As melhores corridas de 2020: NASCAR em Bristol

O ano de 2020 pode não ter sido um ano para recordar, mas proporcionou algumas corridas brilhantes nos vários campeonatos da América do Norte.

Fonte: Twitter/Motorsports Tribune

Para finalizar o ano da melhor forma, os próximos dias serão marcados por artigos que irão rever as melhores corridas de 2020 no IMSA WeatherTech SportsCar Championship, na NASCAR e na IndyCar. Os artigos serão apresentados da mesma forma que foram publicados originalmente, com uma pequena introdução a justificar porque essas corridas foram escolhidas para serem relembradas.


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Brad Keselowski aproveita incidente entre Chase Elliott e Joey Logano para vencer em Bristol

Bristol foi o palco de duas excelentes corridas no escalão principal da NASCAR em 2020. Se a prova dos playoffs ficou marcada por um duelo emocionante entre Kevin Harvick e Kyle Busch na parte final, a que foi realizada no último dia de maio foi muito mais equilibrada, com cinco pilotos a liderarem pelo menos 60 voltas (Denny Hamlin, Brad Keselowski, Kyle Busch, Chase Elliott e Ryan Blaney).

Para além das constantes trocas de líder, a primeira corrida do ano em Bristol foi bastante atribulada, com os 17 cautions a interromperem constantemente o ritmo da prova, que iria terminar de forma dramática. Um erro de Hamlin a menos de 15 voltas do fim parecia ter entregue a vitória a Elliott ou a Joey Logano, mas um toque do piloto da Hendrick no campeão de 2018 a três voltas do fim permitiu a Brad Keselowski assumir a liderança para vencer pela segunda vez em 2020. 

Pelo segundo domingo consecutivo, Brad Keselowski esteve no sítio certo à hora certa para vencer uma corrida da Cup Series.


O piloto da Penske, que tinha aproveitado uma má opção estratégica de Chase Elliott e do seu crew chief para ganhar a Coca-Cola 600, beneficiou desta vez de um incidente entre Elliott e Joey Logano, que desentenderam-se ao lutar pela vitória nas voltas finais. O drama tinha começado pouco antes, quando, por esta ordem, os pilotos da Penske e da Hendrick estavam atrás de Denny Hamlin, que era o líder da corrida antes de ter cometido um erro a 11 voltas do fim. O vencedor da corrida anterior em Bristol perdeu o controlo do seu carro e embateu no muro, mas, antes de o caution ter sido declarado, Elliott tinha ultrapassado Logano. Pouco depois do recomeço, o campeão de 2018 ultrapassou o vencedor em Charlotte, mas foi depois abalroado por Elliott, que, ao tentar recuperar a liderança, não conseguiu controlar o seu carro e evitar um toque em Logano.

Assim, Brad Keselowski aproveitou o contacto entre o primeiro e segundo para assumir a primeira posição a três voltas do fim, vencendo pela terceira vez na sua carreira na Cup Series em Bristol. O piloto da Penske partiu da pole position depois de ter sido o mais beneficiado pelo sorteio que decidiu a ordem de partida, mas deixou de estar na luta pelos primeiros lugares à medida que outros carros mais rápidos se chegavam à frente. Tal como vários outros pilotos, o piloto do #2 da Penske foi apanhado em excesso de velocidade nas boxes, mas conseguiu recuperar na fase final da corrida. No entanto, o momento crucial da tarde para o campeão de 2012 foi uma paragem feita num caution a cerca de 40 voltas do fim, quando trocou apenas dois pneus enquanto os líderes mantiveram-se em pista. Apesar de ter recomeçado fora do top dez, os pneus mais frescos permitiram-lhe ganhar vários lugares e estar no sítio certo para aproveitar o desentendimento entre Elliott e Logano, que terminaram fora dos vinte primeiros.

Clint Bowyer e Jimmie Johnson também beneficiaram dos incidentes no fim para obter os seus melhores resultados em 2020, com os dois veteranos a acabarem em segundo e em terceiro. Apesar de ter liderado 100 voltas, Kyle Busch não conseguiu voltar a vencer em Bristol, terminando em quarto, à frente de Erik Jones. Chase Elliott ganhou os dois primeiros segmentos da nona corrida do ano, que teve 17 cautions.


Top 10
  1. Brad Keselowski
  2. Clint Bowyer
  3. Jimmie Johnson
  4. Kyle Busch
  5. Erik Jones
  6. Austin Dillon
  7. Kurt Busch
  8. William Byron
  9. Christopher Bell
  10. Bubba Wallace

As melhores corridas de 2020: IndyCar em Indianápolis

O ano de 2020 pode não ter sido um ano para recordar, mas proporcionou algumas corridas brilhantes nos vários campeonatos da América do Norte.

Fonte: Twitter/Indianapolis Motor Speedway

Para finalizar o ano da melhor forma, os próximos dias serão marcados por artigos que irão rever as melhores corridas de 2020 no IMSA WeatherTech SportsCar Championship, na NASCAR e na IndyCar. Os artigos serão apresentados da mesma forma que foram publicados originalmente, com uma pequena introdução a justificar porque essas corridas foram escolhidas para serem relembradas.

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Josef Newgarden ganha a primeira corrida em Indianápolis

Apesar de nunca ter sido palco de corridas fantásticas em anos anteriores, a primeira prova no traçado convencional de Indianápolis em outubro foi uma das melhores dos últimos anos na IndyCar. A antepenúltima corrida de 2020 teve mais de 200 ultrapassagens, com quatro delas a serem pela primeira posição, que foi ocupada por vários pilotos. 

Mesmo quando Josef Newgarden começou a afastar-se dos seus adversários a caminho do triunfo, a ação na pista manteve-se sempre incrível, com todas as voltas da corrida a serem marcadas por lutas por posição proporcionadas pelas diferentes estratégias seguidas pelos pilotos e equipas.

