Xfinity Series: Myatt Snider ganha uma corrida dramática em Homestead

Myatt Snider estreou-se a vencer nos campeonatos nacionais da NASCAR, ganhando uma prova atribulada em Homestead.

Fonte: Twitter/RCR

Contudo, o piloto da Richard Childress Racing parecia estar a caminho apenas de um quarto lugar no final, uma vez que, a três voltas do fim, estava nessa posição a cerca de 12 segundos de Noah Gragson. No entanto, tal como nas duas provas no ano passado, o azar voltou a bater à porta de Gragson perto do fim, com o piloto do #9 a ser a vítima inocente de um problema de pneus de David Starr. 

Com mais de oito segundos de vantagem sobre o segundo, Gragson não conseguiu evitar um toque no carro do piloto da MBM, que tinha rebentado um pneu no momento em que o líder preparava-se para o dobrar. O acidente entre Starr e Gragson mudou completamente o desfecho da corrida, com o caution tardio a fazer com que todos os pilotos viessem à boxe trocar de pneus.

Apesar de ter entrado nas boxes em terceiro, Snider foi o primeiro a sair do pitlane, à frente de Tyler Reddick, que estava ao volante de um carro inscrito pela RSS Racing, mas preparado pela Our Motorsports. A maior oportunidade da carreira de Snider parecia ter desaparecido no recomeço, visto que o piloto da RCR foi imediatamente ultrapassado pelo bicampeão da Xfinity Series, mas um novo caution devido a um pião de AJ Allmendinger deu uma nova oportunidade ao piloto do #2, que partiu muito melhor do que Reddick no recomeço seguinte para chegar à primeira curva na liderança.

Snider conseguiu depois aguentar a pressão de Reddick na última volta e meia para obter o seu primeiro triunfo na Xfinity Series, cortando a meta à frente do piloto da sua equipa na Cup Series. Contudo, Reddick foi desqualificado por irregularidades do #23 na altura ao solo, o que fez com que Brandon Jones ficasse classificado em segundo. Daniel Hemric, Jeb Burton e Austin Cindric (que liderou 63 voltas e venceu o segundo segmento) completaram o top cinco, enquanto Brett Moffitt recuperou até ao sétimo lugar após um toque no muro perto do fim quando rodava em segundo. 


Top 10
  1. Myatt Snider
  2. Brandon Jones
  3. Daniel Hemric
  4. Jeb Burton
  5. Austin Cindric
  6. Justin Haley
  7. Brett Moffitt
  8. Ryan Sieg 
  9. Jeremy Clements
  10. Josh Berry

Denny Hamlin novamente na pole em Homestead

Denny Hamlin vai partir na primeira posição para a corrida de hoje em Homestead, a terceira consecutiva no estado da Florida.

Fonte: Twitter/Gwinnett Daily Post

O piloto da Joe Gibbs Racing, que venceu a prova no ano passado, vai começar no primeiro lugar pela quinta vez consecutiva em Homestead e pela sexta vez nas últimas sete visitas à pista. Incrivelmente, Hamlin obteve estas poles através de várias formas de definição da ordem de partida, como sessões de qualificação, o sorteio do ano passado e a fórmula matemática atualmente em vigor, que tem em conta o lugar dos pilotos e a sua melhor volta na última corrida, bem como a classificação do carro no campeonato.

Joey Logano vai partilhar a primeira linha com Hamlin, enquanto Christopher Bell vai começar em terceiro depois de se ter estreado a vencer na Cup Series no traçado convencional de Daytona. Kevin Harvick e Kurt Busch vão partir nas outras posições do top cinco, à frente de Michael McDowell, Brad Keselowski, Ryan Preece, Martin Truex Jr e Cole Custer.


Top 10
  1. Denny Hamlin
  2. Joey Logano
  3. Christopher Bell
  4. Kevin Harvick
  5. Kurt Busch
  6. Michael McDowell
  7. Brad Keselowski
  8. Ryan Preece
  9. Martin Truex Jr
  10. Cole Custer

Tyler Reddick inscrito na corrida da Xfinity Series em Homestead

Tyler Reddick será o primeiro piloto a tempo inteiro do escalão principal da NASCAR a participar numa prova da Xfinity Series em 2021.

Fonte: Twitter/Motor Racing Network

O piloto da Richard Childress Racing na Cup Series estará ao volante do #23 inscrito numa parceria entre a RSS Racing e a Reaume Brothers Racing, partindo no 38º lugar. Apesar de a prova de hoje ser a sua primeira do ano no campeonato, Reddick também esteve envolvido no fim de semana em Daytona, onde deveria ter competido na primeira corrida de um programa parcial com o #03 da Our Motorsports.

No entanto, o cancelamento da sessão de qualificação fez com que o segundo carro da equipa não pudesse participar não só nessa prova, mas também nas corridas seguintes em que mais de 40 carros desejem competir (como é o caso em Homestead) e que a ordem de partida seja definida sem sessão de qualificação. Assim, se o número de interessados em participar nas corridas não diminuir, a Our Motorsports só poderá tentar qualificar o #03 no Circuit of the Americas.

A situação em que a equipa se encontra faz com que o número exato de corridas de Reddick no campeonato esteja ainda por determinar. Para além do bicampeão da Xfinity Series, que obteve os títulos de 2018 e 2019 com triunfos em Homestead, Denny Hamlin e Martin Truex Jr também deverão participar em pelo menos uma corrida do campeonato, enquanto Kyle Busch vai competir nas cinco provas em que pode estar presente.

Elliott, Keselowski e Truex testam no Circuit of the Americas na próxima semana

Chase Elliott, Brad Keselowski e Martin Truex Jr vão participar num teste no Circuit of the Americas na próxima semana.

Fonte: Twitter/NASCAR at COTA

Os campeões de 2020, 2012 e 2017 do escalão principal da NASCAR vão testar os pneus da Goodyear na próxima terça-feira, naquela que será a primeira vez que vários carros da Cup Series vão rodar juntos no Circuit of the Americas. Os três pilotos, que representam equipas dos diferentes construtores envolvidos no campeonato, irão ajudar a marca de pneus a reunir os dados necessários para aquela que será a primeira vez que a NASCAR visita o traçado do Texas.

O Circuit of the Americas vai receber os três campeonatos nacionais da NASCAR no fim de semana de 21 a 23 de maio, sendo um dos vários traçados convencionais que foram adicionados aos calendários de 2021. Juntamente com a prova em terra em Bristol e a corrida em Road America, a visita ao circuito que costuma receber a Fórmula 1 é um dos maiores motivos de interesse da Cup Series em 2021.

Fim de semana de Bristol em terra terá corridas de qualificação

As provas da Cup Series e da Truck Series em terra disputadas em Bristol terão treinos e corridas de qualificação.

