Josef Newgarden venceu a sua segunda corrida do ano em Gateway, beneficiando de uma paragem mais rápida para ultrapassar Patricio O'Ward.
Fonte: Twitter/Team Penske
Numa prova definida pelas diferentes sequências de paragens nas boxes, Newgarden aproveitou o tempo perdido pelo anterior líder Will Power no tráfego e uma paragem mais curta do que a de Patricio O'Ward para regressar à pista à frente do piloto da Arrow Mclaren SP, depois de os dois terem saído das boxes lado a lado.
O campeão de 2017 e de 2019 liderou depois as últimas 44 voltas, aguentando a pressão de O'Ward até um caution a 4 voltas do fim, que decidiu a ordem final da corrida, uma vez que não houve tempo para recomeçar novamente. Depois de ter vencido a segunda corrida em Iowa, Newgarden obteve mais uma vitória importante para manter as suas aspirações ao campeonato, reduzindo a diferença que o separa de Scott Dixon para 96 pontos.
Ao terminar em segundo, O'Ward voltou a terminar no pódio. Tal como no dia anterior, o piloto mexicano assumiu a liderança após o primeiro ciclo de paragens, mas perdeu-a na sequência seguinte. As dificuldades de Will Power com o tráfego pareciam ter dado a O'Ward a oportunidade para voltar ao primeiro lugar, mas a paragem rapidíssima de Newgarden estragou esses planos. No entanto, O'Ward sai de Gateway em terceiro no campeonato e com a certeza de que está cada vez mais perto do seu primeiro triunfo.
Depois de ter perdido a primeira posição a seguir ao último ciclo de paragens, Will Power teve de se contentar com o terceiro lugar, acabando à frente do surpreendente Rinus VeeKay. Apesar de ter partido em 18º, o rookie da Ed Carpenter Racing foi sempre o primeiro piloto a realizar as suas paragens, beneficiando de pneus mais frescos para ganhar posições. Depois de ter ganho no sábado, Scott Dixon teve uma corrida discreta, terminando em quinto. Takuma Sato, que partiu na pole e liderou as primeiras 66 voltas, acabou em nono, depois de ter embatido no muro a quatro voltas do fim. Alexander Rossi voltou a ter um dia miserável, acabando na 14ª posição, enquanto que Tony Kanaan terminou aquela que poderá ter sido a sua última prova no campeonato em 19º.
William Byron apurou-se para os playoffs ao obter a sua primeira vitória na Cup Series, com Jimmie Johnson a falhar a qualificação pelo segundo ano consecutivo.
Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports
Byron, que esteve quase toda a noite no top dez, escapou por pouco ao segundo grande acidente da prova para partir em segundo no último recomeço em overtime. O piloto da Hendrick, que já tinha ganho um dos duelos no início do ano, ultrapassou Denny Hamlin no recomeço para assumir a liderança a duas voltas do fim. No entanto, Byron chegou a ser ultrapassado por Martin Truex Jr. já na última volta, mas uma ajuda de Chase Elliott ajudou o piloto do #24 a voltar à primeira posição para vencer pela primeira vez no escalão principal da NASCAR e garantir o seu acesso aos playoffs, numa noite em que chegou a estar virtualmente fora dos lugares de apuramento.
Apesar de ter saído de Daytona com uma dobradinha, a noite da Hendrick não foi perfeita, uma vez que não conseguiu colocar Jimmie Johnson nos playoffs. O heptacampeão da Cup Series tinha entrado em Daytona a apenas quatro pontos dos lugares de acesso, tendo conseguido marcar 12 pontos nos dois primeiros segmentos. Contudo, Johnson não conseguiu evitar o segundo grande acidente da noite, que também envolveu pilotos como Joey Logano (vencedor da primeira e da segunda fase), Matt Kenseth, Cole Custer e Tyler Reddick. Pouco antes, Kurt e Kyle Busch, Erik Jones e Ryan Newman tinham abandonado devido a outro grande acidente.
Denny Hamlin não conseguiu repetir a vitória alcançada em fevereiro, mas acabou na terceira posição, à frente de Truex e de Bubba Wallace. Ryan Blaney, Alex Bowman, Brendan Gaughan, Chris Buescher e Brad Keselowski completaram o top dez. Apesar de ter ficado apenas em 12º, Matt DiBenedetto garantiu o último lugar de acesso aos playoffs.
Scott Dixon vingou-se da derrota no domingo passado para ganhar a primeira corrida do fim de semana em Gateway, batendo Takuma Sato.
Fonte: Twitter/CGR IndyCar
Tal como nas 500 Milhas de Indianápolis, a luta pela vitória na primeira prova em Gateway foi feita entre Scott Dixon e Takuma Sato, mas desta vez foi o piloto da Ganassi que levou a melhor. Dixon passou toda a corrida nos três primeiros, tendo iniciado o último ciclo de paragens nas boxes em segundo, atrás de Patricio O'Ward. O pentacampeão da IndyCar beneficiou de uma paragem mais rápida para ultrapassar O'Ward e assumir a liderança do grupo de pilotos que já tinha parado pela última vez.
No entanto, Dixon passou as últimas 15 voltas a sobreviver à pressão de Takuma Sato, que, ao fazer a sua última visita às boxes mais perto do fim, beneficiou de pneus mais frescos na última fase da prova. Apesar de uma paragem lenta, o japonês regressou à pista em terceiro, ultrapassando O'Ward e aproximando-se bastante de Dixon. Contudo, Sato nunca conseguiu esboçar uma tentativa de ultrapassagem, cortando a meta a uma décima do piloto da Ganassi, que obteve o seu 50º triunfo na IndyCar e aumentou ainda mais a sua vantagem no campeonato.