Josef Newgarden continuou a sua recuperação no campeonato, vencendo pela primeira vez na sua carreira em Indianápolis.

Fonte: Twitter/Team Penske

Depois de ter partido em segundo, o piloto da Penske perdeu um lugar na primeira volta, uma vez que, apesar de ter começado na segunda linha, Colton Herta assumiu a liderança, à frente de Rinus VeeKay e do campeão em título. Enquanto o holandês recuperou o primeiro lugar logo na segunda volta, Newgarden manteve-se em terceiro durante o primeiro stint, antes de sair das boxes após a sua primeira paragem na liderança. No entanto, Newgarden não conseguiu aguentar a primeira posição, tendo sido ultrapassado por Herta, que beneficiou do facto de estar a usar os pneus mais macios da Firestone enquanto Newgarden estava com os mais duros.

Apesar dessa vantagem, o vencedor da segunda prova em Mid-Ohio nunca se conseguiu afastar de Newgarden, que se aproximou bastante quando voltou a trocar de pneus. O piloto do #1 aproveitou um ligeiro erro de Herta na 60ª volta para assumir o primeiro lugar, dominando a fase final da prova e cortando a meta com mais de 14 segundos de vantagem para o segundo classificado. O piloto da Penske está agora a apenas 40 pontos de Scott Dixon, com ainda duas corridas para o fim do campeonato.

Alexander Rossi fez uma excelente recuperação na parte final da prova para acabar em segundo, à frente de Rinus VeeKay, que ultrapassou Herta nas últimas voltas para garantir o primeiro pódio da sua carreira depois de ter feito a pole na quinta-feira. Apesar de ter liderado 29 voltas, Herta teve de contentar-se com a quarta posição, acabando à frente de Felix Rosenqvist, que acabou no top cinco pela primeira vez desde o seu triunfo em Road America.

Em mais um dia difícil para o líder do campeonato, Scott Dixon acabou apenas em nono, perdendo dois lugares na penúltima volta quando cometeu um erro ao ser pressionado por Graham Rahal e Jack Harvey. Mesmo tendo perdido 32 pontos em relação a Josef Newgarden, o neozelandês pode celebrar o seu sexto título ainda hoje, se conseguir ganhar 15 pontos ao piloto da Penske na segunda prova do fim de semana.

Top 10

  1. Josef Newgarden
  2. Alexander Rossi
  3. Rinus VeeKay
  4. Colton Herta 
  5. Felix Rosenqvist
  6. Will Power
  7. Graham Rahal
  8. Jack Harvey
  9. Scott Dixon
  10. Marcus Ericsson

As melhores corridas de 2020: IMSA em Road America

O ano de 2020 pode não ter sido um ano para recordar, mas proporcionou algumas corridas brilhantes nos vários campeonatos da América do Norte.

Fonte: Twitter/HPD-North American Motorsport

Para finalizar o ano da melhor forma, os próximos dias serão marcados por artigos que irão rever as melhores corridas de 2020 no IMSA WeatherTech SportsCar Championship, na NASCAR e na IndyCar. Os artigos serão apresentados da mesma forma que foram publicados originalmente, com uma pequena introdução a justificar porque essas corridas foram escolhidas para serem relembradas.
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IMSA: Ricky Taylor e Hélio Castroneves vencem uma corrida afetada pela chuva em Road America

Embora o Petit Le Mans também tenha sido uma prova memorável, a corrida em Road America foi escolhida por diversas razões. Para além de ter sido uma prova bastante imprevisível, marcada por um duelo entre os carros da Mazda e do Acura Team Penske na primeira metade e depois por um dilúvio que influenciou o final da prova nas várias categorias, a corrida em Road America também foi muito importante para o desfecho do campeonato nos DPi. 

Afinal, a prova marcou não só o início da série de vitórias de Hélio Castroneves e de Ricky Taylor, mas também deu os pontos necessários à dupla do #7 para obter o título, depois de o brasileiro ter beneficiado de um erro de Renger van der Zande para cortar a meta em primeiro. Tendo em conta que Castroneves e Taylor acabaram o campeonato com um ponto de vantagem sobre os pilotos da Wayne Taylor Racing, o fim da corrida em Road America foi decisivo para as contas do campeonato.

O Acura #7 da Penske venceu uma corrida caótica em Road America, com a Corvette e a Lexus a obterem o seu terceiro triunfo consecutivo nas outras categorias.

DPi/LMP2

Fonte: Twitter/Team Penske

Na primeira corrida desde o anúncio da separação entre a Acura e a Penske, Ricky Taylor e Hélio Castroneves venceram pela primeira vez desde 2018, com o piloto brasileiro a ultrapassar Renger van der Zande a cerca de cinco minutos do fim, enquanto a chuva caía intensamente no traçado do Wisconsin.

Depois de Taylor ter feito a pole position no sábado, o #7 liderou praticamente toda a corrida, numa primeira metade marcada por um enorme duelo entre os Acura e os Mazda. No entanto, Castroneves perdeu a liderança a pouco menos de uma hora do fim, sendo ultrapassado por Oliver Jarvis no Mazda #77. Contudo, a corrida mudou completamente nos minutos seguintes, uma vez que a chuva começou a cair de forma bastante intensa, forçando a entrada do pace car e depois a amostragem de uma bandeira vermelha.

O aparecimento da chuva transformou a classificação, uma vez que Renger van der Zande, no Cadillac da Wayne Taylor Racing, ainda não tinha vindo às boxes antes da intempérie, tendo beneficiado dessa situação para colocar pneus de chuva ao mesmo tempo que a maioria dos outros DPi. No entanto, o holandês não ficou na primeira posição, uma vez que Jarvis assumiu a primeira posição ao ter permanecido na pista antes do caution e da bandeira vermelha. Claramente a arriscar num cenário em que a corrida não iria recomeçar, o piloto do Mazda #77 teve de entrar nas boxes quando a prova recomeçou a cerca de dez minutos do fim. Com Jarvis fora da luta, a batalha pela vitória passou a ser feita entre van der Zande e Castroneves, com o brasileiro a aproveitar um ligeiro erro do piloto do #10 para vencer uma corrida incrível.