Fonte: Twitter/Bristol Motor Speedway

Ambos os campeonatos terão duas sessões de treinos na sexta-feira, antes de a ordem de partida para as corridas ficarem definidas no sábado. No entanto, tal não vai acontecer através das habituais sessões de qualificação, mas sim através de quatro corridas de qualificação com 15 voltas cada uma, que irão determinar as posições em que os pilotos vão começar a prova principal.

As quatro corridas de qualificação para a corrida da Truck Series terão lugar a partir das 21:30 de Portugal Continental, com a prova principal a ser disputada à 01:00. Os pilotos da Cup Series vão qualificar-se a partir das 23:00 de sábado, com a sua prova principal a realizar-se no domingo às 20:30. Enquanto a corrida da Truck Series terá 150 voltas, a da Cup Series terá 250.

O fim de semana de 26 a 28 de março terá a primeira corrida do escalão principal da NASCAR a ser disputada em terra desde setembro de 1970, quando Richard Petty venceu a prova no North Carolina State Fairgrounds. Se a corrida da Cup Series será a primeira em mais de 50 anos em terra, a da Truck Series será uma de duas no calendário deste ano, depois de o campeonato ter competido em Eldora entre 2013 e 2019.

Rinus VeeKay com o tempo mais rápido no teste privado da IndyCar em Barber

Rinus VeeKay terminou o teste privado da IndyCar em Barber com o melhor tempo, sendo o mais rápido dos 12 pilotos presentes.

Fonte: Twitter/AutoRacing1.com

O holandês da Ed Carpenter Racing, que já tinha liderado o teste nesta pista em novembro, fez 105 voltas ao traçado do Alabama, com o seu tempo de 1:06.518 a ser 0.115 segundos mais rápido do que Sébastien Bourdais. Graham Rahal terminou o dia com o terceiro melhor tempo, tendo sido aquele que realizou mais voltas ao Barber Motorsports Park. O vencedor de seis corridas da IndyCar acabou o teste com 141 voltas, mais 30 do que qualquer outro piloto.

Will Power e Conor Daly completaram o top cinco num dia em que a diferença entre os melhores tempos dos 12 pilotos presentes foi inferior a um segundo. Josef Newgarden, Scott McLaughlin e Simon Pagenaud colocaram os outros três carros da Penske em sexto, sétimo e oitavo, com Dalton Kelllett, Ed Jones, Takuma Sato e Romain Grosjean a ocuparem os outros lugares.

O piloto da Dale Coyne Racing, que fez a sua estreia aos comandos de um IndyCar no dia de ontem, completou 83 voltas ao circuito que vai receber a primeira corrida do ano. Apesar de um acidente na parte da manhã, Grosjean completou o seu processo de adaptação na parte da tarde, com o seu melhor tempo a ficar a apenas 0.9 segundos do de VeeKay.

Ganassi revela a decoração para a estreia de Jimmie Johnson na IndyCar

A Chip Ganassi Racing revelou ontem a decoração que será usada por Jimmie Johnson no seu programa parcial na IndyCar.

Fonte: Twitter/Chip Ganassi Racing

O heptacampeão da NASCAR Cup Series, que vai disputar um programa parcial na IndyCar em 2021 que inclui as 13 provas realizadas em traçados convencionais e citadinos, estará ao volante de um Dallara-Honda azul e laranja patrocinado pela Carvana, uma empresa que vende automóveis usados online. Durante a apresentação, Johnson revelou que esteve envolvido no processo de criação da decoração, juntamente com a empresa e com a equipa.

O ex-piloto da Hendrick Motorsports na NASCAR fará parte de uma classe de rookies com muita experiência no desporto motorizado, que também inclui Romain Grosjean, antigo piloto de Fórmula 1, e Scott McLaughlin, tricampeão dos SuperCars. Apesar de Johnson competir apenas nas corridas em traçados convencionais e citadinos, o #48 da Ganassi vai estar presente em todas as provas da temporada, uma vez que Tony Kanaan vai regressar à equipa para participar nas corridas disputadas em ovais

Christopher Bell estreia-se a vencer na Cup Series no traçado convencional de Daytona

Christopher Bell ultrapassou Joey Logano na penúltima volta para assegurar o seu primeiro triunfo no escalão principal da NASCAR.

Fonte: Twitter/NASCAR

Depois de partir em 12º, Bell foi gradualmente ganhando posições, terminando o segundo segmento em quarto antes de assumir o segundo lugar no início da última fase. O único que conseguia acompanhar Chase Elliott, Bell manteve-se sempre a menos de dois segundos do piloto da Hendrick, antes de um caution por causa de um ligeiro chuveiro ter transformado a corrida.

Apesar de a pista nunca ter ficado molhada o suficiente para trocar para pneus de chuva, a maioria dos pilotos da frente aproveitou a oportunidade para colocar pneus mais frescos, abdicando da sua posição nos cinco primeiros. No entanto, enquanto Elliott foi um dos pilotos que teve vários problemas ao recomeçar no meio do pelotão e também esteve envolvido nos vários cautions que se sucederam, Bell conseguiu recuperar posições com mais facilidade, chegando ao segundo lugar depois de ultrapassar Kurt Busch. 

O piloto da Joe Gibbs Racing beneficiou depois de ter pneus mais frescos para alcançar Joey Logano e assumir a liderança na penúltima volta, cortando a meta com dois segundos de vantagem sobre o campeão de 2018. Vencedor do segundo segmento, Denny Hamlin acabou em terceiro, à frente de Kurt Busch, que recuperou de um pião para terminar em quarto. Brad Keselowski, Kevin Harvick, AJ Allmendinger, Michael McDowell, Ryan Preece e Alex Bowman completaram o top dez.

Chase Elliott, que partiu da pole, venceu o primeiro segmento e liderou 44 das 70 voltas da corrida, terminou apenas em 21º. O piloto da Hendrick Motorsports estava a dominar a corrida, mas envolveu-se em vários toques a partir do momento em que foi forçado a recomeçar no meio do pelotão depois de ter trocado de pneus. Mesmo depois de dois incidentes com Corey LaJoie, Elliott ainda estava perto de Bell nas voltas finais, mas um pião após um toque de Denny Hamlin interrompeu definitivamente a série de vitórias do campeão de 2020 em traçados convencionais.


Top 10
  1. Christopher Bell
  2. Joey Logano
  3. Denny Hamlin
  4. Kurt Busch
  5. Brad Keselowski
  6. Kevin Harvick
  7. AJ Allmendinger
  8. Michael McDowell
  9. Ryan Preece
  10. Alex Bowman

Chase Elliott na pole para a corrida de hoje em Daytona

Chase Elliott vai partir na primeira posição para a segunda corrida realizada no traçado convencional de Daytona.

Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports

Depois de ter ganho a prova no ano passado, o campeão da Cup Series de 2020 vai começar no melhor lugar para tentar vencer a sua quinta corrida consecutiva num traçado convencional. O piloto da Hendrick vai partir em primeiro devido ao facto de ter obtido o melhor resultado na fórmula matemática que decide a ordem de partida para as corridas sem sessão de qualificação, que tem em conta o lugar dos pilotos e a sua melhor volta na última corrida, bem como a classificação do carro no campeonato.

Uma semana depois do seu triunfo inesperado na Daytona 500, Michael McDowell vai partilhar a primeira linha com Elliott. Austin Dillon, Denny Hamlin e Kevin Harvick irão partir em terceiro, quarto e quinto, enquanto Ryan Preece, Corey LaJoie, Kyle Larson, Ross Chastain e Bubba Wallace vão ocupar os outros lugares nos dez primeiros.

A segunda corrida do ano terá 40 carros à partida, com o maior destaque a ser a presença de Justin Haley e de AJ Allmendinger. Apesar de os dois guiarem para a Kaulig na Xfinity Series, será Allmendinger a estar ao volante do #16, uma vez que Haley estará aos comandos do #77 da Spire.

Top 10
  1. Chase Elliott
  2. Michael McDowell
  3. Austin Dillon
  4. Denny Hamlin
  5. Kevin Harvick
  6. Ryan Preece
  7. Corey LaJoie
  8. Kyle Larson
  9. Ross Chastain
  10. Bubba Wallace

Ty Gibbs vence em Daytona na sua estreia na Xfinity Series

Ty Gibbs obteve uma vitória sensacional no traçado convencional de Daytona, ganhando na sua primeira prova num dos campeonatos nacionais da NASCAR.

Fonte: Twitter/Joe Gibbs Racing

Com apenas 18 anos, o neto de Joe Gibbs fez a sua estreia na Xfinity Series no dia de ontem e liderou 14 das 56 voltas da prova no traçado convencional de Daytona, naquela que foi a primeira corrida de um programa parcial que vai disputar este ano ao volante do #54 da equipa do seu avô. Gibbs, que ganhou seis corridas na ARCA Menards Series no ano passado, assumiu a liderança pela primeira vez na 21ª volta, ganhando o segundo segmento antes de perder algumas posições nas paragens nas boxes antes da última fase.

Mesmo assim, Gibbs chegou rapidamente ao segundo lugar, iniciando uma excelente batalha pela liderança com Austin Cindric, que tinha recuperado até à primeira posição apesar de ter um carro muito danificado após um acidente no fim da primeira fase. Depois de ter resistido às várias tentativas de ultrapassagem de Gibbs, o piloto da Penske parecia estar a caminho da segunda vitória consecutiva, mas um caution a três voltas do fim fez com que a corrida terminasse em overtime, com a maioria dos pilotos da frente a optarem por ceder as suas posições na pista para parar e colocar pneus novos.

Apesar de recomeçarem apenas na sexta linha, Cindric e Gibbs recuperaram muito terreno logo na primeira curva, antes de um novo acidente obrigar a uma segunda tentativa de overtime. No entanto, Gibbs tinha passado para a frente de Cindric antes do último caution da noite, o que fez com que se distanciasse do piloto da Penske quando chegou à liderança logo após o último recomeço, cortando a meta com 1.7 segundos de vantagem sobre o campeão de 2020 para tornar-se apenas no sexto piloto na história da Xfinity Series a vencer na sua estreia e o primeiro desde Kurt Busch em 2006.

O maior favorito ao triunfo no início da prova, Cindric teve de contentar-se com a segunda posição no final. Tal como nas últimas provas em traçados convencionais, a corrida parecia estar destinada a um novo duelo entre o piloto da Penske e AJ Allmendinger, uma vez que os dois afastaram-se da concorrência logo na primeira fase. Allmendinger tinha mesmo assumido o primeiro lugar pouco depois do início da corrida, mas um toque entre os dois na última volta da primeira fase danificou bastante os dois carros, com o piloto da Kaulig a ser o maior prejudicado e a perder várias voltas.

Num dia histórico para a Joe Gibbs Racing, Daniel Hemric, Brandon Jones e Harrison Burton colocaram os outros três carros da equipa nos seis primeiros lugares no final da prova. Jeb Burton (em quinto), Miguel Paludo, Brandon Brown, Justin Haley e Jeremy Clements ocuparam os outros lugares do top dez.


Top 10
  1. Ty Gibbs
  2. Austin Cindric
  3. Daniel Hemric
  4. Brandon Jones
  5. Jeb Burton
  6. Harrison Burton
  7. Miguel Paludo
  8. Brandon Brown
  9. Justin Haley
  10. Jeremy Clements

Ben Rhodes volta a vencer em Daytona

Ben Rhodes ganhou uma corrida caótica no traçado convencional de Daytona, vencendo pela segunda vez consecutiva na Truck Series.

Fonte: ThorSport Racing

Uma semana depois de ter ganho na oval, Rhodes aguentou a pressão de Sheldon Creed na terceira tentativa de overtime para voltar a vencer, depois de ter liderado 13 das 51 voltas da corrida. O piloto da ThorSport beneficiou de um erro de Creed num caution durante a última fase para assumir a liderança pela última vez, tendo depois de sobreviver a múltiplos recomeços antes de o décimo caution da noite ter acabado definitivamente com a prova já na última volta.

O piloto que passou mais voltas na primeira posição (17), Creed teve de contentar-se com o segundo lugar no final. O campeão de 2020 parecia estar a caminho de um novo triunfo no traçado convencional de Daytona, mas perdeu vários lugares durante um caution. Ao tentar abrandar para poupar combustível, o piloto da GMS não conseguiu manter o ritmo do pace car e teve de recomeçar na terceira linha, naquele que acabou por ser o momento decisivo da noite.

No entanto, Creed não foi o único a desperdiçar uma grande oportunidade para vencer, uma vez que John Hunter Nemechek também mostrou andamento suficiente para triunfar. Após ter ganho o primeiro segmento, o piloto da KBM teve um problema com a pressão de combustível durante a segunda fase e perdeu uma volta para o líder, caindo para fora dos 30 primeiros. Contudo, uma recuperação incrível no último segmento, ajudada pelos vários cautions, fez com que Nemechek conseguisse terminar num excelente terceiro lugar.

Todd Gilliland, Riley Herbst, Matt Crafton, Derek Kraus, Kaz Grala, Timmy Hill e Christian Eckes completaram o top dez, enquanto Raphael Lessard, vencedor do segundo segmento, acabou em 26º depois de ter ficado envolvido num acidente perto do fim. A segunda corrida do campeonato começou com o asfalto ainda molhado devido à muita chuva que tinha caído antes do início da prova, com a maioria dos pilotos a trocar de pneus de chuva para slicks a meio da prova.