Mesmo tendo liderado 94 das 200 voltas da corrida, Patricio O'Ward teve de contentar-se com a terceira posição. Depois de ter ficado perto da sua primeira vitória no campeonato em Road America, o mexicano assumiu a liderança após o primeiro ciclo de paragens nas boxes, perdendo o primeiro lugar apenas na sua última paragem. Colton Herta voltou a ser o melhor carro da Andretti Autosport no final da prova ao terminar em quarto, à frente de Marcus Ericsson.
Will Power, que partiu na pole e liderou as primeiras 61 voltas, terminou apenas em 17º, tendo sido prejudicado por um caution a meio da corrida que surgiu quando o piloto da Penske tinha parado um pouco antes da maioria dos outros pilotos. A corrida ficou também marcada por um acidente na partida, que causou as desistências de Simon Pagenaud, Ed Carpenter, Zach Veach, Alexander Rossi e Marco Andretti.
A luta pelos últimos lugares de acesso aos playoffs é a principal atração da corrida em Daytona, que marca o final da época regular.
Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports
Com 13 dos 16 lugares já ocupados, a batalha pelas últimas posições que garantem o acesso aos playoffs será certamente o tema dominante da prova em Daytona, que recebe o final da época regular pela primeira vez, um local que promete tornar esta luta ainda mais imprevisível. Se Kevin Harvick (que já garantiu que vai ocupar a primeira posição do campeonato no início dos playoffs), Denny Hamlin, Brad Keselowski, Chase Elliott, Joey Logano, Alex Bowman, Ryan Blaney, Martin Truex Jr, Aric Almirola, Kyle e Kurt Busch, Cole Custer e Austin Dillon já têm um lugar garantido, Clint Bowyer parece ser o piloto mais próximo de se juntar aos playoffs, com Matt DiBenedetto, William Byron e Jimmie Johnson a lutarem pelos últimos dois lugares.
Fonte: Twitter/NASCAR on NBC
Como é possível verificar na imagem em cima, o veterano da Stewart-Haas tem uma boa vantagem sobre os seus adversários e não deverá ter problemas em garantir um lugar nos playoffs. No entanto, a diferença pontual entre Matt DiBenedetto, William Byron e Jimmie Johnson faz com que os últimos dois lugares de acesso sejam discutidos entre estes três pilotos, com o heptacampeão da Cup Series a chegar a Daytona a apenas quatro pontos do seu colega de equipa e a nove de DiBenedetto, que há apenas algumas semanas parecia estar numa posição confortável.
Se a pouca diferença entre os três seria suficiente para dificultar as escolhas estratégicas numa pista normal, as características das corridas em superspeedways como Daytona dificultam ainda mais a tarefa de equilibrar a necessidade de procurar pontos no final dos dois primeiros segmentos com a de evitar acidentes.
Contudo, Jimmie Johnson não é o único piloto que chega à pista da Florida fora dos 16 primeiros ainda com hipóteses matemáticas de chegar aos playoffs, uma vez que, a 50 pontos de William Byron, Erik Jones ainda pode marcar pontos suficientes para ultrapassar o piloto do #24. Todavia, a melhor hipótese do ainda piloto da Joe Gibbs é tentar vencer a corrida, algo que lhe garantiria automaticamente um lugar nos playoffs, tal como a todos os outros pilotos que chegam a Daytona fora dos lugares que dão acesso aos playoffs, mas que estão dentro do top 30 no campeonato.
Essa circunstância aumenta ainda mais a imprevisibilidade da luta entre Byron, DiBenedetto e Johnson, que pode mudar radicalmente (com apenas um dos três a qualificar-se) caso haja um vencedor surpreendente, o que já aconteceu muitas vezes em Daytona.
Jones (vencedor desta corrida em 2018 e do Clash no início do ano), Ricky Stenhouse Jr (que fez a pole para a Daytona 500 deste ano, venceu esta prova em 2017 e é um constante candidato ao triunfo em superspeedways), Matt Kenseth (duas vezes vencedor da Daytona 500), Ryan Newman (que esteve a poucos metros de vencer em Talladega no ano passado e em Daytona este ano), Chris Buescher (que acabou no top cinco nas últimas três corridas em Daytona) e Bubba Wallace (segundo na Daytona 500 de 2018) são apenas alguns dos pilotos que são excelentes neste tipo de corridas e que farão tudo para vencerem e se qualificarem para os playoffs.
Numa noite dominada pela Kaulig Racing, Justin Haley aproveitou um acidente entre os seus dois colegas de equipa para voltar a ganhar numa superspeedway.
Fonte: Twitter/NASCAR Xfinity
Depois de ter visto os seus pilotos a dominar esta prova há um ano atrás, a Kaulig voltou a ser a equipa mais forte em Daytona, com os seus três pilotos a liderarem 68 das 100 voltas da corrida e a vencerem todos os segmentos (Justin Haley o primeiro e A.J. Allmendinger o segundo). Allmendinger, Ross Chastain e Haley voltaram a passar a maior parte da corrida nas três primeiras posições, com Haley a perder ligeiramente o contacto com os seus dois colegas de equipa quando Chase Briscoe e Austin Cindric tentaram organizar-se para tentar chegar à liderança perto do fim.
Os dois pilotos da Ford voltaram a tentar desestabilizar o trabalho de equipa da Kaulig a duas voltas do fim, mas Chastain conseguiu bloquear os esforços de Cindric e Briscoe. No entanto, depois de proteger Allmendinger durante quase toda a última fase, Chastain não evitou um toque ao tentar ultrapassar o seu colega de equipa na reta interior na última volta, com Haley a aproveitar para conquistar a sua segunda vitória da época, depois de também ter triunfado em Talladega.
Apenas na sua segunda corrida da época, Gray Gaulding beneficiou da confusão no final para acabar em segundo, à frente de Chase Briscoe, Riley Herbst e Harrison Burton. Chastain ainda conseguiu terminar em sexto, enquanto Allmendinger ficou classificado em 14º. Como é habitual nas corridas em Daytona, a prova foi marcada por vários acidentes, que eliminaram alguns dos principais candidatos à vitória. Justin Allgaier, Daniel Hemric, Brandon Jones, Anthony Alfredo e Noah Gragson, cuja renovação com a JR Motorsports tinha sido anunciada no dia anterior, ficaram todos envolvidos num acidente na segunda fase, com alguns a conseguirem regressar à pista, mas sem hipóteses de lutar pelo triunfo.
