar com um formato semelhante ao estreado na última corrida em Bristol. Tal como há duas semanas atrás, o fim de semana virtual vai ser dividido em duas corridas, algo que se vai manter no futuro. Assim, o "Saturday Night Thunder" (aos sábados à noite) passará a ser dedicado aos pilotos dos campeonatos inferiores da NASCAR e aos pilotos da Cup Series que não forem convidados para estar na prova de domingo (que em Richmond não terá corridas de qualificação).
No entanto, desta vez o "Saturday Night Thunder" será disputado com os carros da Xfinity Series, voltando a ser transmitido em eNASCAR.com/live.
Depois da sua prova inaugural em Sebring, o campeonato virtual do IMSA terá a sua segunda prova em Laguna Seca, que terá uma hora e meia e irá começar hoje às 23:00 de Portugal Continental. Tal como aconteceu há três semanas atrás, a corrida será transmitida em direto em várias plataformas, incluindo nos canais do Youtube e do Twitch do simulador online iRacing, tal como na sua página do Facebook.
50 pilotos vão estar à partida para a prova virtual, representando não só o IMSA WeatherTech SportsCar Championship, mas também o Michelin Pilot Challenge, o IMSA Prototype Challenge e o Porsche GT3 Cup Challenge USA. Filipe Albuquerque, João Barbosa, Jonathan Bomarito, Bruno Spengler, Nicky Catsburg, Philipp Eng, Colton Herta, Harry Tincknell, Toni Vilander, A.J. Allmendinger, Nick Tandy e Laurens Vanthoor são apenas alguns dos nomes que vão estar presentes.
Estes desenvolvimentos forçaram a equipa a despedir Larson, afirmando num comunicado oficial que, depois de ter inicialmente reprovado os comentários do seu ex-piloto, uma avaliação da situação com todas as partes interessadas deixou claro que a única opção possível era o seu despedimento. Ainda não se sabe quem será o piloto do #42 no resto da temporada, mas, devido ao facto de ainda estar sob contrato com a Ganassi, Ross Chastain tem de ser considerado como o favorito a ocupar o lugar deixado vago por Larson.
Visto como um possível futuro campeão da Cup Series, Kyle Larson iniciou a sua carreira na NASCAR em 2012 depois de ter tido muito sucesso nas corridas de terra com sprint cars. Depois de quatro corridas na Truck Series nesse ano, Larson fez a sua primeira temporada completa na NASCAR na Xfinity Series em 2013, enquanto disputou as primeiras provas no escalão principal com a Ganassi. Desde 2014 com a equipa na Cup Series, Larson venceu seis corridas ao volante do #42, triunfando também na corrida All-Star do ano passado. Para além dessa vitória (e da de Dover), o ex-piloto da Ganassi terminou o campeonato em sexto, a sua melhor posição no final do ano na sua carreira.
A empresa de informática Clover também terminou a sua relação com Larson. Para além disso, a Chevrolet e a Lucas Oil suspenderam o seu patrocínio ao piloto da Ganassi, cujas ações também foram condenadas pela empresa AdventHealth. No entanto, Larson conseguiu manter o apoio da Plan B Sales, uma empresa que distribui miniaturas de carros.
Ao participar no evento virtual "Monza Madness", organizado por Landon Cassill e Garrett Smithley, Larson proferiu um comentário racista (a palavra começada por n-) enquanto tentava verificar se o seu microfone estava ligado, que foi ouvido por todos os que estavam a ver a corrida no seu canal do Twitch, onde o piloto da Ganassi estava a transmitir a prova. Larson fez depois um pedido de desculpas púbico na sua conta no Twitter que, no entanto, não foi suficiente para evitar estas reações por parte dos seus patrocinadores.