Felipe Nasr e Pipo Derani levaram o #31 da Action Express à terceira posição, terminando à frente do Cadillac #5 da JDC-Miller. Jarvis e Nuñez acabaram apenas em sexto, enquanto o outro Acura da Penske terminou em último da classe depois de ter ficado fora da luta pelo triunfo com um furo depois do primeiro ciclo de paragens e de um despiste quando a chuva começou a cair.

Nos LMP2, Ben Hanley e Henrik Hedman deram a vitória DragonSpeed, tendo beneficiado de um despiste de Simon Trummer quando a chuva começou a cair. À procura da sua segunda vitória consecutiva, o #52 da PR1/Mathiasen tinha dominado a corrida, deitando tudo a perder a menos de uma hora do fim.

GTLM/GTD

Fonte: Twitter/Corvette Racing

Depois de ter obtido a sua primeira vitória em mais de dois anos no regresso do campeonato em Daytona, a Corvette ganhou a sua terceira corrida consecutiva, com Jordan Taylor e Antonio Garcia a vencerem pela segunda vez em 2020. Apesar de ter assumido a liderança logo no início da corrida, o Corvette #3 perdeu o primeiro lugar pouco depois para o Porsche #912, que tinha ganho muito tempo em relação aos seus adversários na primeira fase da prova.

No entanto, tal como Simon Trummer nos LMP2, Earl Bamber despistou-se pouco depois da chegada da chuva, ficando preso na gravilha ao lado da primeira curva. Apesar disso, a Porsche manteve a liderança, uma vez que Nick Tandy ainda não tinha parado e também ficou na pista com slicks, enquanto a maioria dos outros carros da categoria aproveitara para parar antes da bandeira vermelha. Tandy foi imediatamente para as boxes após o recomeço, deixando John Edwards na liderança, mas um pião na penúltima volta entregou o triunfo ao Corvette #3, que terminou à frente do seu colega de equipa e do BMW #24.

Nos GTD, Townsend Bell e Frankie Montecalvo deram a terceira vitória consecutiva aos Lexus da AIM Vasser Sullivan, ultrapassando o Acura #86 da Meyer Shank perto do fim. Depois de os seus carros terem dominado toda a corrida, a marca japonesa esteve muito perto de perder o triunfo, uma vez que Mario Farnbacher ultrapassou Jack Hawksworth e Townsend Bell depois do recomeço da corrida. No entanto, o piloto alemão fez um pião a três minutos do fim, conseguindo ainda acabar em segundo, à frente do Lexus #14.

Os 10 melhores pilotos do ano na NASCAR (Parte 3)

A apresentação do ranking dos dez melhores pilotos dos três campeonatos nacionais da NASCAR termina hoje.

Fonte: Twitter/Stewart-Haas Racing

Mais do que definir uma avaliação clara do desempenho dos pilotos ao longo de 2020, este ranking procura sobretudo realçar aqueles que se destacaram ao longo do ano, tentando depois ordená-los pela importância dos seus feitos durante a temporada.


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4. Chase Briscoe

Fonte: Twitter/Stewart-Haas Racing

Vencedor de nove corridas em 2020, Briscoe foi claramente o piloto mais rápido do ano na Xfinity Series, algo que lhe valeu uma promoção à Cup Series para o próximo ano com a Stewart-Haas. É difícil escolher qual foi a sua melhor prestação da época, mas o triunfo em Darlington contra Kyle Busch e a recuperação brilhante na primeira prova em Homestead são provavelmente as maiores provas do incrível andamento do piloto do #98 durante a época.

3. Chase Elliott

Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports

Raramente considerado como um dos candidatos ao título ao longo da temporada, Elliott teve os seus melhores resultados na parte final da época, vencendo três das últimas cinco corridas do ano a caminho da conquista do campeonato em Phoenix. No entanto, o final de época do piloto da Hendrick não foi um acaso, mas sim um período em que Elliott finalmente conseguiu concretizar o seu excelente andamento em resultados que já deveriam ter surgido com mais regularidade no início do ano.

2. Denny Hamlin

Fonte: Twitter/SportsCenter

Tal como em 2019, Hamlin teve uma época absolutamente brilhante, que o voltou a colocar como um dos maiores favoritos à conquista do título. O campeonato voltou a escapar em 2020, mas a sua prestação indiferente em Phoenix não apaga uma temporada que viu o piloto da Joe Gibbs Racing vencer sete corridas, incluindo a sua terceira Daytona 500.

1. Kevin Harvick

Fonte: Twitter/Stewart-Haas Racing

Apesar de não ter chegado à última corrida do ano com hipóteses de lutar pelo título, Kevin Harvick terminou a temporada como o piloto com mais vitórias, voltas na liderança e corridas terminadas no top cinco e no top dez. Aliás, a época da Harvick foi tão boa que pode facilmente ser considerada como uma das melhores na história moderna da Cup Series. Infelizmente, um pouco de azar nos momentos decisivos dos playoffs acabou por impedir o piloto da Stewart-Haas de chegar a Phoenix como um dos membros do "Championship 4".

Os 10 melhores pilotos do ano na NASCAR (Parte 2)

A apresentação do ranking dos dez melhores pilotos dos três campeonatos nacionais da NASCAR continua em baixo.

Fonte: Twitter/Team Penske

Mais do que definir uma avaliação clara do desempenho dos pilotos ao longo de 2020, este ranking procura sobretudo realçar aqueles que se destacaram ao longo do ano, tentando depois ordená-los pela importância dos seus feitos durante a temporada.

