Várias equipas do IMSA na lista de inscritos para as 24 Horas de Le Mans

A lista de inscritos para a 88ª edição das 24 Horas de Le Mans foi revelada na sexta-feira e inclui várias equipas do IMSA WeatherTech SportsCar Championship.

As equipas e pilotos do campeonato que se vão deslocar a França em junho estarão presentes em três das quatro classes da maior corrida de endurance do mundo. O maior destaque vai naturalmente para a presença das equipas de fábrica da Corvette e da Porsche na classe GTE Pro. Depois de ter celebrado a sua vigésima presença consecutiva em Le Mans no ano passado, a Corvette vai estrear o novo C8.R na clássica francesa, inscrevendo dois carros com a mesma tripla de pilotos que usa no IMSA WeatherTech SportsCar Championship. Pelo terceiro ano consecutivo, a CORE Autosport vai levar os seus Porsche a Le Mans para juntar-se aos carros operados pela Manthey no WEC. Nick Tandy, Earl Bamber e Matt Campbell estarão ao volante do #93, enquanto Patrick Pilet, Julien Andlauer e Mathieu Jaminet serão a tripla de pilotos do #94. Fred Makowiecki e Laurens Vanthoor estarão no #91 e #92, acompanhando os pilotos da marca de Weissach no WEC. A Risi Competizione também irá voltar à classe GTE Pro em Le Mans, mas só tem ainda dois pilotos confirmados: Sébastien Bourdais e Olivier Pla.

A classe GTE AM também terá vários pilotos e equipas do campeonato. Cooper MacNeil (num Ferrari inscrito pela WeatherTech Racing), Patrick Long (num Porsche da Dempsey-Proton), Christina Nielsen (num Ferrari da GEAR Racing) e Richard Heistand (num Ferrari da JMW Motorsport) são alguns dos pilotos que aparecem na lista de inscritos. Para além disso, os campeões da Michelin Endurance Cup na categoria GTD em 2019 também aparecem na lista divulgada ontem. Ben Keating, Jeroen Bleekemolen e Felipe Fraga estarão aos comandos de um Porsche do Team Project 1.

Os LMP2 são a outra categoria em que estarão presentes vários pilotos e equipas que correr na América do Norte. Tanto a Performance Tech como a Rick Ware Racing, que não conseguiu participar nas 24 Horas de Daytona, farão a viagem até Le Mans. Cameron Cassels é o único piloto inscrito até agora no Oreca da Performance Tech, enquanto a RWR irá inscrever o único chassis Riley na prova. Pipo Derani (com a DragonSpeed), Simon Trummer (com a Algarve Pro Racing) e Katherine Legge (com a Richard Mille Racing Team, que terá um conjunto de pilotos do sexo feminino) também irão disputar as 24 Horas de Le Mans.

Lista de Inscritos Completa

Chase Elliott e Kyle Larson alistam-se para tentar derrotar Kyle Busch na Truck Series

Chase Elliott e Kyle Larson vão tentar receber a recompensa de 100 000 dólares que está na mesa para quem conseguir bater Kyle Busch na Truck Series.

Os dois pilotos irão pilotar o #24 da GMS em três corridas: Elliott estará ao volante em Atlanta e no Kansas, enquanto Larson tentará bater Busch em Homestead. O "Kyle Busch Challenge" recebeu assim os seus primeiros participantes, com Austin Dillon e Denny Hamlin a também já terem demonstrado interesse em juntar-se a Elliott e a Larson.

O "Kyle Busch Challenge" nasceu no dia a seguir à vitória do mais novo dos irmãos Busch na corrida da Truck Series em Las Vegas. Depois de ter dominado a prova, o debate sobre a presença de Kyle Busch nos campeonatos inferiores voltou a ser o tema de conversa entre os fãs da NASCAR. Se para alguns a participação do campeão da Cup Series traz algum valor às corridas e dá aos pilotos mais jovens uma oportunidade de ganhar experiência ao lutar com um dos melhores pilotos da atualidade, para outros as corridas perdem muito do seu interesse devido à sua maior experiência e ao facto de estar quase sempre aos comandos de veículos das melhores equipas (sendo que Busch é o proprietário da Kyle Busch Motorsports, uma das equipas de topo da Truck Series).

Tendo em conta que o recordista de vitórias na Truck Series venceu em Las Vegas a sua sétima corrida consecutiva no campeonato (estando imbatível desde 2018), Kevin Harvick, que estava a defender Busch no Twitter, ofereceu uma recompensa de 50 000 dólares ao primeiro piloto da Cup Series a tempo inteiro que conseguisse bater Kyle Busch nas quatro provas da Truck Series que o patrão da KBM ainda vai disputar em 2020: Atlanta, Homestead e as primeiras corridas no Texas e no Kansas. Pouco depois, Marcus Lemonis, CEO da empresa Gander RV and Outdoors (patrocinadora da Truck Series) igualou a oferta de Harvick, o que fez com que a recompensa subisse até aos 100 000 dólares. Se Kyle Busch não for derrotado, essa quantia será doada ao fundo Bundle of Joy da família Busch, que se dedica a auxiliar casais que necessitam de tratamentos de fertilidade para engravidar.

Chase Elliott venceu duas das 13 corridas que disputou na Truck Series, tendo ganho a última prova na qual participou (a primeira corrida de Martinsville em 2017, com a GMS). O histórico de Kyle Larson na Truck Series é praticamente igual ao de Elliott, com o piloto da Ganassi a ter ganho duas das 13 corridas nas quais eseve presente. A sua última vitória foi em Eldora em 2016, também com a equipa de Maury Gallagher.

Spencer Pigot num terceiro carro da RLL com a Citrone/Buhl Autosport em Indianápolis

Spencer Pigot vai pilotar um terceiro carro da RLL no Grande Prémio e nas 500 Milhas de Indianápolis, num carro inscrito numa parceria com a Citrone/Buhl Autosport.

Pigot irá assim regressar à equipa liderada por Bobby Rahal, com a qual fez a sua estreia na IndyCar em 2016. O campeão de Indy Lights de 2015 fez três corridas com a RLL, incluindo as duas provas disputadas em Indianápolis, antes de se ter mudado para a Ed Carpenter Racing.

Depois de ter perdido o seu lugar na ECR para Rinus VeeKay, Pigot encontrou refúgio na recém-fundada Citrone/Buhl Autosport, criada pelo antigo piloto de IndyCar Robbie Buhl, numa parceria com Tom e Robert Citrone, fundador do fundo norte-americano Discovery Capital Management e um dos donos da equipa de futebol americano Pittsburgh Steelers. A nova equipa assegurou um dos lugares mais procurados para o mês de maio, uma vez que o terceiro carro da Rahal Letterman Lanigan era um dos melhores lugares que ainda não estava preenchido.

Com este anúncio, Pigot garante assim a sua manutenção no paddock da IndyCar, apesar de ficar com uma presença reduzida em relação aos anos anteriores. Uma das histórias de sucesso do programa de desenvolvimento Mazda Road to Indy, Spencer Pigot chegou à IndyCar em 2016 depois de ter vencido corridas em todas as fórmulas de promoção, tendo sido campeão de Indy Lights em 2015. Após as suas primeiras três corridas na RLL, Pigot passou a partilhar o #20 da ECR com o patrão Ed Carpenter, estando ao volante do carro nas provas disputadas nos circuitos convencionais e citadinos. Depois de duas temporadas em part-time, Pigot mudou-se para o #21 em 2018, disputando as duas últimas temporadas a tempo inteiro. No entanto, nunca conseguiu melhor do que o 14º lugar na classificação final do campeonato, tendo como melhor resultado um segundo lugar em Iowa em 2018, o seu único pódio na IndyCar.  

NASCAR vai prestar homenagem a Kobe Bryant em Fontana

A comunidade da NASCAR irá prestar homenagem a Kobe Bryant durante o fim de semana de corridas em Fontana.

Bryant, um dos melhores jogadores da história da NBA, faleceu no dia 26 de janeiro na sequência de um acidente de helicóptero. O acidente em Calabasas também foi responsável pela morte de uma das suas filhas, do piloto e de outros seis passageiros. Uma verdadeira lenda dos Los Angeles Lakers, Bryant representou a equipa da Califórnia durante toda a sua carreira como profissional.