Noah Gragson vai continuar na Xfinity Series em 2021, naquela que será a sua terceira temporada a tempo inteiro no campeonato.
Fonte: Twitter/JR Motorsports
Gragson, que se estreou a vencer na Xfinity Series este ano com triunfos em Daytona e em Bristol, vai assim permanecer na JR Motorsports no próximo ano, no primeiro desenvolvimento no plantel do campeonato para o próximo ano. Apesar de nunca ter sido uma opção realista para substituir Jimmie Johnson na Hendrick, a boa relação da JR Motorsports com a equipa da Cup Series e o excelente início de temporada de Gragson tinham colocado o piloto como um possível candidato ao #48 ou a uma subida ao escalão principal da NASCAR.
Greg Biffle vai regressar à NASCAR para participar na prova da Truck Series em Darlington com a GMS Racing.
Fonte: Twitter/GMS Racing
Biffle, que disputou mais de 500 corridas na Cup Series, vai assim participar na sua segunda corrida na NASCAR desde que se retirou no final de 2016, participando na primeira prova da Truck Series em Darlington desde 2011. O antigo piloto da Roush vai estar ao volante do #24 da GMS, que tem sido utilizado por vários pilotos ao longo do ano, com Chase Elliott a ter alcançado a única vitória do veículo em Charlotte. Esta será a segunda corrida de Biffle no campeonato desde a sua retirada, depois de ter ganho a prova no Texas com o #51 da Kyle Busch Motorsports.
Campeão da Truck Series em 2000 e da Xfinity Series em 2002, Biffle venceu 19 corridas no escalão principal da NASCAR, tendo terminado no segundo lugar do campeonato em 2005. Dois dos seus 19 triunfos na Cup Series foram alcançados em Darlington (em 2005 e em 2006), circuito onde também venceu por uma vez na Xfinity Series (em 2004). No entanto, Biffle nunca competiu em nenhuma corrida da Truck Series em Darlington.
Depois da primeira corrida do ano dedicada apenas às classes de GT, a prova em Road Atlanta será marcada pelo regresso dos DPi e dos LMP2, que preenchem 11 dos 28 lugares na lista de inscritos. Os mesmos oito carros que estiveram à partida das outras corridas vão estar presentes em Road Atlanta, com a única novidade a ser a presença de um terceiro piloto na maioria das equipas (só os Acura da Penske e os Cadillac da Wayne Taylor Racing e o #85 da JDC-Miller é que vão ter apenas dois pilotos). Os LMP2 terão apenas três carros estarão à partida, com a luta pelo triunfo a fazer-se entre a Performance Tech, a PR1 Mathiasen e a Era Motorsport.
A lista de inscritos nos GTLM não sofre quaisquer alterações, com todos os carros a terem apenas dois pilotos, algo que não acontece nos GTD, em que todas as equipas estão obrigadas a correr com três pilotos nas provas da Endurance Cup. Apesar das ausências da Compass Racing, da Hardpoint Racing e da Gradient Racing (que só disputam as provas da Sprint Cup), a categoria terá 11 carros à partida.
Provavelmente o maior favorito à conquista do título, Kevin Harvick tem sido o piloto a bater na Cup Series em 2020.
Fonte: Twitter/Mobil1
Com a sua sétima vitória do ano em Dover, o piloto da Stewart-Haas garantiu que vai terminar a época regular na primeira posição uma corrida antes do início dos playoffs, o que demonstra bem a sua superioridade em 2020. Após 25 provas, Harvick marcou 1041 pontos, mais 134 do que o segundo classificado (Denny Hamlin), garantindo assim que iniciará os playoffs com mais 15 pontos de bónus por ter terminado a época regular em primeiro.
Desde a introdução deste sistema de pontuação em 2017, nenhum piloto tinha marcado tantos pontos após 25 corridas (Kyle Busch foi o que ficou mais próximo com 1038 pontos em 2018). No entanto, apesar de ter ainda mais uma prova para alcançar mais pontos de playoff, o primeiro lugar na época regular garante que Harvick vai começar os playoffs com 57 pontos de bónus (mais do que qualquer outro piloto desde 2017; Martin Truex Jr. foi aquele que mais se aproximou, começando os playoffs desse ano com 53 pontos extra).
No entanto, a temporada de Harvick torna-se verdadeiramente especial quando se analisam algumas das estatísticas que dizem respeito ao desempenho do piloto do #4. Ao ter marcado 1041 pontos em 25 corridas, Harvick é não só o piloto com mais triunfos (sete; Hamlin é o segundo, com seis), mas também aquele com mais resultados no top cinco (17; contra os 14 de Hamlin) e no top dez (21; Brad Keselowski é o segundo, com 18). Para além disso, o campeão de 2014 é o piloto com mais voltas na liderança (1111, contra as 762 de Hamlin) e com mais voltas completadas (6491, mais 17 do que Hamlin). Estes números impressionantes resultam numa posição média de 6.1 após 25 corridas, naquele que é provavelmente o indicador que melhor descreve as suas prestações no ano em que chegou à marca das 700 corridas na sua carreira (Hamlin também é o segundo melhor, com um posição média de 9.1).
Estatísticas como esta levantam uma questão óbvia: com que números é que Harvick irá terminar a época? Se igualar o registo de Jeff Gordon em 1998 parece demasiado otimista (naquela que é considerada a melhor temporada da era moderna, o piloto da Hendrick ganhou 13 corridas e terminou 26 das 33 provas no top cinco para acabar a época com uma posição média de 5.7), não é impossível que Harvick se torne no primeiro piloto desde Jimmie Johnson em 2007 a vencer 10 corridas num ano ou iguale a incrível marca de 30 corridas no top dez de Gordon alcançada no mesmo ano.