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8. Joey Logano

Fonte: Twitter/Team Penske

Tal como nos últimos anos pares, Logano voltou a atingir o "Championship 4", vencendo três corridas ao longo da época. No entanto, o piloto da Penske raramente esteve em condições de lutar pelos triunfos após a interrupção da temporada, com a consistência a ser a sua maior arma para manter-se na luta por um lugar em Phoenix durante os playoffs. Tal como em 2018, Logano contrariou a velocidade pura dos seus adversários com uma brilhante demonstração de condução defensiva na primeira prova da "Round of 8", que acabou por ter um enorme impacto no desfecho do campeonato.

7. Austin Cindric

Fonte: Twitter/Team Penske

Cindric teve o seu ano de afirmação na NASCAR em 2020, vencendo seis corridas a caminho do título da Xfinity Series. Mais conhecido pela sua habilidade em traçados convencionais, o piloto do #22 conseguiu também obter quatro dos seus seis triunfos em ovais, tornando-se num piloto completo na sua terceira época a tempo inteiro no campeonato.

6. Sheldon Creed

Fonte: Twitter/Nashville Superspeedway

Na sua segunda temporada completa na Truck Series, Creed venceu cinco corridas e foi claramente o piloto com mais voltas na liderança em 2020. Apesar de ter beneficiado do caution tardio em Phoenix para se sagrar campeão, o piloto da GMS foi o mais rápido do campeonato, tendo feito uma segunda metade da época absolutamente brilhante.

5. Brad Keselowski

Fonte: Twitter/Team Penske

Keselowski teve uma das melhores épocas da sua carreira em 2020, terminando o campeonato em segundo num ano em que venceu quatro corridas e esteve muito perto de se sagrar campeão pela segunda vez em Phoenix. Depois de alguns anos frustrantes, o campeão de 2012 foi o melhor piloto da Penske durante a temporada, algo que parecia improvável quando a troca de crew chiefs na equipa tinha sido anunciada.

Os 10 melhores pilotos do ano na NASCAR (Parte 1)

Subjetivo e provavelmente errado, o ranking dos 10 melhores pilotos do ano dos três campeonatos nacionais da NASCAR será apresentado nos próximos dias.

Fonte: Twitter/Texas Motor Speedway

Mais do que definir uma avaliação clara do desempenho dos pilotos ao longo de 2020, este ranking procura sobretudo realçar aqueles que se destacaram ao longo do ano, tentando depois ordená-los pela importância dos seus feitos durante a temporada.
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Menções honrosas (pilotos que não entraram no top 10, mas que merecem ser destacados)

Kurt Busch, Kyle Busch, Austin Dillon, Aric Almirola, Tyler Reddick, Alex Bowman, Matt DiBenedetto, Harrison Burton, Justin Allgaier, Ross Chastain, Zane Smith, Grant Enfinger e Austin Hill.

10. Brett Moffitt

Fonte: Twitter/AutoRacing1.com

O campeão da Truck Series de 2018 voltou a mostrar que é um dos melhores pilotos da NASCAR, tendo ficado a poucas voltas de repetir o título em 2020. Apesar de ter ganho apenas uma corrida no campeonato, Moffitt foi extremamente consistente, algo que teria sido suficiente para conquistar o campeonato sem o sistema de playoffs, uma vez que teria marcado mais pontos do que qualquer outro piloto. A sua excelente temporada parcial na Xfinity Series com a Our Motorsports foi igualmente brilhante, mostrando que consegue extrair o máximo de qualquer veículo que conduz.

9. Martin Truex Jr.

Fonte: Twitter/The SandPaper

Mesmo tendo ficado de fora do "Championship 4" pela primeira vez desde 2016, Truex teve um excelente desempenho ao longo do ano, mostrando uma enorme consistência. Tal como Kyle Busch, Truex só venceu uma corrida, mas esteve muitas vezes perto de outros triunfos, com a segunda corrida em Martinsville a ser o reflexo perfeito da sua época. Aliás, o facto de ter tido apenas menos um top cinco e um top dez do que no ano passado mostra que só o número de vitórias é que foi ligeiramente desapontante.

Risi confirma participação nas 24 Horas de Daytona

A Risi Competizione vai voltar a participar nas 24 Horas de Daytona, inscrevendo um Ferrari da classe GTLM para a edição de 2021.

Fonte: Twitter/Motorsport Week

A equipa baseada em Houston, que só disputou a clássica de endurance da Florida na temporada de 2020, confirmou que irá estar presente na primeira prova da época do IMSA WeatherTech SportsCar Championship, inscrevendo um carro da marca italiana para James Calado, Davide Rigon, Alessandro Pier Guidi e Jules Gounon. De acordo com o comunicado de ontem, a Risi poderá participar em mais algumas provas do calendário, mas não irá disputar toda a temporada.

A confirmação da presença da equipa adiciona mais um carro à classe GTLM, que tem perdido cada vez mais inscritos nos últimos anos. Depois do abandono da Ford, a Porsche anunciou também o final do seu programa de fábrica, ao mesmo tempo que os rumores indicam que a BMW poderá estar presente apenas nas provas da Michelin Endurance Cup. 

No entanto, o #62 da Risi é o sexto carro confirmado para as 24 Horas de Daytona, depois do anúncio da participação da Proton com um Porsche 911 RSR e dos dois BMW e Corvette. Segundo a publicação americana RACER, a Scuderia Corsa poderá juntar-se ao plantel dos GTLM para toda a temporada, mas isso ainda não foi confirmado.

Alex Zanardi mostra sinais de recuperação

De acordo com uma reportagem do jornal italiano Corriere della Sera, Alex Zanardi começa a demonstrar alguns sinais de recuperação.