Na primeira visita da NASCAR à Califórnia desde o trágico acidente de helicóptero, Bryant, a sua filha Gianna e o resto da tripulação serão honrados por vários pilotos e equipas. Ryan Blaney e William Byron irão usar decorações especiais que vão prestar tributo ao antigo jogador de basquetebol. Tanto o #12 (mostrado em cima) como o #24 irão estar pintados de amarelo e roxo, as cores utilizadas pelos Los Angeles Lakers.

Daniel Suárez irá usar luvas e sapatilhas com as cores da famosa equipa da NBA, que serão depois leiloadas e cujos lucros serão doados ao fundo "Mamba on Three", criado para apoiar as famílias dos outros ocupantes do helicóptero que perderam a vida no acidente. O Auto Club Speedway também terá o número 24 pintado na relva e todas as vítimas serão mencionadas durante a cerimónia religiosa que antecede a corrida.



Fernando Alonso de regresso à Indy 500 com a Arrow McLaren SP

Fernando Alonso vai voltar a tentar vencer as 500 Milhas de Indianápolis em 2020, ao volante do terceiro carro da Arrow McLaren SP

O bicampeão do mundo de Fórmula 1 e duas vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans vai estar aos comandos do #66, naquela que será a sua terceira presença na prova. Alonso irá assim juntar-se a Patricio O'Ward e a Oliver Askew no terceiro carro da equipa, que será patrocinado pela empresa Ruoff Mortgage. Apesar de o espanhol ter sempre demonstrado interesse em participar na 104ª edição da prova, encontrar um lugar foi uma tarefa bastante complicada.

Desde que ficou claro que não iria voltar a competir pelo título de Fórmula 1, Alonso tem como objetivo conquistar a "Triple Crown", um feito não-oficial que distingue quem consegue vencer o Grande Prémio do Mónaco, as 24 Horas de Le Mans e a Indy 500. 

Já vencedor no Mónaco em 2006 e 2007, Alonso fez a sua estreia nas 500 Milhas de Indianápolis em 2017 com um carro da Andretti, lutando pela vitória até ter de abandonar com problemas no seu motor Honda. O espanhol só regressou a Indianápolis em 2019, já depois de se ter retirado da Fórmula 1 (e de já competir no Mundial de Endurance com a Toyota) para pilotar um carro inscrito pela McLaren numa parceria com a Carlin (com motor Chevrolet, uma vez que a relação da equipa britânica com a Honda na F1 já tinha terminado). No entanto, a falta de preparação da equipa não permitiu a Alonso qualificar-se para a corrida.

A entrada da McLaren na IndyCar a tempo inteiro em 2020, numa parceria com os proprietários da Arrow SPM, parecia oferecer a Alonso o destino ideal para tentar vencer a Indy 500, até porque a equipa teve de trocar a Honda pela Chevrolet, uma vez que a marca japonesa não queria voltar a trabalhar com a McLaren depois de tudo o que aconteceu na Fórmula 1. No entanto, Alonso deixou de ser embaixador da marca britânica no início do ano e pretendia ocupar o sexto carro da Andretti Autosport, que tem um excelente registo em Indianápolis. 

Todavia, de acordo com os rumores, a Honda (que fornece a equipa de Michael Andretti) não terá permitido que Alonso se juntasse à equipa, devido aos comentários tecidos pelo espanhol durante o período em que competiu pela McLaren-Honda na Fórmula 1 e pela sua associação à Toyota nos últimos anos, com a qual venceu as 24 Horas de Le Mans em 2018 e em 2019 e participou na última edição do Dakar. Assim, Alonso teve de optar por uma equipa com motores Chevrolet e, tendo em conta que as portas da Penske e da Ed Carpenter Racing já estavam fechadas, o espanhol terá de disputar a Indy 500 de 2020 com a Arrow McLaren SP.

Xfinity Series: Chase Briscoe ganha em Las Vegas

Chase Briscoe venceu a terceira corrida da sua carreira na Xfinity Series, reforçando a sua candidatura ao título de 2020.

Depois de ter sido interrompida após a primeira fase devido à chuva, a corrida da Xfinity Series recomeçou depois do fim da prova da Cup Series. O piloto da Stewart-Haas, que tinha vencido a primeira fase no sábado, recomeçou a prova no domingo no primeiro lugar, mas perdeu a liderança para Justin Allgaier a meio do segundo segmento. No entanto, Briscoe manteve-se sempre perto do primeiro lugar, que foi ocupado por vários pilotos até ao último caution, que ocorreu a cerca de 35 voltas do fim. Briscoe, que entrou no pitlane em terceiro, regressou à pista em primeiro, tendo depois liderado todas as voltas até ao fim.

Austin Cindric terminou a corrida no segundo lugar, depois de ter liderado 39 voltas no último segmento. Contudo, o piloto da Penske não conseguiu recuperar o primeiro lugar que perdeu nas boxes. Ryan Sieg foi um surpreendente terceiro classificado no fim da corrida, depois de quase ter perdido uma volta no sábado ao ter poupado um jogo de pneus para o fim da corrida. Essa estratégia acabou por não resultar, mas o piloto do #39 conseguiu mesmo assim um incrível terceiro lugar, batendo muitas equipas com muito mais recursos financeiros.

Noah Gragson não conseguiu repetir a vitória da semana passada, terminando em quarto depois de ter sido penalizado por excesso de velocidade nas boxes. O piloto da JR Motorsports não foi o único a ter sido apanhado a andar depressa no pitlane, uma vez que Ross Chastain, que esteve na luta pela vitória, também foi penalizado por esse motivo. Chastain terminou em 10º. Justin Allgaier também saiu de Las Vegas com um resultado dececionante, depois de ter ganho o segundo segmento e de ter liderado 63 voltas. No entanto, o #7 perdeu andamento com a chegada da noite, terminando apenas em oitavo. Depois de ter dominado em Daytona, a JR Motorsports teve mais dificuldades em Las Vegas, com Michael Annett a terminar em sétimo e Daniel Hemric a desistir ainda no sábado devido a um acidente. Os pilotos da Joe Gibbs Racing tiveram uma corrida sólida, com Harrison Burton a ser o melhor Toyota em quinto.



Top 10

  1. Chase Briscoe
  2. Austin Cindric
  3. Ryan Sieg
  4. Noah Gragson
  5. Harrison Burton
  6. Brandon Jones
  7. Michael Annett
  8. Justin Allgaier
  9. Riley Herbst
  10. Ross Chastain

Joey Logano volta a vencer em Las Vegas

Joey Logano venceu a primeira corrida em Las Vegas pelo segundo ano consecutivo, beneficiando de um caution tardio que baralhou a classificação.

O campeão de 2018 era apenas terceiro nas últimas voltas da corrida, depois de ter perdido a liderança para o seu colega de equipa Ryan Blaney e de também ter sido ultrapassado por Alex Bowman. A luta pela vitória parecia estar reservada a estes dois, até porque o piloto da Hendrick estava a aproximar-se cada vez mais de Blaney. No entanto, um pião de Ross Chastain a cinco voltas do fim resultou num caution que fez com que a corrida fosse decidida pelas decisões dos pilotos e dos seus crew chiefs. Blaney e Bowman pararam para colocar pneus novos, tal como muitos outros pilotos. Contudo, vários outros pilotos optaram por não parar, o que fez com que o duo da frente recomeçasse a corrida fora do top dez. Logano e William Byron eram os dois primeiros no recomeço, com Logano a aproveitar um toque de Matt DiBenedetto em Byron para afastar-se definitivamente dos seus adversários. O piloto da Penske cortou a meta sob bandeira amarela devido a um acidente no início da última volta.

Matt DiBenedetto igualou o melhor resultado da sua carreira ao terminar em segundo, à frente de Ricky Stenhouse Jr, que beneficiou de uma estratégia arriscada para se colocar nas posições cimeiras. O homem da pole em Daytona tinha sido um dos últimos pilotos a parar na sequência de paragens anterior, aproveitando um caution para ir à boxe com uma volta de vantagem sobre a maioria dos outros pilotos. No fim da corrida, Stenhouse, tal como DiBenedetto e vários dos outros pilotos que terminaram nos dez primeiros, não parou no caution causado por Chastain. Austin Dillon e Jimmie Johnson completaram o top cinco, à frente de Bubba Wallace, Brad Keselowski, Kevin Harvick, Kyle Larson e Ty Dillon. Blaney e Bowman terminaram em 11º e 13º.