No entanto, as comparações com Jeff Gordon devem também reforçar a ideia de que um ano extraordinário não é garantia de um título. Afinal, se o piloto da Hendrick foi campeão em 1998, 30 provas no top dez e mais 353 pontos do que Jimmie Johnson no final de 2007 não foram suficientes para vencer esse campeonato, num ano em que o formato que decidia o título era muito menos imprevisível do que é atualmente.
Justin Allgaier ganhou pela primeira vez em 2020 no sábado, enquanto Chase Briscoe venceu no domingo depois de partir fora do top 30.
Allgaier vence finalmente
Fonte: Twitter/JR Motorsports
Depois de ter estado perto de ganhar em várias ocasiões este ano (especialmente em Bristol e no Texas), Justin Allgaier estreou-se finalmente a vencer na Xfinity Series em 2020, liderando 120 das 200 voltas da primeira corrida do fim de semana em Dover.
O piloto da JR Motorsports partiu na quinta posição e terminou a primeira fase em terceiro, antes de ultrapassar Noah Gragson perto do fim do segundo segmento, aproveitando as dificuldades do seu companheiro de equipa em lidar com o tráfego. Apesar de nunca ter escapado da pressão de Austin Cindric, que tinha ganho a primeira fase, Allgaier dominou a última fase para obter o seu primeiro triunfo do ano.
Ross Chastain, Noah Gragson e Harrison Burton completaram o top cinco, num dia em que Chase Briscoe acabou apenas em décimo, depois de ter perdido o controlo do seu carro ao tentar ultrapassar Cindric durante a segunda fase.
Briscoe regressa às vitórias no domingo
Fonte: Twitter/Stewart-Haas Racing
Chase Briscoe redimiu-se do erro de sábado para vencer a corrida no dia seguinte, usando um backup car e partindo da 31ª posição.
O piloto da Stewart-Haas beneficiou do facto de os quinze primeiros terem partido numa ordem invertida aos resultados da prova do dia anterior (Briscoe usou um backup car e por isso teve de abdicar da sua posição na grelha) para não deixar os outros candidatos ao triunfo afastarem-se demasiado, tendo chegado à liderança ao ultrapassar Justin Allgaier na segunda fase.
Briscoe venceu o segundo segmento e só perdeu o primeiro lugar depois das últimas paragens na boxe, quando Ross Chastain (vencedor da primeira fase) saiu das boxes à sua frente. No entanto, o piloto do #98 ultrapassou rapidamente Chastain para vencer a sua sexta corrida do ano e a sua primeira desde Indianápolis.
Chastain acabou em segundo, à frente de Austin Cindric, Brandon Jones e Daniel Hemric. Justin Allgaier terminou em sétimo depois de uma penalização nas boxes a meio da prova.
Um dia depois de Denny Hamlin ter igualado o seu registo de vitórias nesta época, Kevin Harvick desempatou com o piloto da Joe Gibbs para vencer pela sétima vez em 2020.
Fonte: Twitter/Stewart-Haas Racing
Harvick dominou a segunda corrida do escalão principal da NASCAR em Dover, vencendo os dois primeiros segmentos e liderando 223 das 311 voltas da prova. No entanto, apesar de toda a sua superioridade, o piloto da Stewart-Haas teve de trabalhar na fase final da prova, uma vez que, depois de um caution a cerca de 20 voltas do fim, Jimmie Johnson trocou apenas dois pneus para assumir a liderança. Apesar de ter recomeçado em primeiro, Johnson foi imediatamente ultrapassado por Harvick, que cortou a meta com três segundos e meio de vantagem para Martin Truex Jr no dia em que o campeão de 2014 garantiu que vai terminar a época regular na primeira posição.
Martin Truex Jr também ultrapassou Jimmie Johnson para voltar a acabar em segundo, à frente do heptacampeão da Cup Series. Mesmo tendo terminado em terceiro, Johnson desceu para fora das posições que garantem o acesso aos playofs, uma vez que, apesar de ter acabado um lugar à frente de William Byron, marcou menos pontos nos dois primeiros segmentos devido a uma penalização por excesso de velocidade nas boxes. Alex Bowman colocou três carros da Hendrick no top cinco, terminando à frente de Joey Logano, Aric Almirola, Brad Keselowski, Austin Dillon e Cole Custer.
Denny Hamlin, vencedor da corrida de sábado, acabou apenas em 19º depois de uma roda mal apertada o ter forçado a parar em condições de bandeira verde depois do início da última fase. Matt DiBenedetto, que tinha beneficiado da inversão dos 20 primeiros da corrida de ontem para partir na pole, terminou apenas em 17º, passando a estar apenas nove pontos à frente de Jimmie Johnson no campeonato.
Takuma Sato venceu as 500 Milhas de Indianápolis pela segunda vez na sua carreira, numa edição que terminou sob bandeira amarela devido a um acidente de Spencer Pigot.
Fonte: Twitter/NTT IndyCar Series
Sato, que partiu na terceira posição, passou quase toda a corrida nos cinco primeiros, numa prova que estava a ser dominada por Scott Dixon, que liderou quase toda a corrida. No entanto, o piloto japonês jogou a sua cartada a cerca de 30 voltas do fim, ultrapassando Dixon enquanto ambos estavam ainda a poupar combustível para garantir que conseguiriam chegar ao fim sem ter de voltar a ir às boxes.
Esse acabou por ser o momento decisivo da corrida, uma vez que, apesar de se ter chegado muito perto de Sato em várias ocasiões (sobretudo enquanto o japonês lidava com o tráfego), Dixon nunca conseguiu reassumir a liderança. Ainda com alguns carros para dobrar, Sato continuava a ser pressionado pelo neozelandês, mas um acidente de Spencer Pigot na 196ª volta fez com que a corrida terminasse sob bandeiras amarelas. Assim, Sato cortou a meta a baixa velocidade para vencer a Indy 500 pela segunda vez na sua carreira (depois da vitória de 2017) , dando o primeiro triunfo à Rahal Letterman Lanigan desde 2004.