Fonte: Twitter/RTL 102.5

Segundo a reportagem, Zanardi já recuperou a audição e a visão e consegue responder a vozes com gestos após as várias cirurgias feitas na sequência do grave acidente que sofreu em junho quando colidiu com um camião numa corrida de ciclismo adaptado. Apesar destes excelentes sinais de recuperação, o duas vezes campeão de IndyCar ainda não consegue falar devido a um buraco na sua garganta que os médicos preferiram deixar aberto para prevenir eventuais recaídas. 

Mais conhecido pelos seus feitos no desporto motorizado, que incluem os títulos do campeonato CART de 1997 e de 1998 e duas passagens pela Fórmula 1, Zanardi tem tido uma carreira brilhante no ciclismo adaptado depois do seu acidente que resultou na amputação das suas duas pernas em Lausitzring, uma vez que obteve quatro medalhas de ouro nas últimas duas edições dos Jogos Paralímpicos, para além de já ter ganho vários títulos mundiais.

Os melhores finais de corridas da NASCAR da época de 2020 (Vídeo)

À medida que 2020 aproxima-se cada vez mais do seu final, este torna-se no momento ideal para rever alguns dos melhores momentos do ano.

Uma época memorável devido a ocorrências dentro e fora da pista, 2020 teve alguns finais de corrida que serão recordados durante muito tempo, desde a última volta da Daytona 500 ao fim atribulado da primeira prova em Bristol. No entanto, não foi apenas o escalão principal da NASCAR que proporcionou alguns dos melhores finais do ano, uma vez que a Xfinity Series e a Truck Series também tiveram várias corridas que terminaram de forma emocionante.

Felizmente, o canal oficial da NASCAR no YouTube reuniu as melhores últimas voltas dos três campeonatos nacionais para criar uma compilação dos finais de corrida mais interessantes de 2020, que ficam enumerados em baixo.

Truck Series:


Xfinity Series:


Cup Series:

5 pilotos da NASCAR que venceram as 24 Horas de Daytona nos últimos 15 anos

Apesar de a sua presença ter diminuído ao longo dos últimos anos, vários pilotos da NASCAR venceram as 24 Horas de Daytona desde o virar do milénio.

Fonte: Twitter/Crash.net

Um dos eventos motorizados com mais prestígio a nível mundial, a clássica de endurance da Florida atrai todos os anos um grande número de pilotos que costumam competir noutras categorias, com os outros campeonatos de resistência e a IndyCar a serem aqueles que costumam ter mais membros ilustres em Daytona. 

No entanto, apesar de ser um evento fundamentalmente diferente das provas de stock cars, a corrida de 24 Horas também costuma ter vários pilotos da NASCAR, com o recente anúncio da participação de Chase Elliott a garantir a presença do campeão da Cup Series na edição de 2021. O piloto da Hendrick Motorsports tentará repetir o feito de cinco pilotos que, nos últimos 15 anos, venceram a prova enquanto competiam a tempo inteiro no escalão principal da NASCAR.


Casey Mears (2006)

Fonte: Twitter/Motorsport Images

Um dos pilotos da equipa na NASCAR, Mears fez parte do trio que deu a primeira vitória da Ganassi em Daytona, tendo partilhado o Riley-Lexus #02 com Dan Wheldon e Scott Dixon, que competiam a tempo inteiro na IndyCar.


Juan Pablo Montoya (2007, 2008, 2013)

Fonte: Twitter/NASCAR Pictures

Depois de ter trocado a Fórmula 1 pela NASCAR a meio de 2006, Montoya participou nas 24 Horas de Daytona com a Ganassi em todas as sete épocas que passou na NASCAR com a equipa. O colombiano venceu a prova em 2007, 2008 e em 2013.


AJ Allmendinger (2012)

Fonte: Twitter/NASCAR Daytona

No ano mais atribulado da sua carreira, Allmendinger venceu em Daytona com a Meyer Shank antes de ser suspenso pela NASCAR em julho devido a um teste positivo num exame antidoping. Allmendinger vai voltar a disputar a corrida com a equipa em 2021.


Jamie McMurray (2015)

Fonte: Twitter/Motor Sport magazine

Uma presença habitual em Daytona, McMurray venceu finalmente a corrida de 24 Horas cinco anos depois de ter ganho a de 500 Milhas. Tal como Mears e Montoya, McMurray beneficiou do facto de pilotar para a Ganassi na NASCAR para participar na prova, partilhando o triunfo de 2015 com Dixon, Tony Kanaan e....


Kyle Larson (2015)

Fonte: Twitter/Daytona International Speedway

Na sua segunda participação na prova, Larson era o quarto piloto do Riley-Ford #02 que ganhou em 2015, juntamente com o seu colega de equipa na NASCAR e com outros dois pilotos da Ganassi na IndyCar.


Apesar de ter ganho o evento em 2017 com a Wayne Taylor Racing, Jeff Gordon não iria competir na  NASCAR nessa temporada (tendo feito apenas algumas corridas em 2016) e, por isso, não foi incluído nesta lista.

Chase Elliott junta-se à Action Express para as 24 Horas de Daytona

Pelo segundo ano consecutivo, o campeão da NASCAR Cup Series vai participar nas 24 Horas de Daytona.

Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports

Depois de Kyle Busch ter participado na edição de 2020 com um Lexus da classe GTD, Chase Elliott vai estrear-se nas 24 Horas de Daytona em 2021. No entanto, ao contrário de Busch, Elliott terá a oportunidade de lutar pela vitória à geral do evento, uma vez que vai ser o quarto piloto do Cadillac #31 da Action Express, um dos carros da categoria principal. O campeão da Cup Series vai juntar-se a Felipe Nasr, Pipo Derani e Mike Conway, num dos carros com o alinhamento de pilotos mais forte do evento. Elliott não será o único piloto ligado à NASCAR a disputar a prova com a equipa, uma vez que Jimmie Johnson irá pilotar o segundo carro da Action Express, que será inscrito em conjunto com a Hendrick Motorsports.