No entanto, Ryan Blaney e Alex Bowman não foram os únicos pilotos cuja posição no fim da corrida não refletiu o seu excelente andamento. Chase Elliott, que tinha vencido o primeiro e o segundo segmento e parecia ter o melhor carro em Las Vegas, perdeu a sua oportunidade de lutar pela vitória quando problemas de pneus fizeram com que o #9 embatesse no muro e ficasse com muitos danos. Elliott terminou em 26º, a uma volta de Logano. Apesar do azar na última fase, a Hendrick teve uma corrida fantástica, com todos os seus pilotos sempre nas posições da frente. Quem teve um dia para esquecer foi a Joe Gibbs Racing, cujo melhor representante no fim da prova foi Kyle Busch, em 15º. Busch, Denny Hamlin e Erik Jones (que foram penalizados por não terem passado a inspeção antes da qualificação) estiveram sempre muito longe dos primeiros, com Martin Truex Jr a ter sido o único piloto da equipa a ocupar os lugares da frente. O #19 chegou a liderar a corrida, mas um problema nas boxes forçou-o a recomeçar a última fase no meio do pelotão, o que o impediu de voltar a lutar pela vitória.



Top 10
  1. Joey Logano
  2. Matt DiBenedetto
  3. Ricky Stenhouse Jr
  4. Austin Dillon
  5. Jimmie Johnson
  6. Bubba Wallace
  7. Brad Keselowski
  8. Kevin Harvick
  9. Kyle Larson
  10. Ty Dillon

Corrida da Xfinity Series em Las Vegas adiada para domingo

Pelo segundo fim de semana consecutivo, a chuva forçou a NASCAR a adiar uma das suas corridas, com a corrida da Xfinity Series a ser adiada para domingo.

A prova foi interrompida após o final da primeira fase, com o resto da corrida a ficar agendado para domingo a seguir à corrida da Cup Series. A prova do escalão máximo da NASCAR irá começar por volta das 20:30 (em Portugal Continental), sendo que a corrida da Xfinity Series deverá recomeçar à 00:30.

O dia de sábado em Las Vegas ficou marcado pela chuva, que esteve quase sempre presente. Para além de ter interrompido a única corrida do dia, a precipitação também foi responsável pelo cancelamento das qualificações para as corridas da Xfinity Series e da Cup Series. Assim, a ordem de partida para ambas as corridas ficou definida pelos pontos alcançados pelas equipas no ano passado, o que fez com que Myatt Snider (no #21 da RCR, que ficou com os pontos do #2, campeão em 2019) e Kyle Busch ficassem com a pole position para a corrida da Xfinity Series e da Cup Series. No entanto, Snider teve de partir para a corrida na parte de trás do pelotão por ter recorrido a um backup car, devido a um acidente nos treinos.

Kyle Busch também não poderá partir da primeira posição para a corrida da Cup Series, uma vez que o Toyota do campeão em título, juntamente com os carros de Denny Hamlin e de Christopher Bell, terão de iniciar a corrida nas últimas posições. Os três carros da marca japonesa não passaram na inspeção antes da qualificação por terem tentado mudar a parte da frente dos seus carros de uma forma que não estava prevista nas regras. Busch, Hamlin e Bell também perderam 10 pontos no campeonato. Martin Truex Jr, vencedor da última corrida em Las Vegas, irá partir da pole position.

Kyle Busch domina a corrida da Truck Series em Las Vegas

Kyle Busch liderou 108 das 134 voltas da corrida da Truck Series em Las Vegas para vencer a sua sétima corrida consecutiva no campeonato.

Busch aumentou assim a sua série de vitórias na Truck Series, que começou em Pocono em 2018, tendo vencido todas as corridas em que participou desde então. O campeão em título da Cup Series partiu para a corrida na terceira posição, mas chegou à liderança perto do meio da primeira fase. Busch venceu o primeiro e o segundo segmento da corrida e o seu primeiro lugar só foi ameaçado nos recomeços após os cautions. No entanto, o recordista de vitórias na Truck Series conseguiu sempre regressar à liderança e conquistou a sua 57ª vitória no campeonato com uma grande vantagem para o segundo classificado.

Johnny Sauter, que tinha feito a pole position, terminou a corrida na segunda posição. Sauter liderou as primeiras voltas da corrida, mas foi uma presa fácil para Kyle Busch. Só mesmo Christian Eckes e Sheldon Creed é que conseguiram dar alguma luta ao patrão da KBM, mas nenhum deles conseguiu terminar nos cinco primeiros (Eckes embateu com violência no muro depois do início da última fase e Creed quase perdia o controlo do seu veículo ao lutar pelo primeiro lugar com Busch). Assim, foi Austin Hill quem terminou em terceiro, tendo ultrapassado Matt Crafton perto do fim. Ben Rhodes terminou no quinto lugar, salientando o excelente andamento da ThorSport, que colocou três pilotos nos cinco primeiros. Grant Enfinger vencedor em Daytona no último fim de semana, desistiu devido aos danos causados por um toque de Raphael Lessard.

Top 10

  1. Kyle Busch
  2. Johnny Sauter
  3. Austin Hill
  4. Matt Crafton
  5. Ben Rhodes
  6. Zane Smith
  7. Todd Gilliland
  8. Tanner Gray
  9. Stewart Friesen
  10. Sheldon Creed

Equipa criada por Robbie Buhl quer realizar ambas as provas de Indianápolis

A Citrone/Buhl Autosport, liderada pelo antigo piloto de IndyCar Robbie Buhl, pretende estar presente no Grande Prémio de Indianápolis e tentar qualificar-se para a Indy 500.

A Citrone/Buhl Autosport resulta de uma parceria entre Robert Citrone e o seu filho Nick e os irmãos Tom e Robbie Buhl. Buhl é o único nome familiar para os fãs de IndyCar, visto que venceu duas corridas na IRL (em Loudon em 1997 e no Walt Disney World Speedway em 2000) durante uma longa carreira nos monolugares. Robert Citrone é o fundador do fundo norte-americano Discovery Capital Management e um dos donos da equipa de futebol americano Pittsburgh Steelers. Desde que se retirou da competição, Robbie Buhl  tem-se dedicado, juntamente com o seu irmão Tom, à empresa de marketing do desporto motorizado Buhl Sport Detroit, que é responsável pela equipa de rallycross Racing4Detroit.

De acordo com o comunicado publicado pela equipa, Buhl e Citrone são amigos de longa data que definiram o objetivo de participar nas 500 Milhas de Indianápolis no ano passado. Para preparar a sua tentativa de qualificação para esta edição da Indy 500, a equipa pretende disputar também o Grande Prémio de Indianápolis. Até agora, não foi revelado quem será o piloto da equipa, nem qual será o seu fornecedor de motor. Tendo em conta que Buhl chegou a pilotar para a Dreyer & Reinbold, para além de também já ter sido um dos proprietários da equipa, não seria uma surpresa se a Citrone/Buhl Autosport estivesse associada de alguma forma ao conjunto liderado por Dennis Reinbold, que deverá participar em quatro corridas em 2020.

Kyle Busch em cinco corridas da Truck Series e da Xfinity Series em 2020

Kyle Busch vai disputar cinco corridas em cada um dos campeonatos inferiores da NASCAR, começando pela corrida da Truck Series este fim de semana em Las Vegas.

O campeão em título da Cup Series vai participar em cinco corridas da Truck Series com a sua equipa, a Kyle Busch Motorsports, ao volante do #51. Busch também se vai juntar a Raphael Lessard e a Christian Eckes em Atlanta, em Homestead, na primeira corrida no Texas e no Kansas. Limitado a apenas cinco corridas por ano pelos regulamentos, Kyle Busch irá tentar repetir o que alcançou no ano passado, quando venceu as cinco provas em que participou (Atlanta, a primeira corrida em Las Vegas, Martinsville, a primeira corrida no Texas e Charlotte). Aliás, o domínio de Busch foi tão impressionante que permitiu ao bicampeão da Cup Series terminar o ano como o segundo piloto com mais voltas na liderança no campeonato, apesar de só ter participado em cinco das 23 corridas do calendário.