Num dia em que liderou 111 das 200 voltas e em que pareceu ter tudo sempre sob controlo, Dixon teve de contentar-se com a segunda posição, numa derrota frustrante para o neozelandês. Contudo, o piloto da Ganassi conseguiu aumentar bastante a sua liderança no campeonato, passando a ter 84 pontos de vantagem sobre o segundo classificado. O vencedor de 2008 pode não ter dado uma vitória à equipa no ano do seu 30º aniversário, mas está bem encaminhado para conquistar mais um campeonato.
Graham Rahal colocou dois carros da RLL no pódio ao terminar em terceiro, à frente de Santino Ferrucci e de Josef Newgarden, que foi o melhor Chevrolet num dia em que a marca americana (e a equipa do "Capitão") nunca esteve na luta pelo triunfo. Patricio O'Ward, James Hinchcliffe, Colton Herta, Jack Harvey e Ryan Hunter-Reay ocuparam as outras posições no final da corrida. Marco Andretti, que tinha partido na pole, acabou em 13º.
Disputada sem espectadores nas bancadas devido à pandemia de Covid-19, a 104ª edição das 500 Milhas de Indianápolis teve sete cautions, com alguns a serem o resultado de acidentes que eliminaram alguns dos principais candidatos à vitória. Marcus Ericsson, Alex Palou e Oliver Askew foram alguns dos pilotos que se despistaram, tal como Alexander Rossi, que perdeu o controlo do seu carro na 143ª volta depois de ter sido penalizado por uma irregularidade nas boxes. Antes dessa penalização, o piloto da Andretti Autosport parecia ser o piloto com mais hipóteses de bater Scott Dixon.
Denny Hamlin ultrapassou Martin Truex Jr. a nove voltas do fim para vencer a primeira corrida do fim de semana em Dover.
Fonte: Twitter/FedEx
Numa corrida dominada pela Joe Gibbs Racing, Hamlin liderou 115 das 311 voltas da prova, vencendo o primeiro e o segundo segmento. No entanto, o piloto do #11 perdeu a liderança para Truex nas paragens a seguir ao fim da segunda fase, perdendo depois outra posição para Kyle Busch no recomeço. Mesmo assim, Hamlin aproveitou o facto de o último segmento não ter nenhum caution para ir ganhando tempo em relação aos seus colegas de equipa, ultrapassando Busch antes de começar a pressionar Truex, que estava a ter dificuldades no tráfego. A nove voltas do fim, Hamlin ultrapassou o piloto do #19 para assumir a liderança até ao fim da prova e vencer a sua sexta corrida de 2020, igualando Kevin Harvick como o piloto com mais vitórias nesta época.
Apesar de ter liderado 88 voltas, Truex não conseguiu aguentar a pressão de Hamlin na fase final, terminando em segundo, à frente de Kyle Busch. Kevin Harvick foi o melhor dos outros ao acabar em quarto, com Chase Elliott, vencedor da última corrida em Daytona, a completar o top cinco. Clint Bowyer voltou a ter uma boa corrida, acabando em sexto, à frente de Jimmie Johnson, que, ao ter marcado pontos em ambos os segmentos e ao ter terminado em sétimo, aproveitou um mau dia de William Byron para ultrapassar o seu colega de equipa no campeonato. Joey Logano, Brad Keselowksi e Ricky Stenhouse Jr. ocuparam as outras posições do top dez.
Na primeira corrida do ano dedicada apenas às classes de GT, a Corvette venceu pela quarta vez consecutiva nos GTLM, enquanto Bill Auberlen tornou-se no recordista de vitórias no IMSA.
GTLM
Fonte: Twitter/Corvette Racing
Jordan Taylor e Antonio Garcia venceram a sua terceira corrida desde o recomeço, beneficiando dos problemas da Porsche para alcançar um triunfo improvável. A marca germânica dominou a corrida na Vírginia, mas problemas de pneus obrigaram o Porsche #911 a parar a 18 minutos do fim, cedendo a primeira posição ao Corvette #3, que cortou a meta com três segundos e meio de vantagem para o BMW #25 de Bruno Spengler e Connor de Phillippi.
Apesar da paragem tardia, Nick Tandy e Frederic Makowiecki terminaram em terceiro, numa corrida em que lideraram 64 das 85 voltas depois de terem partido da pole e de também terem sofrido um furo na parte inicial da prova. Oliver Gavin e Tommy Milner levaram o segundo Corvette à quarta posição final, num dia em que o Porsche #912 e o BMW #24 tiveram problemas mecânicos.
GTD
Fonte: Twitter/BMW Motorsport
Bill Auberlen e Robby Foley deram a primeira vitória do ano à Turner Motorsport, liderando durante quase toda a corrida. Ao vencer a sua 61ª corrida sancionada pelo IMSA, Auberlen ultrapassou Scott Pruett como o piloto com mais vitórias na história da principal entidade das corridas de endurance da América do Norte.
O Acura #86 da Meyer Shank Racing acabou em segundo, mesmo depois de Mario Farnbacher ter feito um ligeiro erro ao tentar ultrapassar Auberlen a 45 minutos do fim. Apesar de ter perdido duas posições, o alemão conseguiu recuperar até segundo, terminando à frente de Jack Hawksworth e Aaron Telitz no Lexus #14. No seu regresso à competição, Bryan Sellers e Madison Snow cortaram a meta na terceira posição com o Lamborghini da Paul Miller Racing, mas foram desqualificados devido a uma infração técnica.
Zane Smith voltou a vencer na Truck Series em Dover, sobrevivendo a um recomeço nas últimas três voltas.