Top 10
  1. Ben Rhodes
  2. Sheldon Creed
  3. John Hunter Nemechek
  4. Todd Gilliland
  5. Riley Herbst
  6. Matt Crafton
  7. Derek Kraus
  8. Kaz Grala
  9. Timmy Hill
  10. Christian Eckes

Roush torna-se na primeira equipa da NASCAR a atingir a neutralidade carbónica

A Roush Fenway Racing anunciou ontem que tornou-se na primeira equipa da NASCAR a atingir a neutralidade carbónica.

Fonte: Twitter/Roush Fenway

Toda a organização, incluindo os carros e as duas equipas, alcançou este objetivo no período entre os dias 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2020. A neutralidade carbónica da Roush foi atingida no âmbito de uma parceria com a Castrol, que tem ajudado a equipa a gerir melhor as suas emissões de gases com efeito de estufa em todas as suas operações dentro e fora da pista.

Para celebrar este feito, o #6 de Ryan Newman estará pintado de branco no traçado convencional de Daytona e terá o logotipo da Castrol em cinzento, numa decoração completamente diferente do habitual verde e vermelho usado por Newman quando a empresa é o principal patrocinador. 

Depois de ter alcançado um marco importante no caminho para a sustentabilidade ambiental, a Roush procurará melhorar os seus desempenhos na pista em 2021, após ter falhado os playoffs com os seus dois carros no ano passado. Infelizmente, a nova temporada não começou da melhor forma, uma vez que tanto Newman como Chris Buescher abandonaram a Daytona 500 na sequência do acidente antes da bandeira vermelha.

John Hunter Nemechek assegura um programa parcial na Xfinity Series

John Hunter Nemechek vai voltar a participar em corridas da Xfinity Series, disputando um programa parcial com a Sam Hunt Racing.

Fonte: Twitter/Sam Hunt Racing

Nemechek, que trocou um lugar na Cup Series pelo #4 da Kyle Busch Motorpsorts na Truck Series, vai fazer a sua primeira corrida na Xfinity Series desde 2019 em Dover, que marcará o início de um programa parcial cujo número de provas ainda não foi divulgado. Nemechek estará ao volante do Toyota #26 da Sam Hunt Racing, regressando ao campeonato onde disputou 51 corridas em 2018 e 2019 com a Ganassi e com a GMS, tendo ganho no Kansas no seu primeiro ano.

A Sam Hunt Racing obteve o melhor resultado da sua curta existência na Xfinity Series em Daytona, onde Brandon Gdovic levou o #26 ao oitavo lugar. Para além de Gdovic e de Nemechek, a equipa também planeia ter Kris Wright e Santino Ferrucci em várias corridas. Enquanto Wright vai estrear-se no traçado convencional de Daytona, o ex-piloto da Dale Coyne na IndyCar vai fazer a sua primeira corrida nos campeonatos nacionais da NASCAR em Homestead. 

Os pilotos que demoraram mais tempo a vencer pela primeira vez na Cup Series

Com o seu triunfo surpreendente na Daytona 500, Michael McDowell tornou-se no segundo piloto com mais corridas disputadas antes da sua primeira vitória.

Fonte: Twitter/NASCAR

Sempre uma ameaça nas corridas em superspeedways, McDowell tinha terminado apenas 13 provas no top dez antes de vencer a Daytona 500. O piloto da Front Row Motorsports, que está presente no escalão principal da NASCAR desde 2008, obteve o primeiro triunfo da sua carreira na sua 358ª corrida, saltando diretamente para a segunda posição na lista de pilotos que demoraram mais tempo a vencer uma prova da Cup Series pela primeira vez. 

Curiosamente, os outros dois pilotos nos três primeiros lugares desta lista também venceram pela primeira vez nas 500 Milhas de Daytona, com Michael Waltrip a alcançar o mesmo feito em 2001 na sua 463ª prova na Cup Series (no mesmo dia da morte de Dale Earnhardt) e Sterling Marlin em 1994 na sua 279ª corrida.

Pilotos com mais corridas realizadas antes da sua primeira vitória na Cup Series:

  1. Michael Waltrip - 463 - 1ª vitória: Daytona 500 2001
  2. Michael McDowell - 358 - 1ª vitória: Daytona 500 2021
  3. Sterling Marlin - 279 - 1ª vitória: Daytona 500 1994
  4. Dave Marcis - 227 - 1ª vitória: Martinsville 1975
  5. Johnny Benson Jr - 226 - 1ª vitória: Rockingham 2002
  6. Buddy Baker - 216 - 1ª vitória: Charlotte 1967
  7. AJ Allmendinger - 213 - 1ª vitória: Watkins Glen 2014
  8. James Hylton - 187 - 1ª vitória: Richmond 1970
  9. Joe Nemechek - 180 - 1ª vitória: New Hampshire 1999
  10. Ricky Craven - 174 - 1ª vitória: Martinsville 2001

The Crew: série de comédia da Netflix sobre a NASCAR estreou ontem

"The Crew" é a série mais recente da Netflix, cuja história centra-se no quotidiano de uma equipa da NASCAR.

Fonte: Twitter/News From The Pits

A nova aposta do serviço de streaming estreou ontem, tentando aproveitar o facto de a Daytona 500, a maior corrida do ano e o pico da audiência global da NASCAR, ter sido disputada durante o fim de semana

Protagonizada por Kevin James, ator conhecido pela sua participação em vários filmes e séries de comédia, "The Crew" é uma sitcom que explora o quotidiano de uma equipa da NASCAR que, apesar de ter tido sucesso no passado, tem estado afastada dos lugares da frente. Para além disso, a reforma do chefe da equipa traz ainda mais desafios, uma vez que o lugar passa a ser ocupado pela sua filha, cujos métodos entram em conflito com a tradicional forma de trabalhar da equipa.

A temporada de dez episódios com cerca de trinta minutos é apenas mais uma das várias produções para a televisão e para o cinema com o mundo da NASCAR como cenário. "The Crew" poderá não ter tanto sucesso como "Dias de Tempestade" ou "As Corridas Loucas de Ricky Bobby", mas marca o primeiro envolvimento da famosa plataforma digital com as corridas de stock cars.

Michael McDowell escapa a um acidente na última volta para vencer a Daytona 500

Michael McDowell sobreviveu ao caos da última volta para vencer uma edição da Daytona 500 interrompida por mais de cinco horas e meia por causa do mau tempo.

Fonte: Twitter/NASCAR

Depois de ter realizado a sua última paragem nas boxes juntamente com os pilotos das outras equipas da Ford, McDowell chegou aos primeiros lugares quando o seu grupo ultrapassou os Toyota e os Chevrolet, mantendo-se sempre nos cinco primeiros à medida que a corrida aproximava-se do fim. Após um período com poucas tentativas de ultrapassagem, a maioria dos pilotos começou a tentar subir no pelotão sem grande sucesso durante as últimas voltas, com Joey Logano, Brad Keselowski e McDowell a entrarem na última volta em primeiro, segundo e terceiro.