Busch também vai estar presente em cinco corridas da Xfinity Series, desta vez ao volante de um quarto carro da Joe Gibbs Racing. O campeão da Xfinity Series de 2009 estará aos comandos do #54 na primeira corrida de Phoenix, em Charlotte, em Chicago, em New Hampshire e em Watkins Glen. O #54 também deverá ser inscrito em Darlington para Denny Hamlin. Atualmente com 96 vitórias no campeonato, o mais novo dos irmãos Busch estará à procura da sua 100ª vitória no campeonato, já tendo afirmado que não irá voltar a competir na Xfinity Series depois de alcançar esse registo. No ano passado, Busch ganhou quatro das sete corridas em que participou (as primeiras corridas do ano em Las Vegas, em Phoenix e no Texas e em Indianápolis), sendo que este ano os regulamentos voltaram a limitar o número de corridas em que um piloto com mais de três anos de experiência e que ainda participe na Cup Series a tempo inteiro pode realizar na Xfinity Series (de sete para cinco).

Apesar de os últimos anos terem sido marcados por uma cada vez menor participação dos pilotos da Cup Series nos outros campeonatos, Kyle Busch tem sido aquele que tem realizado um maior número de provas, estando presente no máximo de corridas permitidas. Busch é o recordista de vitórias tanto na Truck Series (com 56) como na Xfinity Series (com 96), duas marcas que deverão permanecer imbatíveis devido às restrições atuais à participação dos pilotos em mais do que um campeonato.

Ross Chastain substitui Ryan Newman em Las Vegas

Ross Chastain irá substituir Ryan Newman ao volante do #6 da Roush Fenway Racing até ao regresso à competição do vice-campeão da Cup Series de 2014.

Newman recebeu alta do hospital ontem, mas ainda não foi divulgada nenhuma informação em relação às lesões causadas pelo enorme acidente na última volta das 500 Milhas de Daytona. Chastain, que este ano compete a tempo inteiro na Xfinity Series com a Kaulig Racing, irá pilotar o Ford #6 da Roush durante o período de recuperação de Ryan Newman, cuja data de regresso à competição ainda não foi anunciada. A escolha da equipa de Jack Roush não deixa de ser algo surpreendente, uma vez que o vice-campeão da Truck Series do ano passado tem competido exclusivamente por equipas Chevrolet em todos os campeonatos sancionados pela NASCAR desde 2015, para além de ainda estar sob contrato com a Chip Ganassi Racing (que também corre com dois Chevrolet na Cup Series). Uma vez que Chastain pontua para a Xfinity Series, o piloto da Florida não poderá marcar pontos na Cup Series. 

Depois de vários anos em equipamento mediano nos vários campeonatos nacionais da NASCAR, Chastain disputou três corridas da Xfinity Series com o #42 da Ganassi em 2018, vencendo em Las Vegas. Chip Ganassi e Ross Chastain tinham um acordo que iria permitir que o piloto disputasse toda a temporada da Xfinity Series de 2019 no #42, mas problemas judiciais com o principal patrocinador da equipa (a empresa DC Solar) não permitiram que a Ganassi participasse no campeonato. No entanto, Chastain encontrou refúgio na Niece Motorsports na Truck Series, vencendo três corridas e terminando o campeonato em segundo. Este ano, Chastain irá combinar o seu programa a tempo inteiro na Xfinity Series com algumas corridas na Truck Series com a equipa de Al Niece. Para além disso, também deverá participar na Coca Cola 600 com um carro da Spire Motorsports preparado pela Ganassi, tal como na Daytona 500.


Ryan Newman recebe alta do hospital

Menos de 48 horas depois de ter sido vítima de um dos acidentes mais violentos da história recente da NASCAR, Ryan Newman recebeu já saiu do Halifax Medical Center em Daytona.

Newman, que liderava as 500 Milhas de Daytona antes de sofrer um enorme acidente, foi imediatamente transportado para o hospital. Chegou-se a temer o pior, mas poucas horas após a conclusão da corrida, um comunicado da Roush Fenway Racing anunciou que Newman estava em estado grave, mas não corria risco de vida. No dia seguinte, foi divulgado que o veterano piloto de 42 anos encontrava-se consciente e já falava com a sua família e com os médicos do hospital. Graças a uma recuperação fantástica, Newman pôde mesmo sair do hospital pelos seus próprios pés menos de dois dias depois do acidente que colocou toda a comunidade da NASCAR em alerta. 

Apesar de Newman já ter saído do hospital, ainda não foram reveladas quais foram as lesões causadas pelo acidente que colocou o piloto da Roush numa cama de hospital, nem se o vencedor das 500 Milhas de Daytona de 2008 irá estar ao volante em Las Vegas. Na lista de inscritos divulgada ontem pela NASCAR, o #6 era o único cujo piloto ainda não tinha sido confirmado. 

As notícias sobre a melhoria do estado de saúde de Newman foram, naturalmente, muito bem recebidas pelas equipas e pilotos da NASCAR, que já manifestaram a sua satisfação nas redes sociais.



James Hinchcliffe com a Andretti Autosport em três corridas, incluindo a Indy 500

James Hinchcliffe vai regressar à Andretti Autosport em 2020, disputando as 500 Milhas de Indianápolis e mais duas provas com a equipa de Michael Andretti.

Hinchcliffe irá estar aos comandos de um sexto carro da Andretti Autosport não só nas 500 Milhas de Indianápolis, mas também nas provas disputadas no circuito convencional do Indiana e na Texas Motor Speedway. O popular piloto canadiano irá usar o #29 e terá o patrocínio da Genesys, uma empresa baseada em Indianápolis. 

Depois de ter perdido o seu lugar na Arrow McLaren SP no fim do ano passado, Hinchcliffe perdeu qualquer hipótese de disputar toda a temporada de IndyCar em 2020 devido ao timing tardio da decisão e à sua forte ligação à Honda, que limitava as suas oportunidades. No entanto, a recusa da marca japonesa em voltar a trabalhar com Fernando Alonso, que era o grande favorito a ficar com o sexto carro da Andretti Autosport em Indinápolis, abriu as portas da equipa de Michael Andretti a James Hinchcliffe, cuja melhor oportunidade de disputar a Indy 500 parecia ser com um terceiro carro da RLL ou da Dale Coyne Racing. Assim, Hinchcliffe conseguiu garantir a sua presença em três corridas e um lugar numa equipa que tem sido uma constante presença na luta pela vitória nas 500 Milhas de Indianápolis.

O "mayor de Hinchtown" irá assim regressar à Andretti Autosport, equipa pela qual competiu entre 2012 e 2014. Depois do seu ano de estreia em 2011 com a Newman-Haas, Hinchcliffe juntou-se à Andretti em 2012, terminando o campeonato no oitavo lugar. O piloto canadiano iria repetir a oitava posição na tabela no fim de 2013, mas conseguiu ganhar três corridas (em St.Petersburg, São Paulo e no Iowa). No entanto, Hinchcliffe só conseguiu um pódio em 2014, tendo saído para a Schmidt Peterson Motorsports em 2015. O rookie do ano de 2011 nunca conseguiu melhorar o seu registo na classificação final do campeonato, apesar de ter ganho mais três corridas (New Orleans em 2015, Long Beach em 2017 e Iowa em 2018) e de ter feito a pole position para as 500 Milhas de Indianápolis em 2016, um ano depois de ter sofrido um acidente gravíssimo na qualificação para a corrida.

Roush divulga que Ryan Newman está acordado e a falar

Ryan Newman está acordado e a falar com os médicos no centro hospitalar de Halifax em Daytona, de acordo com um comunicado da Roush Fenway Racing.

Algumas horas depois do acidente, tinha sido revelado que Newman estava em estado grave, mas não corria risco de vida. No entanto, um comunicado da Roush Fenway Racing divulgou que o piloto de 42 anos está acordado e a falar com os médicos. Para além disso, a equipa revelou que Newman e a sua família agradecem todo o apoio de toda a comunidade da NASCAR. Não foi revelada qualquer informação sobre que lesões é que Newman poderá ter sofrido.