Fonte: Twitter/NASCAR Gander Trucks
O piloto da GMS, que se tinha estreado a vencer no campeonato no Michigan, liderou 50 das 200 voltas em Dover, tendo passado a segunda metade da prova numa batalha incrível com Brett Moffitt. Depois de ter vencido o segundo segmento, Smith teve um recomeço horrível no início da última fase, descendo para a terceira posição. No entanto, o piloto do #21 voltou rapidamente à luta pelo triunfo numa luta intensa com Moffitt, que, tal como Smith, também liderou 50 voltas na corrida. O vencedor no Michigan ultrapassou o seu colega de equipa pouco antes das últimas paragens nas boxes, tendo ainda de sobreviver a um recomeço nas últimas três voltas para obter a sua segunda vitória no seu primeiro ano no campeonato.
Matt Crafton aproveitou o facto de Moffitt ter escolhido a parte interior da pista no último recomeço para ultrapassar o campeão de 2018, terminando na segunda posição. Ainda à procura do seu primeiro triunfo do ano, Moffitt teve de se contentar com o terceiro lugar, acabando à frente de Todd Gilliland e de Ben Rhodes. Johnny Sauter, vencedor das últimas três corridas em Dover, terminou em sexto, à frente de Tyler Ankrum, Austin Hill (que ganhou a primeira fase), Stewart Friesen e Derek Kraus.
Corey LaJoie não vai continuar com a Go Fas Racing em 2021, naquele que é o desenvolvimento mais recente desta silly season.
Fonte: Twitter/Go Fas Racing
LaJoie, que pilotou para a equipa no último ano e meio, anunciou a notícia no Twitter, mencionando que a decisão foi tomada em conjunto com a Go Fas Racing. Para além disso, LaJoie revelou também que está à procura de outras oportunidades na Cup Series com a ajuda dos seus parceiros.
Nas 59 corridas que disputou com a equipa, LaJoie terminou no top dez em três ocasiões, com o seu melhor resultado a ser um sexto lugar na segunda corrida de Daytona do ano passado. Após 23 corridas, LaJoie está na 29ª posição do campeonato, a mesma que ocupou no final de 2019.
A sua saída da equipa adiciona uma nova incógnita à silly season, uma vez que, apesar de a Go Fas Racing não ser a equipa mais competitiva sem um piloto para o próximo ano, passa a ser mais uma com um lugar em aberto quando pilotos como Erik Jones (cuja saída da Joe Gibbs Racing já foi confirmada), Clint Bowyer, Matt DiBenedetto, Aric Almirola e Bubba Wallace ainda não têm o seu futuro definido. Para além disso, os bons desempenhos de Chase Briscoe e Austin Cindric na Xfinity Series irão certamente colocá-los no radar de várias equipas.
O vencedor das 500 Milhas de Daytona foi substituído por Kaz Grala no icónico #3 da RCR em Daytona, com o piloto que costuma participar em algumas provas da Xfinity Series com a equipa a impressionar com um sétimo lugar na sua estreia no escalão principal da NASCAR.
Dillon foi o segundo piloto da Cup Series a testar positivo à Covid-19 e a ser obrigado a faltar a uma prova, uma vez que Jimmie Johnson também teve de falhar a Brickyard 400. Tal como o heptacampeão do escalão principal da NASCAR, Dillon só teve de perder uma corrida.
O piloto com mais títulos na história da Hendrick Motorsports irá assim ser homenageado pelos seus colegas de equipa no fim de semana da Southern 500, com Elliott a usar uma decoração inspirada naquela que Johnson usou em 2009, ano em que conquistou o seu quarto título consecutivo. A decoração de Byron irá recriar a que foi usada pelo heptacampeão da Cup Series na corrida All-Star de 2013, o seu quarto triunfo na famosa corrida de exibição. A de Bowman será inspirada na temporada de 2006, na qual Johnson se sagrou campeão pela primeira vez.
Tal como a maioria dos pilotos, Jimmie Johnson também irá ter uma decoração especial para a Southern 500. No entanto, em vez de utilizar uma decoração do seu passado ou do da Hendrick, Johnson irá prestar homenagem a Richard Petty e a Dale Earnhardt, os únicos outros pilotos que foram campeões da Cup Series por sete vezes.
Dois meses depois do seu grave acidente, Alex Zanardi continua a melhorar, tendo sido transferido para uma unidade de cuidados semi-intensivos.
Fonte: Twitter/BBC Sport
De acordo com a última atualização do Hospital San Raffaele, o estado de saúde de Zanardi continua a melhorar, com o vencedor de dois campeonatos da IndyCar (CART) e estrela do ciclismo adaptado a ser tratado nos cuidados semi-intensivos da unidade de Neuroreanimação do hospital em Milão.
Apesar de ser mais conhecido pelos seus feitos no desporto motorizado, que incluem os títulos do campeonato CART de 1997 e de 1998 e duas passagens pela Fórmula 1, Zanardi tem tido uma carreira brilhante no ciclismo adaptado depois do seu acidente que resultou na amputação das suas duas pernas em Lausitzring, uma vez que obteve quatro medalhas de ouro nas últimas duas edições dos Jogos Paralímpicos, para além de já ter ganho vários títulos mundiais.
No entanto, em vez de uma decoração do seu passado ou do da Hendrick, o #48 de Jimmie Johnson vai honrar os únicos outros pilotos que também venceram sete campeonatos na Cup Series. A parte superior do Chevrolet #48 da vai prestar homenagem à famosa decoração azul e vermelha da STP utilizada por Richard Petty na sua longa carreira, na qual foi campeão em 1964, 1967, 1971, 1972, 1974, 1975 e 1979. A parte inferior será um tributo à icónica decoração da GM Goodwrench usada por Dale Earnhardt (campeão em 1980, 1986, 1987, 1990, 1991, 1993 e 1994) nos anos 90. Juntos, Johnson, Petty e Earnhardt ganharam 21 campeonatos e 359 corridas na Cup Series.
