A Leavine Family Racing anunciou ontem a sua venda a um comprador não identificado, causada pelas dificuldades financeiras provocadas pela pandemia de Covid-19.
Num comunicado oficial, Bob Leavine anunciou a venda da equipa, dos seus bens e do charter a um comprador que preferiu não identificar, mencionando também que a equipa vai continuar a correr até ao final do ano. Leavine referiu que a pandemia de Covid-19 é uma das principais responsáveis por esta decisão, uma vez que teve não só um enorme impacto na equipa, mas também na sua empresa de construção, um dos principais patrocinadores da Leavine Family Racing. Tendo em conta a situação, Leavine foi forçado a escolher entre as duas, optando por vender a equipa.
Criada em 2011, a Leavine Family Racing fez a sua estreia no escalão principal da NASCAR no Texas em 2011, com David Starr ao volante do #95. A equipa disputou programas parciais nos quatro anos seguintes, antes de começar a competir a tempo inteiro em 2016, com Michael McDowell e Ty Dillon a partilharem o carro. No entanto, o momento mais significativo na história da equipa foi o estabelecimento de uma parceria com a Joe Gibbs Racing em 2019, ano em que conseguiu os seus melhores resultados. No ano passado, Mat DiBenedetto obteve o melhor resultado da história da equipa ao terminar em segundo em Bristol, acabando o campeonato em 22º. DiBenedetto foi substituído por Christopher Bell em 2019, num sinal do reforço da aliança com a Joe Gibbs, com o rookie a ocupar a 23ª posição do campeonato, tendo acabado no top dez em cinco ocasiões.
O fim da Leavine Family Racing tem repercussões importantes no futuro dos pilotos da Toyota na Cup Series. Se a marca japonesa não conseguir encontrar uma equipa para estabelecer uma parceria semelhante à que teve com a LFR ou com a Furniture Row, arrisca-se a ter de escolher entre Erik Jones e Christopher Bell em 2021.
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