Com Austin Dillon e Kevin Harvick a terem dificuldade em tentar formar uma linha eficaz pelo lado de dentro, Keselowski parecia ser o piloto em melhor posição para impedir a vitória do seu companheiro de equipa, mas, enquanto tentava ultrapassar Logano na reta interior, o campeão de 2012 deu um empurrão demasiado forte no piloto do #22, causando um enorme acidente que também envolveu pilotos como Kyle Busch, Ross Chastain, Ryan Preece, Austin Cindric, Cole Custer e Bubba Wallace.


Ao conseguir escapar ao acidente, McDowell assumiu a liderança no momento em que o caution foi declarado, alcançando um triunfo improvável na sua 358ª prova na Cup Series. McDowell tornou-se assim no oitavo piloto a obter a primeira vitória da sua carreira na Daytona 500, naquele que foi o terceiro trunfo da história da Front Row Motorsports no escalão principal da NASCAR.

Chase Elliott, Dillon e Harvick também evitaram o acidente da última volta para acabar em segundo, terceiro e quarto, à frente de Denny Hamlin. Apesar de ter vencido os dois primeiros segmentos e de ter liderado 98 voltas, o piloto da Joe Gibbs Racing não conseguiu tornar-se no primeiro piloto na história da Daytona 500 a vencer pela terceira vez consecutiva, com a paragem tardia dos Toyota a ser o momento que retirou ao piloto do #11 a hipótese de voltar a ganhar.

Tal como no ano passado, a edição de 2021 da Daytona 500 foi bastante afetada pelo mau tempo, tendo sido interrompida por cerca de cinco horas e 40 minutos depois de a bandeira vermelha ter sido mostrada à 15ª volta. Contudo, já vários candidatos à vitória tinham ficado de fora da corrida após um acidente que envolveu mais de uma dezena de carros, incluindo pilotos como Alex Bowman, Aric Almirola, Ryan Blaney, Chris Buescher, Ryan Newman, Martin Truex Jr, Matt DiBenedetto, William Byron e Erik Jones.



Top 10
  1. Michael McDowell
  2. Chase Elliott
  3. Austin Dillon
  4. Kevin Harvick
  5. Denny Hamlin
  6. Ryan Preece
  7. Ross Chastain
  8. Jamie McMurray
  9. Corey LaJoie
  10. Kyle Larson

Ben Rhodes e Austin Cindric ganham as corridas da Truck Series e da Xfinity Series em Daytona

Ben Rhodes e Austin Cindric ganharam as primeiras corridas do ano dos outros campeonatos nacionais da NASCAR.

Ben Rhodes vence a corrida da Truck Series

Fonte: Twitter/NASCAR Camping World Trucks

Num final em overtime, Ben Rhodes aproveitou um empurrão do seu companheiro de equipa Matt Crafton na reta interior na última volta para ultrapassar Cory Roper a poucos metros da linha de meta e vencer a primeira corrida do ano da Truck Series. Rhodes deu assim a vitória à ThorSport na sua primeira prova com a Toyota desde 2017, tendo liderado apenas sete voltas da corrida.

Mesmo tendo passado parte da última volta fora dos dez primeiros, Jordan Anderson ainda conseguiu terminar na segunda posição, ficando muito perto de um triunfo improvável em Daytona pelo segundo ano consecutivo. Roper, Ryan Truex, Carson Hocevar, Sheldon Creed, John Hunter Nemechek (vencedor do segundo segmento), Codie Rohrbaugh, Chandler Smith e Drew Dollar completaram o top dez. 

Raphael Lessard, que tinha ganho a primeira fase, terminou apenas em 23º e com duas voltas de atraso, depois de ter ficado envolvido num dos vários acidentes que marcaram a prova, que teve um total de dez cautions.


Austin Cindric dá a primeira vitória à Penske em Daytona

Fonte: Twitter/Team Penske

Austin Cindric ofereceu a Roger Penske a primeira vitória à equipa em Daytona na Xfinity Series, liderando 28 das 122 voltas da corrida. Tal como na corrida da Truck Series, a prova de sábado também acabou em overtime, com Cindric a aguentar a pressão de Brett Moffitt (vencedor do segundo segmento) e de Harrison Burton para vencer a primeira corrida do ano. 

Jeb Burton e AJ Allmendinger colocaram dois carros da Kaulig no top cinco, terminando à frente de Brandon Brown, Myatt Snider, Brandon Gdovic (que acabou nos dez primeiros pela primeira vez na sua carreira), Daniel Hemric e Jason White.

A primeira corrida da temporada da Xfinity Series ficou marcada por vários acidentes que eliminaram alguns dos principais candidatos ao triunfo. Brandon Jones, que tinha terminado a primeira fase em primeiro, e Noah Gragson já tinham ficado envolvidos em diferentes acidentes antes de o big one ter danificado os carros de pilotos como Ty Dillon, Justin Allgaier, Josh Berry, Justin Haley e Riley Herbst. 

Aric Almirola e Austin Dillon vencem os duelos em Daytona

Aric Almirola e Austin Dillon ganharam os duelos de quinta à noite, enquanto Austin Cindric e Kaz Grala asseguraram a qualificação para a Daytona 500.

Aric Almirola ganha o primeiro duelo

Fonte: Twitter/Stewart-Haas Racing

Numa corrida sem qualquer caution, Aric Almirola liderou 52 das 60 voltas para vencer o primeiro duelo de quinta-feira à noite, aguentando uma última tentativa de ultrapassagem de Christopher Bell na reta da meta para ganhar a primeira corrida de qualificação. Ryan Newman, Joey Logano e Ryan Preece completaram o top cinco, com a quinta posição do piloto da JTG Daugherty a impedir que Ty Dillon se qualificasse para a Daytona 500.

Apesar de ter terminado em sexto e à frente de Austin Cindric e de Timmy Hill, o facto de ter sido ultrapassado perto do fim por Preece fez com que o piloto da Gaunt Brothers ficasse de fora da prova de domingo, uma vez que o outro lugar na corrida entre este grupo de quatro pilotos sem charter ficou reservado para aquele que tinha sido o mais rápido na qualificação atrás de Preece. Assim, mesmo tendo terminado com uma volta de atraso, Cindric vai fazer a sua estreia na Cup Series no fim de semana.

Austin Dillon vence a segunda corrida

Fonte: Twitter/RCR

Austin Dillon tornou-se no primeiro piloto da RCR a ganhar um duelo desde 2000, tendo ultrapassado Bubba Wallace pouco antes da linha de meta. O piloto do #3 tinha entrado na última volta como o primeiro carro na linha exterior, sendo empurrado por Kevin Harvick, enquanto Martin Truex Jr, Wallace e Kyle Busch ocupavam os primeiros lugares na linha interior. O piloto da 23XI ultrapassou Truex na reta interior e parecia ter feito o suficiente para vencer, mas um último empurrão de Harvick fez com que Dillon chegasse ao primeiro lugar antes da bandeira de xadrez.