Larson, que estava a transmitir em direto a sua participação num evento no simulador online iRacing organizado por Landon Cassill e por Garrett Smithley, fez um comentário racista enquanto estava a tentar verificar se o seu microfone estava a funcionar. Esse comentário (a palavra começada por n-) foi ouvido por todos os que estavam a acompanhar o "Monza Madness" através do live stream do piloto da Ganassi na plataforma Twitch.
A NASCAR reagiu rapidamente e suspendeu Larson indefinidamente, obrigando o piloto a ter uma formação especial, uma vez que violou as regras de conduta do desporto. Para além disso, a Ganassi também suspendeu Larson devido às suas ações, deixando de pagar o salário ao piloto durante o período da suspensão. O simulador online iRacing também suspendeu Larson que, num vídeo publicado na sua conta do Twitter, emitiu um pedido de desculpas.
O Michigan International Speedway recebeu provas da IndyCar entre o final dos anos 60 e 2007, mas ficará sempre lembrado pelos eventos de 1996. Antes de analisar o que aconteceu nessa edição, é necessário recordar que, entre 1996 e 2007, a IndyCar esteve dividida em dois campeonatos: um conhecido por CART (por ser sancionado pela Championship Auto Racing Teams) e outro por IRL (Indy Racing League). 1996 foi assim o primeiro ano da divisão da IndyCar e, até ao final da década, a CART teve as melhores equipas e pilotos. No entanto, faltava à CART a maior corrida do mundo, uma vez que Tony George, então dono da pista de Indianápolis e fundador da IRL, tinha criado uma regra que garantia às 25 melhores equipas do "seu" campeonato a presença na Indy 500, deixando apenas oito lugares livres, o que, apesar de não proibir a participação das equipas da CART, foi interpretado como uma espécie de declaração de guerra pelos seus responsáveis.
Numa tentativa de criar a sua própria "jóia da coroa", a CART criou a U.S. 500, que se iria disputar no Michigan International Speedway. A nova corrida iria ter lugar não só no mesmo dia das 500 Milhas de Indianápolis, mas também à mesma hora, numa tentativa da CART de ofuscar a Indy 500. Com as principais equipas e estrelas do desporto motorizado da América do Norte no Michigan, os responsáveis da CART esperavam criar uma nova tradição. De facto, enquanto a maior corrida do mundo teria à partida um dos plantéis menos ilustres da sua longa história (incluindo 17 rookies), Jimmy Vasser, Paul Tracy, Alex Zanardi, Emerson Fittipaldi, Michael Andretti, Bobby Rahal, Al Unser Jr e Gil de Ferran eram apenas alguns dos pilotos que, a pilotar para equipas como a Penske, a Ganassi, a Newman/Haas e a Forsythe, iriam lutar pela vitória na U.S. 500.
No entanto, a primeira edição da prova foi um verdadeiro desastre, ilustrando na perfeição o início da era mais conturbada da história da IndyCar. Pouco depois da partida da 80ª edição da Indy 500 (ganha por Buddy Lazier), os pilotos da CART estavam prontos para iniciar a primeira U.S. 500, para a qual Jimmy Vasser tinha feito a pole position numa sessão de qualificação realizada duas semanas antes. Noutra semelhança às 500 Milhas de Indianápolis, os pilotos iram iniciar a corrida em filas de três, com a primeira a ser ocupada por Vasser, Adrian Fernández e Bryan Herta. Momentos antes da bandeira verde ser mostrada, Fernández tocou em Vasser, que depois embateu em Herta, iniciando um enorme acidente que também envolveu muitos dos carros que vinham atrás. Depois de um atraso de mais de uma hora, quase todos os pilotos afetados pelo acidente puderam recomeçar a corrida nos seus carros de reserva, uma vez que ainda não tinham "oficialmente" iniciado a prova.