Newman, que esteve envolvido num acidente assustador na última volta das 500 Milhas de Daytona na segunda-feira, foi transportado para o centro hospitalar de Halifax depois de ter sido retirado do seu carro após o acidente. Newman estava na primeira posição à saída da curva 4 na última volta, mas um empurrão demasiado forte de Ryan Blaney fez com que o carro do piloto da Roush embatesse com violência no muro e capotasse. Newman foi ainda abalroado por Corey LaJoie, o que fez com que o #6 desse várias cambalhotas no ar.

A lista de inscritos para a corrida em Las Vegas, que se realiza neste fim de semana, inclui o #6, mas não tem ainda nenhum piloto confirmado, desconhecendo-se até agora quem poderá estar aos comandos do carro da Roush nas próximas provas. 

Hamlin bate Blaney numa edição da Daytona 500 marcada pelo enorme acidente de Newman

Denny Hamlin venceu a Daytona 500 pela segunda vez consecutiva depois de ultrapassar Ryan Blaney nos últimos metros da corrida.

No entanto, a luta pela vitória na última volta também envolveu Ryan Newman. Num final em overtime, Hamlin entrou na 209ª volta em primeiro, à frente de Newman e de Blaney. Um enorme empurrão de Blaney a Newman fez com que os dois pilotos da Ford ultrapassassem o #11 na reta interior, mas Hamlin colocou-se imediatamente na traseira de Blaney para manter-se em contacto com os dois líderes. Blaney saiu da última curva atrás de Newman, mas um toque entre os dois fez com que o piloto da Roush batesse no muro com alguma violência e capotasse, sendo depois atingido a alta velocidade pelo carro de Corey LaJoie, que enviou o #6 novamente pelo ar. Entretanto, Blaney perdeu alguma velocidade e foi ultrapassado por Hamlin muito perto do fim, naquele que foi o segundo final com uma menor diferença entre primeiro e segundo da história da prova. Newman foi transportado para o centro médico e, de acordo com a NASCAR, encontra-se num estado grave, mas não corre perigo de vida.

Esta é a segunda vitória consecutiva de Denny Hamlin na maior corrida do ano da NASCAR e a terceira da sua carreira (2016, 2019 e 2020). Curiosamente, o piloto da Joe Gibbs Racing venceu as duas edições da prova com menor diferença entre primeiro e segundo (2016 continua a ser a edição com um final mais apertado). Chris Buescher terminou na terceira posição, à frente de David Ragan e de Kevin Harvick.

A maior parte da corrida não teve grandes incidentes, com o primeiro candidato à vitória a ter problemas a ter sido William Byron, que sofreu um toque de Ricky Stenhouse ainda na primeira fase. Chase Elliott venceu o primeiro segmento, mas os Toyota chegaram-se à frente no início da segunda fase da corrida, o que permitiu a Kyle Busch e Denny Hamlin liderarem muitas voltas, tendo o #11 recolhido os pontos máximos no fim do segundo segmento da corrida. No entanto, se nas primeiras duas fases os pilotos estiveram sobretudo numa fila única e mais preocupados em evitar problemas, a chegada do último segmento fez com que a intensidade aumentasse cada vez mais à medida que as voltas finais se aproximavam. Ricky Stenhouse sofreu uma penalização perto das últimas paragens nas boxes por ter ultrapassado um adversário para lá da linha amarela e Kyle Busch, que liderava a corrida a menos de 20 voltas do fim, foi forçado a abandonar com danos no seu carro. 

O "big one" só apareceu a 16 voltas do fim e, como sempre, aconteceu na frente do pelotão. Joey Logano deu um empurrão demasiado forte a Aric Almirola, que fez com que o #10 tocasse em Brad Keselowski, cujo pião causou um acidente que eliminou muitos dos carros que lutavam pela vitória. Depois de uma bandeira vermelha de mais de dez minutos, um acidente na parte de trás entre Reed Sorenson e Timmy Hill resultou num novo caution. No entanto, a duas voltas do fim, um novo acidente causado por Ross Chastain fez com que a corrida entrasse em overtime. Só o segundo período de overtime é que iria definir o vencedor, uma vez que no primeiro, Michael McDowell e Clint Bowyer tocaram-se ainda no recomeço.





Top 10

  1. Denny Hamlin
  2. Ryan Blaney
  3. Chris Buescher
  4. David Ragan
  5. Kevin Harvick
  6. Clint Bowyer
  7. Brendan Gaughan
  8. Corey LaJoie
  9. Ryan Newman
  10. Kyle Larson

Daytona 500 adiada para segunda-feira devido ao mau tempo

A edição de 2020 das 500 Milhas de Daytona foi adiada para segunda-feira, depois de só terem sido feitas 20 das 200 voltas previstas ontem.
Após a realização de todas as cerimónias típicas do início da "Great American Race", que este ano incluíram a visita do Presidente dos Estados Unidos da América, tudo estava preparado para o início da 62ª edição da Daytona 500. Donald Trump deu o comando para os pilotos ligarem os seus motores e deu uma volta à pista na limousine presidencial. No entanto, depois de várias voltas atrás do pace car, os carros tiveram de voltar às boxes devido à ligeira chuva que se fazia sentir em Daytona.

A corrida começou cerca de 45 minutos depois do previsto (por volta das 21:20 em Portugal Continental), mas só foram feitas 20 voltas antes de a prova ter de ser interrompida outra vez por causa do regresso da chuva. Ricky Stenhouse Jr liderou todas as 20 voltas que foram disputadas e, quando a corrida foi interrompida, estava à frente de Joey Logano, Aric Almirola, Ryan Newman e Kevin Harvick. A prova não voltou a recomeçar, uma vez que a chuva nunca parou e ficou cada vez mais intensa à medida que as horas passavam. Foi por isso impossível continuar a corrida no domingo, tendo a edição de 2020 das 500 Milhas de Daytona sido adiada para as 21:00 (em Portugal Continental) de segunda-feira.

2020 será a segunda edição das 500 Milhas de Daytona a ser adiada para uma segunda-feira, algo que aconteceu pela primeira vez em 2012, ano da segunda vitória de Matt Kenseth.

Grant Enfinger e Noah Gragson vencem as corridas da Truck Series e da Xfinity Series em Daytona

Grant Enfinger ganha a primeira corrida de 2020

Grant Enfinger deu à Ford a sua centésima vitória na Truck Series, sobrevivendo a uma tentativa de ultrapassagem de Jordan Anderson na reta da meta na última volta.

Já em overtime, o campeão da época regular em 2019 cruzou a meta lado a lado com Anderson, que ainda esteve à frente do piloto da ThorSport depois de ter saído do seu cone de ar na última curva. Num final emocionante, Enfinger e Anderson chegaram a tocar-se, mas ambos conseguiram chegar ao fim. Codie Rohrbaugh terminou num surpreendente terceiro lugar, à frente de Derek Kraus e de Natalie Decker, que alcançou o primeiro top cinco para uma mulher na Truck Series. Com a vitória na primeira corrida da época, Enfinger, que também venceu a segunda fase da prova, conquistou apenas a sua terceira vitória no campeonato.

Riley Herbst, que saiu da pole position e liderou todas as voltas da primeira fase, ficou envolvido num grande acidente perto do fim, que também afetou outros pilotos que passaram pela liderança, como Stewart Friesen e Ben Rhodes. Friesen e Rhodes foram vários dos pilotos do grupo da frente que ficaram com os seus veículos danificados. No entanto, esse não foi o único grande acidente da corrida, uma vez que ainda na primeira fase, Ty Majeski capotou depois de vários toques entre outros pilotos.



Noah Gragson estreia-se a vencer na Xfinity Series 

Noah Gragson tornou-se no sétimo piloto a vencer pela JR Motorsports em Daytona naquela que foi a sua primeira vitória na Xfinity Series.