Resta saber apenas se Johnson vai entrar na Southern 500 com uma hipótese de lutar pelo título, uma vez que, a três provas do início dos playoffs (que vão começar em Darlington), o heptacampeão da Cup Series está na 17ª posição do campeonato, a 25 pontos de William Byron. Apesar de 2020 ser o seu último ano a tempo inteiro na NASCAR, Johnson não se vai retirar da competição, tendo afirmado que gostaria de disputar algumas provas de IndyCar em 2021 depois de ter testado com a Ganassi em Indianápolis.
Austin Cindric e Sheldon Creed ganharam as corridas dos campeonatos inferiores da NASCAR no traçado convencional de Daytona.
Cindric vence a sua quinta corrida do ano
Fonte: Twitter/Roush Yates Engines
Austin Cindric ganhou a primeira prova da NASCAR no traçado convencional de Daytona, numa corrida cheia de incidentes.
Numa prova que começou atrasada devido à trovoada e cujas primeiras voltas foram feitas com o asfalto molhado, o piloto da Penske dominou o primeiro segmento. No entanto, com a grande maioria dos pilotos a escolher trocar de pneus pouco antes do fim da primeira fase, Cindric foi forçado a recomeçar fora dos dez primeiros. Mesmo assim, Cindric conseguiu estar na luta pela vitória no segundo segmento, tendo protagonizado uma batalha incrível com Chase Briscoe, favorável ao piloto da Stewart-Haas.
Briscoe manteve-se na liderança durante toda a primeira metade do último segmento, antes de um caution a oito voltas do fim se ter tornado no momento que definiu a prova, uma vez que, depois de terem ido às boxes, os líderes tiveram de recomeçar atrás de Bayley Currey, Kyle Weatherman e Myatt Snider, que tinham ficado na pista. Num recomeço caótico, Briscoe foi o mais prejudicado dos pilotos que lutavam pelo triunfo, tendo ficado envolvido num dos vários acidentes que ocorreram nesse momento.
Depois de muitos carros terem alargado a sua trajetória na primeira curva, Brandon Jones assumiu o primeiro lugar, mas perdeu rapidamente a liderança para Cindric, que liderou as últimas cinco voltas para vencer pela quinta vez em 2020. O piloto da Joe Gibbs Racing beneficiou de todos os incidentes para acabar em segundo, à frente de Noah Gragson, que recuperou muitos lugares depois de se ter despistado enquanto liderava no início da segunda fase. A.J. Allmendinger e Andy Lally completaram o top cinco.
Creed bate Moffitt para vencer pela primeira vez num traçado convencional
Fonte: Twitter/GMS Racing
Sheldon Creed venceu pela segunda vez em 2020, aguentando a pressão de Brett Moffitt nas últimas voltas da corrida da Truck Series.
Creed, que tinha ganho a sua primeira prova no campeonato no Kentucky, liderou 19 das 46 voltas, tendo chegado à liderança pela última vez a 12 voltas do fim depois de ultrapassar Matt Crafton. O piloto da GMS, que tinha vencido o segundo segmento, teve depois de aguentar a pressão de Brett Moffitt num final em overtime. O seu companheiro de equipa tinha ganho a primeira fase e tinha pneus mais frescos nas últimas voltas, mas nunca conseguiu esboçar uma tentativa de ultrapassagem.
Raphael Lessard obteve o melhor resultado na sua curta carreira na Truck Series, tendo terminado na terceira posição. No entanto, o piloto da Kyle Busch Motorsports chegou a passar pela primeira posição, mas cometeu um ligeiro erro na chicane da reta interior no início da última fase. Matt Crafton e Austin Hill completaram o top cinco. Zane Smith, que tinha partido na pole, teve uma corrida difícil, acabando em 13º.
Chase Elliott ganhou a terceira corrida consecutiva da Cup Series num traçado convencional, liderando 34 das 65 voltas em Daytona.
Fonte: Twitter/Hendrick Motorsports
O piloto da Hendrick, que partiu na sétima posição, venceu a primeira fase e pareceu sempre ser o piloto mais forte na primeira prova do escalão principal no traçado convencional de Daytona. No entanto, Elliott perdeu a primeira posição após o final da primeira fase, uma vez que vários pilotos tinham optado por parar nas boxes um pouco antes, aproveitando o facto de o traçado ser grande o suficiente para parar sem perder uma volta, algo que lhes permitiu recomeçar à frente daqueles que preferiram obter pontos no fim do primeiro segmento. Elliott usou essa mesma estratégia para começar a última fase na liderança, tendo dominado a segunda metade da corrida, apesar de ter ainda de aguentar a pressão de Denny Hamlin nas últimas cinco voltas, com o piloto da Joe Gibbs a aproveitar um caution para aproximar-se bastante de Elliott na parte final da prova.
Contudo, Hamlin (que venceu a segunda fase) teve de contentar-se com a segunda posição, terminando à frente de Martin Truex Jr. Truex parecia ser o único piloto capaz de dar luta a Chase Elliott, mas uma penalização por excesso de velocidades nas boxes no fim do segundo segmento obrigou o campeão de 2017 a começar a última fase muito atrás. Jimmie Johnson acabou em quarto, com Chris Buescher a completar o top cinco. Contudo, a estrela da corrida foi Kaz Grala, que levou o #3 da RCR a um incrível sétimo lugar na sua estreia na Cup Series. Grala substituiu Austin Dillon, que testou positivo à Covid-19 na semana anterior à prova.
Kevin Harvick, que tinha partido da pole, acabou em 17º depois de ter feito dois piões na última fase. Kyle Busch voltou a ter um dia azarado, terminando em 37º após um problema de travões ter obrigado o campeão a vir à boxe perto do fim, quando estava na segunda posição.
Marco Andretti vai partir na pole para a Indy 500 pela primeira vez na sua carreira, numa qualificação dominada pela Honda.