Vasser ganhou a corrida, uma das suas quatro vitórias em 1996, ano em que se sagrou campeão e deu o primeiro título à Chip Ganassi Racing. Mauricio Gugelmin e Roberto Moreno ficaram em segundo e terceiro. No entanto, a U.S. 500 de 1996 ficará para sempre recordada como um momento extremamente embaraçoso para a CART, visto que as suas superestrelas protagonizaram um momento ridículo na corrida que tinha sido "vendida" pelos seus responsáveis como mais importante do que as 500 Milhas de Indianápolis devido à maior reputação dos pilotos e das equipas, que ficaram muito mal na fotografia devido ao acidente na partida. Os acontecimentos de 1996 convenceram a CART a não voltar a organizar uma corrida no mesmo dia da Indy 500, com a prova de Gateway em 1997 a ter lugar no sábado antes das 500 Milhas de Indianápolis.
O nome U.S. 500 continuou a ser a designação da corrida da CART no Michigan nos três anos seguintes, mas nunca com a mesma ambição de 1996. A prova passou a ser disputada em julho e, infelizmente, voltou a ser palco de controvérsia quando três espectadores morreram na edição de 1998 ao serem atingidos por uma roda do carro de Adrian Fernández. O Michigan International Speedway continuou a receber uma corrida da CART até 2001, antes de mudar para a IRL, permanecendo no calendário até 2007. O início da nova década foi o ponto de viragem na luta entre os dois campeonatos, com a Indy Racing League a recuperar muitas das principais equipas e pilotos devido a uma sucessão de incidentes e problemas financeiros da CART, que entrou em bancarrota no fim de 2003. O campeonato tornou-se na ChampCar, que foi depois absorvido pela IRL em 2008. As 500 Milhas de Indianápolis só recuperaram as melhores equipas e pilotos a partir de 2000, ano em que a Ganassi foi a primeira equipa de topo da CART a regressar à Indy 500.
Se o período da divisão da IndyCar em dois campeonatos é sem dúvida o mais negro da sua história, o (primeiro) dia em que as suas principais estrelas estiveram numa prova concorrente às 500 Milhas de Indianápolis e protagonizaram um dos momentos tão caricato tem de ser considerado como um dos piores dias da IndyCar, tendo causado danos incalculáveis ao prestígio das corridas de monolugares nos Estados Unidos.
O piloto francês, que partiu da 22ª posição, poupou gasolina suficiente para chegar à primeira posição nas últimas voltas e tornar-se no terceiro vencedor diferente em três corridas no IndyCar iRacing Challenge. O vencedor das 500 Milhas de Indianápolis aproveitou um caution devido a um grande acidente na primeira volta para voltar a encher o depósito, o que lhe permitiu depois realizar apenas uma paragem em condições de bandeira verde, ao contrário da maioria dos outros pilotos, que tiveram de fazer as suas duas paragens com a corrida lançada. Pagenaud conquistou assim a sua primeira vitória neste campeonato virtual, terminando à frente de Scott McLaughlin e de Dale Earnhardt Jr, que usaram a mesma estratégia para acabar em segundo e terceiro, num desempenho verdadeiramente impressionante do ex-piloto da NASCAR, que fez a sua primeira corrida no IndyCar iRacing Challenge.
No entanto, devido à estratégia que exigia uma grande poupança de combustível, Pagenaud, McLaughlin e Earnhardt Jr raramente estiveram nas posições da frente. Numa corrida em que o líder nunca se conseguiu afastar dos adversários, Sage Karam e Will Power passaram a grande maioria do tempo a lutar pelo primeiro lugar, trocando frequentemente a liderança. Enquanto Karam não conseguiu recuperar muitas posições depois da sua segunda paragem, Power ainda terminou no quarto lugar, à frente de Graham Rahal, Jack Harvey, Alexander Rossi, Ryan Hunter-Reay, Ed Carpenter e Alex Palou. Marcus Ericsson, que tinha feito a pole position, acabou no 19º lugar.
Num momento semelhante ao da partida para a corrida da CART em 1996 na versão real do Michigan International Speedway, cerca de uma dezena de pilotos ficou envolvida num enorme acidente enquanto os carros se preparavam para iniciar a prova.