O piloto do Chevrolet #9 ultrapassou Chase Briscoe no último recomeço e aguentou depois a pressão de Harrison Burton e de Timmy Hill para cruzar a meta na primeira posição. O dia em Daytona voltou a pertencer à equipa liderada por Dale Earnhardt Jr que, para além de ter ganho a corrida com Noah Gragson, venceu o primeiro e o segundo segmento com Justin Allgaier e Jeb Burton. No entanto, os pilotos do #7 e do #8 estiveram envolvidos em dois acidentes que os impediram de lutar pela vitória até ao fim. 

Depois da última paragem nas boxes, um grupo de cinco pilotos composto por Jeb Burton, Gragson, Briscoe, Austin Cindric e Brandon Jones separou-se do resto do pelotão, que era liderado por Allgaier. No entanto, já na fase final da corrida, um pião de Josh Bilicki fez com que Jeremy Clements abrandasse e fosse abalroado pelo #7, que ficou de fora da prova. A corrida recomeçou a seis voltas do fim com Chase Briscoe a assumir a liderança. Contudo, o piloto da Stewart-Haas bloqueou uma tentativa de ultrapassagem de Gragson (que era o líder), o que abrandou os carros que vinham atrás e originou um toque de Austin Cindric em Jeb Burton, eliminando mais dois pilotos da luta pelo triunfo.

Myatt Snider, que fez a pole e também liderou a corrida durante várias voltas, ficou envolvido noutro acidente numa fase mais prematura da corrida, tal como Riley Herbst. 






Joey Logano e William Byron vencem os duelos; Reed Sorenson e Timmy Hill qualificam-se para a corrida

Joey Logano e William Byron ganharam os seus respetivos duelos e vão ocupar a segunda linha da grelha na Daytona 500, enquanto Reed Sorenson e Timmy Hill garantiram a sua presença na corrida.

No primeiro duelo, Joey Logano beneficiou da ajuda de vários Ford, sobretudo de Aric Almirola, que terminou em segundo. A marca da oval azul também garantiu o terceiro e o quarto lugar, ocupados por Ryan Newman e por Brad Keselowski.

Ricky Stenhouse liderou a primeira parte da corrida até efetuar a sua paragem, juntamente com os outros Chevrolet, pouco depois da 20ª volta. Os Ford só pararam a meio da corrida, quando ocorreu o único incidente da corrida. Daniel Suárez, que rodava atrás dos Ford, não conseguiu evitar um toque em Ryan Blaney quando se tentava afastar da fila de carros que entrou no pitlane (o piloto da Penske não entrou junto com os seus colegas de marca). Terminavam assim as esperanças do mexicano e da Gaunt Brothers Racing qualificarem-se para a Daytona 500. Um caution juntou todo o plantel e fez com que o resto da corrida se tornasse numa batalha entre os grupos da Ford e da Chevrolet, com as equipas organizadas segundo a marca dos seus carros. O grupo dos Ford esteve sempre mais coordenado, permitindo a Joey Logano, que tinha estado sempre nos primeiros lugares depois das paragens, vencer o primeiro duelo.



Se no primeiro duelo foi a organização da Ford que ajudou um dos seus pilotos a vencer, no segundo duelo foi o esforço coletivo da Chevrolet que fez com que William Byron passasse para a liderança perto do fim.

As duas marcas com mais carros voltaram a dividir as suas estratégias: os Chevrolet pararam mais cedo, enquanto os Ford só o fizeram para lá do meio da corrida. No entanto, desta vez nenhum caution atrapalhou os planos da Ford, o que fez com que um grupo encabeçado por Kevin Harvick (mas com os Toyota de Kyle Busch e Erik Jones, que tinham seguido a estratégia dos Ford) tivesse uma boa vantagem em relação aos outros pilotos. Contudo, um caution devido a um toque de Corey LaJoie em J.J. Yeley fez com que o plantel se juntasse outra vez (e garantiu a qualificação de Timmy Hill para a Daytona 500). Harvick, Matt DiBenedetto e Erik Jones lideravam a corrida, mas um grupo de vários Chevrolet organizou-se a duas voltas do fim para levar William Byron (o primeiro dos Chevrolet) à vitória. Jimmie Johnson terminou em segundo, à frente de Kyle Larson, Kevin Harvick e Cole Custer.


Will Power termina o teste no Circuit of the Americas com o melhor tempo

Will Power fez o tempo mais rápido do teste conjunto da IndyCar no Circuit of the Americas, num segundo dia marcado pelas excelentes prestações dos rookies.

Depois de um primeiro dia onde praticamente não houve ação em pista devido às baixas temperaturas e à chuva, o segundo dia teve muito mais atividade, apesar de a chuva ter voltado a marcar presença no início do dia. 

Will Power realizou o tempo mais rápido do teste com uma volta em 1.46.760, a pouco mais de meio segundo da pole position do ano passado na pista do Texas. O tempo do piloto australiano foi duas décimas de segundo mais rápido do que a melhor volta de Alexander Rossi, que terminou a sessão no segundo lugar. No entanto, a grande estrela do dia foi Scott McLaughlin, que voltou a impressionar ao fazer o terceiro melhor tempo da sessão, tendo sido mais rápido do que os seus colegas de equipa Josef Newgarden (que terminou em quarto) e Simon Pagenaud (o sexto mais rápido). O campeão dos Supercars irá voltar a estar aos comando de um IndyCar amanhã, fazendo a sua estreia numa oval no teste para rookies na Texas Motor Speedway.

Colton Herta, o vencedor da prova inaugural no Circuit of the Americas no ano passado, terminou o teste no quinto lugar, reforçando o excelente andamento da Penske e da Andretti, que garantiram todas as posições nos seis primeiros. No entanto, é ainda demasiado cedo para retirar quaisquer conclusões, uma vez que os dois dias de testes foram muito atribulados e foram disputados em condições atípicas. O melhor piloto da Ganassi foi Scott Dixon, que terminou o dia no oitavo lugar, enquanto Felix Rosenqvist foi 11º e Marcus Ericsson 19º.

McLaughlin não foi o único piloto com pouca experiência a brilhar, uma vez que Oliver Askew terminou o dia na sétima posição, enquanto Alex Palou levou o carro da Dale Coyne inscrito numa parceria com o Team Goh ao nono lugar, à frente de Patricio O'Ward, com a Arrow McLaren SPM a colocar ambos os carros no top dez. 

Top 10

  1. Will Power
  2. Alexander Rossi
  3. Scott McLaughlin
  4. Josef Newgarden
  5. Colton Herta
  6. Simon Pagenaud
  7. Oliver Askew
  8. Scott Dixon
  9. Alex Palou
  10. Patricio O'Ward

Ordem de partida para os duelos em Daytona

Depois da sessão de qualificação para a Daytona 500 e do Clash, os duelos são o próximo evento na edição de 2020 das Speedweeks.

Os duelos são duas corridas de qualificação de 60 voltas que vão completar o processo de qualificação para as 500 Milhas de Daytona. A sessão de qualificação de domingo determinou apenas a linha da frente (que será preenchida por Ricky Stenhouse Jr e por Alex Bowman), sendo que os outros pilotos ainda têm de passar pelos duelos para descobrir qual será a sua posição de partida para a corrida (Stenhouse e Bowman também participam, mas irão sempre partir em primeiro e segundo). 

No primeiro duelo, participam apenas os pilotos que ficaram em posições ímpares na sessão de qualificação, que vão lutar para ocupar os lugares no lado de dentro no início da corrida, ou seja, o vencedor do primeiro duelo (se não for o piloto que fez a pole na sessão de qualificação) vai partir para a corrida em terceiro, o segundo em quinto e por aí em diante. No segundo duelo, participam apenas os pilotos que ficaram em posições pares na sessão de qualificação, que vão lutar para ocupar os lugares no lado de fora durante a partida para a corrida, ou seja, o vencedor do segundo duelo (se não for o piloto que ficou em segundo na sessão de qualificação) vai partir para a corrida na quarta posição, o segundo classificado na sexta posição, o terceiro na oitava...

Os duelos determinam também que carros sem charter qualificam-se para a corrida. Justin Haley e Brendan Gaughan já têm um lugar garantido, uma vez que foram os dois mais rápidos na qualificação. O piloto sem um charter melhor classificado em cada duelo garante a sua presença na corrida (se Haley ou Gaughan forem os melhores nos seus respetivos duelos, os outros dois lugares são decididos pelos resultados na sessão de qualificação). No primeiro duelo, Reed Sorenson, Daniel Suárez e Chad Finchum são os pilotos que ainda não têm um lugar garantido na corrida. Timmy Hill e J.J.Yeley estarão na mesma posição no segundo duelo.