Fonte: Twitter/Firestone Racing
Andretti, que tinha terminado o primeiro dia com o melhor tempo, foi o último a sair para a pista na tarde de domingo, tendo batido Scott Dixon com quatro voltas a uma média de 231.068 milhas por hora (371.9 quilómetros por hora). O piloto com um dos apelidos mais famosos da história do desporto motorizado fez assim história, tornando-se no primeiro Andretti desde 1987 a conquistar a pole, 33 anos depois de o seu avô Mario o ter feito pela última vez. A pole de Andretti é também a confirmação de que, apesar de estar a passar por uma fase difícil na sua carreira, o piloto de terceira geração é sempre um dos favoritos em Indianápolis.
Andretti vai partilhar a primeira linha da grelha com Scott Dixon e Takuma Sato, com Rinus VeeKay a ser o melhor Chevrolet ao terminar a sessão de domingo no quarto lugar. O único Chevrolet no fast nine, Veekay irá partir para a prova de domingo à frente de Ryan-Hunter-Reay, James Hinchcliffe, Alex Palou, Graham Rahal e Alexander Rossi.
No entanto, se a pole de Marco Andretti é obviamente o principal destaque de domingo, as dificuldades da Penske foram a história mais relevante de sábado, com Josef Newgarden a ser o melhor piloto da equipa do "Capitão" na 13ª posição. Will Power (22º), Simon Pagenaud (25º) e Hélio Castroneves (28º) irão começar fora dos 20 primeiros. Fernando Alonso, duas vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans e bicampeão do mundo de Fórmula 1, vai partir em 26º.
Austin Dillon vai faltar à primeira prova no traçado convencional em Daytona depois de ter testado positivo à Covid-19.
Fonte: Twitter/RCR
O piloto da Richard Childress Racing, que ao vencer no Texas garantiu a sua presença nos playoffs, testou positivo ao novo coronavírus esta manhã, de acordo com um comunicado divulgado pela equipa. A RCR informou também que o vencedor das 500 Milhas de Daytona de 2018 encontra-se em quarentena voluntária, obedecendo aos protocolos de segurança da NASCAR.
Dillon vai ser substituído por Kaz Grala, que vai fazer a sua estreia no escalão principal da NASCAR. Grala, um dos pilotos que corre com a equipa na Xfinity Series, participou em apenas duas corridas em 2020, tendo igualado o melhor resultado no campeonato com um quarto lugar na semana passada em Road America. Contudo, esse não é o seu melhor resultado na sua carreira na NASCAR, uma vez que Grala ganhou a corrida da Truck Series em Daytona em 2017, ano em que terminou o campeonato na sétima posição.
Uma das corridas mais importantes do mundo, as 500 Milhas de Indianápolis têm um formato de qualificação diferente de todas as outras provas da IndyCar.
Mesmo assim, a qualificação para as 500 Milhas de Indianápolis continua a ser dividida em duas fases:
Sábado: definição das posições 10-33 na grelha
Domingo: definição das três primeiras linhas
Sábado
Todos os pilotos irão fazer pelo menos uma tentativa de qualificação, que consiste na média de quatro voltas disputadas à pista. Depois de todos terem feito pelo menos uma tentativa, cada piloto poderá melhorar o seu tempo até ao fim das seis horas da sessão de sábado. No entanto, aqueles que quiserem voltar à pista terão de escolher entre a normal lane e a fast lane.
Os que se colocarem na fast lane terão prioridade em relação aos outros, mas terão de descartar a média alcançada anteriormente. Os que escolherem a normal lane terão de esperar que a outra fila fique vazia, mas não correm o risco de perder os tempos que já realizaram. No final do dia, os pilotos que estiverem entre o 10º e o 33º lugar garantem que serão essas as posições em que vão começar a corrida.
Domingo
Sem bump day, só os nove primeiros na sessão de sábado é que estão presentes na sessão de domingo. Cada piloto tem uma tentativa para marcar o seu tempo definitivo na qualificação, com os pilotos a saírem para a pista na ordem inversa às posições do dia anterior (o nono no sábado é o primeiro a marcar o seu tempo e o primeiro no dia anterior o último). O mais rápido irá partir da pole para a 104ª edição das 500 Milhas de Indianápolis, com as restantes posições das três primeiras linhas a serem definidas pela ordem dos tempos de domingo.
A primeira corrida do ano do IMSA WeatherTech SportsCar Championship dedicada apenas às classes de GT terá 20 inscritos.
Fonte: Twitter/Michelin Racing USA
Uma das duas provas da temporada em que participam apenas as categorias GTLM e GTD (a outra será realizada em outubro na ROVAL de Charlotte), o Michelin GT Challenge no Virginia International Raceway terá apenas 20 carros, com seis GTLM e 14 GTD.
Nos GTLM, não há qualquer mudança na lista de inscritos em relação às últimas provas, uma vez que os dois Corvette, os dois BMW e os dois Porsche vão continuar a ser os únicos participantes na categoria. Depois de terem ganho duas das últimas três corridas, Jordan Taylor e Antonio Garcia são os líderes do campeonato, com 10 pontos de vantagem sobre Laurens Vanthoor e Earl Bamber e 13 sobre os seus companheiros de equipa na Corvette, vencedores em Sebring.
Os GTD voltam a ser responsáveis por grande parte da lista de inscritos, com 14 carros. A maior novidade é o regresso da Paul Miller Racing, uma de várias equipas que tinha faltado às provas anteriores devido ao impacto da pandemia de Covid-19 na economia. Apesar de ter estado presente em Road America, o Aston Martin da Heart of Racing deverá fazer a sua primeira corrida da época, uma vez que não participou na corrida devido a um problema mecânico. Vencedores das últimas três corridas, os pilotos dos Lexus da AIM Vasser Sullivan lideram o campeonato.
A quinta prova do ano do IMSA WeatherTech SportsCar Championship está marcada para o dia 22 de agosto.