O anúncio da participação na prova de abertura do IMSA WeatherTech SportsCar Championship adiciona assim mais uma corrida ao calendário de Elliott antes do início da temporada da NASCAR. Depois de ter terminado o Snowball Derby em terceiro, o piloto da Hendrick ainda vai estar presente no Chili Bowl, um dos eventos mais importantes do mundo dos midgets.

GP de Long Beach adiado para setembro; torna-se na última corrida do ano da IndyCar

O Grande Prémio de Long Beach foi adiado para o final de setembro, tornando-se na última prova da temporada da IndyCar.

Fonte: Twitter/Acura Grand Prix of Long Beach

Originalmente prevista para abril, a corrida citadina foi adiada para o fim de semana de 25 e 26 de setembro de 2021, o que faz com que a histórica prova se torne na última corrida do ano. Para além disso, o reagendamento da corrida cria uma sequência de três provas em três fins de semana consecutivos na Costa Leste para acabar a época, uma vez que Portland e Laguna Seca vão receber as duas corridas antes de Long Beach.

A alteração da data da realização da prova não afeta apenas o calendário da IndyCar, uma vez que o calendário do IMSA WeatherTech SportsCar Championship também foi alterado. Com a corrida em Long Beach a passar a ser disputada no fim de setembro, o evento disputado em Laguna Seca, previsto para a semana seguinte à data original da prova citadina, também foi adiado para setembro para que as equipas do campeonato possam fazer apenas uma visita à Califórnia no próximo ano.

A decisão de adiar o Grande Prémio de Long Beach foi tomada para tentar garantir a presença de público nas ruas da cidade da Califórnia, depois de a prova ter sido cancelada em 2020 devido aos efeitos da pandemia de Covid-19.

NASCAR satisfeita com teste com o carro da próxima geração em Daytona

A NASCAR voltou a testar o carro da próxima geração durante a semana, tendo ficado satisfeita com a sua prestação.

Fonte: Twitter/Daytona International Speedway

Após dois dias de testes (terça e quarta-feira) na oval de Daytona com Chris Buescher ao volante, a NASCAR revelou que o carro da próxima geração cumpriu todos os objetivos traçados para as sessões. De acordo com os responsáveis, um dos maiores objetivos do teste em Daytona, o primeiro numa superspeedway, era descobrir como é que o carro se comportava enquanto rodava sem mais nenhum modelo na pista, para tentar estabelecer um termo de comparação para o futuro e encontrar o equilíbrio correto entre diversos parâmetros como potência e arrasto.

O piloto da Roush tornou-se no oitavo piloto a testar o carro da próxima geração. Depois de Austin Dillon, Joey Logano, William Byron e Erik Jones terem testado antes da interrupção da temporada em março, Cole Custer guiou o carro em agosto no Kentucky, antes de Kurt Busch e Martin Truex Jr terem testado o novo modelo num teste conjunto em Charlotte.

O carro da geração 7, que deveria substituir os atuais no início da temporada de 2021, só irá fazer a sua estreia em 2022 devido ao impacto da pandemia de Covid-19. De acordo com as informações reveladas até agora, o carro que vai substituir os Gen-6 deverá incorporar novas características que tornem o novo modelo mais semelhante aos carros de estrada, tentando recuperar o verdadeiro espírito das corridas de stock cars.

Porsche anuncia programas no IMSA e no WEC a partir de 2023

A Porsche vai regressar à classe principal das corridas de endurance em 2023, aderindo à fórmula LMDh.

Fonte: Twitter/Porsche Newsroom

A marca germânica vai assim regressar aos maiores palcos da endurance depois de ter abandonado o Campeonato do Mundo de Endurance em 2017, criando um protótipo LMDh para voltar a competir no WEC e também no IMSA WeatherTech SportsCar Championship. A Porsche junta-se assim à Audi como a segunda marca a confirmar o desenvolvimento de um programa com um LMDh para 2023.

Anunciada em janeiro, a LMDh será a categoria que vai substituir os DPi no IMSA WeatherTech SportsCar Championship em 2022, mas cujos carros também poderão competir nas corridas do Mundial de Endurance na classe principal, com um Balance of Performance que irá equilibrar o seu andamento com o dos Hypercar. Assim, pela primeira vez em várias décadas, os carros que lutam pela vitória nas grandes corridas de resistência dos Estados Unidos, como as 24 Horas de Daytona e as 12 Horas de Sebring, poderão fazer o mesmo nas 24 Horas de Le Mans.

Os carros da nova categoria, que irão manter muitas características do regulamento atualserão construídos pelos atuais fabricantes dos LMP2 - a Dallara, a Ligier, a Oreca e a Multimatic - e as suas silhuetas poderão mudar de acordo com a vontade do construtor que irá fornecer o motor do carro. A Porsche ainda não confirmou em que fabricante é que o seu carro se irá basear.

Laurens Vanthoor junta-se à Pfaff Motorsports para a época de 2021

Laurens Vanthoor vai continuar a guiar um Porsche na América do Norte em 2021, mudando-se para os GTD com a Pfaff Motorsports.

Fonte: Twitter/SportsCar365

O campeão da classe GTLM em 2019 vai assim continuar no IMSA WeatherTech SportsCar Championship na próxima temporada, juntando-se à Pfaff Motorsports para disputar todas as corridas da época nos GTD. Depois de um ano em que realizou apenas duas corridas devido à pandemia de Covid-19, que afetou várias equipas da classe, a formação canadiana terá Vanthoor e Zach Robichon ao volante do #9 a tempo inteiro, com Lars Kern a juntar-se ao duo nas provas de longa duração e Matt Campbell a ser o quarto piloto nas 24 Horas de Daytona.