Primeiro Duelo
  1. Ricky Stenhouse Jr
  2. Chase Elliott 
  3. Denny Hamlin
  4. Aric Almirola
  5. Christopher Bell
  6. Joey Logano
  7. Clint Bowyer
  8. Ryan Newman
  9. Ryan Preece
  10. Chris Buescher
  11. Martin Truex Jr
  12. Brad Keselowski
  13. John Hunter Nemechek
  14. Ryan Blaney
  15. Austin Dillon
  16. Justin Haley
  17. Bubba Wallace
  18. Reed Sorenson
  19. Daniel Suárez
  20. Quin Houff
  21. Chad Finchum
  22. Joey Gase

Segundo Duelo
  1. Alex Bowman
  2. Jimmie Johnson
  3. Kyle Busch
  4. William Byron
  5. Erik Jones
  6. Kevin Harvick
  7. Cole Custer
  8. Matt DiBenedetto
  9. Tyler Reddick
  10. Kyle Larson
  11. Kurt Busch
  12. Michael McDowell
  13. David Ragan
  14. Ross Chastain
  15. Ty Dillon
  16. Brendan Gaughan
  17. Timmy Hill
  18. Corey LaJoie
  19. J.J.Yeley
  20. Brennan Poole
  21. B.J.McLeod

Como acompanhar o segundo dia de testes da IndyCar em direto

As duas sessões do teste da IndyCar no Circuit of the Americas podem ser acompanhadas em direto neste link ou no vídeo do Youtube em baixo.



Depois de um primeiro dia marcado pela chuva e pelas baixas temperaturas, espera-se que o último dia do teste possa ter mais atividade em pista. Apesar de estar prevista alguma chuva, as temperaturas deverão estar mais elevadas, o que irá fazer com que os pneus Firestone possam entrar na sua janela de funcionamento. Se esse for o caso, deverão ser feitas bastantes voltas ao Circuit of the Americas, não só para tentar recuperar o tempo perdido ontem, mas também para que as equipas e os pilotos continuem o seu período de adaptação ao aeroscreen (especialmente se estiver a chover ou se a pista estiver molhada).

A sessão matinal deverá começar às 16:00 de Portugal Continental e terminar duas horas depois. Após uma pausa de 30 minutos, os carros poderão voltar à pista às 18:30, numa sessão que só deverá terminar à 00:00.



Primeiro dia de testes da IndyCar afetado pelo mau tempo

O primeiro dia do teste que reúne todas as equipas de IndyCar no Circuit of the Americas foi muito afetado pela chuva e pelas baixas temperaturas, que impediram a realização de tempos significativos.

Apesar de ter sido prevista a realização de duas sessões (uma de manhã e outra à tarde), a temperatura da pista nunca subiu acima dos 48º Fahrenheit (o equivalente a nove graus Celsius), o que impediu os pneus da Firestone de funcionar de uma forma adequada. A sessão matinal foi interrompida devido a essa situação, tendo sido completadas apenas dez voltas. A sessão da tarde durou ainda menos tempo, uma vez que foi cancelada depois de dez minutos.

No entanto, alguns pilotos conseguiram completar voltas cronometradas, apesar de esses tempos não terem sido significativos. Rinus VeeKay realizou a volta mais rápida ao Circuit of the Americas com um tempo de 2.41.8. A volta do rookie holandês da Ed Carpenter Racing foi seis segundos mais rápida do que o melhor tempo de Alexander Rossi. Will Power, Conor Daly, Alex Palou, Santino Ferrucci, Jack Harvey, Patricio O'Ward, Zach Veach e Josef Newgarden foram alguns dos pilotos que também saíram para a pista.

O teste no Circuit of the Americas irá terminar no dia de hoje e as previsões meteorológicas sugerem que as temperaturas estarão mais altas, o que deverá permitir que sejam realizadas mais voltas.

Felipe Nasr e Ségio Sette Câmara partilham o segundo carro da Carlin durante o teste


Pouco antes do início do teste, foi anunciado que o segundo carro da Carlin, o único que ainda não tem nenhum piloto confirmado para a temporada de 2020, iria ser partilhado por Felipe Nasr e Sérgio Sette Câmara nos dois dias de testes no Texas. 

Nasr, ex-piloto de Fórmula 1 e campeão do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, já testou um IndyCar anteriormente e, caso fosse escolhido pela Carlin para disputar um programa parcial, não teria muitos conflitos com o seu calendário na endurance. Contudo, o teste desta semana será a primeira experiência de Sette Câmara na IndyCar. O piloto brasileiro tem competido na Fórmula 2 na Europa, mas com as perspetivas de um lugar na Fórmula 1 a diminuir a cada ano que passa, um lugar na IndyCar poderá ser uma opção no futuro.

Erik Jones ganha um Clash acidentado

Erik Jones venceu um Clash marcado por um grande número de acidentes, o que fez com que apenas seis carros chegassem ao fim da corrida.

Jones, que era quarto no início da última volta, beneficiou da enorme ajuda do seu companheiro de equipa Denny Hamlin. Com uma volta de atraso, Hamlin empurrou Jones desde a reta interior até à meta, numa manobra que Ryan Newman, o líder até então, não conseguiu bloquear a tempo. Assim, Jones venceu o Clash pela primeira vez na sua carreira, num carro muito danificado que já tinha sobrevivido a muitos acidentes. Austin Dillon terminou na segunda posição, à frente de Clint Bowyer, Kyle Larson, Ryan Newman e Denny Hamlin.

Todos os acidentes ocorreram perto do fim da corrida, cujas primeiras 66 voltas decorreram sem qualquer incidente. Ryan Newman partiu da pole position, mas foi rapidamente ultrapassado por Martin Truex Jr, que pouco depois teve de ceder a primeira posição a Brad Keselowski devido à subida da temperatura do motor do #19. Nesta altura, o pelotão estava dividido em duas filas: uma que continha os Ford e os Toyota e outra composta pelos Chevrolet. Keselowski liderou até à última volta do primeiro segmento, quando quase toda a primeira fila parou. Os Chevrolet (e Newman) só pararam durante o caution e voltaram a juntar-se para poupar gasolina. Os Ford e os Toyota passaram a primeira parte do segundo segmento na frente, mas, depois de pararem pela segunda vez, ficaram muito atrasados em relação à fila dos Chevrolet. 

No entanto, ao tentar chegar ao fim sem voltar a parar, estes estavam a andar muito mais devagar, o que fez com que os carros da marca da oval azul e da marca japonesa alcançassem o grupo da frente. O primeiro acidente teve lugar a cerca de dez voltas do fim, quando Joey Logano, que era o líder, tentou bloquear Kyle Busch. Um toque entre os dois envolveu também Brad Keselowski e Jimmie Johnson, com Busch e Keselowski a ficarem de fora da prova. A corrida nem chegou a recomeçar, uma vez que vários toques que envolveram Kevin Harvick, William Byron e Ryan Newman durante o recomeço desencadearam um enorme acidente a baixa velocidade.

Esta situação causou o primeiro de três períodos de overtime. Denny Hamlin era o líder no primeiro, mas um pião do #11 causou outro enorme acidente. Depois de uma bandeira vermelha, um toque de Chase Elliott em Kyle Larson originou um novo acidente, outra vez na frente do pelotão. A corrida foi finalmente decidida no terceiro overtime, apenas com seis carros na pista, tendo Erik Jones levado o #20 ao victory lane.



Ricky Stenhouse Jr na pole para as 500 Milhas de Daytona

Na sua primeira sessão de qualificação com a JTG Daugherty, Ricky Stenhouse Jr fez a pole para a "Great American Race". 

A volta que deu a pole ao #47 foi feita a uma média de 194.582 milhas por hora (o equivalente a 313 quilómetros por hora) e foi suficiente para bater Alex Bowman, que também garantiu o seu lugar na linha da frente.