Numa corrida muito mais animada do que a primeira, William Byron foi o piloto que liderou mais voltas, mas terminou apenas em 19º depois de ter ficado envolvido num acidente que também envolveu Garrett Smithley e Noah Gragson. Tal como no duelo anterior, o piloto sem charter que já tinha a presença garantida na Daytona 500 terminou na melhor posição (David Ragan), por isso, Kaz Grala apurou-se para a corrida ao ter feito um melhor tempo na qualificação do que Smithley e Gragson. 

No entanto, se um acidente na 35ª volta (anterior ao que envolveu os outros dois carros sem charter e o piloto da Hendrick) não teve consequências para Grala, isso não aconteceu com Byron, que terá de abdicar do seu lugar na linha da frente no domingo porque terá de recorrer a um backup car.

Charlie Kimball com a Foyt nas corridas em Indianápolis em maio

Charlie Kimball vai conduzir o terceiro carro da AJ Foyt Racing na Indy 500 e na corrida realizada no traçado convencional em maio.

Fonte: Twitter/AJ Foyt Racing

Kimball, que pilotou para a equipa a tempo inteiro na temporada passada, vai conduzir o Dallara-Chevrolet #11, juntando-se a Sébastien Bourdais e a Dalton Kellett no Grande Prémio de Indianápolis e na 105ª edição da corrida disputada na oval de Indianápolis. O ex-piloto da Ganassi e da Carlin vai assim participar na Indy 500 pelo 11º ano consecutivo, tendo terminado no top cinco em 2015 e em 2016 quando guiava para a Ganassi.

Desta forma, Kimball vai voltar a disputar apenas um programa parcial, tal como já tinha feito com a Carlin em 2019. Já um veterano do principal campeonato de monolugares da América do Norte, Kimball conduziu para a Ganassi entre 2011 e 2017, vencendo a sua única corrida na IndyCar com a equipa em Mid-Ohio em 2013. Contudo, o piloto de 35 anos nunca conseguiu lutar por vitorias e pódios de forma consistente nem na equipa de Chip Ganassi nem na Carlin e na Foyt, acabando o campeonato de 2020 apenas no 18º lugar.

Alex Bowman na pole para a Daytona 500

Alex Bowman obteve a pole para a Daytona 500 pela segunda vez na sua carreira, fazendo o melhor tempo na sessão de qualificação de ontem.

Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports

O 38º dos 44 pilotos inscritos a sair para a pista, Bowman bateu o seu colega de equipa William Byron com uma volta realizada em 47.056 segundos para fazer a pole na sua primeira sessão de qualificação com o famoso número 48. O piloto da Hendrick também fez história ao tornar-se no primeiro piloto a qualificar-se na linha da frente para quatro edições consecutivas da prova, naquela que é a 14ª pole para a equipa na Daytona 500.

Byron garantiu a linha da frente para a Hendrick Motorsports ao fazer o segundo melhor tempo, batendo Aric Almirola e Bubba Wallace. Apesar de não ter conseguido repetir a pole obtida no ano passado, Ricky Stenhouse ficou com o quinto melhor tempo na sessão de ontem, com Kevin Harvick, Christopher Bell, Ryan Preece, Austin Dillon e Daniel Suárez a completarem o top dez.


Ao ser o melhor dos open cars na sessão de ontem, Preece garantiu a sua presença na prova de domingo, juntamente com David Ragan, que ficou com o 13º tempo. Austin Cindric, Kaz Grala, Timmy Hill, Garrett Smithley, Ty Dillon e Noah Gragson vão lutar pelos outros dois lugares disponíveis nos duelos desta noite, com o melhor em cada corrida de qualificação a apurar-se para a Daytona 500.

Kyle Busch vence o Clash depois de um incidente entre Elliott e Blaney

Kyle Busch aproveitou um toque de Chase Elliott em Ryan Blaney na última curva para vencer a primeira edição do Clash no traçado convencional de Daytona.

Fonte: Twitter/Joe Gibbs Racing

Num final muito semelhante ao da primeira prova realizada na ROVAL de Charlotte, o bicampeão da Cup Series estava em terceiro à entrada da última volta, mas aproveitou um toque na última chicane entre os dois pilotos que estavam a lutar pela vitória para cortar a meta na primeira posição. Assim, apesar de ter sido uma presença consistente nos cinco primeiros, o piloto da Joe Gibbs Racing liderou apenas a última volta a caminho do seu segundo triunfo no evento de exibição.

Mesmo depois de ter dado um toque em Ryan Blaney na última curva, Elliott ainda conseguiu cortar a meta em segundo. O vencedor da corrida realizada no traçado convencional de Daytona em agosto foi forçado a partir em último devido a ajustes feitos sem autorização antes da prova, mas foi recuperando gradualmente até assumir a liderança ao ficar em pista quando a maior parte dos pilotos da frente colocou pneus mais frescos no último caution

Apesar de ter partido para o recomeço na quarta linha, Blaney chegou rapidamente a Elliott e ultrapassou-o a duas voltas do fim, mas nunca se conseguiu afastar definitivamente do piloto da Hendrick, que acabou com as hipóteses de vitória de ambos ao atingir Blaney na última chicane, com o piloto do #12 a ser o mais prejudicado, uma vez que ficou classificado apenas em 13º.

Joey Logano, Tyler Reddick e William Byron completaram o top cinco da 43ª edição do Clash, que contou com 21 pilotos à partida. Numa noite dominada pela Joe Gibbs Racing, Denny Hamlin liderou 21 das 35 voltas, mas não conseguiu recuperar posições no último recomeço, enquanto Martin Truex Jr abandonou devido a um acidente pouco depois de ter assumido a liderança.

Como funciona a qualificação para a Daytona 500?

A corrida mais importante da NASCAR, a Daytona 500 tem um procedimento de qualificação único em todo o desporto motorizado.

Fonte: Twitter/JTG Daugherty Racing

Conhecida como a "Great American Race", a Daytona 500 é a corrida mais importante da NASCAR e aquela que todos os pilotos querem vencer. A prova é sempre o maior evento de um período conhecido por Speedweeks, que engloba as várias provas que têm lugar na Daytona International Speedway desde as 24 Horas até às 500 Milhas, que este ano realizam-se no dia 14 de fevereiro. No entanto, a sessão de qualificação para a corrida realiza-se já esta noite, apesar de ser apenas a primeira parte de um processo que só irá terminar na noite seguinte.

Assim, a qualificação para as 500 Milhas de Daytona divide-se em duas fases:
  • Sessão de qualificação (noite de quarta para quinta)
  • Duelos (noite de quinta para sexta)

Sessão de qualificação
A sessão de qualificação para as 500 Milhas de Daytona decorre da mesma forma que todas as outras sessões de qualificação nas pistas ovais da NASCAR: cada carro tem apenas uma tentativa para fazer uma volta cronometrada. No entanto, esta sessão não determina todas as posições de partida para a corrida, uma vez que só define a primeira linha da grelha, que será ocupada pelos dois pilotos com os melhores tempos.