O piloto belga vai assim continuar no campeonato em 2021, algo que não estava ainda confirmado depois do anúncio do fim do programa de fábrica da Porsche nos GTLM. Earl Bamber, que conquistou o título de 2019 nos GTLM com Vanthoor, também vai permanecer no IMSA WeatherTech SportsCar Championship ao volante de um Porsche da classe GTD, mas num esforço conjunto entre a sua própria equipa e a Hardpoint.

Vídeos - NASCAR Thunder Special: as corridas de exibição no Japão no fim dos anos 90

Depois da análise às corridas de exibição realizadas no Japão nos anos 90, este artigo apresenta os vídeos das provas realizadas em Suzuka e Motegi.

NASCAR Thunder Special: as corridas de exibição no Japão no fim dos anos 90

1996

Rusty Wallace dominou a primeira edição do NASCAR Thunder Special em Suzuka, liderando 84 das 100 voltas. O piloto da Penske terminou à frente de Dale Earnhardt e de Jeff Gordon, enquanto Terry Labonte, campeão de 1996, acabou em quarto.

1997

Mike Skinner obteve a sua primeira vitória nos eventos especiais no Japão ao vencer a última prova realizada em Suzuka, cortando a meta à frente de Mark Martin e de Randy LaJoie. David Green e Michael Waltrip completaram o top cinco.

1998

Skinner também venceu a edição de 1998, que teve lugar na oval de Twin Ring Motegi. Numa prova em que Jeremy Mayfield, Jeff Burton, Wallace e Gordon lideraram cada um pelo menos dez voltas, Skinner bateu o piloto da Hendrick por apenas uma décima de segundo. A corrida de 1998 ficaria para sempre na história da NASCAR, uma vez que foi a primeira ocasião em que Dale Earnhardt e Dale Earnhardt Jr competiram um contra o outro na mesma prova.

AF Corse inscreve um Ferrari da classe GTD para as 24 Horas de Daytona

A AF Corse vai regressar às 24 Horas de Daytona em 2021, inscrevendo um Ferrari da classe GTD na prova realizada na Florida.

Fonte: Twitter/AF Corse

Famosa por operar vários programas da marca italiana em diferentes categorias das corridas de endurance um pouco por todo o mundo, a AF Corse vai participar na prova de abertura do IMSA WeatherTech SportsCar Championship em 2021, inscrevendo um Ferrari da classe GTD para Simon Mann, Matteo Cressoni, Daniel Serra e Nicklas Nielsen. 

A AF Corse torna-se assim na última equipa europeia a confirmar a sua presença nas 24 Horas de Daytona do próximo ano, depois de várias equipas da categoria LMP2 já terem anunciado a sua participação na prova. Nos últimos dias, a equipa britânica TF Sport também revelou que irá inscrever um Aston Martin na classe GTD para Richard Westbrook, Charlie Eastwood, Maxwell Root e Ben Keating.

Fim de semana retro em Darlington passa a ser celebrado na primavera

O famoso fim de semana retro em Darlington vai deixar de ser celebrado durante a Southern 500, mudando-se para a prova de maio.

Fonte: Twitter/Darlington Raceway

Inicialmente concebido como uma celebração pelo regresso da Southern 500 à sua data original, o fim de semana em Darlington em que as equipas usam decorações a honrar o passado vai passar a ser comemorado na primavera, aproveitando o facto de a pista da Carolina do Sul voltar a ter duas provas no calendário de 2021

A decisão de mudar a comemoração para a corrida de maio foi tomada para que os patrocinadores pudessem manter as suas decorações originais na Southern 500, que, ao passar a fazer parte dos playoffs, ganhou maior importância para as marcas. 

Apesar de a Southern 500 ser a prova mais famosa realizada em Darlington, especialmente quando é disputada no início de setembro, a pista já recebeu corridas na primavera entre 1960 e 2014, antes de ter sido o palco das duas primeiras provas da Cup Series depois da interrupção da temporada de 2020 devido à pandemia de Covid-19.

Xfinity Series: Riley Herbst substitui Chase Briscoe na Stewart-Haas

Riley Herbst vai ocupar o lugar deixado vago por Chase Briscoe na equipa da Xfinity Series da Stewart-Haas em 2021.

Fonte: Twitter/Stewart-Haas Racing

Herbst, que se estreou no campeonato no ano passado ao volante de um dos carros da Joe Gibbs Racing, vai assim passar a guiar o #98 da Stewart-Haas, trazendo consigo o patrocínio da Monster Energy. O piloto de Las Vegas vai substituir Chase Briscoe, que, depois de ter vencido nove corridas e de ter chegado ao "Championship 4" em Phoenix, vai subir à Cup Series com a equipa.

Herbst vai assim iniciar o seu segundo ano na Xfinity Series após ter terminado o campeonato em 12º em 2020, tendo acabado por quatro vezes no top cinco e em 17 ocasiões nos dez primeiros. Até agora, os seus melhores resultados são dois segundos lugares, obtidos em Fontana e na primeira prova realizada no Kentucky.

Myatt Snider a tempo inteiro com a RCR

Fonte: Twitter/RCR

A contratação de Herbst pela Stewart-Haas não foi a única notícia do dia de ontem na Xfinity Series, visto que a Richard Childress Racing anunciou que Myatt Snider vai realizar toda a temporada ao volante do #2. 

Um dos pilotos que esteve ao volante do #21 da equipa em 2020, juntamente com Anthony Alfredo, Kaz Grala e Earl Bamber, Snider dividiu o seu tempo entre o carro da RCR e o #93 da RSS Racing, tendo acabado o campeonato no 16º lugar.

Juan Pablo Montoya regressa à Indy 500 com a Arrow McLaren SP

Juan Pablo Montoya vai regressar às 500 Milhas de Indianápolis em 2021, ao volante de um terceiro carro da Arrow McLaren SP.