A pole de Stenhouse é a oitava consecutiva da Chevrolet nas 500 Milhas de Daytona, uma série iniciada por Danica Patrick em 2013. No entanto, 2020 será a primeira edição desde 2014 em que um piloto da Hendrick não vai partir da pole position, visto que os carros de Rick Hendrick tinham feito o tempo mais rápido na sessão de qualificação nos últimos cinco anos. Contudo, a Hendrick Motorsports teve alguma influência na volta de Stenhouse, uma vez que a equipa fornece os seus motores à JTG Daugherty. Para além disso, Alex Bowman, Chase Elliott e Jimmie Johnson conseguiram os segundo, terceiro e quarto melhor tempo.

Justin Haley e Brandan Gaughan garantiram a sua presença nas 500 Milhas de Daytona ao terem sido os dois carros mais rápidos sem um charter na sessão de qualificação. Haley terminou a sessão em 31º, duas posições à frente de Gaughan, assegurando que a Kaulig Racing vai mesmo fazer a sua estreia na Cup Series no próximo domingo. J.J. Yeley, Timmy Hill, Chad Finchum e Daniel Suárez vão competir pelos outros dois lugares disponíveis durante os duelos, que também vão determinar as restantes posições de partida para as 500 Milhas de Daytona, uma vez que só a linha da frente é que ficou definida na sessão de qualificação.

Kevin Harvick renova com a Stewart-Haas até 2023; Newman na pole para o Clash

Kevin Harvick vai continuar com a Stewart-Haas Racing nas próximas quatro temporadas, renovando o seu contrato com a equipa até 2023.

O futuro de Harvick, cujo contrato anterior expirava no fim de 2021, era um dos temas que gerava muita especulação, uma vez que o campeão de 2014 da Cup Series estava a assumir uma cada vez maior presença como comentador televisivo nas corridas da Xfinity Series com a Fox, para além de iniciar a época de 2020 com 44 anos. No entanto, Harvick vai reduzir a sua presença na cabine da Fox e continuar na Cup Series com a Stewart-Haas por mais dois anos do que inicialmente planeado.

Um dos veteranos do plantel, Harvick vai iniciar em 2020 a sua vigésima temporada na Cup Series, numa carreira que se divide em duas fases. Harvick estreou-se no escalão principal da NASCAR em 2001, substituindo Dale Earnhardt na Richard Childress Racing depois da morte do heptacampeão da Cup Series em Daytona. Harvick mostrou imediatamente o seu talento ao ganhar duas corridas na sua temporada de estreia, mas, durante os 13 anos que passou na RCR, nunca teve o equipamento que lhe permitiu lutar consistentemente pelo título. Apesar de ter ganho 23 corridas e de ter terminado em terceiro no campeonato três vezes (2010, 2011 e 2013) com a equipa, Harvick também terminou fora do top dez no campeonato em cinco ocasiões.

Em 2014, Harvick juntou-se à Stewart-Haas Racing, sagrando-se campeão no seu primeiro ano com a SHR. Desde que se juntou ao conjunto liderada por Tony Stewart e Gene Haas, Harvick tem sido uma presença constante nos lugares da frente, vencendo 26 corridas nos últimos seis anos e chegando ao Championship 4 em cinco temporadas (apesar de ainda só ter sido campeão uma vez).

Ryan Newman na pole para o Clash

Ryan Newman vai partir da primeira posição para o Clash, depois de o sorteio ter colocado o piloto do #6 da Roush na pole. Juntamente com alguns fâs, os crew chiefs dos 18 pilotos que vão participar na corrida de exibição retiraram uma garrafa de cerveja Busch que continha um número escondido. Esse número correspondia à posição de partida para o Clash, tendo o sorteio também determinado que Brad Keselowski, Martin Truex Jr, Kyle Larson e Aric Almirola serão os outros pilotos que irão partir no top cinco.

O Clash terá 75 voltas, divididas num segmento inicial de 25 voltas e noutro de 50. Ao contrário dos duelos que se vão realizar no meio da semana, o Clash é apenas uma corrida de exibição, não atribuindo pontos para o campeonato.  

Como funciona a qualificação para a Daytona 500?

Para além de ser a corrida mais importante da NASCAR, as 500 Milhas de Daytona têm um procedimento de qualificação único não só no campeonato, mas também em todo o desporto motorizado.

Conhecida como a "Great American Race", a Daytona 500 é a corrida mais importante da NASCAR e aquela que todos os pilotos querem vencer. A corrida é sempre o maior evento de um período conhecido por Speedweeks, que engloba as várias provas que têm lugar na Daytona International Speedway desde as 24 Horas até às 500 Milhas, que este ano realizam-se no dia 16 de fevereiro. No entanto, a sessão de qualificação para a corrida realiza-se já este domingo, apesar de ser apenas a primeira fase de um processo que só irá terminar na noite de quinta para sexta-feira.

Assim, a qualificação para as 500 Milhas de Daytona divide-se em duas fases:
  • Sessão de qualificação (domingo)
  • Duelos (em Portugal, a partir da 00:00 da noite de quinta para sexta-feira)

Sessão de qualificação
A sessão de qualificação para as 500 Milhas de Daytona decorre da mesma forma que todas as outras sessões de qualificação nas pistas ovais da NASCAR: cada carro tem apenas uma tentativa para fazer uma volta cronometrada. No entanto, esta sessão não determina todas as posições de partida para a corrida, uma vez que só define a primeira linha da grelha, que será ocupada pelos dois pilotos com o s melhores tempos.

Duelos
Os duelos são duas corridas de qualificação de 60 voltas que determinam as restantes posições de partida para a prova. No primeiro duelo, participam apenas os pilotos que ficaram em posições ímpares na sessão de qualificação (o piloto que fez a pole, o terceiro, o quinto, o sétimo...). Esses pilotos vão lutar para ocupar os lugares no lado de dentro durante a partida para a corrida, ou seja, o vencedor do primeiro duelo (se não for o piloto que fez a pole na sessão de qualificação) vai partir para a corrida na terceira posição, o segundo classificado na quinta posição, o terceiro na sétima e por aí em diante.

No segundo duelo ocorre exatamente o oposto. Participam apenas os pilotos que ficaram em posições pares na sessão de qualificação (os pilotos que fizeram o segundo melhor tempo, o quarto, o sexto, o oitavo...). Esses pilotos vão lutar para ocupar os lugares no lado de fora durante a partida para a corrida, ou seja, o vencedor do segundo duelo (se não for o piloto que ficou em segundo na sessão de qualificação) vai partir para a corrida na quarta posição, o segundo classificado na sexta posição, o terceiro na oitava...

Só podem participar na corrida 40 carros, mas existem 43 na lista de inscritos. Os 36 carros com um charter têm um lugar garantido na corrida, o que significa que três dos sete sem charter não poderão começar a prova. Assim, a luta pela qualificação será feita por estes sete pilotos: Justin Haley (Kaulig), Daniel Suárez (Gaunt Brothers Racing), Brendan Gaughan (Beard Motorsports), J.J.Yeley (Rick Ware Racing), Reed Sorenson (Premium Motorsports), Timmy Hill e Chad Finchum (ambos com a MBM Motorsports).

Os carros que não têm a sua presença garantida deverão estar divididos da mesma forma pelos dois duelos (uma vez que em 2020 serão sete, estarão quatro num duelo e três no outro). Aquele que tiver o melhor resultado na sua corrida de qualificação garante aí o seu lugar na corrida, com os outros dois lugares na grelha a irem para os dois mais rápidos na sessão de qualificação (se esses também tiverem sido os melhores nos seus duelos, os lugares irão para os melhores na sessão de qualificação que não foram os mais rápidos dos carros sem charter nos duelos). No entanto, os carros sem charter que se qualificarem através da velocidade na sessão de qualificação e não por terem vencido o seu duelo terão de partir da 39ª e da 40ª posição.

Ao contrário do Clash, os duelos atribuem pontos para o campeonato: os dez primeiros em cada duelo recebem dez (para os vencedores), nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois e um pontos.


Will Power ganha em Indianápolis para obter a sua primeira vitória do ano

Will Power estreou-se finalmente a vencer em 2021, liderando 56 das 85 voltas na segunda corrida do ano no traçado convencional de Indianápo...