Duelos
Os duelos são duas corridas de qualificação de 60 voltas que determinam as restantes posições de partida para a prova. No primeiro duelo, participam apenas os pilotos que ficaram em posições ímpares na sessão de qualificação (o piloto que fez a pole, o terceiro, o quinto, o sétimo...). Esses pilotos vão lutar para ocupar os lugares no lado de dentro durante a partida para a corrida, ou seja, o vencedor do primeiro duelo (se não for o piloto que fez a pole na sessão de qualificação) vai partir para a corrida na terceira posição, o segundo classificado na quinta posição, o terceiro na sétima e por aí em diante.

No segundo duelo ocorre exatamente o oposto. Participam apenas os pilotos que ficaram em posições pares na sessão de qualificação (os pilotos que fizeram o segundo melhor tempo, o quarto, o sexto, o oitavo...). Esses pilotos vão lutar para ocupar os lugares no lado de fora durante a partida para a corrida, ou seja, o vencedor do segundo duelo (se não for o piloto que ficou em segundo na sessão de qualificação) vai partir para a corrida na quarta posição, o segundo classificado na sexta posição, o terceiro na oitava...

Só podem participar na corrida 40 carros, mas existem 44 na lista de inscritos. Os 36 carros com um charter têm um lugar garantido na corrida, o que significa que quatro dos oito sem charter não poderão começar a prova. Assim, a luta pela qualificação será feita por estes oito pilotos: Austin Cindric (Penske), Kaz Grala (Kaulig), Ty Dillon (Gaunt Brothers Racing), Noah Gragson (Beard Motorsports), Ryan Preece (JTG-Daugherty), David Ragan (Front Row), Timmy Hill e Garrett Smithley (ambos com a MBM Motorsports).

Os carros que não têm a sua presença garantida deverão estar divididos da mesma forma pelos dois duelos. Aquele que tiver o melhor resultado na sua corrida de qualificação garante aí o seu lugar na corrida, com os outros dois lugares na grelha a irem para os dois mais rápidos na sessão de qualificação (se esses também tiverem sido os melhores nos seus duelos, os lugares irão para os melhores na sessão de qualificação que não foram os mais rápidos dos carros sem charter nos duelos). No entanto, os carros sem charter que se qualificarem através da velocidade na sessão de qualificação e não por terem vencido o seu duelo terão de partir da 39ª e da 40ª posição.

Ao contrário do Clash, os duelos atribuem pontos para o campeonato: os dez primeiros em cada duelo recebem dez (para os vencedores), nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois e um pontos.

Ryan Blaney na pole para o Clash

Ryan Blaney beneficiou do sorteio realizado ontem à noite para partir na primeira posição para o Clash.

Fonte: Twitter/DEX Imaging

O piloto da Penske vai assim partir na pole para a corrida desta noite, que se vai realizar no traçado convencional de Daytona pela primeira vez na sua história. A ordem de partida para o evento de exibição foi determinada por um sorteio virtual, onde os crew chiefs dos pilotos escolheram uma garrafa de cerveja da marca Busch que, ao ser revelada pelo presidente da pista, continha o número correspondente ao lugar em que o seu piloto iria começar.


Alex Bowman, Denny Hamlin, Brad Keselowksi e William Byron vão ocupar os outros lugares do top cinco no início da prova, enquanto Chase Elliott, campeão da Cup Series e vencedor da única corrida realizada até agora no traçado convencional de Daytona, vai partir em sétimo, numa prova que terá 21 pilotos à partida.


A 43ª edição do Clash vai começar à 00:00 de Portugal Continental e terá 35 voltas, com um caution à 15ª passagem pela meta. Ao contrário dos duelos, o Clash é apenas uma corrida de exibição, não atribuindo pontos para o campeonato. 

Top 10
  1. Ryan Blaney
  2. Alex Bowman
  3. Denny Hamlin
  4. Brad Keselowski
  5. William Byron
  6. Tyler Reddick
  7. Chase Elliott
  8. Cole Custer
  9. Erik Jones
  10. Joey Logano

Formato e pilotos elegíveis para o Clash

A época de 2021 da NASCAR arranca já amanhã à noite com o Busch Clash at Daytona, um evento de exibição com 21 pilotos à partida.

Fonte: Twitter/Daytona International Speedway

Normalmente disputado no fim de semana anterior à Daytona 500, a edição de 2021 do Clash terá lugar na noite de terça para quarta-feira, um dia antes da qualificação para a "Great American Race". No entanto, a data não é a única alteração na versão de 2021 do Clash, uma vez que o evento de exibição vai ser realizado no traçado convencional de Daytona (que também vai receber a segunda prova do ano) e não na oval. A edição deste ano terá 35 voltas e um caution à 15ª passagem pela meta, com a ordem de partida a ser definida por um sorteio hoje à noite. 

Só poderão participar os pilotos que cumprirem os seguintes requisitos: pilotos que fizeram pelo menos uma pole position em 2020; antigos vencedores do Clash que competiram a tempo inteiro em 2020; antigos vencedores das 500 Milhas de Daytona que competiram a tempo inteiro na época passada; pilotos que já fizeram a pole position para as 500 Milhas de Daytona e participaram no campeonato a tempo inteiro em 2020; pilotos que se qualificaram para os playoffs na temporada passada; pilotos que venceram pelo menos uma corrida em 2020 e pilotos que ganharam pelo menos um segmento no ano passado.

Por isso, para além dos 16 pilotos que se qualificaram para os playoffs, Chris Buescher, Ryan Newman, Ricky Stenhouse Jr, Tyler Reddick, Ty Dillon, Clint Bowyer, Jimmie Johnson e Matt Kenseth também estão elegíveis para participar. No entanto, Bowyer, Johnson e Kenseth não vão estar presentes, o que faz com que estejam apenas 21 pilotos à partida para o evento, com o maior destaque a ser a participação de Dillon no #23 da 23XI, com a nova equipa a aproveitar o facto de o ex-piloto da Germain poder participar para fazer a sua estreia competitiva.