Fonte: Twitter/Motorsport Week

Montoya, vencedor do evento em 2000 e em 2015, vai assim juntar-se a Patricio O'Ward e a Felix Rosenqvist na Arrow McLaren SP para a maior corrida do ano. A Indy 500 da próxima temporada irá marcar o regresso do colombiano à IndyCar, após ter deixado de competir a tempo inteiro no campeonato em 2016 e de ter feito a sua última prova no ano seguinte, também em Indianápolis. Para além disso, a prova será a primeira de Montoya com a McLaren desde 2006, ano em que deixou a equipa a meio da época de Fórmula 1 para mudar-se para a NASCAR.

Com o final do programa da Penske no IMSA WeatherTech SportsCar Championship, Montoya vai competir a tempo inteiro no Mundial de Endurance em 2021, aos comandos de um LMP2 da DragonSpeed. No entanto, a participação nas 500 Milhas de Indianápolis com a Arrow McLaren SP não vai ser a única prova do campeão da CART de 1999 nos Estados Unidos, uma vez que Montoya também vai disputar as corridas de longa duração do IMSA com a Meyer Shank.

Traçado convencional de Daytona substitui Fontana no calendário de 2021 da NASCAR

Os pilotos e equipas da NASCAR vão fazer mais uma visita inesperada ao traçado convencional de Daytona em 2021, que vai ocupar o lugar de Fontana.

Fonte: Twitter/NASCAR

Depois de ter feito a sua estreia na NASCAR como substituto de Watkins Glen em agosto deste ano
, o traçado convencional de Daytona vai voltar ao calendário em 2021, substituindo Fontana. No calendário original, a pista da Califórnia deveria receber o terceiro fim de semana da época, mas, visto que os pilotos e equipas já estarão em Daytona no início da temporada, o traçado mais conhecido por receber a corrida de 24 horas irá trocar com Homestead para ser o palco do segundo fim de semana do ano. Para além disso, foi também anunciado que o traçado convencional vai receber os três campeonatos nacionais, com a prova da Truck Series prevista para Homestead a ser realizada em Daytona.

Esta alteração deve-se ainda aos efeitos da pandemia de Covid-19, que deveria levar as autoridades da Califórnia a cancelar as corridas em Fontana ou a não permitir a entrada de espectadores. A NASCAR revelou também que os planos de reconversão da pista para uma versão mais curta deverão ser atrasados, o que ainda deverá permitir aos fãs ver pelo menos mais uma prova na configuração atual em 2022.

Se a pandemia de Covid-19 não provocar mais alterações, o calendário de 2021 da Cup Series terá sete corridas em traçados convencionais, com a prova em Daytona a juntar-se a Watkins Glen, a Sonoma, a Road America, à Roval de Charlotte, ao traçado convencional de Indianápolis e ao Circuit of the Americas. Apesar de ser a única a contar para o campeonato, a corrida após a Daytona 500 não será a única do ano no traçado convencional, uma vez que o Clash também vai ser disputado nessa configuração.

Chandler Smith substitui Christian Eckes na Kyle Busch Motorsports

Chandler Smith vai disputar a sua primeira temporada a tempo inteiro na Truck Series em 2021, substituindo Christian Eckes na KBM.

Fonte: Twitter/Kyle Busch Motorsports

Smith, que terminou o Snowball Derby em quarto no domingo, foi ontem confirmado como o piloto do #18 da Kyle Busch Motorsports em 2021, substituindo Christian Eckes. O jovem apoiado pela Toyota vai fazer a sua primeira época completa no campeonato depois de ter feito 16 corridas ao volante do #51 da equipa em 2019 e 2020. Se Smith impressionou imediatamente em 2019 ao terminar três das quatro provas que realizou no top cinco, a sua temporada parcial de 2020 não teve a mesma consistência, apesar de ter produzido cinco resultados nos cinco primeiros em 12 corridas.

A contratação de Smith confirma mais uma mudança na Kyle Busch Motorsports, que voltará a ter dois pilotos a tempo inteiro diferentes em 2021, depois de também já ter sido anunciado que John Hunter Nemechek irá substituir Raphael Lessard no outro veículo da equipa liderada pelo bicampeão da Cup Series e recordista de vitórias na Truck Series.

Ty Majeski ganha o Snowball Derby; Chase Elliott acaba em terceiro

Ty Majeski venceu o Snowball Derby pela primeira vez na sua carreira, derrotando Derek Thorn num final em overtime.

Fonte: Twitter/Speed51

Majeski, que disputou várias corridas da Truck Series com a Niece Motorsports em 2020, ultrapassou Thorn a 24 voltas do fim (duas antes do último competition caution) para assumir a liderança pela primeira vez. O antigo piloto da Roush na Xfinity Series aguentou depois a pressão de Thorn nas últimas voltas, com os dois a passarem grande parte do final da prova a lutar pela primeira posição antes de Majeski cortar a meta com três décimas de segundo de vantagem.

Mesmo tendo liderado cerca de 250 das 300 voltas, Thorn teve de contentar-se com a segunda posição, acabando à frente de Chase Elliott. O campeão da Cup Series, que também vai disputar o Chili Bowl antes do início da época da NASCAR, fez uma excelente recuperação depois de ter partido em 31º, mas não conseguiu intrometer-se na luta pelo triunfo entre Majeski e Thorn na parte final. Chandler Smith e Kaden Honeycutt completaram o top cinco.

Vários outros pilotos da NASCAR estiveram envolvidos no evento, que é considerado o mais importante do mundo dos super late models. Kyle Busch e Grant Enfinger terminaram em sétimo e oitavo, enquanto Derek Kraus acabou na 15ª posição.

Will Power ganha em Indianápolis para obter a sua primeira vitória do ano

Will Power estreou-se finalmente a vencer em 2021, liderando 56 das 85 voltas na segunda corrida do ano no traçado convencional de Indianápo...