Lista de inscritos

  • #1   Kurt Busch (Chevrolet - Chip Ganassi Racing)
  • #2   Brad Keselowski (Ford - Team Penske)
  • #3   Austin Dillon (Chevrolet - Richard Childress Racing)
  • #4   Kevin Harvick (Ford - Stewart-Haas Racing)
  • #6   Ryan Newman (Ford - Roush Fenway Racing)
  • #8   Tyler Reddick (Chevrolet - Richard Childress Racing)
  • #9   Chase Elliott (Chevrolet - Hendrick Motorsports)
  • #10 Aric Almirola (Ford - Stewart-Haas Racing)
  • #11 Denny Hamlin (Toyota - Joe Gibbs Racing)
  • #12 Ryan Blaney (Ford - Team Penske)
  • #17 Chris Buescher (Ford - Roush Fenway Racing)
  • #18 Kyle Busch (Toyota - Joe Gibbs Racing)
  • #19 Martin Truex Jr. (Toyota - Joe Gibbs Racing)
  • #21 Matt DiBenedetto (Ford - Wood Brothers Racing)
  • #22 Joey Logano (Ford - Team Penske)
  • #23 Ty Dillon (Toyota - 23XI Racing)
  • #24 William Byron (Chevrolet - Hendrick Motorsports)
  • #41 Cole Custer (Ford - Stewart-Haas Racing)
  • #43 Erik Jones (Chevrolet - Richard Petty Motorsports)
  • #47 Ricky Stenhouse Jr (Chevrolet - JTG Daugherty
  • #48 Alex Bowman (Chevrolet - Hendrick Motorsports)   

As maiores mudanças no plantel da NASCAR Cup Series para 2021

A silly season de 2020-2021 foi uma das mais ativas dos últimos anos, com várias mudanças nas principais equipas da Cup Series.

Fonte: Twitter/Crew Chief's Corner

Para além do estabelecimento da 23XI, da Trackhouse e da Live Fast Motorsports, o período entre o final da temporada passada e o início da época de 2021 ficou marcado pela chegada de vários pilotos às suas novas equipas. 

Num ano que também terá várias mudanças num calendário que permaneceu praticamente inalterado durante uma década, quase todas as equipas que costumam lutar por triunfos e por lugares na primeira metade da tabela têm um alinhamento de pilotos diferente. As alterações mais importantes estão enumeradas na lista em baixo.

Pilotos que mudaram de equipa:

  • Kyle Larson : Suspensão → #5 da Hendrick 
  • Chase Briscoe: Xfinity Series → #14 da Stewart-Haas    
  • Christopher Bell: #95 da LFR → #20 da Joe Gibbs
  • Ross Chastain: Xfinity Series → #42 da Ganassi
  • Erik Jones: #20 da Joe Gibbs → #43 da RPM
  • Bubba Wallace: #43 da RPM → #23 da 23XI
  • Daniel Suárez: #96 da Gaunt Brothers → #99 da Trackhouse
  • Anthony Alfredo: Xfinity Series → #38 da Front Row
  • Corey LaJoie: #32 da Go Fas → #7 da Spire
  • Alex Bowman: #88 da Hendrick → #48 da Hendrick

Pilotos que deixaram de competir na Cup Series a tempo inteiro:

  • Ty Dillon: #13 da Germain → #96 da Gaunt Brothers em Daytona; algumas provas da Xfinity Series
  • John Hunter Nemechek: #38 da Front Row → Truck Series

Pilotos que deixaram de competir a tempo inteiro:

  • Jimmie Johnson
  • Clint Bowyer
  • Matt Kenseth

23XI, Trackhouse e Live Fast: As três novas equipas da Cup Series em 2021

Num dos defesos com mais atividade dos últimos anos, três novas equipas vão fazer a sua estreia na Cup Series na Daytona 500.

Fonte: Twitter/Sports Illustrated

A silly season de 2020-2021 foi marcada por vários anúncios que alteraram profundamente o plantel do escalão principal da NASCAR. Se as mudanças de equipa de alguns pilotos e as alterações no calendário captaram grande parte da atenção, a chegada de três novas equipas à Cup Series é também um dos principais motivos que fazem de 2021 um dos anos mais aguardados da história recente do maior campeonato de stock cars do mundo.

O desaparecimento da Germain e da Leavine Family Racing e a redução do número de corridas que a Go Fas vai disputar serão compensados pela criação de três novas equipas a tempo inteiro que se vão estrear em 2021. Representando os três fabricantes envolvidos na NASCAR, a 23XI, a Trackhouse e a Live Fast Motorsports vão apresentar-se pela primeira vez durante a semana em Daytona.

23XI Racing - Bubba Wallace; Toyota #23

Fonte: Twitter/23XI Racing

A criação da 23XI foi sem dúvida a maior notícia do defeso, tendo colocado os olhos do mundo na NASCAR devido à associação entre o três vezes vencedor da Daytona 500 Denny Hamlin e o ex-jogador da NBA Michael Jordan. Como se ter um dos melhores pilotos da década e um dos atletas mais famosos da história como coproprietários não fosse suficiente, a equipa contratou também um piloto que se tornou num embaixador da NASCAR pelas suas ações dentro e fora da pista.

Para além de todo o mediatismo que rodeou o anúncio da criação da equipa (cujo nome faz referência aos números que ficarão para sempre associados a Jordan e Hamlin), o facto de ter criado imediatamente uma aliança com a Joe Gibbs Racing e ambição dos seus proprietários faz com que a 23XI seja a nova equipa com mais probabilidades de sucesso dos últimos tempos.

Trackhouse Racing Team - Daniel Suárez; Chevrolet #99

Fonte: Twitter/Forbes

Apesar de as expectativas da Trackhouse não serem tão elevadas como as da 23XI, a equipa também deseja ser competitiva no seu primeiro ano na Cup Series, tendo mesmo formado uma parceria com a Richard Childress Racing para inscrever o Chevrolet #99 para Daniel Suárez, naquela que será a quarta equipa do mexicano desde o seu ano de estreia na Cup Series em 2017.

Criada por Justin Marks, um ex-piloto que participou em corridas dos três campeonatos nacionais da NASCAR e do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, a Trackhouse também está associada a um nome famoso, uma vez que o cantor vencedor de um Grammy e de vários prémios da Billboard dedicados à música latina conhecido como Pitbull será coproprietário da equipa.

Live Fast Motorsports - BJ McLeod; Ford #78

Fonte: Twitter/Live Fast Motorsports

Tal como as duas equipas referidas acima, a Live Fast Motorsports também tem uma combinação de proprietários algo improvável, visto que foi formada por dois pilotos com níveis de experiência muito diferentes (enquanto McLeod já disputou mais de 200 corridas na Cup, Xfinity e Truck Series, Tifft foi forçado a interromper a sua carreira em 2019 aos 22 anos).

Das três equipas que vão fazer a sua estreia nas 500 Milhas de Daytona, a Live Fast deverá ser aquela com menos meios, mas o estabelecimento de uma parceria estratégica com a Stewart-Haas Racing semelhante á que a Go Fas tinha formado em anos anteriores indica que poderá ter prestações parecidas com a equipa liderada por Archie St. Hilarie.

Will Power ganha em Indianápolis para obter a sua primeira vitória do ano

Will Power estreou-se finalmente a vencer em 2021, liderando 56 das 85 voltas na segunda corrida do ano no traçado convencional de Indianápo...